03/12/2011

Fortaleza do amor 2

O amor é um sentimento forte, no livro do Cantar dos Cantares, pode ler-se: amor é forte como a morte (Cant 2,16). E é muito mais forte que o ódio, porque o amor é património de Deus e o ódio, do nosso eterno inimigo o demónio.

Da mesma forma no parágrafo 239 do Catecismo da Igreja católica, faz-se a afirmação da fortaleza do amor divino, ao dizer que: “O amor de Deus a Israel é comparado ao amor de um Pai a seu filho (Os 11, 1). Este amor é mais forte que o amor de uma mãe a seus filhos (cf. Is 49, 14-15). Deus ama o s eu Povo mais que um esposo a su amada (Is 62, 4-5); este amor vencerá inclusive as piores infidelidades (cf. Ez 16; Os 11); chegará até ao dom mais precioso: “Tanto amou Deus o mundo que lhe deu o seu Filho único" (Jo 3, 16)”.
(juan do carmelo, trad ama)

Evangelho do dia e comentário


Perante a vinda eminente do Senhor, os homens devem dispor-se interiormente, fazer penitência dos seus pecados, rectificar a sua vida para receber a graça especial divina que traz o Messias. Tudo isso significa esse aplanar os montes, rectificar e suavizar os caminhos de que fala o Baptista. (...) A Igreja na sua liturgia do Advento anuncia-nos todos os anos a vinda de Jesus Cristo, Salvador nosso, e exorta cada cristão a essa purificação da sua alma mediante uma renovada conversão interior[i]

1º Sábado do Advento 03 de Dezembro 
Evangelho: Mt 9, 35; 10, 1, 6-8

35 Jesus ia percorrendo todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino, e curando toda a doença e toda a enfermidade.
1 Tendo convocado os Seus doze discípulos, Jesus deu-lhes poder de expulsar os espíritos imundos e de curar toda a doença e toda a enfermidade.
6 ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel. 7 Ide, e anunciai que está próximo o Reino dos Céus. 8 «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, lançai fora os demónios. Dai de graça o que de graça recebestes.

Comentário:

Jesus vai ao encontro dos homens onde quer que estejam, por isso «percorre cidades e aldeias» numa atitude de entrega completa à missão que O trouxe ao Mundo: a salvação de todos!

O homem não pode salvar-se sem ser através de Jesus:

Ele é o único caminho!

Tal como fez há dois mil anos também hoje, vem ao nosso encontro, estando presente em todos os Sacrários da terra esperando a nossa visita.

Como, então, não ir ao Seu encontro?

Uma grande parte da humanidade não tem esta dita!

Já pensámos nisto?

(AMA, comentário sobre Mt 9, 36; 10, 8, 2011.07.06)


Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 46

Jesus de Nazaré


O que pede Jesus ao Seu discípulo dando a Sua Mãe Maria a João?






“Ao discípulo pede-se-lhe que acolha na sua própria existência pessoal a Maria como pessoa e como Igreja, cumprindo assim a última vontade de Jesus”



















55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 81-82, marc argemí, trad. ama

Em nome de Deus: não desesperes

Textos de São Josemaria Escrivá

São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (Forja, 186)

Para que não te afastes por cobardia da confiança que Deus deposita em ti, evita a presunção de menosprezar ingenuamente as dificuldades que aparecerão no teu caminho de cristão. Não temos de estranhar. Trazemos em nós mesmos – consequência da natureza decaída – um princípio de oposição, de resistência à graça: são as feridas do pecado original, agravadas pelos nossos pecados pessoais. Portanto, temos de empreender as ascensões, as tarefas divinas e humanas – as de cada dia – que sempre desembocam no Amor de Deus, com humildade, com coração contrito, fiados na assistência divina e dedicando os nossos melhores esforços, como se tudo dependesse de nós mesmos.
Enquanto pelejamos – uma peleja que durará até à morte – não excluas a possibilidade de que se levantem, violentos, os inimigos de fora e de dentro. E, como se fosse pequeno o lastro, às vezes, acumular-se-ão na tua mente os erros cometidos, talvez abundantes. Em nome de Deus te digo: não desesperes. Quando isso suceder – não tem necessariamente que suceder, nem será o habitual – converte essa ocasião num motivo para te unires mais com o Senhor; porque Ele, que te escolheu como filho, não te abandonará. Permite a prova, para que ames mais e descubras com mais clareza a sua contínua protecção, o seu Amor.
Insisto, tem ânimo, porque Cristo, que nos perdoou na Cruz, continua a oferecer o seu perdão no Sacramento da Penitência e sempre temos um advogado junto do Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele mesmo é a vítima de propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos mas também pelos de todo o mundo, para que alcancemos a Vitória. (Amigos de Deus, 214)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979

Ideais

Não é melhor deixar-se de ideais e seguir comodamente a massa?  

Se um ideal merece a pena pela sua grandeza, os corações nobres e generosos lançam-se em consegui-lo ainda que custe. 


Só os peixes mortos se deixam levar pela corrente da comodidade.









