17/04/2013

Evangelho do dia e comentário





Tempo de Páscoa


III Semana 











Evangelho: Jo 6, 35-40

35 Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida; aquele que vem a Mim não terá jamais fome, e aquele que crê em Mim não terá jamais sede. 36 Porém, já vos disse que vós Me vistes e que não credes. 37 Tudo o que o Pai Me dá virá a Mim; e aquele que vem a Mim não o lançarei fora. 38 Porque desci do céu não para fazer a Minha vontade, mas a vontade d'Aquele que Me enviou. 39 Ora a vontade d'Aquele que Me enviou é que Eu não perca nada do que Me deu, mas que o ressuscite no último dia. 40 A vontade de Meu Pai que Me enviou é que todo o que vê o Filho e crê n'Ele tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia».

Meditação:

Por uma graça extraordinária do Senhor, posso, com toda a facilidade, alimentar-me, diariamente, de Ti, Pão da Vida!
Como Te agradeço este privilégio!

Penso em tantas e tantos que, por variadas razões, só conseguem fazê-lo com grande custo e sacrifício ou, até, não o podem fazer de todo. Como sou afortunado! G T

(ama, meditação sobre Jo 6, 35-40, 201o.04.21)

Pequena agenda do cristão


Quarta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Lembrança: 

Anjo da Guarda.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?

Tratado dos actos humanos 93


Questão 21: Das consequências dos actos humanos em razão da bondade ou da malícia deles.





Art. 2 ― Se o acto humano, por ser bom ou mau, é digno de louvor ou de culpa.

O segundo discute-se assim. ― Parece que o acto humano, por ser bom ou mau, não é digno de louvor ou de culpa.




SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


1. A Igreja na história 9


4. A Idade Moderna (até 1789, ano do início da Revolução Francesa) 2

A Igreja Católica, embora assolada pela crise e pela defecção de tantos povos em poucos decénios, soube encontrar energias insuspeitas para reagir e começar a realizar uma verdadeira reforma; este processo histórico tomou o nome de Contra Reforma, cujo clímax é a celebração do Concílio de Trento (1545-1563), no qual se proclamaram, com clareza, algumas verdades dogmáticas postas em dúvida pelos protestantes (cânon das Escrituras, sacramentos, justificação, pecado original, etc.), e se tomaram também decisões disciplinares que robusteceram e tornaram mais compacta a Igreja (por exemplo, a instituição dos seminários e a obrigação de residência dos bispos nas respectivas dioceses). O movimento da Contra Reforma Católica pôde também valer-se da actividade de muitas ordens religiosas fundadas no séc. XVI; trata-se de iniciativas de reforma no âmbito das ordens mendicantes (capuchinhos, carmelitas descalços), ou institutos de clérigos regulares (jesuítas, teatinos, barnabitas, etc.). Assim, a Igreja saiu da crise profundamente renovada e reforçada, e pôde compensar a perda de algumas regiões europeias com uma difusão verdadeiramente universal, graças à obra missionária.

No séc. XVIII a Igreja teve que combater dois inimigos, o Regalismo e a Ilustração. O primeiro coincidiu com o desenvolvimento da monarquia absoluta; apoiados na organização de uma moderna burocracia, os soberanos dos estados europeus conseguiram instaurar um sistema de poder autocrático e total, eliminando as barreiras que se interpunham (instituições de origem medieval como o sistema feudal, os privilégios eclesiásticos, os direitos das cidades, etc.). Neste processo de centralização do poder, os monarcas católicos tenderam a invadir o âmbito de jurisdição eclesiástica, na tentativa de criar uma Igreja submetida e dócil em relação ao poder do rei; é um fenómeno que assume nomes diversos, dependendo dos estados, regalismo em Portugal e Espanha, galicanismo em França, josefismo nos territórios dos Habsburgo (Áustria, Boémia, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Croácia, Lombardia, Toscana, Bélgica), jurisdiccionalismo em Nápoles e Parma. Este fenómeno teve o seu ponto mais acalorado na expulsão dos jesuítas por parte de muitos governos e na ameaçadora pressão sobre o papado para que suprimisse a ordem (como sucedeu em 1773).

carlo pioppi

Bibliografia básica
J. Orlandis, História Breve do Cristianismo, Rei dos Livros, 1993.
M. Clemente, A Igreja no tempo, Grifo, 2000.
A. Torresani, Breve storia della Chiesa, Ares, Milano 1989.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)