14/07/2022

Publicações em Julho 14

  


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Lc XIX...)

 

A caminho de Jerusalém Jesus deteve-Se e ouvi-O dizer a dois discípulos: «Ide à povoação que está em frente de vós e, logo que nela entrardes, encontrareis um jumentinho preso, que ainda ninguém montou. Soltai-o e trazei-o. E se alguém vos perguntar: 'Porque fazeis isso?' respondei: 'O Senhor precisa dele;' e logo trouxeram o jumentinho a Jesus, lançaram-lhe por cima as capas e Jesus montou nele. Muitos estenderam as capas pelo caminho; outros, ramos de verdura que tinham cortado nos campos. E tanto os que iam à frente como os que vinham atrás gritavam:

Hossana! Bendito seja o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino do nosso pai David».

Todas estas cenas ficaram-me gravadas de forma indelével e nelas me detenho uma e outra vez.

Jesus não possui senão a roupa que veste, uma túnica confeccionada pelas mulheres dos discípulos que, igualmente asseguravam a limpeza e manutenção das vestes de todos e se encarregavam das suas parcas refeições. Sim... parcas refeições porque como o Evangelista refere «Mal tinham tempo para comer» e, noutra passagem... comiam «as espigas que encontravam porque tinham fome».

Considerando tudo isto, revendo uma e outra vez estas cenas entranháveis, sou levado a pensar na responsabilidade, o dever que tenho de acorrer com o que possa para a manutenção dos Templos, as alfaias, o recheio, mas, mais... a manutenção do  Clero que precisa de se apresentar aos fiéis dignamente vestido, com saúde, isento de preocupações materiais.

A "esmola" que deposito na bandeja que passa pelos assistentes na Santa Missa tem de ser algo significativo de valor.

Uma moeda! Mas... por exemplo, um maço de cigarros ou uma Revista Semanal, custam várias moedas que não me coíbo gastar!

Cada um saberá como fazer, eu disponho-me a colocar na bandeja pelo menos... um "maço de cigarros ou uma Revista" , resolvo, também, não me ficar por aqui e dizer ao meu Senhor:

'Meu Jesus, deixa-me, pelo menos, ser o Teu jumentinho'.

 

Reflexão

Como já terei escrito - mas não me importo repetir - os meus actos têm sempre uma consequência. Não interessa a sua "importância", grande, pequena, trivial... geram consequências.

Tal conclusão deve levar-me a avaliar préviamente o que me proponho fazer; o que faço é visto, talvez, por muitos que não sabendo as razões porque fiz o que fiz só podem avaliar o que constatam e, talvez perplexos concluam: "Este não sabe o que faz".

 

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