06/02/2013

Leitura espiritual para 06 Fev


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Evangelho do dia e comentário


   

T. Comum – IV Semana









Evangelho: Mc 6, 1-6

1 Tendo Jesus partido dali, foi para a Sua terra; e seguiram-n'O os discípulos 2 Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os Seus numerosos ouvintes admiravam-se e diziam: «Donde vêm a Este todas estas coisas que diz? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada? E como se operam tais maravilhas pelas Suas mãos? 3 Não é Este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós as Suas irmãs?». 4 E estavam perplexos a Seu respeito. 5 Mas Jesus dizia-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa». E não pôde fazer ali milagre algum; apenas curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 E admirava-Se da incredulidade deles. Depois, andava ensinando pelas aldeias circunvizinhas.

Comentário:

Fazer acepção de pessoas por aquilo que possa saber-se delas, seja por conhecimento próprio ou ‘por ouvir dizer’, é um risco e uma injustiça.
Risco porque nada do que se sabe é garantido como verdade absoluta que não existe e, de qualquer modo, é sempre um julgamento que não temos o menor direito de fazer.
Injustiça porque, de facto, o que fazemos neste caso, é construir uma imagem da personalidade e do carácter da pessoa que, além de não nos competir fazer, pecará sempre por falta de informação.
Sé Deus conhece o coração do homem, o seu interior e as razões, últimas, da sua actuação do seu proceder.
Donde lhe vem a sabedoria?
Não temos o direito de colocar esta questão seja por que motivo for. O que, sim, temos e devemos fazer é aferir se aquilo que a pessoa diz está de acordo com o que faz porque não se pode dar crédito a querem diz o que não faz ou a quem, faz o contrário do que apregoa.

(ama, comentário sobre Mc 6, 1-6, 2012.07.08)

Tratado dos actos humanos 24





Art. 2 ― Se a vontade é necessariamente movida pelo seu objecto.




(I, q. 82, a . 1, 2, II Sent., dist. XXV, a . 2, De Verit., q. 22, a . 6, De Malo, q. 6, Perih., lect. XIV).

O segundo discute-se assim. ― Parece que a vontade é necessariamente movida pelo seu objecto.



Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 48


Ao largo!

48. Desde os começos do Opus Dei, o apostolado dos fiéis da Prelatura, dos Cooperadores e amigos, surgiu no seio da Igreja como um instrumento nas mãos do Senhor, para prestar grandes serviços em todo o mundo, apesar de nossa pequenez pessoal. Grátias tibi, Deus!, havemos de exclamar constantemente. E, ao mesmo tempo, devemos fazer mais. Duc in altum! (Lc 5, 4), ao largo, ir mais longe, sem medo e sem vacilar, apoiados sempre no firme alicerce do mandato do Mestre, cheios de segura fé n’Ele. Que panoramas apostólicos nos abre o Ano da Fé! Corresponde a cada um o empenho de aproveitá-los e esse trabalho de almas deve levar-se a cabo em qualquer situação em que nos encontremos: cuidando, acima de tudo, a petição a Deus por pessoas e intenções concretas.

Detenhamo-nos nas áreas prioritárias da nova evangelização que acima mencionei; e, perante o Ano da Fé, examinemos a nossa atuação individual para transmitir mais sabor cristão à própria família, ao ambiente profissional em que estamos inseridos, ao círculo cultural, social ou recreativo que frequentamos. Detenhamo-nos corajosamente neste exame, e tiremos consequências para a situação pessoal, sem ceder a inquietações vãs mas, quando for necessário, com dor de amor. Então a soma será, nalgumas ocasiões, a convicção de que ficámos aquém; podíamos ter rezado com mais intensidade, confiança e perseverança; ou que, talvez, nos faltou mais generosidade no oferecimento de sacrifícios, ou que temos de atuar com maior exigência nas conversas apostólicas ao serviço dos outros; ou que estamos a descuidar a formação doutrinal. Noutras ocasiões, daremos graças porque o Senhor quis servir-se de nós para a sua colheita de almas.

Admitir esta realidade, longe de levar ao desânimo, deve converter-se num novo impulso para pedir ao Céu uma fé mais viva e recomeçar! Nunc cœpi!, repetia S. Josemaria com palavras do Salmo: agora começo; esta mudança é efeito da mão direita do Altíssimo (cfr. Sl 76, 11, Vg). Assim temos de reagir, quando verificamos que os resultados são mais curtos que os desejos, e inclusive quando se veja com evidência a realidade da nossa pequenez pessoal ou a aparente ineficácia dos nossos esforços. Então, com mais urgência, a solução consiste em começar de novo: eúntes docéte! (Mt 28, 19), fiados na palavra do Senhor, como para a expansão a que Jesus Cristo enviou os discípulos.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

Ele nos anima, ensina, guia


"Iesus Christus, perfectus Deus, perfectus Homo" – Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito Homem! Muitos são os cristãos que seguem Cristo, pasmado com a sua divindade, mas que O esquecem como Homem... e fracassam no exercício das virtudes sobrenaturais (apesar de todo o aparato externo de piedade), porque não fazem nada por adquirir as virtudes naturais. (Sulco, 652)

Enamora-te da Santíssima Humanidade de Jesus Cristo.

– Não te dá alegria que tenha querido ser como nós? Agradece a Jesus este cúmulo de bondade. (Forja, 547)

Obrigado, meu Jesus, porque quiseste fazer-te perfeito Homem, com um Coração amante e amabilíssimo, que ama até à morte e sofre; que se enche de júbilo e de dor; que se entusiasma com os caminhos dos homens, e nos mostra o que nos leva ao Céu; que se sujeita heroicamente ao dever, e se guia pela misericórdia; que vela pelos pobres e pelos ricos; que cuida dos pecadores e dos justos...

Obrigado, meu Jesus, e dá-nos um coração à medida do Teu! (Sulco, 813)

Nisto se define a verdadeira devoção ao Coração de Jesus: em conhecer a Deus e conhecermo-nos a nós mesmos, e em olhar para Jesus e recorrer a Ele – que nos anima, nos ensina, nos guia. A única superficialidade que pode haver nesta devoção é a do homem que não é integralmente humano e que, por isso, não consegue aperceber-se da realidade de Deus feito carne.

Cristo na Cruz, com o Coração trespassado de Amor pelos homens, é uma resposta eloquente – as palavras não são necessárias – à pergunta sobre o valor das coisas e das pessoas. (Cristo que passa, nn. 164–165)