10/08/2017

Publicações em 10 de Agosto

S. Pedro e S. Paulo, apóstolos

Ânimo! Tu... podes. – Vês o que fez a graça de Deus com aquele Pedro dorminhoco negador e cobarde...; com aquele Paulo perseguidor, odiento e pertinaz? (Caminho, 483)

Pedro diz-Lhe: «Senhor, Tu lavares-me os pés, a mim?!». Responde Jesus: «O que Eu faço, não o compreendes agora; entendê-lo-ás depois". Insiste Pedro: «Tu nunca me lavarás os pés!». Replicou Jesus: «Se Eu não te lavar, não terás parte coMigo». Simão Pedro rende-se: «Senhor, não só os pés, mas também as mãos e a cabeça»!

Ao chamamento a uma entrega total, completa, sem vacilações, muitas vezes opomos uma falsa modéstia como a de Pedro... Oxalá fôssemos também homens de coração, como o Apóstolo! Pedro não admite que ninguém ame Jesus mais do que ele. Esse amor leva-o a reagir assim: – Aqui estou! Lava-me as mãos, a cabeça, os pés! Purifica-me de todo, que eu quero entregar-me a Ti sem reservas! (Sulco, 266)


«Pesa sobre mim a solicitude por todas as igrejas», escrevia S. Paulo; e este suspiro do Apóstolo recorda a todos os cristãos – também a ti! – a responsabilidade de pôr aos pés da Esposa de Jesus Cristo, da Igreja Santa, o que somos e o que podemos, amando-a muito fielmente, mesmo à custa de bens, da honra e da vida. (Forja, 584)

Leitura espiritual

São Josemaria Escrivá

Amigos de Deus

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Jesus, parando, mandou chamá-lo.
E alguns dos melhores que o rodeiam, dirigem-se ao cego: Tem confiança; levanta-te; Ele chama-te.
É a vocação cristã!
Mas, na vida de cada um de nós, não há apenas um chamamento de Deus.
O Senhor procura-nos a todo o instante: levanta-te - diz-nos - e sai da tua preguiça, do teu comodismo, dos teus pequenos egoísmos, dos teus problemazinhos sem importância.
Desapega-te da terra; estás aí rasteiro, achatado e informe.
Ganha altura, peso, volume e visão sobrenatural.

Aquele homem, deitando fora a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus.
Atirou a capa!
Não sei se estiveste alguma vez na guerra.
Há já muitos anos, tive ocasião de andar por um campo de batalha, algumas horas depois de ter acabado a luta.
Lá havia, abandonados pelo chão, mantas, cantis e mochilas cheias de recordações de família: cartas, fotografias de pessoas queridas... E não pertenciam aos derrotados, mas aos vitoriosos!
Tudo aquilo lhes sobrava para correrem mais depressa e saltarem as trincheiras do inimigo.
Tal como acontecia com Bartimeu, para correr atrás de Cristo.

Não te esqueças de que, para chegar até Cristo, é preciso o sacrifício.
Deitar fora tudo o que estorva: manta, mochila, cantil. Tens de proceder da mesma maneira nesta luta pela glória de Deus, nesta luta de amor e de paz, com que procuramos difundir o reinado de Cristo. Para servires a Igreja, o Romano Pontífice e as almas, deves estar disposto a renunciar a tudo o que sobeja; a ficar sem essa manta, que é abrigo para as noites frias, sem essas recordações queridas da família e sem o refrigério da água.
Lição de fé, lição de amor, porque é assim que se tem de amar Cristo.

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Fé com obras

E imediatamente começa um diálogo divino, um diálogo maravilhoso, que comove, que abrasa, porque tu e eu somos agora Bartimeu.
Da boca divina de Cristo sai uma pergunta: quid tibi vis faciam?
Que queres que te faça?
E o cego: Mestre, faz que eu veja.
Que coisa mais lógica!

E tu, vês?
Não te aconteceu já, alguma vez, o mesmo que a esse cego de Jericó?
Não posso agora deixar de recordar que, ao meditar nesta passagem há já muitos anos e ao compreender então que Jesus esperava alguma coisa de mim - algo que eu não sabia o que era! - compus para mim, umas jaculatórias:
Senhor, que queres?
Que me pedes?
Pressentia que me procurava para uma realidade nova e o Rabboni, ut videam - Mestre, que eu veja - levou-me a suplicar a Cristo, numa oração contínua: Senhor, que se faça isso que Tu queres.

