10/02/2020

NUNC COEPI

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NUNC COEPI


Deus está junto de nós continuamente

É preciso convencermo-nos de que Deus está junto de nós continuamente. – Vivemos como se o Senhor estivesse lá longe, onde brilham as estrelas, e não consideramos que também está sempre ao nosso lado. E está como um pai amoroso – quer mais a cada um de nós do que todas as mães do mundo podem querer a seus filhos – ajudando-nos, inspirando-nos, abençoando... e perdoando. Quantas vezes fizemos desanuviar a fronte dos nossos pais, dizendo-lhes, depois de uma travessura: não torno a fazer mais! – Talvez naquele mesmo dia tenhamos tornado a cair... – E o nosso pai, com fingida dureza na voz, de cara séria, repreende-nos..., ao mesmo tempo que se enternece o seu coração, conhecedor da nossa fraqueza, pensando: pobre rapaz, que esforços faz para se portar bem! É necessário que nos embebamos, que nos saturemos de que é Pai e muito Pai-nosso, o Senhor que está junto de nós e nos Céus. (Caminho, 267)


Descansai na filiação divina. Deus é um Pai cheio de ternura, de amor infinito. Chama-lhe Pai muitas vezes durante o dia e diz-lhe – a sós, na intimidade do teu coração – que o amas, que o adoras, que sentes o orgulho e a força de seres seu filho. Tudo isto pressupõe um autêntico programa de vida interior, que é preciso canalizar através das tuas relações de piedade com Deus – poucas, mas constantes, insisto – que te permitirão adquirir os sentimentos e as maneiras de um bom filho.

Devo prevenir-te, no entanto, contra o perigo da rotina – verdadeiro sepulcro da piedade – a qual se apresenta frequentemente disfarçada com ambições de realizar ou empreender gestas importantes, enquanto se descuida comodamente a devida ocupação quotidiana. Quando notares essas insinuações, põe-te diante do Senhor com sinceridade. Pensa se não te terás aborrecido de lutar sempre nas mesmas coisas, porque na realidade não estavas à procura de Deus. Vê se não terá decaído a tua perseverança fiel no trabalho, por falta de generosidade, de espírito de sacrifício. Nesse caso, as tuas normas de piedade, as pequenas mortificações, a actividade apostólica que não produz fruto imediato parecem-te tremendamente estéreis. Estamos vazios e talvez comecemos a sonhar com novos planos, para calar a voz do nosso Pai do Céu, que exige de nós uma lealdade total. E, com um pesadelo de grandezas na alma, lançamos no esquecimento a realidade mais certa, o caminho que sem dúvida nos conduz direitos à santidade. Aí temos um sinal evidente de que perdemos o ponto de vista sobrenatural, a convicção de que somos meninos pequenos, a persuasão de que o nosso Pai fará em nós maravilhas, se recomeçarmos com humildade. (Amigos de Deus, n. 150)

THALITA KUM 97


THALITA KUM 97

(Cfr. Lc 8, 49-56)

  
As primeiras palavras com que Cristo ressuscitado saúda os Apóstolos são exactamente palavras de paz:

A Paz esteja convosco! [1]

Cristo quer, definitivamente, dar a entender que o Seu Reino está já entre nós e é, sem dúvida, um reino de paz.

Um dos nomes que as Escrituras atribuíam ao Messias era exactamente o de “Príncipe da Paz”.   

Este reino de paz vai começar, exactamente, com um acto de enormíssima violência: a Paixão e Crucifixão, como se fosse um ponto de definitiva viragem da página da história da relação de Deus com os homens.

Até ali, Deus, era o “Senhor dos exércitos”, derrotava os inimigos os quais punha como escabelo dos pés do rei de Israel.
Por isso não podemos estranhar que os Israelitas vissem o Messias como um guerreiro formidável e imbatível que haveria de, arrastando atrás de si todo o povo, derrotar de forma definitiva os inimigos e devolver a Israel a sua grandeza e domínio das nações.

É estranha esta forma humana de conceber a paz.

Muitas vezes, ao longo da história da humanidade e ainda agora, concebe-se a paz à custa de alguém, de algum povo ou nação. Por outras palavras, a paz, tal como se concebe, consegue-se com a guerra.

Também nos dias de hoje é o que se verifica a cada passo: a corrida aos armamentos, o desenvolvimento contínuo de armas mais poderosas, mais mortíferas e com maior alcance, absorve uma parte muito significativa dos recursos disponíveis de muitos países.

