02/01/2018

Depois da morte vos receberá o Amor

Agora compreendes quanto fizeste sofrer Jesus, e enches-te de dor: como lhe pedes perdão, deveras e choras pelas tuas traições passadas! Não te cabem no peito as ânsias de reparar! Bem. Mas não esqueças que o espírito de penitência está principalmente em cumprir, custe o que custar, o dever de cada instante. (Via Sacra, 9ª Estação, n. 5)


Como será maravilhoso quando o nosso Pai nos disser: servo bom e fiel, porque foste fiel nas coisas pequenas, eu te confiarei as grandes: entra no gozo do teu Senhor!. Esperançados! Esse é o prodígio da alma contemplativa. Vivemos de Fé, de Esperança e de Amor; e a Esperança torna-nos poderosos. Recordais-vos de S. João? Eu vos escrevo, jovens, porque sois valentes e a palavra de Deus permanece em vós e vencestes o maligno. Deus urge-nos, para a juventude eterna da Igreja e de toda a humanidade. Podeis transformar em divino todo o humano, como o rei Midas convertia em ouro tudo o que tocava!


Nunca esqueçais que depois da morte vos receberá o Amor. E no amor de Deus encontrareis, além do mais, todos os amores limpos que tenhais tido na terra. O Senhor dispôs que passemos esta breve jornada da nossa existência, trabalhando e, como o seu Unigénito, fazendo o bem. Entretanto, temos de estar alerta, à escuta daquelas chamadas que Santo Inácio de Antioquia notava na sua alma, ao aproximar-se a hora do martírio: vem para junto do Pai, vem para o teu Pai que te espera ansioso (Amigos de Deus, n. 221)

Temas para reflectir emeditar

Família Divina


O nosso Deus, no seu mistério íntimo, não está em solidão, mas como uma família que leva, em Si mesmo, paternidade, filiação e a essência da família, que é o Amor.


(SÃO JOÃO PAULO II Hom. 1979.01.28)




Temas para reflectir e meditar

Tentações no deserto

A resposta de Jesus (à tentação no deserto) é um acto de confiança na providência paternal de Deus.

Quem O impeliu a ir para o deserto como preparação da Sua obra messiânica, ocupar-Se-á de que Jesus não desfaleça (...)

Assim, pois, Jesus, em contraste com o antigo Israel, que se impacientou perante a fome no deserto, entrega confiadamente o Seu cuidado à providência do Pai.

(Bíblia Sagrada anot. pela Fac. de Teol. da Univ. de Navarra, Comentário Mt 4 4)




Evangelho e comentário

Tempo de Natal


Evangelho: Jo 1, 19-28

19 Este foi o testemunho de João, quando as autoridades judaicas lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Tu quem és?» 20 Então ele confessou a verdade e não a negou, afirmando: «Eu não sou o Messias.» 21 E perguntaram-lhe: «Quem és, então? És tu Elias?» Ele disse: «Não sou.» «És tu o profeta?» Respondeu: «Não.» 22 Disseram-lhe, por fim: «Quem és tu, para podermos dar uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?» 23 Ele declarou: ‘«Eu sou a voz de quem grita no deserto: Rectificai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías.» 24 Ora, havia enviados dos fariseus que lhe perguntaram: 25 «Então porque baptizas, se tu não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?» 26 João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. 27 É aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias.» 28 Isto passou-se em Betânia, na margem além do Jordão, onde João estava a baptizar.

Comentário:

Os que perguntam sabem perfeitamente o que significava baptizar donde não deveriam ter dúvidas sobre João.
Mas insistem porque estranhamente querem demonstrar que conhecem as Escrituras e se preocupam com a aparente insignificância ou falta de relevo do baptismo de João quando, no seu entender, o mesmo baptismo deveria estar rodeado de aparato e solenidade.

