25/01/2022

Publicações em Janeiro 25



O Fariseu e o Publicano

Na cena que o Evangelho relata, aparecem dois personagens "chave": um Fariseu e um Publicano que estão no Templo.

O primeiro está de pé, a meia nave, bem visível pelos circunstantes e dirige-se a Deus dando testemunho da sua virtude, do rigoroso cumprimento da Lei, do seu impoluto comportamento.

Vai olhando em volta comprazendo-se nos olhares de admiração, ou de inveja, de muitos dos presentes.

O segundo está prostrado quase ao pé do pórtico de entrada, com os olhos sumidos, batendo no peito, confessando a sua indignidade.

O evangelista conclui que um saíu exaltado, o outro não.

Numa pobre análise - a única que poderei fazer - e embora compreendendo o ênfase que o Evangelista quiz sublinhar, condidero que ambas as posturas são criticáveis.

A do Fariseu, desde logo, porque é uma evidente demonstração de orgulho pessoal, de empáfia, de vaidade.

A do Publicano que não tem presente que é um filho de Deus com todo o direito e obrigação de olhar para Ele quando se Lhe Dirige.

O reconhecimento do nada que somos e do tudo que É Deus não deve fazer-nos esquecer da nossa dignidade intrínseca de Seus Filhos seja eu um publinano, um desgraçado, um biltre, fraco e volúvel... sou Filho de Deus e Ele quere-me como tal.

Para O satisfazer, dizer-Lhe amiúde: 'Senhor ajuda-me a ser Teu filho, cumprindo a Tua Santíssima e Amabilissima Vontade em cada momento de vida que me concederes viver. 

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