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Rezai comigo ao Senhor: doce me facere voluntatem tuam, quia Deus meus es tu, ensina-me a cumprir a tua Vontade, porque Tu és o meu Deus.
Por outras palavras: que brote dos nossos lábios o afã sincero por corresponder, com um desejo eficaz, aos convites do nosso Criador, procurando seguir os seus desígnios com uma fé inquebrantável, com a convicção de que Ele não pode falhar.

Amando deste modo a Vontade divina, percebemos como o valor da fé não consiste apenas na clareza com que se expõe, mas também na resolução de a defender com obras.
Assim, agiremos de acordo com ela.

Mas voltemos à cena que se desenrola à saída de Jericó.
Agora é contigo que Cristo fala.
Diz-te: que queres de Mim?
Que eu veja, Senhor, que eu veja!
E Jesus: Vai, a tua fé te salvou.
Nesse mesmo instante, começou a ver e seguia-o pelo caminho. Segui-lo pelo caminho.
Tu tomaste conhecimento do que o Senhor te propunha e decidiste acompanhá-lo pelo caminho.
Tu procuras seguir os seus passos, vestir-te com as vestes de Cristo, ser o próprio Cristo: portanto, a tua fé - fé nessa luz que o Senhor te vai dando - deverá ser operativa e sacrificada.
Não te iludas, não penses em descobrir novas formas.
É assim a fé que Ele nos pede: temos de andar ao seu ritmo com obras cheias de generosidade, arrancando e abandonando tudo o que seja estorvo.

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Fé e humildade

Agora é S. Mateus quem nos descreve um quadro comovedor.
Eis que uma mulher, que, havia doze anos, padecia de um fluxo de sangue, se chegou por detrás dele e tocou a fímbria do seu manto. Que humildade a desta mulher!
Dizia dentro de si: Basta que eu toque somente o seu manto para ficar curada.
Nunca faltam doentes que imploram, como Bartimeu, com uma fé grande, e que não têm pejo em confessá-la aos gritos.
Mas reparai como, no caminho de Cristo, não há duas almas iguais. Grande é também a fé desta mulher, e não grita: aproxima-se sem que ninguém a note.
Basta-lhe tocar ao de leve o traje de Jesus, porque tem a certeza de que será curada.
E ainda mal tinha acabado de fazê-lo, quando Nosso Senhor se volta e a olha.
Já sabe o que se passa no interior daquele coração.
Apercebeu-se da sua segurança: Tem confiança, filha, a tua fé te salvou.

Tocou com delicadeza a orla do manto, aproximou-se com fé, acreditou e soube que tinha sido curada...
Também nós, se queremos salvar-nos, devemos tocar com fé o manto de Cristo.
Estás bem persuadido de como há-de ser a nossa fé?
Humilde.
Quem és tu, quem sou eu, para merecer este chamamento de Cristo? Quem somos nós, para estar tão perto dele?
Tal como àquela pobre mulher no meio da multidão, ofereceu-nos uma oportunidade.
E não só para tocar um pouco do seu traje ou, num breve momento, a ponta do seu manto, a orla.
Temo-lo a ele próprio.
Entrega-se-nos totalmente, com o seu Corpo, com o seu Sangue, com a sua Alma e com a sua Divindade.
Comemo-lo todos os dias, falamos intimamente com Ele, como se fala com um pai, como se fala com o Amor.
E isto é verdade.
Não são imaginações.

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Procuremos que aumente a nossa humildade.
Porque só uma fé humilde permite que tenhamos visão sobrenatural. Não existe outra alternativa.
Só são possíveis dois modos de viver na terra: ou se vive vida sobrenatural ou vida animal.
E tu e eu não podemos viver senão a vida de Deus, a vida sobrenatural.
Que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma.
Que proveito terá para o homem tudo o que existe na terra, todas as ambições da inteligência e da vontade? Que vale tudo isto, se tudo se acaba, se tudo se desfaz, se são bambolinas de teatro todas as riquezas deste mundo terreno, se depois é a eternidade para sempre, para sempre, para sempre?

Este advérbio - sempre - tornou grande Teresa de Jesus. Quando ela - em criança - saía pela porta do rio Adaja, atravessando as muralhas da cidade acompanhada por seu irmão Rodrigo, com o intuito de chegar a terras de moiros, para que os decapitassem por amor de Cristo, ia segredando ao irmão que já dava mostras de cansaço: para sempre, para sempre, para sempre.

Mentem os homens ao dizer para sempre em coisas temporais. Só é verdade, com uma verdade total, o para sempre em relação a Deus.
E assim hás-de viver tu, com uma fé que te ajude a sentir sabor de mel, doçura de céu, ao pensares na eternidade, que é, de verdade, para sempre.

