02/11/2012

Leitura espiritual para 02 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Seremos como anjos? 2



Existe uma grande diferença entre os anjos e nós quanto á atitude do Senhor, no que respeita às ofensas que lhe fazemos. A diferença consiste em que o Senhor exerce a misericórdia connosco, mas não é, ou não foi, misericordioso com os anjos. E isto por quê? Simplesmente, porque os anjos que caíram pecaram com malícia, e nós quando pecamos, pecamos por estultícia. Blosio escreveu na sua época: “Porque a tua malícia não pode ser tão grande, nem tão grave a tua doença, que se sobreponha à misericórdia de Deus, que não conhece nem termo nem medida”. A nossa malícia é, digamo-lo assim, certamente limitada, não é malícia, é simplesmente estupidez humana, fruto do tentador e do nosso desconhecimento do que é Deus, a sua grandeza e o que representa. «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». (Lc 23,34)

Os anjos são criaturas directamente criadas por Deus e espíritos puros, que desde o momento da sua criação, vêm o rosto e a luz de Deus e têm um conhecimento muito maior que nós de quem é Deus, da sua grandeza, e da sua própria pequenez com respeito a Deus. Adão     e Eva, antes de ofender o Senhor, eram espíritos puros mas com corpo e como tal podiam ver a Deus, tal como constantemente o estão contemplando os anjos triunfantes, já que eles estavam num estado de pureza pristino. O converso irlandês C. S. Lewis, escreve sobre este tema dizendo-nos: “O homem no paraíso não se sentia tentado, no sentido actual do termo tentação, nem tinha paixões ou inclinações que o levassem nessa direcção. Até esse momento o espírito humano tinha controlado completamente o organismo e esperava totalmente, reter o controlo uma vez que tivesse deixado de obedecer a Deus. Mas como a sua autoridade sobre o organismo era delegada, perdeu-a quando ele próprio deixou de ser delegado de Deus. Ao separar-se até onde pôde da fonte do seu ser, afastou-se também da fonte do poder”.

(juan do carmelo, [i] trad. ama)


[i] Juan do Carmelo não é quien dice ser. O mejor dicho, é quien é, mas prefiere presentarse en su alter ego Juan do Carmelo que não é más que um seglar que, a finales de los años 80, experimentó a llamada de Deus e se vinculó al Carmelo Teresiano. Ha publicado libros de espiritualidad como «Mosaico espiritual», «Santidad no Pontificado», o «En as manos de Deus» Como o cortés não quita o valiente é, además, um empresario de éxito. E nos acompaña, com sencillez e hondura, desde «O blog de Juan do Carmelo».

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 271

À procura de Deus

Só Deus te diz não,
com a certeza de que esse não
é o melhor para ti.

Estranhos na noite

agrad. ALS

Poemas da minha vida: Rejeição

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a


Recebi hoje,
pelo correio, claro,
não te arriscavas
a dar-mos pessoalmente,
os objectos que te dei:

Uma pulseira,
um colar, baratos,
banais.

Mas nessa
remessa
eu vi mais.

Vi que me era devolvido
o amor,
essa tal chama
que arde
e não se sente,
mas que,
por mais brando
que se mantenha,
sempre vai queimando a gente.

 

Lisboa,   61

Em que devemos esperar?

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Ante um panorama de homens sem fé e sem esperança; ante cérebros que se agitam, à beira da angústia, buscando uma razão de ser para a vida, tu encontraste uma meta: Ele! E esta descoberta injectará permanentemente na tua existência uma alegria nova, transformar-te-á e apresentar-te-á uma imensidão diária de coisas formosas que te eram desconhecidas, e que mostram a jubilosa amplidão desse caminho amplo que te conduz a Deus. (Sulco, 83)
Dado que o mundo oferece muitos bens, apetecíveis para este nosso coração, que reclama felicidade e busca ansiosamente o amor, talvez alguns perguntem: nós, os cristãos, em que devemos esperar? Além disso, queremos semear a paz e a alegria às mãos cheias, não ficamos satisfeitos com a consecução da prosperidade pessoal e procuramos que estejam contentes todos os que nos rodeiam.

