29/01/2012

Leitura Espiritual para 29 Jan 2012



Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.



Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

O mal da indiferença



Apresentaram-lhe um denário. Ele perguntou-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Responderam-lhe: De César. Então replicou-lhes: Pois, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (Mt 22, 20-21)

 A pergunta feita Jesus, com tenção de o comprometer, acerca do pagamento dos impostos aos conquistadores romanos da sua pátria, a Palestina, deu ao Senhor a oportunidade de dar uma resposta que se converteu num verdadeiro modelo de comportamento para a actividade do cristão na sociedade, na política, nos negócios, no mundo em geral. “Dai a Deus o que é de Deus e a César o que é de César”, disse Cristo. Ou, o que é o mesmo, Deus tem que estar acima de tudo e por cima de tudo devem estar as normas morais, mas Deus não te vai dizer como se constrói uma casa, se cura uma doença, se cozinha uma refeição ou como se administra um banco.

Ora bem, muitos, talvez pelo risco de se enganarem, optam por retirar-se do mundo, para não se meterem em problemas, para não complicarem a vida. Seguem assim o caminho da indiferença e esse é, precisamente, o menos cristão e o mais perigoso. Deus acima de tudo e servindo de referencia a tudo, mas depois somos nós os que, com a luz e a força de Deus, devemos meter-nos no mundo para transformar o mundo, para melhorar o mundo, para ser o sal e a levedura que o tornam mais habitável, mais humano, mais divino. Não fujas dos problemas: pede a Deus ajuda e enfrenta-os. Se começas a fugir, nunca deixarás de o fazer. A vida converter-se-á numa fuga permanente, que no fundo será uma fuga de ti mesmo.

(santiago martín, trad ama)

The Seven Last Words of Christ

Haydn - Jordi Savall conducts., 


selecção ALS

Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 1

Questão 44: De como procedem de Deus as criaturas e da causa primeira de todos os seres.
Questão 45: Do modo da emanação das coisas, do primeiro princípio.
Questão 46: Do princípio da duração das coisas criadas.
Questão 47: Da distinção das coisas em comum.
Questão 48: Da distinção das coisas em especial.
Questão 49: Da causa do mal.

Questão 44: De como procedem de Deus as criaturas e da causa primeira de todos os seres.

Após a consideração das Divinas Pessoas, resta considerar como procedem de Deus as criaturas. E esta consideração será tripartida: primeiro, consideraremos a produção das criaturas; segundo, a distinção delas; terceiro, a conservação e o governo. A respeito do primeiro ponto, três outros se devem considerar: primeiro, qual seja a causa primeira dos seres; segundo, de como procedem da causa primeira as criaturas; terceiro, do princípio da duração das coisas.

A respeito do primeiro quatro artigos se discutem:

Art. 1 – Se é necessário sejam todos os seres criados por Deus.
Art. 2 – Se a matéria prima é causada por Deus.
Art. 3 – Se a causa exemplar é algo diverso de Deus.
Art. 4 – Se Deus é a causa final de todas as coisas.

(são tomás de aquino, Suma Teológica,)

O mandamento novo do amor

Textos de São Josemaria Escrivá

Jesus Nosso Senhor amou tanto os homens, que encarnou, tomou a nossa natureza e viveu em contacto diário com pobres e ricos, com justos e pecadores, com novos e velhos, com gentios e judeus. Dialogou constantemente com todos: com os que gostavam dele e com os que só procuravam a maneira de retorcer as suas palavras, para o condenar. – Procura comportar-te como Nosso Senhor. (Forja, 558)

Compreende-se muito bem a impaciência, a angústia, os inquietos anseios daqueles que, com uma alma naturalmente cristã, não se resignam perante a injustiça individual e social que o coração humano é capaz de criar. Tantos séculos de convivência dos homens entre si, e ainda tanto ódio, tanta destruição, tanto fanatismo acumulado em olhos que não querem ver e em corações que não querem amar!
Os bens da Terra, repartidos entre muito poucos; os bens da cultura, encerrados em cenáculos... E, lá fora, fome de pão e de sabedoria; vidas humanas – que são santas, porque vêm de Deus – tratadas como simples coisas, como números de uma estatística! Compreendo e compartilho dessa impaciência, levantando os olhos para Cristo, que continua a convidar-nos a pormos em prática o mandamento novo do amor.
É preciso reconhecer Cristo que nos sai ao encontro nos nossos irmãos, os homens. Nenhuma vida humana é uma vida isolada; entrelaça-se com as demais. Nenhuma pessoa é um verso solto; todos fazemos parte de um mesmo poema divino, que Deus escreve com o concurso da nossa liberdade. (Cristo que passa, 111)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Evangelho do dia e comentário













T. Comum– IV Semana



Evangelho: Mc 1, 21-28

21 Depois foram a Cafarnaum; e Jesus, tendo entrado no sábado na sinagoga, ensinava. 22 Os ouvintes ficavam admirados com a Sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. 23 Na sinagoga estava um homem possesso dum espírito imundo, que começou a gritar: 24 «Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei Quem és, o Santo de Deus». 25 Mas Jesus o ameaçou dizendo: «Cala-te, e sai desse homem!». 26 Então o espírito imundo, agitando-o violentamente e dando um grande grito, saiu dele. 27 Ficaram todos tão admirados, que se interrogavam uns aos outros: «Que é isto? Que nova doutrina é esta? Ele manda com autoridade até nos espíritos imundos, e eles obedecem-Lhe». 28 E divulgou-se logo a Sua fama por toda a região da Galileia.

Comentário:

O que mais espanta os que ouvem às pregações de Jesus Cristo é a evidente autoridade das suas palavras e a forma como expõe a Sua Doutrina.
Fala em nome próprio: “Eu digo-vos”, “Eu te ordeno”, “Eu te envio”… e, é esta autoridade que deixa atónitos os que O ouvem, perguntando-se de onde ela lhe vem, quem lha deu, como se pode atribuir a Si próprio algo que é só de Deus!
Claro que, quando começam a compreender, mais nos seus corações que no intelecto, que Jesus é o Cristo anunciado pelos Profetas, esta autoridade justifica-se plenamente, à aceite e absolutamente natural.
A autoridade de Jesus Cristo é a própria autoridade de Deus e, por isso mesmo, Ele a pôde transmitir à Sua Igreja com absoluta garantia de que o que ela mandar é Ele que manda, que o que condena ou absolve é Ele que reprova ou perdoa.

(ama, comentário sobre Mc 1, 21-28, 2012.01.04)