15/05/2017

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Charles Aznavour - Les petits chanteurs à la Croix de bois




Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.

Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.











Com Maria, que fácil!

Antes, só, não podias... – Agora, recorreste à Senhora, e, com Ela, que fácil! (Caminho, 513)

Os filhos, especialmente quando são ainda pequenos, costumam pensar no que hão-de fazer por eles os seus pais, esquecendo-se das suas obrigações de piedade filial. Nós, os filhos, somos geralmente muito interesseiros, embora esta nossa conduta – já o fizemos notar – não pareça incomodar muito as mães, porque têm suficiente amor nos seus corações e querem com o melhor carinho: aquele que se dá sem esperar correspondência.

Assim acontece também com Santa Maria. (...) Hão-de doer-nos, se as encontrarmos, as nossas faltas de delicadeza com esta boa Mãe. Pergunto-vos e pergunto-me a mim mesmo: como a honramos?

Voltemos mais uma vez à experiência de cada dia, ao modo de tratar com as nossas mães na terra. Acima de tudo, que desejam dos seus filhos, que são carne da sua carne e sangue do seu sangue? O seu maior desejo é tê-los perto. Quando os filhos crescem e não é possível continuarem a seu lado, aguardam com impaciência as suas notícias, emocionam-se com tudo o que lhes acontece, desde uma ligeira doença até aos acontecimentos mais importantes.

Olhai: para a nossa Mãe, Santa Maria, jamais deixamos de ser pequenos, porque Ela nos abre o caminho até ao Reino dos Céus, que será dado aos que se tornam meninos. De Nossa Senhora nunca nos devemos afastar. Como a honraremos? Tendo intimidade com Ela, falando com Ela, manifestando-lhe o nosso carinho, ponderando no nosso coração os episódios da sua vida na terra, contando-lhes as nossas lutas, os nossos êxitos e os nossos fracassos. (Amigos de Deus, nn. 289–290)


Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 14, 21-26

21Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que me tem amor; e quem me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-me a ele.» 22Perguntou-lhe Judas, não o Iscariotes: «Porque te hás-de manifestar a nós e não te manifestarás ao mundo?» 23Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada. 24Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou.» 25«Fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco; 26mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.»

Comentário:

A vida cristã que é seguir Cristo, pode resumir-se numa palavra:

AMOR!

É o amor incomensurável de Deus pelos homens que os salva;
É o amor sem limites de Cristo que O leva a dar a Sua vida em resgate da humanidade inteira;
É o amor que leva os homens a conseguir a paz para si e para os outros;
Só o amor, autêntico – como é o Amor de Deus - torna a pessoa humana digna de participar na vida eterna.
Amar a Deus e amar os outros como a si mesmo, eis, como bem sabemos, o primeiro Mandamento.

Sem cumprir este, os outros nove, não poderão cumprir-se.

(AMA, comentário sobre Jo 14, 21-26, 09.01.2017)





Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS

Vol. 2

LIVRO XIII

CAPÍTULO XXIV

…/3

Mas por sopro de Deus, dizem, entende-se o que sai da boca de Deus e, se o tomam os pela alma, segue-se que esta forma um a só e mesma substância com aquela sabedoria que diz:

Eu saí da boca do Altíssimo.[i]

Na verdade, a sabedoria não diz que é um sopro de Deus, mas que saiu da sua boca. Assim como nós podemos, quando sopramos, expelir um sopro sem o formarmos da nossa natureza de homens, mas recebendo pela inspiração e expelindo pela expiração o ar que nos envolve, — assim também Deus omnipotente pode emitir um sopro, tirado, não da sua natureza nem de uma criatura existente, mas de nada, e fazê-lo passar para o corpo do homem , inspirando-o nele ou, com o muito bem foi dito pela Escritura, insuflando-o — sopro incorpóreo emitido pelo Incorpóreo, mas mutável vindo do Imutável porque é criatura que vem do Criador. Todavia, para que os que querem falar da Escritura sem terem em conta a sua m aneira de dizer aprendam que ela não faz sair da boca de Deus apenas o que é uma mesma natureza com ele, que leiam ou ouçam a palavra escrita de Deus:

Porque és momo, nem quente nem frio, vou lançar-te
da minha boca.
[ii]

Nenhum motivo há, portanto, para resistirmos ao Apóstolo que tão claramente fala quando, ao distinguir o corpo espiritual do corpo animal — aquele que nós teremos mais tarde e o que hoje temos —, diz:

Semeia-se um corpo animal ressuscita um corpo espiritual; se há um corpo animal, também há um corpo espiritual; está assim escrito: o primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente. O último Adão em espírito vivificante.

