15/07/2015

O que pode ver em NUNC COEPI em Jul 15

O que pode ver em NUNC COEPI em Jul 15

São Josemaria – Textos

Aborto, Defesa da vida

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 11 25-27, Amigos de Deus (S. Josemaria), São Josemaria Escrivá

JMA (Gratidão)

Manto, Símbolos do papado


Agenda Quarta-Feira

GRATIDÃO!

Hoje chegou formalmente ao fim a minha participação na Equipa de Serviço Diocesana do Renovamento Carismático Católico, da Diocese de Leiria-Fátima.

Em 1997, o meu querido e saudoso amigo Pe José da Lapa, (pioneiro do RCC em Portugal), perante uma carta minha relatando os meus primeiros tímidos passos ao reencontro com Deus, com a Fé e com a Igreja, convidou-me a estar presente numa Assembleia da Pneumavita em Fátima e assim tomar um primeiro contacto com o RCC.
Ao princípio julguei que me tinha enganado e que não era aquele o meu caminho em Igreja para Deus.
Depois deixei-me levar e o Espírito Santo fez o resto, sobretudo quando eu O deixava fazer!

Não sei rezar de outro modo que não seja este permanente contacto dialogante com Deus, este contar-lhe a minha vida, os meus momentos e deixar-me ouvir o que Ele me diz, e que tantas vezes não percebo, ou melhor, não quero perceber.
Mas na maioria das vezes, o Espírito Santo, persistente porque sabe que o meu coração O deseja, vai movendo as barreiras, os orgulhos, as vaidades, as autojustificações, e vai-me mostrando erros, para endireitar caminhos, e fazer a vontade de Deus.
Mas não é fácil, nada fácil, e tantas vezes me encontro quase perdido, como se o caminho me faltasse.
Mas nunca falta, porque Ele está sempre ali, e sempre me diz com aqueles olhos meigos repassados de amor: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» [i]

Um dia, em frente do sacrário rezava agradecendo a Deus o caminho que me dava e que julgava eu já ia tão longe!
Ouvi então no meu coração uma voz que me dizia: «Viagem que estás a fazer, meu filho? Tu ainda nem começaste a fazer as malas!»
Percebi que esta viagem só tem um fim, junto a Ele por Sua graça para toda a eternidade, mas que começa todos os dias em que Ele mesmo me concede a graça de viver.

Hoje e neste dia o meu coração enche-se de gratidão, primeiro a Deus, que me concedeu a graça de O servir, servindo os homens, à Igreja, que me acolheu apesar de toda a minha situação e sempre me abraçou e abraça, à minha família que esteve, (e ainda vai estando), tantas vezes sem mim, por estar ao serviço de Deus no RCC, a todas aquelas e aqueles que me acompanharam, comigo colaboraram, e tiveram que suportar, por vezes, o meu mau feitio, e também àqueles a que em Igreja tive que responder e com eles colaborar, e de quem às vezes fiz julgamentos interiores dos quais me envergonho.

A viagem continua, e uma viagem com Deus tem sempre coisas novas: «Eu renovo todas as coisas.» Ap 21, 5

Tudo e sempre para a maior glória de Deus!


joaquim mexia alves, Marinha Grande, 7 de Julho de 2015




[i] Mt 14, 31

Defesa da vida

…/5

O padre ajudou-me a ver que Deus realmente escreve direito por linhas tortas.

Agora creio firmemente que tenho um propósito de vida, mais ainda com o que me aconteceu, e se o meu depoimento puder ajudar alguém que esteja pensando no aborto como uma saída, pode ter a certeza de que o aborto é apenas a porta para um caminho repleto de sofrimento e dor, que não desejo a ninguém.

Fonte: La Opción V
(Revisão da versão portuguesa por ama)

Símbolos históricos do papado - 6

Manto



Capa larga, originalmente vermelha, que passou a acompanhar as cores litúrgicas. O manto é bem maior do que o papa, que, ao sentar-se no trono, coloca seus pés sobre ele enquanto os assistentes o espraiam sobre os degraus do trono. A primeira referência ao uso do manto pontifício aparece em "A Divina Comédia", de Dante Alighieri, escrita no século XIII.



Fonte: ALETEIA

Revisão da versão portuguesa por ama

Evangelho, comentário, L. Espiritual



Tempo comum XV Semana

São Boaventura – Doutor da Igreja

Evangelho: Mt 11, 25-27

25 Então Jesus, falando novamente, disse: «Eu Te louvo ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos pequeninos. 26 Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. 27 «Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Comentário:

A predilecção de Cristo pelos "pequeninos" manifesta-se com frequência. Estes "pequeninos" não são apenas as crianças mas todos os que são como elas, na pureza, na ausência de preconceitos, nos desejos simples, na confiança no Pai.
E, porque os desejos dos "pequeninos" são muito simples e concretos, o Senhor, por assim dizer, tem todo o prazer em satisfazê-los já que como Pai autêntico nada Lhe dá mais gosto que ver os Seus filhos felizes.

