Dentro do Evangelho
(Re
Lc VIII, 22-25)
Na
passagem do Evangelho acima referida vê-se claramente que os discípulos de
Jesus, não obstante andarem com Ele há bastante tempo, não conhecem Jesus e se
admiram com o milagre que se relata.
Acompanhar
Jesus não basta para O conhecer se não houver essa disposição interior de
querer.
Os
olhos podem ver e os ouvidos ouvir mas, se ficar por aqui, não conseguirei o
que pretendo: Conhecer íntimamente Jesus como um Irmão, um Mestre para que,
então sim, possa imitá-Lo.
Dissertando
Acabei há pouco de escrever uma história e... já me sinto irresistivelmente
compelido a escrever outra.
Isto, que pode parecer, à primeira vista, uma maçadora sujeição acaba por
revelar-se uma agradável, para mim, distracção.
Distracções há muitas por onde escolher mas, cuidado... se continuamente
repetidas acabam por se transformar em hábitos que, muitas vezes descambam em
vícios impenitentes.
Dos outros não sei mas, no que me respeita posso dar uns exemplos.
Pelos meus Trinta/Quarenta e picos Anos, eu vivia muito bem, os negócios
floresciam, problemas económicos quase se resolviam automáticamente.
Em férias pelos Algarves - distraia-me pelos Casinos e... aquilo
rapidamente se converteu num hábito.
É verdade! por mais que me custe admiti-lo... como não "ligava puto ao
dinheiro" jogava como me apetecia, vendo a bola a saltitar na roleta era o
suficiente para me sentir confortavelmente distraído.
A gaita, a grandessíssima gaita, foi que, não sei explicar porquê, no
primeiro ano de férias em que me dediquei a esta " distração" ganhei
uma porradaria de dinheiro que sagazmente, usei para comprar umas jóias,
incluindo um cordão de oiro de grossura apreciável, que ofereci ao Amor da
Minha Vida.
Já no segundo ano as coisas não correram tão bem e deixava ficar no Casino
mais que o que trazia.
No terceiro ano foi relativamente fácil... não puz os cotos no Casino.
"As malhas que o império tece...", o que se guardou durante anos
como resultado dos investimentos "casineiros" foi, passados uns anos,
roubado de nossa casa por um "especilista" em assaltos a residências.
O Amor da minha vida chorou?
Eu fiquei alterado?
Não!!!
Demos graças a Deus por não ter sido contemplados pelo assaltante com umas
facadas que, como rezava o seu historial de biltre (acabou preso) não se
ensaiava dar se se visse "apertado" no desenrolar de um assalto.
As coisas são coisas, não passam disso, as pessoas é que valem e merecem a
nossa preocupação.
Ah... mas... mesmo assim... ainda foram uns milhares!!!
Talvez... mas quantos milhares de milhares vale a nossa vida???
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