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Vida corrente e contemplação

Voltemos ao Santo Evangelho e detenhamo-nos no que refere S. Mateus, no capítulo vigésimo primeiro.
Conta-nos que Jesus, quando voltava para a cidade, teve fome.
Vendo uma figueira junto do caminho, aproximou-se dela.
Que alegria, Senhor, ver-te com fome, ver-te também sedento, junto do poço de Sicar!
Contemplo-te perfectus Deus, perfectus homo: verdadeiro Deus, mas também verdadeiro homem, com carne como a minha.
Aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, para que eu nunca mais duvidasse de que Ele me compreende e me ama.

Teve fome.
Sempre que nos cansemos - no trabalho, no estudo, na tarefa apostólica - sempre que no horizonte haja trevas, então é preciso olhar Cristo: Jesus bom, Jesus cansado, Jesus faminto e sedento.
Como te fazes compreender bem, Senhor!
Como te fazes amar!
Mostras-te igual a nós em tudo, excepto no pecado, para que sintamos que contigo poderemos vencer as nossas más inclinações e as nossas culpas.
Efectivamente, não têm importância o cansaço, a fome, a sede, as lágrimas...
Cristo cansou-se, passou fome, teve sede, chorou.
O que importa é a luta - uma luta amável, porque o Senhor permanece sempre a nosso lado - para cumprir a vontade do Pai que está nos céus.

(cont)


Evangelho e comentário

Tempo Comum

São Lourenço

Evangelho: Jo 12, 24-26

24 Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. 25 Quem se ama a si mesmo, perde-se; quem se despreza a si mesmo, neste mundo, assegura para si a vida eterna. 26 Se alguém me serve, que me siga, e onde Eu estiver, aí estará também o meu servo. Se alguém me servir, o Pai há-de honrá-lo.

Comentário:

Seguir Jesus é a mesma coisa que servi-lo?

Não é, de facto a mesma coisa porque não se pode servir a quem não se segue.

Mas, na verdade, que interessa seguir alguém se não for com o intuito, o desejo de ser útil de servir?

E, neste caso, o que é o serviço que Jesus nos pede:

Simplesmente que façamos, em tudo, a Vontade de Seu Pai, tal como Ele próprio o fez.

E, este serviço tem uma “remuneração” garantida:
A salvação eterna!


(AMA, comentário sobre Jo 12, 24-26, 09.05.2017)









Fátima y la masonería

Así fue cómo la masonería intentó por todos los medios ocultar y reprimir el mensaje de Fátima


Pese a los intentos de los masones, que ocupaban importantes cargos, el mensaje de Fátima llegó al mundo

El mensaje de Fátima, del que se cumplen justo ahora 100 años, alertaba de las consecuencias del comunismo. Pero en su momento hubo a quienes el mensaje que la Virgen dejó a los tres pastocillos y al mundo entero tampoco gustó. Desde un principio, los masones intentaron silenciar y ocultar lo que ocurríó en Fátima aunque no lo consiguieron. Así lo relata Cari Filii News:

Desde comienzos del siglo XX, influían en Portugal corrientes políticas e ideológicas anticlericales vinculadas a logias masónicas que buscaban arrancar la fe del corazón de los habitantes, las apariciones de 1917 en Fátima se inscribieron en un clima político y social abiertamente anticatólico, tal y como cuenta Jean-Baptiste Noé en Aleteia.

Las represiones de las que fueron víctimas los católicos de Portugal se enmarcaban en un contexto europeo de anticlericalismo virulento y en el contexto portugués de una antigua lucha contra la Iglesia.

Podemos remontar el origen al marqués de Pombal (1699-1782), diplomático del rey, que se convirtió en primer ministro de José I.

Un espíritu laicista
Miembro de las logias masónicas portuguesas, se opuso a la Iglesia y a los jesuitas. Cabe destacar que tuvo que hacer frente al terremoto de Lisboa (1755) que destruyó casi toda la ciudad y provocó la muerte de más de 15.000 personas.

Para Pombal y los filósofos de la Ilustración, como Voltaire, este terremoto sirvió rápidamente como pretexto para demostrar la no existencia de Dios: ¿cómo habría podido permitir una catástrofe así? Aprovecha la reconstrucción de la capital para expulsar a los jesuitas y adueñarse de los bienes de la Iglesia.

El espíritu anticlerical se ancla así, poco a poco, en un Portugal por otro lado repleto de tradiciones religiosas, lo cual crea un extraño contraste con la gran piedad del mundo rural.