(ama, comentário sobre Mt 11, 25-30, 2011.11.03)


  
Leitura espiritual




São Josemaria Escrivá

Amigos de Deus

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Não sei se vos terão contado, na vossa infância, a fábula daquele camponês a quem ofereceram um faisão dourado.
Após o primeiro momento de alegria e de surpresa por tal oferta, o novo dono começou a pensar onde poderia guardá-lo.
Ao fim de várias horas, depois de muitas dúvidas e diversos planos, decidiu metê-lo no galinheiro.
As galinhas, admiradas com a beleza do recém-chegado, giravam à sua volta com o assombro de quem descobre um semi-deus.
No meio de tanto alvoroço, chegou a hora da comida e, mal o dono lançou os primeiros punhados de farelo, o faisão, esfomeado pela espera, lançou-se com avidez a tirar a barriga de misérias.
Ante um espectáculo tão vulgar - aquele prodígio de formosura comia com o mesmo apetite que o animal mais corrente - as desencantadas companheiras de capoeira lançaram-se às bicadas contra o ídolo caído, até lhe arrancarem toda a plumagem.
É assim triste a derrocada do ególatra; tanto mais desastrosa, quanto mais ele se elevou sobre as suas próprias forças, presunçosamente confiado na sua capacidade pessoal.

Tirai consequências práticas para a vossa vida diária, sentindo-vos depositários de alguns talentos - sobrenaturais e humanos - que deveis aproveitar rectamente.

Afastai o ridículo engano de que algo vos pertence, como se fosse fruto só do vosso esforço. Lembrai-vos de que há uma parcela - Deus - de que ninguém pode prescindir.

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Com esta perspectiva, convencei-vos de que, se desejamos deveras seguir o Senhor de perto e prestar um serviço autêntico a Deus e a toda a humanidade, temos de estar seriamente desprendidos de nós próprios: dos dons da inteligência, da saúde, da honra, das ambições nobres, dos triunfos, dos êxitos.

Refiro-me também - porque até aí deve chegar a tua decisão - a esses afãs limpos com que procuramos exclusivamente dar toda a glória a Deus e louvá-lo, ajustando a nossa vontade a esta norma clara e precisa: Senhor, quero isto ou aquilo só se te agrada a Ti, porque se não, a mim, que me interessa?
Assestamos assim um golpe mortal no egoísmo e na vaidade que serpenteiam em todas as consciências.
E conseguimos também a verdadeira paz para as nossas almas com um desprendimento que nos leva a possuir Deus, de forma cada vez mais íntima e mais intensa.

Para imitar Jesus, o coração tem de estar inteiramente livre de apegos.
Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, encontrá-la-á. Pois, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se depois perde a sua alma?
E comenta S. Gregório: não nos bastaria viver desprendidos das coisas, se não renunciássemos também a nós próprios.
Mas... onde iremos fora de nós?
Quem é o que renuncia, se a si mesmo se deixa?

Sabei que é diferente a nossa situação enquanto caídos pelo pecado e enquanto formados por Deus.
Fomos criados de uma forma e encontramo-nos noutra diferente por causa de nós mesmos.
Renunciemos a nós próprios, naquilo em que nos convertemos pelo pecado e mantenhamo-nos como fomos constituídos pela graça.

Assim, se o que foi soberbo, convertendo-se a Cristo, se torna humilde, já renunciou a si mesmo; se um luxurioso se converte a uma vida continente, também renunciou a si próprio naquilo que era antes; se um avarento deixa de o ser e, em vez de se apoderar do alheio, começa a ser generoso com o que lhe pertence, certamente se negou a si próprio.

115 
       
Senhorio do cristão

Corações generosos, com desprendimento verdadeiro, pede o Senhor.
Consegui-lo-emos, se soltarmos com valentia as amarras ou os fios subtis que nos prendem ao nosso eu.
Não vos escondo que esta determinação exige uma luta constante, uma sobreposição ao entendimento e à vontade própria, em poucas palavras, uma renúncia mais árdua que o abandono dos bens materiais mais desejados.

Esse desprendimento que o Mestre pregou e que espera de todos os cristãos implica também necessariamente manifestações externas. Jesus Cristo coepit facere et docere: antes de anunciar a sua doutrina com a palavra, anunciou-a com as obras.
Vemo-lo nascer num estábulo, na carência mais absoluta, e dormir os seus primeiros sonos na terra deitado sobre as palhas de uma manjedoura.
Depois, durante os anos das suas andanças apostólicas, entre muitos outros exemplos, recordamos a sua clara advertência a um dos que se ofereceram para o acompanhar como discípulo: as raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
E não deixemos de contemplar aquela cena que o Evangelho recolhe, em que os apóstolos, para matar a fome, num sábado, arrancam pelo caminho umas espigas de trigo.

