09/02/2011

Breve História da Humanidade 8

Observando
Continuação

Para a maioria de nós, são historietas sobre vislumbres. E para o resto, o mundo inteiro está repleto de boatos, e a maioria deles são quase confessadamente histórias de aventuras. A grande maioria dos contos sobre deuses e fantasmas e o rei invisível é contada, se não pelo amor do conto, pelo amor do tópico. São prova do eterno interesse do tema; não são prova de mais nada nem pretendem ser. São a mitologia ou a poesia que não está encadernada em livros – ou amarrada de nenhuma outra forma.

(G. K. Chesterton,  O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
Cont/

Diálogos apostólicos


Diálogos


Quiseste que visse o teu novo plano de vida.

Agradeço-te a confiança, mas vou desiludir-te.

O que engendraste é...uma complicação de todo o tamanho!

Rasga lá isso e faz algo simples, com exigência e critério, um plano que não seja uma mirífica hipótese  mas uma possibilidade real.

Em suma: algo que possas realmente cumprir.

(ama, 2011.02.09)

Medo do demónio - 5

Duc in altum





Convém muito ler de vagar.


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http://queeaverdade.blogspot.com/2011/02/o-medo-do-demonio-5.html

Ética bestial

Nas suas Memórias do Tempo de Vésperas, o Prof. Adriano Moreira conta que era da praxe dos finalistas de Direito uma visita ao Jardim Zoológico, a cuja direcção então presidia o Prof. Emídio da Silva. Com picardia universitária, o representante do curso cumprimentava-o nos seguintes termos: «Estando no Jardim Zoológico, não podíamos deixar de visitar o Senhor Professor!». O mestre, imperturbável, respondia com amável hospitalidade: «Estão em vossa casa!».
A propósito de animais, o «The New York Times» recentemente noticiou terem sido detectados comportamentos «homossexuais» em 450 espécies zoológicas, entre as quais cita as moscas de esterco e alguns primatas. Muito embora tais atitudes sejam, também no reino animal, absolutamente invulgares, porque a regra é o acasalamento entre machos e fêmeas, não faltou quem quisesse transpor essa excepção para a sexualidade humana, concluindo a «naturalidade» dos comportamentos homossexuais.
A referência a uma eventual «homossexualidade» animal não é inocente, porque indicia uma oculta intenção: a de humanizar os comportamentos animais ou, melhor dizendo, animalizar a sexualidade humana. Assim, a principal referência seria agora a etiologia animal, convertida em padrão do que é genuinamente natural e, por isso, normal, ou seja, norma social e ética universal. Porque o que é natural, é bom.
É antiga a ambiguidade neste âmbito. Quando o Bambi chora de dor, o Dumbo é um exemplo de lealdade na amizade e o rei da selva é trespassado pelas setas de Cupido, não é apenas o mundo irracional que é antropomorfizado, mas a condição humana que é reduzida à mera dimensão animal. O que é humanamente natural já não é o racional e social, mas o que é mais imediato e mais instintivo, o que é primário e espontâneo.
Mas, afinal, o que é natural?! Num ser irracional, o instinto é normal, mas não assim na criatura racional. É natural que um cão satisfaça publicamente as suas necessidades fisiológicas, mas já não seria natural que o seu dono procedesse do mesmo modo. É por isso que não é notícia que um cão morda um homem, mas sim o contrário. Natural, no homem, não é apenas nem principalmente o que é inato, mas o que é de acordo com a sua natureza, ou seja, racional.
É natural ganir ou ladrar, mas não para um ser humano, para quem não seriam normais tais irracionalidades. Mesmo quando o homem, dada a sua condição corpórea ou «animal», é acometido por alguma irreprimível reacção orgânica, como espirrar, bocejar, ou transpirar, procura racionalizar e socializar essas manifestações físicas, pois uma atitude de total desinibição seria inconveniente e irracional e, portanto, anormal.
A ética não é meramente descritiva do que são as pulsões inatas do indivíduo, mas a racionalização das suas tendências imediatas em ordem ao bem comum: é próprio do ser humano viver de uma forma inteligente a sua atracção sexual, pelo que não faz sentido procurar, no reino animal, referências que possam pautar o comportamento humano. Legitimar o que é instintivo e animal, à conta de que é natural, é renunciar à dignidade da criatura racional e rebaixar o homem à sua condição animal, abdicando do que lhe é próprio e específico, ou seja, a sua dimensão intelectual e espiritual.
Todos os seres humanos, quaisquer que sejam as suas tendências ou opções, merecem todo o respeito devido à sua dignidade, mas isso não implica a legitimação de todos os seus actos. Um documentário sobre bisontes rematava com a seguinte «moral»: o homem tem muito a aprender com estes animais! Não me senti minimamente aludido, não sei se por não me seduzirem as manadas. Mas há quem ache consoladora a analogia entre certos comportamentos humanos e as práticas sexuais de algumas moscas e macacos que, segundo a referida fonte, têm, por via de excepção, relacionamentos íntimos com animais do seu mesmo género. Convenhamos que, se esse é o paradigma da sua moralidade, essa ética é mesmo … bestial.