Ideasrapidas, trad ama

Preparando o Natal


                                 Oração do Natal

Menino Jesus: 

Este Natal quisera receber-te com aquele enlevo e carinho de Tua Santíssima Mãe, com a atenção e cuidados de São José, com a alegria e simplicidade dos Pastores de Belém.
São Josemaria, ajudai-me nestes propósitos.


ama, Advento 2011

Exemplo

Reflectindo


O mau exemplo de alguns cristãos, (…) com o descuido da educação religiosa, ou com a exposição inadequada da doutrina, ou inclusive com os defeitos da sua vida religiosa, moral e social, antes esconderam que revelaram o genuíno rosto de Deus e da religião.

(CV II, Const. Gaudium et spes, 19)


Música e entretenimento

  Beethowen - Ballade pour Adeline 

Richard Clayderman



Vivendo o Advento

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Tratado De Deo Trino 28

Questão 33: Da Pessoa do Pai.

Em seguida, devemos tratar das Pessoas em especial. E primeiro da Pessoa do Pai, sobre a qual quatro artigos se discutem:
 

Art. 1 — Se compete ao Pai ser princípio do Filho, ou do Espírito Santo.
Art. 2 — Se o nome de Pai é propriamente nome de Pessoa divina.
Art. 3 — Se o nome de Pai, tomado pessoalmente, se atribui primariamente a Deus.
Art. 4 — Se é próprio do Pai ser ingénito.

Art. 1 — Se compete ao Pai ser princípio do Filho, ou do Espírito Santo.

(I Sent., dist. XII, a. 2, ad 1; dist. XXIX, a. 1; III, dist. XI, a. 1. ad 5; De Pot., q. 10, a. 1, ad 8 sqq.; Contra errores Graec., cap. 1).

O primeiro discute-se assim. — Parece que o Pai não pode ser princípio do Filho ou do Espírito Santo.

1. — Pois, princípio e causa se identificam, segundo o Filósofo [i]. Ora, não dizemos que o Pai é causa do Filho. Logo, nem devemos dizer que é deste o princípio.

2. Demais. — Um princípio supõe um prin­cipiado. Se, pois, o Pai é o princípio do Filho, segue-se que este principiou e, por consequência, foi criado, o que é erróneo.

3. Demais. — O nome de princípio supõe prioridade. Ora, em Deus não há anterior nem posterior, como diz Atanásio [ii]. Logo, a ele não lhe devemos aplicar o nome de princípio.

Mas, em contrário, Agostinho: O pai é o princípio de toda divindade [iii].

O nome de princípio significa aquilo de que alguma coisa procede, pois damos tal nome a tudo aquilo de que alguma causa de qualquer modo procede, e inversamente. Donde, como do Pai procede outro, resulta que o Pai é princípio.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — Os Gregos aplicam a Deus, indiferentemente os nomes de coisa e de princípio, mas os Doutores latinos não usam do nome de causa, mas só do de princípio. E a razão é que princípio é mais que causa, como causa o é mais que elemento; assim, o primeiro termo ou mesmo a primeira parte de uma coisa se chama princípio e não, causa. Ora, quanto mais comum é um nome tanto mais convém a Deus, como dissemos [iv], porque os nomes, quanto mais especiais tanto mais determinam o modo conveniente à criatura. Donde, o nome de causa importa diversidade de substância e dependência entre uma coisa e outra, o que não importa o nome de princípio. Pois, em todos os géneros de causa, sempre existe diferença entre a causa e o efeito, relativamente a alguma perfeição ou virtude. Usamos do nome de princípio, porém, mesmo entre coisas que não diferem do modo por que acabamos de expor, mas somente segundo certa ordem; assim, quando dizemos que o ponto é o princípio da linha, ou ainda, que a primeira parte da linha é desta o princípio.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Os Gregos dizem, que o Filho e o Espírito Santo principiaram. Mas isto não usam dizer os nossos Doutores; pois, embora atribuamos ao Pai alguma autoridade, em razão de princípio, todavia não atribuímos, quer ao Filho, quer ao Espírito Santo, qualquer sujeição ou minoração, para evitar a ocasião de algum erro. E deste modo diz Hilário: O Pai é maior pela autoridade de doador; mas não é menor o Filho, ao qual um ser é dado [v].

RESPOSTA À TERCEIRA. — Embora o nome de princípio, quanto à proveniência da sua significação, se considere como supondo a prioridade, todavia não significa a prioridade, mas a origem. Pois, o que o nome significa não é o mesmo que a razão da sua significação, como dissemos [vi].

SÃO TOMÁS DE AQUINO, Suma Teológica,



[i] IV Metaph., c. 2.
[ii] In symbolo.
[iii] IV de Trin., c. 20.
[iv] Q. 13, a. 2.
[v] IX de Trin., num. 54.
[vi] Q. 13, q. 2 ad 2; a. 8.

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus



Quando me pedes que seja feita a minha vontade,
ao rezares o Pai Nosso,
é mesmo a minha vontade que queres que se faça,
ou estás pensar na tua vontade.


jma