Por desgraça, alguns, com uma visão digna mas rasteira, com ideais exclusivamente caducos e fugazes, esquecem que os anelos do cristão se hão-de orientar para cumes mais elevados: infinitos. O que nos interessa é o próprio Amor de Deus, é gozá-lo plenamente, com um júbilo sem fim. Temos comprovado, de muitas maneiras, que as coisas da terra hão-de passar para todos, quando este mundo acabar; e já antes, para cada um, com a morte, porque nem as riquezas nem as honras acompanham ninguém ao sepulcro. Por isso, com as asas da esperança, que anima os nossos corações a levantarem-se para Deus, aprendemos a rezar: in te Domine speravi, non confundar in æternum, espero em Ti, Senhor, para que me dirijas com as tuas mãos agora e em todos os momentos pelos séculos dos séculos. (Amigos de Deus, 209)

Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé 9


CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

…/9

Indicações
IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos

1. Em preparação para o Ano da Fé, todos os fiéis são convidados a ler e meditar atentamente a Carta apostólica Porta fidei do Santo Padre Bento XVI.

2. O Ano da Fé "será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia" [i]. Na Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar dela conscientemente, ativamente e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor.

3. Os sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, tirando daí fruto para a pastoral paroquial – a catequese, a pregação, a preparação aos sacramentos – e propondo ciclos de homilias sobre a fé ou sobre alguns dos seus aspectos específicos, como por exemplo "o encontro com Cristo", "os conteúdos fundamentais do Credo", "a fé e a Igreja" [ii].

4. Os catequistas poderão beneficiar sobremaneira da riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica e guiar, sob a responsabilidade dos respectivos párocos, grupos de fiéis à leitura e ao aprofundamento deste precioso instrumento, a fim de criar pequenas comunidades de fé e de testemunho do Senhor Jesus.

5. Deseja-se que haja nas paróquias um empenho renovado na difusão e na distribuição do Catecismo da Igreja Católica ou de outros subsídios adequados às famílias, que são autênticas igrejas domésticas e primeiro lugar da transmissão da fé, como por exemplo no contexto das bênçãos das casas, dos Baptismos dos adultos, das Crismas, dos Matrimónios. Isto poderá contribuir para a confissão e aprofundamento da doutrina católica "nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre" [iii].

6. Será oportuno promover missões populares e outras iniciativas nas paróquias e nos lugares de trabalho para ajudar os fiéis a redescobrir o dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho, na consciência de que a vocação cristã "é também, por sua própria natureza, vocação ao apostolado"[iv].

Nota: Revisão da tradução portuguesa por ama.



[i] Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 9.
[ii] Cf. Bento XVI, Exort. Ap. Pós-Sinodal Verbum Domini, 30 de setembro de 2010, nn. 59-60 e 74.
[iii] Cf. Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 8.
[iv] Conc. Ecum. Vat. II, Decr. Apostolicam actuositatem, n. 2.

Evangelho do dia e comentário







   T. Comum – XXX Semana




Fiéis Defuntos
Evangelho: Mt 11, 25-30

25 Então Jesus, falando novamente, disse: «Eu Te louvo ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos pequeninos. 26 Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. 27 «Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28 O «Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve».

Comentário:

Duvidar faz parte da maneira de ser humana. Queremos saber tudo em pormenor e, sobretudo naquilo que ultrapassa a nossa limitada compreensão humana, a tendência é, quase sempre, duvidar.

Mas, isto, nada tem a ver com a prudência de que o Senhor fala.
Não poucas vezes confunde-se esta, que é uma virtude necessária, com o cepticismo, um defeito a evitar.

Por isso mesmo, Cristo fala em 'pequeninos' e não menciona 'crianças' como faz em tantas outras vezes. Estes pequeninos são os simples, os que têm o espírito e, sobretudo, o coração, abertos e disponíveis para aceitar o que lhes vem dos que têm autoridade reconhecida.

Poderemos, às vezes, não compreender os caminhos por onde segue e se manifesta a vontade de Deus, mas nem por isso não nos refugiamos nessa dificuldade para rejeitar, duvidando, o que nos diz o Papa e o Magistério.

Mais... Seguindo estes mais facilmente estaremos alerta contra os 'falsos profetas' e os 'lobos disfarçados de cordeiro' que o demónio constantemente nos lança ao caminho.

(AMA, comentário, Mt 11, 25-30, Carvide, 2012.07.18)

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 41


Questão 112: Da missão dos anjos.
Art. 4 — Se todos os anjos da segunda hierarquia são enviados.


(II Sent., dist. X, a. 3, Hebr., cap. I, lect.VI).

O quarto discute-se assim. — Parece que todos os anjos da segunda hierarquia são enviados.

1. — Pois, todos os anjos ou assistem ou ministram, conforme está na Escritura. Ora, os anjos da segunda hierarquia, iluminados pelos da primeira, como diz Dionísio, não assistem: Logo, todos os anjos da segunda hierarquia são enviados em ministério.

Fiéis defuntos


Ante el misterio de la muerte: oremos.

Ludovico Carraci (1555 -1619)
Anjo liberta as almas do Purgatório