Gonçalo Portocarrero de Almada

Evangelho e comentário do dia

Tempo comum - V Semana


Evangelho: Mc 7, 14-23

14 Convocando novamente o povo, dizia-lhes: «Ouvi-Me todos e entendei: 15 não há coisas fora do homem que, entrando nele, o possam manchar; mas as que saem do homem, essas são as que tornam o homem impuro. 16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». 17 Tendo entrado em casa, deixada a multidão, os Seus discípulos interrogaram-n'O sobre esta parábola. 18 Ele respondeu-lhes: «Também vós sois ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, 19 porque não entra no seu coração, mas vai ter ao ventre e lança-se num lugar escuso?». Com isto declarava puros todos os alimentos. 20 E acrescentava: «O que sai do homem, isso é que mancha o homem. 21 Porque do interior, do coração do homem, é que procedem os maus pensamentos, os furtos, as fornicações, os homicídios, 22 os adultérios, as avarezas, as perversidades, as fraudes, as libertinagens, a inveja, a maledicência, a soberba, a insensatez. 23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem».

Comentário: 

Mais uma vez; Jesus fala sobre o verdadeiro critério que as pessoas que se pretendem com boa intenção devem ter. Não ir atrás de falsos conceitos, promessas ou palavras soltas fora do contexto como tanto gostam de fazer alguns chamados “pregadores” de inúmeras “igrejas” que utilizam as palavras da Lei para manipular à vontade – à sua vontade – os pobres incautos que lhes caem na teia.

Deus não poderia nunca fazer algo mal, isto é, que fosse mau para o homem. Quando entregou aos nossos primeiros Pais o domínio sobre a terra e que nela se contém não pôs qualquer limitação no seu uso. (Comer ou não carne de porco terá a ver, apenas, com a decisão pessoal e nunca como uma regra imposta ou mesmo recomendada por Deus.)

Neste caso, a profilaxia, é uma tarefa humana. 

(ama, comentário sobre Mc 7, 14-23, 2011.01.12) 

Sacerdote interrompeu espectáculo para defender a Fé

Observando

La organización ArgentinosAlerta.org lanzó una campaña de felicitación on-line para confortar al sacerdote Jorge Daniel Gómez de la Diócesis de San Rafael, insultado en distintos medios de comunicación por interrumpir un espectáculo ofensivo a la fe católica y pedir a los artistas un cambio en su repetorio.
Los hechos están registrados en un video que circula en Youtube. El 13 de enero pasado se celebró en la localidad de Malargüe, al sur de Mendoza, el Festival Nacional del Chivo, uno de los eventos populares más importantes del país. Luego que el sacerdote, conocido como el Padre Pato, se presentó en el evento con su grupo folklórico "Solupe", llegó el turno del grupo coral Lutherieces con una versión modificada de un número de "Les Luthiers".
Los Lutherieces aparecieron disfrazados de frailes en una actuación que se burlaba de los sacerdotes, los santos, las devociones católicas y especialmente de la castidad sacerdotal.
El Padre Pato que se encontraba en el público cruzó el vallado de seguridad y tomando el micrófono dijo en tono tranquilo pero enérgico: "Por favor vamos a pedirle al grupo que continúen con otro número porque somos católicos, soy sacerdote y no voy a permitir que me ensucien mi castidad. Disculpen muchachos, se que lo hacen con cariño, sigan con otra cosa".
Los más de ocho mil espectadores estallaron en aplausos tras las palabras del sacerdote y el conductor del grupo coral indicó el cambio de repertorio a sus compañeros con un sonoro: "Vamos con una cuequita muchachos".

BUENOS AIRES, 07 Feb. 11 / 07:04 am (ACI/EWTN Noticias)

Anticoncepção

Duc in altum



Do ponto de vista da gravidade do pecado, a prática anticonceptiva vem logo a seguir ao homicídio, porque, se o homicídio destrói o ser humano já existente, a anticoncepção nem sequer permite que nele comece a existir. 

O resultado é o mesmo, que é, em última análise, a destruição da raça humana. 

Só o modo é diferente.





(S. T. de aquino, Contra Gentes, III, cap. 122)

Confissão 25

Tema para breve reflexão






O penitente indicará oportunamente a sua situação e também o tempo da sua última confissão, as suas dificuldades para levar uma vida cristã.

(paulo VI, Ordo Paenitentiae, 16)

Doutrina

«RERUM NOVARUM»

A economia como meio de conciliação das classes

28. O operário que receber um salário suficiente para ocorrer com desafogo às suas necessidades e às da sua família, se for prudente, seguirá o conselho que parece dar-lhe a própria natureza: aplicar-se-á a ser parcimonioso e agirá de forma que, com prudentes economias, vá juntando um pequeno pecúlio, que lhe permita chegar um dia a adquirir um modesto património. Já vimos que a presente questão não podia receber solução verdadeiramente eficaz, se se não começasse por estabelecer como princípio fundamental a inviolabilidade da propriedade particular. Importa, pois, que as leis favoreçam o espírito de propriedade, o reanimem e desenvolvam, tanto quanto possível, entre as massas populares.
Uma vez obtido, este resultado seria a fonte dos mais preciosos benefícios, e em primeiro lugar duma repartição dos bens certamente mais equitativa. A violência das revoluções políticas dividiu o corpo social em duas classes e cavou entre elas um imenso abismo. Dum lado, a omnipotência na opulência: uma facção que, senhora absoluta da indústria e do comércio, desvia o curso das riquezas e faz correr para o seu lado todos os mananciais; facção que aliás tem na sua mão mais dum motor da administração pública. Do outro, a fraqueza na indigência: uma multidão com a alma dilacerada, sempre pronta para a desordem.

2011.02.09