1ª Quarta-Feira do Advento 01 de Dezembro
Tema para consideração: Apostolado da confissão
· O maior bem que podemos fazer aos nossos amigos: aproximá-los do Sacramento da Penitência.
Há uma estranha “moda” que leva alguns, que se dizem cristãos, a não dar grande importância a este Sacramento. Há, até, quem diga que “se confessa a Deus” e isso lhe basta. Temos obrigação de corrigir este erro. Cristo foi muito claro ao dar a Pedro e, aos seus sucessores, o poder de perdoar os pecados dos homens e, mais que poder, a missão de o fazer em Seu Nome.
(AMA, Palestra, 1987)
Evangelho: Mt 15, 29-37
29 Tendo Jesus saído dali, dirigiu-Se para o mar da Galileia; e, subindo a um monte, sentou-Se ali. 30 E veio até Ele uma grande multidão de povo, que trazia consigo coxos, cegos, mudos, estropiados e muitos outros. Lançaram-se a Seus pés, e Ele os curou; 31 de modo que as multidões se admiravam, vendo falar os mudos, andar os coxos, ver os cegos; e davam glória ao Deus de Israel. 32 Jesus, chamando os Seus discípulos, disse: «Tenho compaixão deste povo, porque há já três dias que não se afastam de Mim, e não têm que comer. Não quero despedi-los em jejum, para que não desfaleçam no caminho». 33 Os discípulos disseram-Lhe: «Onde poderemos encontrar neste deserto pães bastantes para matar a fome a tão grande multidão?». 34 Jesus disse-lhes: «Quantos pães tendes?». Eles responderam: «Sete, e uns poucos peixinhos». 35 Ordenou então ao povo que se sentasse sobre a terra. 36 E, tomando os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, deu-os aos Seus discípulos, e os discípulos os deram ao povo. 37 Comeram todos, e saciaram-se. E dos bocados que sobejaram levantaram sete cestos cheios.
Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.
Comentário:
A compaixão de Jesus pela humanidade é bem real e manifesta nesta passagem do Evangelho. Jesus Cristo não é um Mestre que se limita a pregar a Sua mensagem, a propor a Sua doutrina, é, antes de mais, alguém que tem pelo homem um carinho profundo e que sente, vive, as suas dificuldades e limitações. Não se limita a curar as doenças, a perdoar os pecados, o que pode fazer – faz – com a prodigalidade de um Deus amoroso e compassivo, vai mais além, entra dentro das necessidades mais correntes e ordinárias da vida humana. Dá-se conta que, aqueles que O seguem, ávidos das Suas palavras de Vida Eterna, «podem desfalecer pelo caminho, porque estão em jejum».
Mas, vai ainda mais longe, não Se limita a dar-lhes de comer, a saciar a sua fome com o alimento necessário e bastante, é pródigo no Seu dom, e «sobram setes cestos com os bocados do pães e dos peixes» como se dissesse: Junto de Mim, encontrareis, sempre, comida e bebida abundante e inesgotável. E, de facto, o que é essa “comida e bebida inesgotáveis” senão a Sagrada Eucaristia?
(ama, comentário sobre Mt 15, 29-37, 2009.07.14)
Doutrina: CCIC – 576: É possível rezar a todo o momento?
CIC – 2742-2745; 2757
Orar é sempre possível porque o tempo do cristão é o tempo de Cristo ressuscitado, o qual «permanece connosco todos os dias» (Mt 28,20). Oração e vida cristã são por isso inseparáveis.
«É possível, mesmo no mercado ou durante um passeio sozinho, fazer oração frequente e fervorosa. É possível mesmo sentados na vossa loja, a tratar de compras e vendas, ou até mesmo a cozinhar» (S. João Crisóstomo).