El viejo mundo cristiano golpeado por todas partes
La crisis vuelve a comienzos del siglo XX. Mientras que el Gobierno francés toma medidas contra los católicos (expulsando congregaciones religiosas), Portugal empieza a conocer una gran agitación política.

El rey Carlos I y el heredero de la corona son asesinados en 1908, Manuel II es expulsado en 1919 y se proclama una república laica y anticristiana, bajo el modelo de la República francesa –la de 1905– valiéndose de sus leyes anticlericales recién adoptadas por el Gobierno.

Los miembros del ejecutivo portugués pertenecen casi todos a logias masónicas y están decididos a enfrentarse frontalmente contra la Iglesia. Y este asalto no se observa solo en Portugal; el viejo mundo cristiano es golpeado desde todos los puntos cardinales: Francia, Italia, España y México, con modalidades y aplicaciones diferentes.

El peligro de las apariciones
Las apariciones marianas de los pastores suenan como una alarma, ya que reviven el fervor popular que el Gobierno intenta reprimir y recuerdan al pueblo sus raíces cristianas. La prensa local y nacional silencia la noticia y luego la desacredita cuando se extiende masivamente y empiezan a afluir los peregrinos.

Las autoridades masónicas vieron un grave peligro para sus intereses las apariciones de Fátima, que atrajeron al lugar a miles de personas pese a la campaña propagandística contra los pastorcitos[/caption]
Dada la avalancha de críticas contra la menor manifestación pública de la fe cristiana, casi no extraña el encarcelamiento de los videntes en el mes de agosto de 1917.

El administrador de Vila Nova de Ourém, Artur de Oliveira Santos, es un notorio anticlerical y también “hijo de la viuda”. Evidentemente, no puede soportar que en un territorio bajo su jurisdicción tengan lugar unas apariciones y un renacer de esa fe deshonrosa. No puede permanecer inmóvil ante el riesgo de perder su puesto.

Los videntes amenazados de muerte
Santos exige ver a los niños el 11 de agosto, lo cual obliga a los padres de los jóvenes videntes a desplazarse de Fátima a Vila Nova. El interrogatorio es violento. Oliveira Santos amenaza por turnos a los pastorcitos con hacerlos hervir para que revelen los secretos de las apariciones.

El 13 de agosto se desarrolla un nuevo interrogatorio en casa del cura, en presencia del administrador, que quiere evitar que los niños vuelvan al campo. Después del interrogatorio, obliga a los niños a montar en su coche para ir Cova da Iria pero, antes de llegar, cambia de dirección y se dirige a su casa en Vila Nova. Llegados al domicilio de Santos, hace bajar a los niños y los encierra ¡en su propia casa!

La fuerte presión a los videntes
Los interrogatorios se reinician hasta que los niños son llevados a la prisión pública, para prolongar la presión psicológica a la que les somete el funcionario.

Intentaba así hacerles decir que las apariciones no eran más que una burla. Los niños no dijeron nada y no revelaron ningún secreto, lo cual sacó al administrador de sus casillas.

La multitud se impacienta también en el lugar de las apariciones y comienza a manifestarse. El pueblo estaba del lado de los videntes, así que Oliveira Santos los libera el 15 de agosto.

Este encarcelamiento no impide la aparición del 13 de agosto y los fenómenos inexplicables que presenciaron miles de personas, dos meses antes de la “danza del sol”, de la que fue testigo una multitud más impresionante todavía. Así se puso en jaque a la política anticlerical de las personalidades de la región.


REL

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?








Fátima: Centenário - Vida de Maria - 52



Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


Apresentação de Jesus no Templo



A voz dos Padres

«Simeão não tinha ido ao templo por casualidade, mas movido pelo Espírito Santo: todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus [i]. O Espírito Santo levou-o ao templo. Também tu, se queres abraçar Jesus e tê-lo entre as tuas mãos, se desejas tornar-te digno de ser libertado da prisão, põe todo o teu esforço em ser dirigido pelo Espírito e em vir ao templo de Deus. Agora encontras-te no templo do Senhor Jesus, ou seja, na Sua Igreja; é este o templo construído com pedras vivas [ii]. Mas tu estás no templo do Senhor quando a tua vida e os teus costumes são dignos do nome que designa a Igreja. Se vens ao templo movido pelo Espírito, encontrarás Jesus Menino, acolhê-Lo-ás nos teus braços e dirás: agora, Senhor, podes levar em paz deste mundo o teu servo, segundo a Tua palavra [iii]».

Orígenes (séc. III), Tratado sobre o Evangelho de São Lucas 15, 1-5.




[i] Rm 8, 14
[ii] 1 Pd 2, 5
[iii] Lc 2, 29