Mas, o primeiro não foi o espiritual, mas o animal; depois é que vem o que é espiritual.

O primeiro homem, saído da terra, é terrestre, o segundo é do céu. Tal como é o terrestre, assim são também os terrestres; e assim como é o celeste, assim também são os celestes. E assim como nos revestimos da imagem do terrestre, revistamo-nos também da imagem d’Aquele que é do céu.[iii]

Já acima falámos de todas estas palavras do Apóstolo.

Portanto, o corpo animal — em que diz o Apóstolo ter sido feito Adão, o primeiro homem — foi criado em tal estado que, não estando de todo isento da morte, de facto não viria a morrer se não pecasse: é que aquele que o espírito vivificante tom ar espiritual e imortal — esse ficará de todo livre da morte. Da mesma forma a alma foi criada imortal e — embora morta pelo pecado que a priva de uma certa vida, isto é, da vida do Espírito de Deus com a qual podia viver na sabedoria e na beatitude — conserva, todavia, a sua vida própria, miserável embora, porque foi criada imortal. Da mesma forma, ainda, também os anjos desertores: embora sob certo aspecto estejam mortos porque, ao pecarem, abandonaram a fonte da vida que é Deus, se tivessem bebido dessa fonte teriam podido viver na sabedoria e na beatitude, — todavia, não puderam morrer, no sentido de que não deixaram de viver e de sentir, porque foram criados imortais. E assim, depois do juízo final, serão precipitados na segunda morte, sem que nem lá cesse a vida, pois, quando estiverem nos tormentos, não deixarão também de sentir. Mas os homens que pertencem à graça de Deus, concidadãos dos santos anjos que se mantêm na vida bem-aventurada, de tal forma serão revestidos de corpos espirituais que não mais pecarão nem morrerão; e a imortalidade de que serão revestidos, como a dos anjos, não poderá ser-lhes arrebatada pelo pecado. Permanece a natureza da carne, é certo, mas sem resquícios de corruptibilidade nem de entorpecimento carnal.

Segue-se, porém, uma questão que, com a ajuda do Senhor Deus da verdade, tem que ser tratada e resolvida. Se a paixão dos membros desobedientes nasceu nos primeiros homens do pecado de desobediência, quando a graça divina os abandonou;

se, em seguida, abriram os olhos para a sua nudez, isto é, repararam nela com mais curiosidade;

se, por causa do impudico movimento que resistia à liberdade da vontade, taparam as regiões pudendas:

— como é que teriam gerado filhos se se mantivessem sem pecado tal como tinham sido criados?

Mas porque é preciso fechar este livro e porque tamanha questão não pode ser tratada em poucas palavras, será mais conveniente deixar o seu exame para o livro que Se segue.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Ecles., XXIV, 5.
[ii] Apoc., III, 16.
[iii] I Corint., XV, 44-50.

Bento XVI – Pensamentos espirituais 145

«Sombra do Pai»

Que o exemplo de São José, «homem justo» plenamente responsável perante Deus e perante Maria, constitua para todos uma fonte de coragem no caminho para o sacerdócio.
Ele mostra-se sempre atento à voz do Senhor, que guia os acontecimentos da História, e pronto a seguir as suas indicações; sempre fiel, generoso e despojado no serviço; mestre eficaz de oração e de trabalho no recolhimento de Nazaré.
Posso garantir-vos, caros seminaristas, que, quanto mais avançardes, com a graça de Deus, na via do sacerdócio, melhor experimentareis a riqueza dos frutos espirituais de ter São José como referência e de invocar o seu amparo no desempenho dos vossos deveres quotidianos.