(ama, comentário sobre Jo 1 19-28, 02.01.2015)







Leitura espiritual

Jesus Cristo o Santo de Deus
CAPÍTULO I

«SEMELHANTE A NÓS EM TUDO, EXCEPTO NO PECADO»

A santidade da humanidade de Cristo

Uma santidade absoluta

…/2

A ressurreição foi o momento em que o Espírito Santo convenceu o mundo «quanto à justiça» de Cristo [i].
Sem este juízo de Deus, teria sido vedada aos Apóstolos e a nós toda a possibilidade desse conhecimento.
A impecabilidade de Jesus, portanto, não resulta de um a priori, mas de um a posteriori, não resulta daquilo que aparece no início da Sua existência - união hipostática - mas daquilo que aparece no fim: a ressurreição.

Tudo isto constitui certamente um progresso.
Todavia, a perspectiva recente, querigmática, não contradiz e não torna inútil ou ultrapassada a perspectiva tradicional dos Padres e dos Concílios, como por vezes se procura fazer crer; pelo contrário, completa-a e é por ela completada; ambas se complementam.

Na ressurreição, Jesus foi manifestado e reconhecido sem pecado, do mesmo modo que - sempre na ressurreição – foi manifestado «Filho de Deus com poder» [ii].

Mas este facto exclui porventura que Ele fosse Filho de Deus antes daquele momento?

A ressurreição trouxe à luz a realidade, não a criou do nada; dizer o contrário equivaleria a recair na heresia adopcionista.
O mesmo se pode dizer da impecabilidade.
Ela não deixaria de ser uma realidade na vida de Cristo, mesmo que, por hipótese, ninguém tivesse reparado nela.
Os Padres não formulam portanto um falso problema, quando indagam sobre o fundamento desta impecabilidade e o descobrem na união, operada n'Ele, da humanidade com a divindade.

O que se deve fazer não é, por isso, repudiar a explicação tradicional ontológica, trocando-a pela querigmática moderna, nem, de modo inverso, repudiar a fecunda explicação moderna, para se perfilhar exclusivamente a antiga.
É preciso fazer uma síntese entre as duas.
Isto salva o princípio da Tradição que é a de se enriquecer progredindo, ao passo que o contrário o destrói, pondo no lugar do princípio de Tradição o de substituição.
Temos duas fontes de luz para descobrir, de vertentes opostas, a santidade de Jesus: a ressurreição e a encarnação.

A ressurreição permite-nos afirmar que em Cristo não houve qualquer pecado; a união hipostática permite-nos afirmar que em Cristo não poderia ter havido pecado.
Uma fundamenta a ausência de pecado em Cristo, a outra fundamenta também a Sua impecabilidade, o que é algo mais.
Devemos utilizar estas duas fontes de luz.
Cada uma delas, considerada isoladamente, apresenta o grave inconveniente de tornar praticamente irrelevante a santidade real do Jesus dos evangelhos que é, pelo contrário, o facto mais importante para a nossa imitação.
Fundamentar a santidade de Cristo unilateralmente sobre a Sua ressurreição, pode comportar também um perigo: o de se conceber tacitamente, a Ressurreição de Cristo – à luz do conceito luterano de justificação – como que uma imputação da justiça, a partir do interior; como uma absolvição, que se opera no sobrano juízo de Deus, prescindindo do facto se esta justiça e santidade existem ou não na pessoa.
A inocência ou a ausência de pecado em Cristo consistiria, neste caso, no juízo que Deus tem da mesma, ressuscitando Jesus da morte.

«Também a justiça de Jesus – lê-se num desses autores – assentava extra se, nas mãos do Pai, no juízo de Deus» [iii].

Admitem, é verdade, que «Jesus viveu, de facto, em Si mesmo, sem pecado», mas não parece que isto conte muito; ao passo que, para os autores do Novo Testamento, esse facto é tão importante que o abordam continuamente.

2. Uma santidade vivida

Não se deve ter receio, portanto-, mesmo no actual contexto teológico, de voltar aos evangelhos para contemplar neles a santidade de Cristo, como se esta santidade de Jesus fosse somente uma projecção para trás de uma convicção adquirida pelos Apóstolos só depois da Páscoa.

