12/08/2021

NUNC COEPI: Publicações em Agosto 12

 


Quinta-Feira 

 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

  

Propósito: Participar na Santa Missa.

Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.

O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.

Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim 

Lembrar-me: Comunhões espirituais.

Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


LEITURA ESPIRITUAL

 

Lc XII, 1-59

 

Advertência aos discípulos

1 Entretanto, a multidão tinha-se reunido; eram milhares, a ponto de se pisarem uns aos outros. Jesus começou a dizer primeiramente aos seus discípulos: «Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2 Nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nem oculto que não venha a conhecer-se. 3 Porque tudo quanto tiverdes dito nas trevas há-de ouvir-se em plena luz, e o que tiverdes dito ao ouvido, em lugares retirados, será proclamado sobre os terraços. 4 Digo-vos a vós, meus amigos: Não temais os que matam o corpo e, depois, nada mais podem fazer. 5 Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem o poder de lançar na Geena. Sim, Eu vo-lo digo, a esse é que deveis temer. 6 Não se vendem cinco pássaros por duas pequeninas moedas? Contudo, nenhum deles passa despercebido diante de Deus. 7 Mais ainda, até os cabelos da vossa cabeça estão contados. Não temais: valeis mais do que muitos pássaros. 8 Digo-vos ainda: Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, também o Filho do Homem se declarará por ele diante dos anjos de Deus. 9 Aquele, porém, que me tiver negado diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.

Pecado contra o Espírito Santo

10 E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem, há-de perdoar-se; mas, a quem tiver blasfemado contra o Espírito Santo, jamais se perdoará. 11 Quando vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de dizer em vossa defesa, 12 pois o Espírito Santo vos ensinará, no momento próprio, o que deveis dizer.» 

Cuidado com a avareza

13 Dentre a multidão, alguém lhe disse: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo.» 14 Ele respondeu-lhe: «Homem, quem me nomeou juiz ou encarregado das vossas partilhas?» 15 E prosseguiu: «Olhai, guardai-vos de toda a ganância, porque, mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.» 16 Disse-lhes, então, esta parábola: «Havia um homem rico, a quem as terras deram uma grande colheita. 17 E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: ‘Que hei-de fazer, uma vez que não tenho onde guardar a minha colheita?’ 18 Depois continuou: ‘Já sei o que vou fazer: deito abaixo os meus celeiros, construo uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os meus bens. 19 Depois, direi a mim mesmo: Tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.’ 20 Deus, porém, disse-lhe: ‘Insensato! Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida; e o que acumulaste para quem será?’ 21 Assim acontecerá ao que amontoa para si, e não é rico em relação a Deus.»


Confiança em Jesus

22 Em seguida, disse aos discípulos: «É por isso que vos digo: Não vos preocupeis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir; 23 pois a vida é mais que o alimento, e o corpo mais que o vestuário. 24 Reparai nos corvos: não semeiam nem colhem, não têm despensa nem celeiro, e Deus alimenta-os. Quanto mais não valeis vós do que as aves! 25 E quem de vós, pelo facto de se inquietar, pode acrescentar um côvado à extensão da sua vida? 26 Se nem as mínimas coisas podeis fazer, porque vos preocupais com as restantes? 27 Reparai nos lírios, como crescem! Não trabalham nem fiam; pois Eu digo-vos: Nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. 28 Se Deus veste assim a erva, que hoje está no campo e amanhã é lançada no fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé! 29 Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber, nem andeis ansiosos, 30 pois as pessoas do mundo é que andam à procura de todas estas coisas; mas o vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. 31 Procurai, antes, o seu Reino, e o resto vos será dado por acréscimo. 32 Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino.» 33 «Vendei os vossos bens e dai-os de esmola. Arranjai bolsas que não envelheçam, um tesouro inesgotável no Céu, onde o ladrão não chega e a traça não rói. 34 Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.»