Discurso ao Seminário Maior de Roma, (25.Fev.06)

 (in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)

Doutrina – 300


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS


79. Qual é a Boa Nova para o homem?

É o anúncio de Jesus Cristo, «o Filho do Deus vivo» [i], morto e ressuscitado.
No tempo do rei Herodes e do imperador César Augusto, Deus cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência enviando «o Seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei, e nos tornar seus filhos adoptivos» [ii].




[i] Mt 16,16
[ii] Gal 4, 4-5

Diálogos apostólicos

Diálogos apostólicos II Parte

Pergunto:

E sobre a gravidade das ofensas?


Respondo:

Será maior se se realiza ante o interessado, se este nos ama muito, e se a dignidade conculcada é grande. As ofensas a Deus reúnem essas características que aumentam a gravidade. Em particular, a dignidade maltratada é muito grande:
despreza-se um amor e um bem infinitos, substituindo-os por bens criados.
desprezam-se grandes dons como a filiação divina e a inabitação do Espírito Santo.
Prejudica-se a imagem de Deus que é o homem.
Aumenta-se a carga da Cruz de Cristo, que tomou sobre si os nossos pecados. A gravidade dos pecados capta-se melhor se recordamos como foi a reparação: o filho de Deus fez-se homem e morreu na Cruz.




2. Além disso o pecado é uma ofensa a Deus e isto é tão sério que faz corar a os anjos e a criação inteira. As consequências são grandes, ainda que diferentes segundo a gravidade do pecado. Se é uma falta leve -venial- o amor a Deus arrefece mas conserva-se. Em troca, uma ofensa grave -mortal- produz uma ruptura com o Senhor que deixa de habitar na nossa alma; perde-se a graça santificante, a que nos diviniza e torna filhos de Deus.

Epístolas de São Paulo – 76

1ª Carta a Timóteo - cap 1

Saudação

- 1Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança, 2a Timóteo, verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, Nosso Senhor.

As falsas doutrinas (4,1-5; 2 Tm 2,14-18; Tt 1,10-16)

- 3Quando parti para a Macedónia, recomendei-te que ficasses em Éfeso, para dissuadir alguns de ensinarem doutrinas estranhas 4e de se ocuparem de fábulas ou de genealogias intermináveis, que favorecem mais as discussões do que o desígnio de Deus que se realiza na fé. 5O objectivo desta recomendação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera. 6Por se terem afastado desta linha, alguns perderam-se em discursos vãos. 7Pretendendo serem mestres da lei, não sabem nem o que dizem, nem o que afirmam com tanta segurança. 8Mas nós sabemos que a lei é boa, contanto que dela se faça um uso legítimo 9e tendo em conta que a lei não foi feita para o justo, mas para os maus e rebeldes, para os ímpios e pecadores, para os sacrílegos e profanadores, para os parricidas e matricidas, homicidas, 10impudicos, pederastas, traficantes de escravos, mentirosos, perjuros, e tudo aquilo que está em contradição com a sã doutrina, 11segundo o Evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado. 12Dou graças àquele que me confortou, Cristo Jesus Nosso Senhor, por me ter considerado digno de confiança, pondo-me ao seu serviço,

Acção de graças


- 13a mim que antes fora blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, sem ter fé ainda. 14E a graça de Nosso Senhor manifestou-se em mim com superabundância, juntamente com a fé e o amor que está em Cristo Jesus. 15Eis uma palavra digna de fé e de toda a aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. 16E justamente por isso alcancei misericórdia, para que, em mim primeiramente, Cristo Jesus mostrasse toda a sua magnanimidade, como exemplo para aqueles que haviam de crer nele para a vida eterna. 17Ao rei dos séculos, ao Deus incorruptível, invisível e único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Ámen. 18Esta é a recomendação que te confio, meu filho Timóteo, de acordo com o que predisseram algumas profecias a teu respeito: apoiado nelas, combate o bom combate, 19conservando a fé e a boa consciência. Alguns, que as rejeitaram, naufragaram na sua fé, 20como aconteceu com Himeneu e Alexandre, que entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.

Pequena agenda do cristão



SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?