A observação dos evangelhos permite-nos logo saber que a santidade Jesus não é somente um princípio abstracto, ou uma dedução metafísica, mas uma santidade real, vivida momento a momento e nas situações mais concretas da vida.
As Bem-Aventuranças, para dar um exemplo, não são somente um belo programa de vida que Jesus traça para os, outros; é a Sua própria vida e a sua experiência que Ele revela aos discípulos, chamando-os a entrar na Sua esfera de santidade.
Ele ensina aquilo que faz por isso pôde dizer:

«Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração» [iv], Ele diz que perdoa aos inimigos, aliás supera-se a si mesmo, até perdoar aos que estavam a crucificá-l'O, com as palavras: «pai, perdoa--lhes, porque não sabem o que fazem» [v].

De resto, não é este ou aquele episódio que se presta para ilustrar a santidade de Jesus, mas sim todas as acções, todas as palavras saídas da Sua boca.
«Nunca - escreve Kierkegaard - foi encontrada mentira na Sua boca [vi], tudo n'Ele era verdade.
No Seu amor não havia distância alguma entre a exigência da lei e o seu cumprimento, nem sequer de um momento, de um sentimento, de um projecto.
Ele não disse que sim como o primeiro irmão e não disse que não como o segundo [vii], pois que o Seu alimento era fazer a vontade do Pai [viii].
Assim, Ele era uma coisa só com o Pai, uma coisa só com todas as exigências da lei, de modo que a Sua única necessidade era cumpri-la.
Nele, o amor era uma acção contínua.
Não houve momento algum da Sua vida, nem por um só instante, em que o Seu amor se dissipasse no vazio de um sentimento, contentando-Se com palavras que o tempo dispersa, em que tivesse havido uma simples impressão de comprazimento de Si mesmo; não, o Seu amor é uma acção constante; mesmo quando chorou, isso não foi uma perda de tempo, porque Jerusalém não conheceu aquilo que servia para a sua paz. [ix]
Mas Ele sabia-o.
E se os que rodeavam, chorosos, o sepulcro de Lázaro não sabiam o que iria acontecer, Ele sabia o que deveria fazer.
O Seu amor estava presente tanto em todas as pequenas como nas grandes coisas; e Ele não Se concentrava com maior intensidade nalguns momentos grandiosos, como se as outras horas da vida quotidiana fossem alheias à exigência da lei.
Ele era igual em todos os momentos: mesmo quando expirou sobre a cruz do Calvário, não foi mais grandioso que quando nasceu na gruta de Belém» [x]
Este texto revela a perfeição de Jesus considerada sob o ponto de vista do amor. A história da espiritualidade cristã deu-nos a conhecer muitas e diversas formas de santidade e ou consciência, de nele não haver pecado, e de que fazia sempre a vontade do Pai.
A consciência de Jesus é transparente como cristal!
Não existe nele a mais ínfima admissão de ofensa, ou pedido de desculpa e de perdão, tanto em relação a Deus como em relação aos homens.
Existe nele sempre a certeza tranquila de estar com a verdade e a justiça e de ter agido bem.
Isto é bem diferente da presunção humana de justiça.
Uma tal ausência de culpa não está ligada a este ou àquele passo do Evangelho, de cuja historicidade se possa duvidar, mas ressalta de todo o Evangelho.
É um estilo de vida que se reflecte em tudo.
Pode procurar-se nos trechos mais recônditos dos Evangelhos, que o resultado é sempre o mesmo.
Isto é um sinal totalmente divino, um sinal de que este homem não é somente homem, embora excelso.
Para explicar tudo isto, não é suficiente a ideia de uma humanidade excepcionalmente santa e exemplar.
De facto, esta seria antes desmentida por esse sinal.
Uma tal segurança, uma tal omissão de pecado como se verifica em Jesus de Nazaré, indicaria, sim, uma humanidade excepcional, mas excepcional no orgulho e não na santidade.
Uma consciência formada deste modo ou é, em si mesma, o maior dos pecados jamais cometido, maior ainda que o de Lúcifer, ou então é a pura verdade.
A ressurreição de Cristo veio demonstrar que era a pura verdade.
A consciência que Jesus tinha de que Ele era isento de pecado é mais fácil de explicar do que a consciência de que era o Filho de Deus.
De facto, a culpa, quando existe, manifesta-se sob a forma de sentimento de culpa e de remorso.
Existe toda uma fenomenologia do pecado que cai sob a nossa observação.
Como homem, Jesus podia não ter a consciência de ser o Filho unigénito do Pai ou, se a tinha, nós não podemos explicar como tal acontecia visto que há no meio o salto de uma natureza para a outra.
Todavia, como homem, Ele podia perfeitamente ter conhecimento de que em Si não havia pecado algum, porque essa faculdade pertence ao âmbito da própria natureza humana.
É este conhecimento de ausência de culpa que João quis afirmar, ao pôr na boca de Jesus aquelas inauditas palavras que já atrás recordámos:
«Quem de entre vós pode convencer-me de pecado?»