Vigilância

35 «Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas. 36 Sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor ao voltar da boda, para lhe abrirem a porta quando ele chegar e bater. 37 Felizes aqueles servos a quem o senhor, quando vier, encontrar vigilantes! Em verdade vos digo: Vai cingir-se, mandará que se ponham à mesa e há-de servi-los. 38 E, se vier pela meia-noite ou de madrugada, e assim os encontrar, felizes serão eles. 39 Ficai a sabê-lo bem: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não teria deixado arrombar a sua casa. 40 Estai preparados, vós também, porque o Filho do Homem chegará na hora em que menos pensais.» 41 Pedro disse-lhe: «Senhor, é para nós que dizes essa parábola, ou é para todos igualmente?»


Exortação à vigilância

42 O Senhor respondeu: «Quem será, pois, o administrador fiel e prudente a quem o senhor pôs à frente do seu pessoal para lhe dar, a seu tempo, a ração de trigo? 43 Feliz o servo a quem o senhor, quando vier, encontrar procedendo assim. 44 Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. 45 Mas, se aquele administrador disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’ e começar a espancar servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, 46 o senhor daquele servo chegará no dia em que ele menos espera e a uma hora que ele não sabe; então, pô-lo-á de parte, fazendo-o partilhar da sorte dos infiéis. 47 O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou e não agiu conforme os seus desejos, será castigado com muitos açoites. 48 Aquele, porém, que, sem a conhecer, fez coisas dignas de açoites, apenas receberá alguns. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito será pedido.»


Por Jesus ou contra Jesus

49 «Eu vim lançar fogo sobre a terra; e como gostaria que ele já se tivesse ateado! 50 Tenho de receber um baptismo, e que angústias as minhas até que ele se realize! 51 Julgais que Eu vim estabelecer a paz na Terra? Não, Eu vo-lo digo, mas antes a divisão. 52 Porque, daqui por diante, estarão cinco divididos numa só casa: três contra dois e dois contra três; 53 vão dividir-se: o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra.» 54 Dizia também às multidões: «Quando vedes uma nuvem levantar-se do poente, dizeis logo: ‘Vem lá a chuva’; e assim sucede. 55 E quando sopra o vento sul, dizeis: ‘Vai haver muito calor’; e assim acontece. 56 Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu; como é que não sabeis reconhecer o tempo presente?» 57 «Porque não julgais por vós mesmos, o que é justo? 58 Por isso, quando fores com o teu adversário ao magistrado, procura resolver o assunto no caminho, não vá ele entregar-te ao juiz, o juiz entregar-te ao oficial de justiça e o oficial de justiça meter-te na prisão. 59 Digo-te que não sairás de lá, antes de pagares até ao último centavo.»

Comentário

 

Jesus Cristo recomenda cautela com os fariseus e a sua hipocrisia que iguala ao fermento. Uma mentira repetidamente exposta poderá acabar por se tornar verdade e, como o fermento, arrastar a todos os que as escutam. Mas, o hipócrita, acaba sempre por ser desmascarado e o que usa o segredo como arma, acabará por o ver revelado quando menos esperar. Portanto: expor a verdade com clareza e actuar em conformidade sem medo das consequências.

Para Deus Nosso Senhor e Criador a vida humana tem um valor absoluto em primeiro lugar porque nos criou à Sua imagem e semelhança – impressa na nossa alma imortal – e, depois porque somos Seus filhos. Daí que Jesus diga aos discípulos que não têm que temer nada a não ser o demónio que procurará sempre a nossa perdição e desviar-nos no nosso caminhar para Deus. Para resistirmos contamos com a assistência do Espírito Santo que nunca permitirá que sejamos tentados além das nossas forças e capacidades. Como pedimos no Pai-Nosso, «livrai-nos da tentação» Ele nunca deixará de nos ouvir.

Blasfemar contra o Espírito Santo é pecado sem perdão! Quem o afirma é o próprio Jesus Cristo. Porquê? Podemos perguntar-nos. Pois porque, logicamente, que o fizer está a negar o próprio Espírito de Deus, ou seja, declara-se impenitente. O Espírito Santo só acode, inspira, insinua a Sua influência aos cristãos verdadeiros, isto é, aos que tentam com perseverança, cumprir a Vontade de Deus, seguir a Sua Doutrina. O Espírito Santo não converte, aperfeiçoa. O Espírito Santo não evangeliza, dá o conhecimento e entendimento do Evangelho. Quem não aceita, está de fora, não pode ser perdoado porque não quer o perdão, porque não deseja converter-se.