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Pode-se dizer que Nosso Senhor, perante a missão recebida do Pai, vive o dia-a-dia, tal como aconselhava num dos ensinamentos mais sugestivos que saíram da sua boca divina: não vos preocupeis, quanto à vossa vida, com o que haveis de comer nem, quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir, pois a vida é mais que o alimento e o corpo mais que o vestuário.
Reparai nos corvos: não semeiam nem colhem, não têm despensa nem celeiro, e Deus sustenta-os.
Quanto mais valeis vós do que as aves!...
Reparai nos lírios, como crescem!
Não trabalham nem fiam.
Pois eu digo-vos: nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como um deles.
Se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé?

Se vivêssemos mais confiados na Providência divina, seguros - com fé firme - desta protecção diária que nunca nos falta, quantas preocupações ou inquietações pouparíamos a nós próprios.
Desapareceriam muitos desassossegos que, segundo palavras de Jesus, são próprios dos pagãos, dos homens do mundo, das pessoas que carecem de sentido sobrenatural.
Quereria, em confidência de amigo, de sacerdote, de pai, trazer-vos à memória em cada circunstância, que nós, pela misericórdia de Deus, somos filhos desse Pai Nosso, todo-poderoso, que está nos Céus e, ao mesmo tempo, na intimidade dos nossos corações.
Quereria gravar a fogo nas vossas mentes que temos todos os motivos para caminhar com optimismo nesta terra, com a alma bem desprendida dessas coisas que parecem imprescindíveis, pois bem sabe o vosso Pai que tendes necessidade delas.
E Ele providenciará.
Crede que só assim nos portaremos como senhores da Criação e evitaremos a triste escravidão em que tantos caem, porque esquecem a sua condição de filhos de Deus, preocupados com um amanhã ou um depois que talvez nem sequer cheguem a ver.

117
        
Permiti que, mais uma vez, vos manifeste uma pequena parte da minha experiência pessoal.
Abro-vos a minha alma na presença de Deus, com a certeza mais absoluta de que não sou modelo de nada, de que sou um farrapo, um pobre instrumento - surdo e inapto - que o Senhor utilizou para que se comprove, com mais evidência, que Ele escreve perfeitamente com a perna de uma mesa.
Portanto, ao falar-vos de mim, não me passa pela cabeça, nem de longe, o pensamento de que na minha actuação haja algum mérito meu; e muito menos pretendo impor-vos o caminho por onde o Senhor me levou, até porque pode suceder muito bem que o Mestre não vos peça o que tanto me ajudou a trabalhar sem impedimento nesta Obra de Deus a que dediquei toda a minha existência.

Asseguro-vos - toquei-o com as minhas mãos, contemplei-o com os meus olhos - que, se confiardes na divina Providência, se vos abandonardes nos seus braços omnipotentes, nunca vos faltarão os meios para servir a Deus, à Santa Igreja, às almas, sem descuidar nenhum dos vossos deveres.
E, além disso, gozareis de uma alegria e de uma paz que mundus dare non potest, que a posse de todos os bens da terra não pode dar.

Desde os começos do Opus Dei, em 1928, além de que não contava com nenhum recurso humano, nunca utilizei pessoalmente um cêntimo sequer.
Tão-pouco intervim directamente nos assuntos económicos que logicamente surgem ao realizar qualquer tarefa em que participam criaturas - homens de carne e osso, e não anjos - que precisam de instrumentos materiais para desenvolver eficazmente o seu trabalho apostólico.

O Opus Dei precisou e penso que precisará sempre, até ao fim dos tempos, da colaboração generosa de muitos para sustentar as obras apostólicas: por um lado, porque essas actividades nunca são rentáveis; por outro, porque ainda que aumentem o número dos que cooperam e o trabalho dos meus filhos, se há amor de Deus, o apostolado desenvolve-se e as necessidades multiplicam-se.
Por isso, em mais de uma ocasião, fiz rir os meus filhos, pois enquanto os impulsionava com fortaleza a corresponderem fielmente à graça de Deus, animava-os a dirigirem-se descaradamente ao Senhor, pedindo-lhe mais graça e o dinheiro, de contado, que nos faltava.

Nos primeiros anos, faltava-nos até o mais indispensável.
Atraídos pelo fogo de Deus, vinham ter comigo operários, mecânicos, universitários... que ignoravam o aperto e a indigência em que nos encontrávamos, porque no Opus Dei, com o auxílio do Céu, sempre procurámos trabalhar de maneira que o sacrifício e a oração fossem abundantes e escondidos.
Ao rememorar agora aquela época, brota do coração uma acção de graças rendida.
Que segurança havia nas nossas almas!
Sabíamos que, procurando o reino de Deus e a sua justiça, o resto ser-nos-ia concedido por acréscimo.
E posso garantir-vos que não deixou de realizar-se nenhuma iniciativa apostólica por falta de recursos materiais.

No momento preciso, de uma forma ou doutra, o nosso Pai Deus com a sua Providência ordinária facilitava-nos o que era necessário, para que víssemos que Ele é sempre bom pagador.

(cont)



Pequena agenda do cristão



Quarta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?