«As autoridades que, em lugar de fazer o que está em suas mãos para promover eficazmente a paz, fomentam nos cidadãos sentimentos de hostilidade relativamente a outras nações, assumem uma gravíssima responsabilidade.
Que dizer, também, dos governos que se apoiam nas armas nucleares para garantir a segurança do seu país?
Junto com inumeráveis pessoas de boa vontade, pode afirmar-se que esta solução, além de funesta, é totalmente falaz.
Com efeito, numa guerra nuclear não haveria vencedores, mas apenas vítimas.
A verdade da paz exige que todos - tanto os governos que de maneira declarada ou oculta possuem armas nucleares, como os que querem possuí-las - invertam conjuntamente a sua orientação com opções claras e firmes, encaminhando-se para um desarmamento nuclear progressivo e acordado.
Os recursos poupados deste modo poderiam empregar-se em projectos de desenvolvimento a favor de todos os habitantes e, em primeiro lugar, dos mais pobres.
A este propósito, tem de mencionar-se com amargura os dados sobre um aumento preocupante dos gastos militares e do comércio sempre próspero de armas, enquanto ficam como estancadas no pântano de uma indiferença quase geral o processo político e jurídico empreendido pela Comunidade Internacional para consolidar o caminho do desarmamento». [2]

(AMA, reflexões).



[1] Jo 20, 19.
[2] Bento XVI, Mensagem no Dia Mundial da Paz, 2006.

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Mc 6, 53-56


Comentário:

Os doentes, as pessoas que padecem de qualquer mal físico, acorrem a Jesus para obter cura para os seus males. Anseiam por tocar-Lhe - fisicamente se possível - mas sabem que bastará a Sua presença para obterem o que procuram.

Quando a nossa alma está "doente" também sabemos que bastará recorrer ao sacerdote em quem delegou o Seu poder para que recuperamos a relação que rompemos com o pecado consentido.

E a alegria que sentimos é em tudo semelhante à que sentiriam aqueles que a Ele recorriam como relata o Evangelista.

(AMA, comentário sobre Mc 6, 53-56, 11.02.2019)


Leitura espiritual

Novo Testamento

Cartas de São Paulo

2ª Carta a Timóteo

2Tm 1

Saudação e acção de graças –

1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, por desígnio de Deus, segundo a promessa de vida que há em Cristo Jesus, 2 a Timóteo, meu filho querido: graça, misericórdia e paz de Deus Pai e de Cristo Jesus, Nosso Senhor. 3 Dou graças a Deus, a quem sirvo em consciência pura, como já o fizeram os meus antepassados, ao recordar-te constantemente nas minhas orações, noite e dia. 4 Ao lembrar-me das tuas lágrimas, anseio ver-te, para completar a minha alegria, 5 pois trago à memória a tua fé sem fingimento, que se encontrava já na tua avó Loide e na tua mãe Eunice e que, estou seguro, se encontra também em ti.

Apelo à renovação da graça recebida –

6 Por isso recomendo-te que reacendas o dom de Deus que se encontra em ti, pela imposição das minhas mãos, 7 pois Deus não nos concedeu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de bom senso. 8 Portanto, não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas compartilha o meu sofrimento pelo Evangelho, apoiado na força de Deus. 9 Ele salvou-nos e chamou-nos, por santo chamamento, não em atenção às nossas obras, mas segundo o seu próprio desígnio e a graça a nós concedida em Cristo Jesus, antes dos séculos eternos, 10 e agora revelada na manifestação do nosso Salvador, Cristo Jesus, que destruiu a morte e irradiou vida e imortalidade, por meio do Evangelho, 11 do qual eu próprio fui constituído arauto, apóstolo e mestre. 12 Por este motivo é que suporto também esta situação. Mas não me envergonho, pois sei em quem acreditei e estou persuadido de que Ele tem poder para guardar, até àquele dia, o bem que me foi confiado. 13 Toma como modelo as sãs palavras que ouviste de mim, na fé e no amor de Cristo Jesus. 14 Guarda, pelo Espírito Santo que habita em nós, o precioso bem que te foi confiado. 15 Como sabes, todos os da Ásia me abandonaram, inclusivamente Figelo e Hermógenes. 16 Que Deus mostre a sua misericórdia para com a família de Onesíforo, que tantas vezes me confortou e não se envergonhou das minhas cadeias. 17 Pelo contrário, quando chegou a Roma, procurou-me afanosamente até me encontrar. 18 Que o Senhor o faça encontrar misericórdia diante de si, naquele dia. Além disso, conheces melhor do que ninguém os serviços que ele prestou em Éfeso.

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

SeGUNDa-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?







TESTIMONIOS


Jeffrey Epstein ofrecía sexo con menores a miembros de la élite del «establishment». Una investigación que queda enormemente truncada con su misteriosa muerte.
Jeffrey Epstein ofrecía sexo con menores a miembros de la élite del «establishment». Una investigación que queda enormemente truncada con su misteriosa muerte.

Joseph Pearce: el caso Jeffrey Epstein, ejemplo de orgullo y de que «el diablo devora a sus hijos»



REL