Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Mt XXXVII…)
Uma vez mais
considero o papel relevante da mulher na história da Salvação humana.
Movidas pelo amor
entranhado que sentem por Jesus, depois do fragor da Paixão, mal o dia
desponta, acorrem ao Sepulcro para completar a sepultura de Jesus que, na tarde
anterior tinha decorrido a toda a pressa.
Precisam ver com os
seus olhos se tudo está em ordem, se o Corpo do Senhor se encontra dignamente
disposto, se falta algum pormenor.
Não sabem se os
guardas as deixarão fazer o que se propõem e, muito menos, como hão-de remover
a pesada pedra que tapa a entrada mas, essas dificuldades não as detém fazem
desistir do seu intento.
O verdadeiro amor é
assim: determinado, consistente, corajoso, não olha a meios para conseguir o
que pretende.
O meu amor tem de ser
assim!
Reflexão
Esta "pressão" que sinto: tenho de escrever qualquer coisa... o
que for, é isso mesmo: "uma pressão".
É, presumo, parte integrante da minha idiossincrasia, daí que, penso, tenho
duas hipóteses:
- Primeira
Deixo-me ir e escrevo.
- Segunda
Resisto e tento "construir" a escrita na minha cabeça.
Acho que, talvez possa utilizar as duas, se uma for o fruto de uma
inspiração genuína, pode ser que valha a pena; se a outra for apenas uma
"ideia" a necessitar de elaboração... também pode ser que valha a
pena... daí que, talvez o melhor seja... escrever e prontos!
Seja qual for a decisão que bem ou mal irreversíveis virão ao mundo?
Tombar-se-á? Alteram-se as órbitas celestes?
"Senhor, diz-me o que hei-de dizer, o que hei-de escrever, para Tua
Glória, Bem das almas, da minha Salvação Eterna".
Isto escrevia São Tomé de Aquino...
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