27/12/2019

Nota de AMA

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NUNC COEPI (Agora começo), é um blog católico cujo único fim é o Apostolado.


Tem sempre publicações diárias fixas como:

Textos de São Josemaria Escrivá-Evangelho diário com comentário-Leitura Espiritual-Pequena Agenda do Cristão e ainda outras cujos temas variam.


Nesta data tem uns milhares de visitas diárias oriundas de vários Países: Portugal, Espanha, Polónia, EUA, México, Sri Lanka, Indonésia, Japão, Ucrânia. Rússia, Vietnam, Bélgica, Holanda, UK, Índia, Brasil, Colômbia, Irlanda e muitos outros.


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É um blog de minha exclusiva responsabilidade. 


Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

Para obedecer, é preciso humildade


Quando tiveres de mandar, não humilhes: procede com delicadeza; respeita a inteligência e a vontade de quem obedece. (Forja, 727)

Muitas vezes fala-nos através doutros homens e pode acontecer que, à vista dos defeitos dessas pessoas ou pensando que não estão bem informadas ou que talvez não tenham entendido todos os dados do problema, surja uma espécie de convite a não obedecermos.
Tudo isso pode ter um significado divino, porque Deus não nos impõe uma obediência cega, mas uma obediência inteligente, e temos de sentir a responsabilidade de ajudar os outros com a luz do nosso entendimento. Mas sejamos sinceros connosco próprios: examinemos em cada caso se o que nos move é o amor à verdade ou o egoísmo e o apego ao nosso próprio juízo. Quando as nossas ideias nos separam dos outros, quando nos levam a quebrar a comunhão, a unidade com os nossos irmãos, é sinal certo que não estamos a actuar segundo o espírito de Deus.

Não o esqueçamos: para obedecer, repito, é preciso humildade. Vejamos de novo o exemplo de Cristo. Jesus obedece, e obedece a José e a Maria. Deus veio à Terra para obedecer, e para obedecer às criaturas. São duas criaturas perfeitíssimas – Santa Maria, Nossa Mãe; mais do que Ela só Deus; e aquele varão castíssimo, José. Mas criaturas. E Jesus, que é Deus, obedecia-lhes! Temos de amar a Deus, para amar assim a sua vontade, e ter desejos de responder aos chamamentos que nos dirige através das obrigações da nossa vida corrente: nos deveres de estado, na profissão, no trabalho, na família, no convívio social, no nosso próprio sofrimento e no sofrimento dos outros homens, na amizade, no empenho de realizar o que é bom e justo... (Cristo que passa, 17)


THALITA KUM 52


THALITA KUM 52 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Jesus tranquiliza os seus discípulos apavorados ao vê-lo caminhar sobre as águas: «Sou Eu, não temais» [1]

Este medo, contudo, não é cobardia, é temor genuíno perante o desconhecido, o insólito, o inexplicável. O Senhor mantém-se nesta atitude permanente: «Sou Eu, não temais». A cada passo diz-nos que, n’Ele, encontramos refúgio, segurança tranquilidade.

«Não conseguia deter a corrente. Caudaloso, o rio, levava-me no seu seio numa viagem rápida, vertiginosa para um destino que, pensava eu, só poderia ser o mar. Mal podia manter a cabeça fora de água e, quando o conseguia, quase sufocava com as golfadas que me entravam pela boca, pelo nariz... O que seria de mim se não conseguisse aproximar-me da margem, encontrar algo a que pudesse agarrar-me e sair daquele torvelinho? O que seria de mim se fosse assim, não sei por quanto tempo, até ao mar?

De profundis clamavit a Te Domine! [2] Da profundidade da minha aflição, clamei por Ti, meu Deus!

Ne timeas! Ouvi-te, claramente.

Senhor, eu confio em Ti, sei, tenho a certeza que tudo é para bem, mas ajuda a minha debilidade, a minha pouca fé, a minha confiança que vacila.» [3]


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Cfr. Mt 14, 22-36.
[2] Cfr. Slm 129.
[3] AMA, memórias do Hospital, Synesthesia,

Evangelho e comentário


TEMPO DE NATAL



São João – Apóstolo e Evangelista

Evangelho: Jo 20, 2-8

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.

Comentário:

Conviria que este Apóstolo tão íntimo do Senhor fosse celebrado durante a oitava do Natal.

E, pela pena do próprio, relata como e porquê, acreditou em Jesus Cristo.

A humildade de São João é comovente porque, no final do versículo 8, parece querer dizer-nos que então – e só então – começou verdadeiramente a crer.

A intimidade que tinha pelo Mestre, que lhe retribuiria com especial carinho e confiança – entregou-lhe a Sua Mãe para que dela cuidasse – não o impedem, bem ao contrário, de se declarar um homem com dúvidas, hesitações, momentos de fraqueza.

São João: o Apóstolo da humildade! O Apóstolo do amor!

(AMA, comentário sobre Jo 20, 2-8, 16.09.2017)


Leitura espiritual


1ª Carta aos Tessalonicenses

É a partir da sinagoga (Act 17,2) que Paulo inicia, com bons frutos, a evangelização de Tessalónica; mas a hostilidade judaica obriga-o a interrompê-la bruscamente (Act 17,5-9). Por isso, o Apóstolo deixa uma comunidade apenas constituída, sujeita às seduções do paganismo de que proveio, na sua maioria (1,9) e à perseguição. Daí a inquietação que manifesta pela sorte dos crentes (2,17; 3,1.5).

CONTEXTO

Com os seus companheiros, Paulo parte para Bereia; e depois, sozinho, para Atenas e Corinto, onde se lhe vêm juntar Silas, ou Silvano, e Timóteo (Act 18,5). Timóteo, entretanto, tinha sido enviado a Tessalónica (3,1) e traz boas notícias. É neste contexto que é escrita a 1.ª Carta aos Tessalonicenses, provavelmente de Corinto e entre os anos 50 e 52.

TEOLOGIA

A nível cronológico, esta carta é o primeiro escrito do Novo Testamento, facto que lhe confere uma particular importância. É uma carta colegial, quanto ao remetente e às características gerais (veja-se o uso do plural), e eclesial, nos seus destinatários e na sua função (5,27); prolonga a obra da evangelização, que não é de um só, mas colectiva.

A tonalidade dominante é pastoral: não há polémica, nem erros a corrigir. Com profundo reconhecimento a Deus por tudo o que Ele realiza, Paulo encoraja os cristãos a progredir. Revela uma grande intensidade afectiva, que é recíproca entre os missionários e os crentes. Nela sobressaem a gratidão, o entusiasmo, a confiança, a solicitude como de mãe e pai (2,7-8.11). E comunica ao leitor a generosidade e a grandeza de alma dos tempos iniciais, de fundação.

DIVISÃO E CONTEÚDO

I. Acção de graças (1,2-3,13), em 3 secções:
Saudação inicial (1,1)
Acção de graças pelo trabalho dos missionários e pela resposta dos tessalonicenses (1,2-2,16).
Missão de Timóteo, cujo êxito suscita reconhecimento a Deus (2,17-3,10).
Voto final (3,11-13).
II. Prática cristã «no Senhor Jesus Cristo» (4,1-5,24), em 4 secções:
Dois aspectos fundamentais da vida cristã: santificação e caridade (4,1-12).
Dois aspectos da expectativa escatológica: os mortos antes da parusia e o Dia do Senhor (4,13-5,11).

Outros conselhos úteis à vida cristã (5,12-22).
Voto final (5,23-24).
Saudação final (5,25-28).




Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?