Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
10/02/2020
Deus está junto de nós continuamente
É preciso convencermo-nos de que Deus está junto de nós
continuamente. – Vivemos como se o Senhor estivesse lá longe, onde brilham as
estrelas, e não consideramos que também está sempre ao nosso lado. E está como
um pai amoroso – quer mais a cada um de nós do que todas as mães do mundo podem
querer a seus filhos – ajudando-nos, inspirando-nos, abençoando... e perdoando.
Quantas vezes fizemos desanuviar a fronte dos nossos pais, dizendo-lhes, depois
de uma travessura: não torno a fazer mais! – Talvez naquele mesmo dia tenhamos
tornado a cair... – E o nosso pai, com fingida dureza na voz, de cara séria,
repreende-nos..., ao mesmo tempo que se enternece o seu coração, conhecedor da
nossa fraqueza, pensando: pobre rapaz, que esforços faz para se portar bem! É
necessário que nos embebamos, que nos saturemos de que é Pai e muito Pai-nosso,
o Senhor que está junto de nós e nos Céus. (Caminho, 267)
Descansai na filiação divina. Deus é um Pai cheio de ternura, de
amor infinito. Chama-lhe Pai muitas vezes durante o dia e diz-lhe – a sós, na
intimidade do teu coração – que o amas, que o adoras, que sentes o orgulho e a
força de seres seu filho. Tudo isto pressupõe um autêntico programa de vida
interior, que é preciso canalizar através das tuas relações de piedade com Deus
– poucas, mas constantes, insisto – que te permitirão adquirir os sentimentos e
as maneiras de um bom filho.
Devo prevenir-te, no entanto, contra o perigo da rotina –
verdadeiro sepulcro da piedade – a qual se apresenta frequentemente disfarçada
com ambições de realizar ou empreender gestas importantes, enquanto se descuida
comodamente a devida ocupação quotidiana. Quando notares essas insinuações,
põe-te diante do Senhor com sinceridade. Pensa se não te terás aborrecido de
lutar sempre nas mesmas coisas, porque na realidade não estavas à procura de
Deus. Vê se não terá decaído a tua perseverança fiel no trabalho, por falta de
generosidade, de espírito de sacrifício. Nesse caso, as tuas normas de piedade,
as pequenas mortificações, a actividade apostólica que não produz fruto
imediato parecem-te tremendamente estéreis. Estamos vazios e talvez comecemos a
sonhar com novos planos, para calar a voz do nosso Pai do Céu, que exige de nós
uma lealdade total. E, com um pesadelo de grandezas na alma, lançamos no
esquecimento a realidade mais certa, o caminho que sem dúvida nos conduz
direitos à santidade. Aí temos um sinal evidente de que perdemos o ponto de
vista sobrenatural, a convicção de que somos meninos pequenos, a persuasão de
que o nosso Pai fará em nós maravilhas, se recomeçarmos com humildade. (Amigos de Deus, n. 150)
THALITA KUM 97
(Cfr. Lc 8, 49-56)
As primeiras
palavras com que Cristo ressuscitado saúda os Apóstolos são exactamente
palavras de paz:
Cristo quer,
definitivamente, dar a entender que o Seu Reino está já entre nós e é, sem
dúvida, um reino de paz.
Um dos nomes que as
Escrituras atribuíam ao Messias era exactamente o de “Príncipe da Paz”.
Este reino de paz
vai começar, exactamente, com um acto de enormíssima violência: a Paixão e
Crucifixão, como se fosse um ponto de definitiva viragem da página da história
da relação de Deus com os homens.
Até ali, Deus, era
o “Senhor dos exércitos”, derrotava os inimigos os quais punha como escabelo
dos pés do rei de Israel.
Por isso não
podemos estranhar que os Israelitas vissem o Messias como um guerreiro
formidável e imbatível que haveria de, arrastando atrás de si todo o povo,
derrotar de forma definitiva os inimigos e devolver a Israel a sua grandeza e
domínio das nações.
É estranha esta
forma humana de conceber a paz.
Muitas vezes, ao
longo da história da humanidade e ainda agora, concebe-se a paz à custa de
alguém, de algum povo ou nação. Por outras palavras, a paz, tal como se
concebe, consegue-se com a guerra.
Também nos dias de
hoje é o que se verifica a cada passo: a corrida aos armamentos, o
desenvolvimento contínuo de armas mais poderosas, mais mortíferas e com maior
alcance, absorve uma parte muito significativa dos recursos disponíveis de
muitos países.
«As autoridades
que, em lugar de fazer o que está em suas mãos para promover eficazmente a paz,
fomentam nos cidadãos sentimentos de hostilidade relativamente a outras nações,
assumem uma gravíssima responsabilidade.
