03/01/2023

Publicações em Janeiro 3

  


DENTRO DO EVANGELHO

 

Evangelho

 

Mt II, 1-12

 

 

Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’». Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-l’O». Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.

 

Este acontecimento  nos dias, talvez 10 ou mais, que se seguiram ao Nascimento de Jesus que São Mateus relata como um “repórter” meticuloso, é referido por várias fontes além do Evangelho.

Este “Magos” são de facto pessoas importantes e muito atentas a quanto se passa no mundo então conhecido.

Quando detectam no Céu a Estrela de Belém identificam-na imediatamente como o sinal do Nascimento do Rei dos Judeus e põem-se imediatamente a caminho sempre na sua esteira.

A piedade popular coloca a visita do Magos no Presépio mas, o mais natural é que a Sagrada Família já setivesse mudado para uma casa mais condigna e com algum conforto

É providencial esta visita dos Magos, em primeiro lugar porque atestam a universalidade do Salvador que nasceu para pobres e ricos, sábios e humildes, e, depois, pelos valiosos presentes que ofereceram e que terão sido muito convenientes para suportar os primeiros tempos de vida no Egipto para onde a Sagrada Família teve de fugir.

Vê-se bem que nada, absolutamente, acontece por acaso, os Planos de Deus tudo provêm e a tudo provêm.

 

 

 

Considerando:

 

A Santa Igreja recomenda com "expressão obrigatória" que os seus fiéis participem na Santa Missa pelo menos uma vez por semana, preferencialmente ao Domingo. Por circunstâncias várias pode não ser possível. As recentes restrições impostas por causa da epidemia COVID, levaram à suspensão da assistência presencial nas celebrações nas Igrejas, mas... de "um mal aparente" o Senhor tira sempre um bem, e os cristãos descobriram que poderiam participar na Santa Missa através da NET.Com efeito diariamente a NET transmite celebrações da Santa Missa a que qualquer um, à hora que mais lhe convier, pode aceder gratuitamente. No que me respeita é o que faço.

Participar na Santa Missa é viver cada momento da celebração com todo o respeito e sincero desejo. A única diferença entre a participação presencial numa Igreja ou na NET poderá estar, apenas, na recepção da Comunhão Eucarística. Pela NET, essa Comunhão é  íntima, consciente e muito concreta, na Comunhão em espécie pode não o ser tanto - quantas vezes comunguei como que mecanicamente, porque sim...

O que será importante... receber o Senhor na boca ou no Coração?

Graças a Deus algumas das tecnologias modernas abrem caminhos que os nossos antepassados não tiveram; lembro as consequências tremendas nos inícios do Século XX, para tantos, um pouco por todo o mundo, da terrível peste bubónica que reduziu a humanidade a quase um terço. O meu Querido Pai que a viveu - só num ano a epidemia ceifou a vida dos seus Pais e Três Irmãos - contava que quando a situação abrandou ir à Missa ao Domingo era como que uma festa, as pessoas vestiam os melhores trajes, "aperaltavam-se" e viviam aqueles momentos com uma alegria incontida. Nós, homens e mulheres de hoje somos os herdeiros desses exemplos, como poderemos ignorá-los?!?

Jesus Cristo declara sem qualquer margem para dúvidas a importância do cristão na sociedade. Uma importância que lhe vem directamente da sua Categoria de Filho de Deus em Cristo.

Como do sal ou da luz muitos dependerão dele como necessidade concreta para melhor "temperarem" as suas vidas e verem com nitidez o caminho a seguir. Luz e Sal é o que o Senhor diz que nós, os cristãos, somos. Dois elementos fundamentais e preciosos. Sem luz anda-se nas trevas, não se vê por onde se vai, não existe horizonte, não se descortina o céu, não se encontra o caminho. Sem sal todo o alimento é insípido, desagradável, não apetece.

Sejamos - todos os baptizados - luz que ilumine os outros e sal que tempere as suas vidas.

Os cristãos têm de ser diferentes dos outros homens e mulheres? Não, exactamente, têm que se comportar como quem sabe e acredita firmemente que é Filho de Deus. É só isto que Jesus recomenda: fazer a Vontade de Deus sempre e em qualquer circunstância.

Ser sal e luz não é mais que dar exemplo de coerência e unidade de vida. Não são as palavras que convencem ou “arrastam” a menos que, acompanhadas pela prática do que se diz. O exemplo para ser credível e válido tem de ser permanente e não com “intervalos”, como se pudéssemos como que suspender essa filiação divina que nos foi conferida no Baptismo.

Na sequência do discurso anterior - «ser sal da terra e luz do mundo» - Jesus vem, de certo modo completar o que disse. Não há, nem podia haver, nenhuma contradição, tão só uma vigorosa chamada de atenção para o são critério e rectidão de intenção dos nossos actos. Ser visto pelos outros como exemplo a seguir é muito diferente que desejar ser visto pelos outros para ser admirado e louvado.

Nunca será demais lembrarmos que e o que fazemos tem como que dois “espectadores: Os homens: nossos iguais, e Deus Nosso Senhor e Criador. Sendo assim, a quem pretendemos agradar com os nossos actos? Quem procuramos que nos aceite o que fazemos como algo válido e com recta intenção?

Parece que a resposta é simples: o “espectador” que nos interessa é Deus Nosso Senhor porque só dEle virá o prémio que pode servir para a nossa salvação.

Dos homens, podemos, talvez, esperar admiração, mas isso… de que nos servirá?

 

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