Mês de Maio
Véspera de 13 de
Maio. Já muitos peregrinos estarão neste momento naquele lugar bendito pela tua
presença viva há 99 anos atrás, Senhora. Quiseste vir a Portugal, a Fátima,
entregar a três simples crianças, uma mensagem urgente, importantíssima: oração
e penitência, em desagravo do Sagrado Coração de Jesus tão ofendido pelos
homens. Ah! Senhora, que maravilha operaste nesta terra e neste homem que agora
pensa nestas coisas todas. As recordações da minha infância, os actos de Fé
extraordinários, simples uns, grandiosos outros, mas todos tão esmagadoramente
convincentes, que pasmo como pode alguém duvidar da excelência das virtudes
que Fátima emana. E eu, como tenho vivido a mensagem que tão amorosamente
entregas-te aos Pastorinhos? O Terço diário tenho-o rezado, mas, de que forma,
Senhora... Quantas distrações, devaneios, alheamentos. Em lugar de meditar nos
mistérios do Rosário, que retratam momentos importantíssimos da tua vida na
terra, fico a pensar em não sei quê, divagando sem nexo e sem rumo. Perdoa-me
minha querida Mãe do Céu, a falta de educação que manifesto com tais atitudes.
Sabes bem que sou um fraco e que não consigo fazer bem feito, como deve ser,
uma coisa tão importante como falar contigo, rezar o Terço do Rosário. Avé
Maria cheia de graça. Sim, Avé Maria acima de tudo e todos, logo, logo abaixo
de Jesus, tu, Maria, és a primeiríssima pessoa a quem recorro. Sei bem quanto
vale a tua intercessão junto do Teu Santíssimo Filho e, por isso: Recordare Virgo Mater Dei dum steteris in
conspectu Domini et loquaris pro me bona. Não te esqueças, Senhora. Tenta,
como só tu sabes, compor as coisas junto do Senhor, e diz-Lhe que, vendo bem,
eu não passo de um pobre tonto que não faz as coisas melhor porque é mole e
fraco. Mas que tento, tento e hei-de tentar sempre. Com a tua preciosa ajuda,
claro, porque sem ela bem posso eu tentar que não conseguirei absolutamente
nada. Penitência e oração, oração e penitência. As duas coisas têm forçosamente
de estar juntas, de se completar. E eu penitencio-me pouco, quase nada. Os
pequenos sacrifícios ou mortificações que faço, que são, comparados com os
gostos que desfruto, os, prazeres, os comodismos, para não falar já, nos
excessos, mormente na comida e bebida que, por vezes, como um animal esfomeado
ou sôfrego, cometo. Ajuda-me Senhora minha, neste dia 12 de Maio, a preparar a
minha alma e o meu espírito para atarefa diária que me espera: Combater a distração e o alheamento, lutar
pela concentração na oração e a disposição permanente para a mortificação nas
coisas pequenas de cada dia. (ama,
1998)
Hoje
NUNC COEPI sugere a participação na “PROCISSÃO DAS VELAS” em Fátima. Pela TV,
se houver transmissão directa ou indo a: www.youtube.com
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