Jesus alerta os discípulos para duas verdades importantíssimas: Uma que não devem temer pela sua defesa, porque o Espírito Santo os ensinará o que dizer e fazer; outra que os pecados contra o Espírito Santo não têm perdão e isto porque quem os comete está por vontade própria a excluir-se da salvação e o Senhor respeita a liberdade do homem mesmo quando tal signifique a sua perdição eterna.

A vida não depende dos bens que possam ter-se, é claro e sem discussão. Não há qualquer mal em ter bens, até, muitos bens, o errado está em fazer deles a principal preocupação da nossa vida terrena. Porquê: Porque o que nos interessa, aos cristãos, é a vida eterna e, aí, os bens não contam para nada, mas apenas as obras que se praticaram em vida. Além do mais, a excessiva preocupação com os bens terrenos, pode desviar a atenção do realmente importante, sobretudo, em “acumular” os bens que interessa ser portador na hora derradeira: As boas obras praticadas por amor de Deus e dos homens.

Esta “sentença” de Jesus Cristo: «a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens», não quer outra coisa que a necessidade de desprendimento de bens pessoais. O desprendimento não tem que ver com o possuir muito ou pouco mas sim com um critério são e consistente da importância que lhe atribuímos. Não se trata de miserabilismo ou renúncia, mas sim, de ter espírito livre de amarras e sujeições. Há pobres - até muito pobres - que são ricos porque não se “agarram” a um desejo incontido de possuir ou alcançar bens e, ao mesmo tempo, há ricos – até muito ricos – que são pobres porque o que possuem serve para ajudar outros que precisam. O desprendimento dos bens pessoais não se esgota no que se possui mas, também nos desejos de ter. Realmente, a moderação nos desejos é tão importante como a própria posse já que - em síntese - pode considerar-se ambição e esta, quase sempre, é um excessivo desejo que condiciona a vontade.

A necessidade de estar preparados e vigilantes apoia-se numa lógica indesmentível: «se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa». Estar vigilante é estar pronto para comparecer logo que chamado. Não cabem delongas, subterfúgios, desculpas, ou se comparece imediatamente ou seremos como que “riscados” dos que procuram a salvação eterna. O que “está em jogo” é por demais importante para ser ignorado e não há nada – absolutamente – mais importante ou urgente a fazer que ter essa luz acesa para que se perceba que estamos prontos para a viagem logo que chamados e a empreendê-la. O Senhor não Se “cansa” de avisar a importância crucial de estar preparados para, em qualquer momento, comparecer perante Ele. Não sabemos nem como, nem quando e, diria, ainda bem porque, de contrário, poderia, nalgum caso, considerar-se que ainda teríamos bastante tempo para o fazer. A vida, a nossa vida corrente, é cheia de imprevistos e não temos que nos preocupar em demasia com tal coisa desde que, esses imprevistos, não nos “apanhem” numa situação de fragilidade ou fraqueza que condicionem a nossa reacção. Ora, se assim pensamos – e bem – que devemos permanecer fortes e prontos a reagir aos imprevistos da vida, com quanto maior cuidado não devemos encarar o imprevisto da morte!

A Justiça é o paradigma da acção divina. Ele é a Justiça! Quem mais recebe mais tem de retribuir, maior responsabilidade lhe é cometida. As "contas" a prestar serão sempre correctamente interpretadas. A ninguém será pedida responsabilidade pelo que não recebeu.

(AMA, 1999)

 


FILOSOFIA, RELIGIÃO, VIDA HUMANA

 

A maioria das modernas histórias da humanidade começa com a palavra evolução, e com muita exposição bastante prolixa da evolução, em grande parte pelo mesmo motivo operante nesse caso. Há algo lento e reconfortante e gradual envolvendo essa palavra e mesmo essa ideia. Na realidade, não se trata, com respeito a essas coisas primárias, de uma palavra muito prática ou de uma ideia muito proveitosa. Ninguém se aproxima nem sequer um centímetro disso mediante a explicação de como alguma coisa poderia transformar-se em alguma outra coisa. É de facto muito mais lógico começar dizendo “No começo Deus criou o céu e a terra”, mesmo que se só se queira dizer “No começo algum poder inimaginável começou algum processo inimaginável”. Pois Deus é por natureza um nome misterioso, e ninguém jamais supôs que o homem pudesse imaginar como o mundo foi criado e muito menos que ele pudesse criar um mundo. Mas de facto a evolução é erroneamente tomada como uma explicação. Ela tem o condão fatal de deixar em muitas mentes a impressão de que elas a entendem e entendem todo o resto; da mesma forma que muitos alimentam a falsa impressão de que leram A origem das espécies.