Que dizer, também,
dos governos que se apoiam nas armas nucleares para garantir a segurança do seu
país?
Junto com
inumeráveis pessoas de boa vontade, pode afirmar-se que esta solução, além de
funesta, é totalmente falaz.
Com efeito, numa
guerra nuclear não haveria vencedores, mas apenas vítimas.
A verdade da paz
exige que todos - tanto os governos que de maneira declarada ou oculta possuem
armas nucleares, como os que querem possuí-las - invertam conjuntamente a sua
orientação com opções claras e firmes, encaminhando-se para um desarmamento nuclear
progressivo e acordado.
Os recursos
poupados deste modo poderiam empregar-se em projectos de desenvolvimento a
favor de todos os habitantes e, em primeiro lugar, dos mais pobres.
A este propósito,
tem de mencionar-se com amargura os dados sobre um aumento preocupante dos gastos
militares e do comércio sempre próspero de armas, enquanto ficam como
estancadas no pântano de uma indiferença quase geral o processo político e
jurídico empreendido pela Comunidade Internacional para consolidar o caminho do
desarmamento». [2]
(AMA, reflexões).
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 6, 53-56
Comentário:
Os
doentes, as pessoas que padecem de qualquer mal físico, acorrem a Jesus para
obter cura para os seus males. Anseiam por tocar-Lhe - fisicamente se possível
- mas sabem que bastará a Sua presença para obterem o que procuram.
Quando
a nossa alma está "doente" também sabemos que bastará recorrer ao
sacerdote em quem delegou o Seu poder para que recuperamos a relação que
rompemos com o pecado consentido.
E
a alegria que sentimos é em tudo semelhante à que sentiriam aqueles que a Ele
recorriam como relata o Evangelista.
(AMA,
comentário sobre Mc 6, 53-56, 11.02.2019)
Leitura espiritual
Cartas de São Paulo
2ª Carta a Timóteo
2Tm 1
Saudação e acção de graças
–
1 Paulo, apóstolo de Jesus
Cristo, por desígnio de Deus, segundo a promessa de vida que há em Cristo
Jesus, 2 a Timóteo, meu filho querido: graça, misericórdia e paz de Deus Pai e
de Cristo Jesus, Nosso Senhor. 3 Dou graças a Deus, a quem sirvo em consciência
pura, como já o fizeram os meus antepassados, ao recordar-te constantemente nas
minhas orações, noite e dia. 4 Ao lembrar-me das tuas lágrimas, anseio ver-te,
para completar a minha alegria, 5 pois trago à memória a tua fé sem fingimento,
que se encontrava já na tua avó Loide e na tua mãe Eunice e que, estou seguro,
se encontra também em ti.
Apelo à renovação da graça
recebida –
6 Por isso recomendo-te
que reacendas o dom de Deus que se encontra em ti, pela imposição das minhas
mãos, 7 pois Deus não nos concedeu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de
amor e de bom senso. 8 Portanto, não te envergonhes de dar testemunho de Nosso
Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas compartilha o meu sofrimento pelo
Evangelho, apoiado na força de Deus. 9 Ele salvou-nos e chamou-nos, por santo
chamamento, não em atenção às nossas obras, mas segundo o seu próprio desígnio
e a graça a nós concedida em Cristo Jesus, antes dos séculos eternos, 10 e
agora revelada na manifestação do nosso Salvador, Cristo Jesus, que destruiu a
morte e irradiou vida e imortalidade, por meio do Evangelho, 11 do qual eu
próprio fui constituído arauto, apóstolo e mestre. 12 Por este motivo é que
suporto também esta situação. Mas não me envergonho, pois sei em quem acreditei
e estou persuadido de que Ele tem poder para guardar, até àquele dia, o bem que
me foi confiado. 13 Toma como modelo as sãs palavras que ouviste de mim, na fé
e no amor de Cristo Jesus. 14 Guarda, pelo Espírito Santo que habita em nós, o
precioso bem que te foi confiado. 15 Como sabes, todos os da Ásia me
abandonaram, inclusivamente Figelo e Hermógenes. 16 Que Deus mostre a sua
misericórdia para com a família de Onesíforo, que tantas vezes me confortou e
não se envergonhou das minhas cadeias. 17 Pelo contrário, quando chegou a Roma,
procurou-me afanosamente até me encontrar. 18 Que o Senhor o faça encontrar
misericórdia diante de si, naquele dia. Além disso, conheces melhor do que ninguém
os serviços que ele prestou em Éfeso.
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
TESTIMONIOS
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