(cont)
rainiero cantalamessa, Pregador da Casa Pontifícia.





[i] (cfr. Jo 16,10)
[ii] (Rm 1,4)
[iii] w. pannenmberg, Grundzuge der Christologie, Gutersloh, 1964, pp. 337sss.
[iv] Mt 2,29
[v] Lc 23,34
[vi] cfr. lpd 2,22
[vii] cfr. Mt 21,28ss
[viii] cfr. Jo 4,34
[ix] Cfr. Lc 19, 41
[x] S. Kierkgaard, Os actos de amor, C. Fabro, Milão, 1983, p. 260.

Doutrina – 389

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO TERCEIRO

CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA

A Igreja é una, santa, católica e apostólica

167. É também católica a Igreja particular?



É católica toda a Igreja particular (isto é, a diocese e a eparquia), formada pela comunidade de fiéis cristãos que estão em comunhão de fé e de sacramentos seja com o seu Bispo, ordenado na sucessão apostólica, seja com a Igreja de Roma, que «preside à caridade» (S. Inácio de Antioquia).

El reto de hoy es que seas humano y des calor a todo lo que haces

¿AYUDA? 


Estos días he estado elaborando un escrito sobre sor Rosario para poner en la web, y veréis qué aventura, porque he tardado más en prepararlo que en escribirlo...


Lo escribí los días siguientes de su partida al Cielo. Pasé el texto a un Word y, ¡a buscar fotos!


Como no tenía a mano el álbum del archivo, me fui a hacérselas a los lugares que menciono, donde sor Rosario había vivido, trabajado etc. Las descargué y las coloqué en el escrito.


Hecho esto, me comentaron que era mejor poner fotos de ella. Pido el álbum a la archivera y vuelta a empezar con mucho cariño, porque es verdad que es mejor fotos suyas...


Busco las fotos, las reemplazo, las coloco... y le digo a Israel que ya lo tengo, que está tan trabajado que no va a necesitar tocar nada. Ella se ríe y me comenta que tiene que separarlo: para subirlo a la web hay que poner primero el texto y luego las fotos una a una. ¡¡¡No me lo puedo creer!!! ¿Y decís que esto ayuda, tan listos que son los ordenadores? ¡Vamos, hombre, esto hay que contarlo al mundo! Que la técnica, tan sofisticada, te haga descomponer para reanudar el trabajo ya hecho, con el poco tiempo que tenemos... Ya sé que depende de los programas, de la nube, etc. y que tendrá su lógica, pero acabo de recibir una lección de cómo y porqué hay que hacer las cosas.


Si yo no hubiera disfrutado del cariño que tengo a sor Rosario, si no hubiera revivido su vida y la mía al mirar las fotos, si no me hubiera servido para dar gracias a Dios por vivir a su lado... si no lo haces por el Señor, estos contratiempos serían motivo de desesperación. He escrito para hacerla un homenaje contando la obra de santidad que Dios hace a través de una vida sencilla de cada día, en cada detalle; al fin es cantar la gloria de Dios porque nos elige, nos conserva, nos cuida, nos construye y nos santifica.


Muchas veces me ocurre que me expreso escribiendo o dibujando, sólo para dar cauce al corazón; no necesito más, porque la acción ha cumplido su misión. Pero en esta ocasión me ha admirado la paciencia y tenacidad de Israel, que, con su mejor sonrisa y disponibilidad, va a hacer su trabajo de desmontar y volver a montar. El Señor me ha regalado volver a descubrir que los hermanos no somos máquinas, y, si trabajamos mirando a Cristo, es ahí donde está el valor de las cosas.


El reto de hoy es que seas humano y des calor a todo lo que haces, porque las máquinas no siempre ayudan.  



VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?