Mas essa noção de algo suave e lento, como a subida de uma encosta, constitui grande parte da ilusão. É absurdo assim como ilusório, pois a lentidão nada tem a ver com o caso. Um acontecimento não é nem um pouco intrinsecamente mais inteligível ou ininteligível devido ao ritmo em que se desenrola. Para uma pessoa que não acredita em milagres, um milagre lento seria exactamente tão inacreditável quanto um rápido. É possível que a bruxa grega tenha transformado marinheiros em porcos com um toque de vara de condão. Mas ver um general da marinha de nosso círculo de conhecidos parecendo-se cada dia mais com um suíno, até acabar com quatro pés de porco e um rabinho enrolado, já seria motivo de preocupação. Poderia sim ser uma experiência mais misteriosa capaz de causar arrepios. É possível que o bruxo medieval tenha voado pelos ares saltando de uma torre; mas com certeza um cavalheiro idoso caminhando pelos ares, num passeio tranquilo e despreocupado, aparentemente ainda exigiria alguma explicação. No entanto, perpassa todo o tratamento racionalista da história essa ideia curiosa e confusa de que a dificuldade é evitada, ou até mesmo o mistério é eliminado, pela consideração da simples protelação ou de algo que retarde o processo das coisas. Haverá mais a dizer sobre exemplos particulares em outras partes do livro; a questão aqui é a falsa atmosfera de facilidade e despreocupação conferida pela mera sugestão de ir devagar;  tipo de conforto que se pode dar a uma nervosa senhora de idade viajando de carro pela primeira vez.

 

(G. K.Chesterton, O Homem Eterno)

 



 REFLEXÃO

 

Haverá algo mais triste que um mestre, quando o único modo de salvar os seus discípulos é dizer-lhes que não se fixem na vida daquele que lhes fala?

 

(São João Crisóstomo, Homilias sobre (São Mateus, 72, 1)

 



SÃO JOSEMARIA – textos

 

Quis experimentar a fadiga e o cansaço

Não sabes se será fraqueza física ou uma espécie de cansaço interior que se apoderou de ti, ou as duas coisas ao mesmo tempo... Lutas sem luta, sem o empenho de uma autêntica melhoria positiva, para pegar a alegria e o amor de Cristo às almas. Quero lembrar-te as palavras claras do Espírito Santo: só será coroado quem tiver lutado "legitime" – deveras! –, apesar dos pesares. (Sulco, 163)

A alegria, o optimismo sobrenatural e humano, são compatíveis com o cansaço físico, com a dor, com as lágrimas – porque temos coração –, com as dificuldades na nossa vida interior ou na tarefa apostólica. Ele, "perfectus Deus, perfectus homo", perfeito Deus e perfeito homem, que tinha toda a felicidade do Céu, quis experimentar a fadiga e o cansaço, o pranto e a dor..., para que percebermos que para ser sobrenaturais temos de ser muito humanos. (Forja, 290)

Sempre que nos cansemos – no trabalho, no estudo, na tarefa apostólica – sempre que no horizonte haja trevas, então é preciso olhar Cristo: Jesus bom, Jesus cansado, Jesus faminto e sedento. Como te fazes compreender bem, Senhor! Como te fazes amar! Mostras-te igual a nós em tudo, excepto no pecado, para que sintamos que contigo poderemos vencer as nossas más inclinações e as nossas culpas. Efectivamente, não têm importância o cansaço, a fome, a sede, as lágrimas... Cristo cansou-se, passou fome, teve sede, chorou. O que importa é a luta – uma luta amável, porque o Senhor permanece sempre a nosso lado – para cumprir a vontade do Pai que está nos céus. (Amigos de Deus, 201)