13/03/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos




Não penses que para ser santo é preciso fazer coisas extraordinárias.

Ser santo resume-se a fazer a Vontade de Deus.










AMA, 2011.03.13

Temas para a Quaresma - 5

Tempo de Quaresma
Continuação

“O que vou confessar este ano – pode ser uma conclusão do exame – é mais ou menos o que confessei o ano passado!”

Bom…talvez seja algo bom porque, se por um lado constatamos que voltamos a cair nas mesmas faltas e a cometer os mesmos erros, isso não quer dizer – de modo nenhum – que não haja arrependimento e que não tenha existido esforço de emenda.

Além do mais, há que ter em atenção que a necessidade da Confissão não se manifesta quando se verifica uma falta “nova”, algo que nunca tínhamos feito antes. Isto é um disparate porque podemos comparar a uma falta que comummente praticamos e que está de tal forma enraizada que nem nos damos, muitas vezes, conta dela, como será, por exemplo, a vaidade pessoal, a uma outra que, seja lá porque motivo for, praticámos uma primeira vez. 

Considerando o conceito da “falta nova”, só sentiríamos a necessidade de a confessar quando a mesma saísse do “padrão” comum ou, usando outro exemplo, o apego aos bens terrenos que, todos, mais ou menos temos.

ama, 2011.03.13


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TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

2011/03/13

“Penitência é atender os que sofrem”

Esta é a receita para o teu caminho de cristão: oração, penitência, trabalho sem descanso, com um cumprimento amoroso do dever. (Forja, 65).


E se agora não te ocorre como responder concretamente aos apelos divinos que se fazem ouvir no teu coração, ouve-me bem.

Penitência é o cumprimento exacto do horário que te fixaste, mesmo que o corpo resista ou a mente pretenda evadir-se com sonhos quiméricos. Penitência é levantares-te pontualmente. E também, não deixar para mais tarde, sem motivo justificado, essa tarefa que te é mais difícil ou custosa.


A penitência está em saber compaginar as tuas obrigações relativas a Deus, aos outros e a ti próprio, exigindo-te, de modo que consigas encontrar o tempo necessário para cada coisa. És penitente quando te submetes amorosamente ao teu plano de oração, apesar de estares cansado, sem vontade ou frio. (Amigos de Deus, 138). 

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
                                          

Pensamentos inspirados

À procura de Deus



Dar o que nos sobra é fácil.

Difícil e agradável a Deus, é dar o que nos faz falta.





jma, 2011.03.13

Doutrina - Ideal 4


Doutrina
Qualquer ideal é bom? 

Pode haver tantos ideais como bens, pois qualquer bem pode ser muito desejado pelo coração humano.

Todavia, não é bom tomar por ideal aqueles bens que obstaculizam conseguir bens melhores.

Por exemplo, levar uma vida cómoda é um bem que coloca entraves a muitas metas de maior categoria.  

Possuem ideais melhores os que aspiram a bens mais elevados.

ideasrapidas, trad ama, 2011.03.13

Tema para breve reflexão - Caminho de oração

Reflectindo


A oração é um caminho para pouco a pouco purificar os nossos desejos, corrigi-los e conhecer aquilo de que verdadeiramente temos necessidade: 


Deus e o Seu Espírito.

(Cf. Bento XVI, Jesus de Nazaré, Cap. V.)

São José: Oração e música

Em honra de São José

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - I Semana

EvangelhoMt 4, 1-11

1 Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo demónio. 2 Jejuou quarenta dias e quarenta noites, e depois teve fome. 3 E, aproximando-se d'Ele o tentador, disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, diz que estas pedras se convertam em pães». 4 Jesus respondeu: «Está escrito: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”». 5 Então o demónio transportou-O à cidade santa, pô-l'O sobre o pináculo do templo, 6 e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui a baixo, porque está escrito: “Mandou aos seus anjos em teu favor, eles te levarão nas suas mãos, para que o teu pé não tropece em alguma pedra”». 7 Jesus disse-lhe: «Também está escrito: “Não tentarás o Senhor teu Deus”». 8 De novo o demónio O transportou a um monte muito alto, e Lhe mostrou todos os reinos do mundo e a sua magnificência, 9 e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares». 10 Então, Jesus disse-lhe: «Vai-te, satanás, porque está escrito: “Ao Senhor teu Deus adorarás e a Ele só servirás”». 11 Então o demónio deixou-O; e eis que os anjos se aproximaram e O serviram.

Comentário:

O Tempo da Quaresma começa com o Evangelho que relata as tentações a que Jesus foi sujeito pelo demónio.
Permanece um mistério este episódio que, sem dúvida, terá sido relatado pelo próprio Mestre aos Seus discípulos: 


Porque é que Jesus permitiu que o demónio o tentasse?

Em primeiro lugar patenteia-se a humanidade de Jesus: como qualquer homem sentiu fome após tão longo jejum. 
Depois vem a saber-se as verdadeiras limitações do demónio e do seu poder sobre as criaturas. 


Reagindo aos sinais externos – a fraqueza de Jesus -, não sabendo com segurança quem Ele de facto era, o longo jejum terá despertado a sua “curiosidade” em testar um homem que apresentava tais sinais de virtude.
Como estes sinais eram de grande magnitude também as tentações escolhidas o foram na tentativa de certificar-se de quem era o objecto da tentação: 


Se és Filho de Deus”, repete por duas vezes.


Ao colocar este trecho do Evangelho no início da Quaresma a Igreja quer dar um sinal claro de que ninguém está a salvo da tentação podendo, até, inferir-se que quanto maior virtude maior a tentação.

(ama, comentário sobre Mt4, 1-11, 2011.02.02)