O Fariseu e o
Publicano
Na cena que o
Evangelho relata, aparecem dois personagens "chave": um Fariseu e um
Publicano que estão no Templo.
O primeiro está
de pé, a meia nave, bem visível pelos circunstantes e dirige-se a Deus dando
testemunho da sua virtude, do rigoroso cumprimento da Lei, do seu impoluto
comportamento.
Vai olhando em
volta comprazendo-se nos olhares de admiração, ou de inveja, de muitos dos
presentes.
O segundo está
prostrado quase ao pé do pórtico de entrada, com os olhos sumidos, batendo no
peito, confessando a sua indignidade.
O evangelista
conclui que um saíu exaltado, o outro não.
Numa pobre
análise - a única que poderei fazer - e embora compreendendo o ênfase que o
Evangelista quiz sublinhar, condidero que ambas as posturas são criticáveis.
A do Fariseu,
desde logo, porque é uma evidente demonstração de orgulho pessoal, de empáfia,
de vaidade.
A do Publicano
que não tem presente que é um filho de Deus com todo o direito e obrigação de
olhar para Ele quando se Lhe Dirige.
O
reconhecimento do nada que somos e do tudo que É Deus não deve fazer-nos
esquecer da nossa dignidade intrínseca de Seus Filhos seja eu um publinano, um
desgraçado, um biltre, fraco e volúvel... sou Filho de Deus e Ele quere-me como
tal.
Para O
satisfazer, dizer-Lhe amiúde: 'Senhor ajuda-me a ser Teu filho, cumprindo a Tua
Santíssima e Amabilissima Vontade em cada momento de vida que me concederes
viver.
Links
sugeridos:
Evangelho/Biblia
Santa Sé