TEMA
31. O pecado pessoal
O pecado é uma palavra, um
acto ou um desejo contrários à lei eterna. É uma ofensa a Deus, que lesa a
natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana.
1.
O pecado pessoal: ofensa a Deus, desobediência à lei divina
O pecado pessoal é um “acto,
palavra ou desejo contrário à lei eterna"[1]. Isto significa que o pecado
é um acto humano, dado que requer o concurso da liberdade[2], e expressa-se em
actos externos, palavras ou actos internos. Além disso, este acto humano é mau,
isto é, opõe-se à lei eterna de Deus, que é a primeira e suprema regra moral,
fundamento das outras. De modo mais geral, pode dizer-se que o pecado é
qualquer acto humano oposto à norma moral, isto é, à recta razão iluminada pela
fé. Trata-se, portanto, de uma toma de posição negativa a respeito de Deus e,
por contraste, um amor desordenado a nós mesmos. Por isso, também se diz que o
pecado é essencialmente aversio a Deo et
conversio ad creaturas. A aversio não representa necessariamente um ódio explícito
ou aversão, mas o afastamento de Deus, consequente à anteposição de um bem
aparente ou finito ao bem supremo do homem (conversio). Santo Agostinho
descreve-o como “o amor de si próprio que chega até ao desprezo de
Deus"[3]. “Por esta exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é
diametralmente oposto à obediência de Jesus que realiza a salvação (cf. Fil 2,
6-9) (Catecismo, 1850)
O pecado é o único mal em
sentido plano. Os restantes males (por exemplo, uma doença) em si não afastam
de Deus, ainda que certamente são privação de algum bem.
2.
Pecado mortal e pecado venial
Os pecados podem dividir-se
em mortais ou graves e veniais ou leves (cf. Jo 5, 16-17), conforme o homem
perca totalmente a graça de Deus ou não[4]. O pecado mortal e o pecado venial
podem comparar-se entre si como a morte e a doença da alma. “É o pecado mortal
que tem como objecto uma matéria grave e que, além disso, é cometido com pleno
conhecimento e deliberado consentimento"[5]. “Com toda a tradição da
Igreja, chamamos pecado mortal a este acto pelo qual um homem, com liberdade e
advertência, rejeita Deus, a sua lei, a aliança de amor que Deus lhe propõe,
preferindo voltar-se para si mesmo, para qualquer realidade criada e finita,
para algo contrário ao querer divino (conversio
ad creaturam). Isto pode acontecer de modo directo e formal, como nos
pecados de idolatria, apostasia e ateísmo; ou de modo equivalente, como em
todas as desobediências aos mandamentos de Deus em matéria grave" Com toda
a tradição da Igreja, chamamos pecado mortal a este acto pelo qual um homem,
com liberdade e advertência, rejeita Deus, a sua lei, a aliança de amor que
Deus lhe propõe, preferindo voltar-se para si mesmo, para qualquer realidade
criada e finita, para algo contrário ao querer divino (conversio ad creaturam). Isto pode acontecer de modo directo e
formal, como nos pecados de idolatria, apostasia e ateísmo; ou de modo
equivalente, como em todas as desobediências aos mandamentos de Deus em matéria
grave[6]. - Matéria grave: significa que o acto é por si mesmo incompatível com
a caridade e, portanto, também com as exigências iniludíveis das virtudes
morais ou teologais. - Pleno conhecimento (ou advertência) do entendimento:
isto é, conhece-se que a acção é pecaminosa, quer dizer, contrária à lei de Deus.
- Deliberado (ou perfeito) consentimento da vontade: indica que se quer
abertamente essa acção, que se sabe contrária à lei de Deus. Isto não significa
que para que haja pecado mortal seja necessário querer ofender directamente a
Deus: basta que se queira realizar algo gravemente contrário à sua divina
vontade[7]. As três condições têm de se cumprir simultaneamente[8]. Se falta
alguma das três o pecado pode ser venial. Isto dá-se, por exemplo, quando a
matéria não é grave, ainda que haja plena advertência e perfeito consentimento;
ou então, quando não há plena advertência ou perfeito consentimento, ainda que
se trate de matéria grave. Logicamente, se não há advertência nem
consentimento, faltam os requisitos para que se possa falar de que uma acção é
pecaminosa, pois seria um acto impropriamente humano.
2.1
- Efeitos do pecado mortal
O pecado mortal “tem como
consequência a perda da caridade e a privação da graça santificante, quer
dizer, do estado de graça. Se não for resgatado pelo arrependimento e pelo
perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna do
inferno" (Catecismo, 1861)[9]. Quando se cometeu pecado mortal, e enquanto
se permaneça fora do “estado de graça", sem a recuperar pela confissão
sacramental, não se pode receber a Comunhão, pois não se pode querer ao mesmo
tempo estar unido e afastado de Cristo: cometer-se-ia um sacrilégio[10]. Ao
perder a união vital com Cristo pelo pecado mortal perde-se também a união com
o seu Corpo místico, a Igreja. Não se deixa de pertencer à Igreja, mas está-se
como membro doente, sem saúde, que produz um mal a todo o corpo. Também se
ocasiona dano à sociedade humana, porque se deixa de ser luz e fermento, ainda
que isto possa passar inadvertido. Pelo pecado mortal perdem-se os méritos adquiridos
– ainda que poderão recuperar-se ao receber o sacramento da Penitência – e
fica-se incapacitado de adquirir outros novos; o homem fica sujeito à
escravidão do demónio; diminui o desejo natural de fazer o bem e provoca-se
desordem das potências e dos afectos.
2.2
- Efeitos do pecado venial
«O pecado venial enfraquece
a caridade; traduz um afecto desordenado aos bens criados; impede o progresso
da alma no exercício das virtudes e na prática do bem moral; e merece penas
temporais. O pecado venial deliberado e não seguido de arrependimento, dispõe,
a pouco a pouco, para cometer o pecado mortal. Não entanto, o pecado venial não
quebra a Aliança com Deus. E é humanamente com a graça de Deus reparável. “Não
priva da graça santificante, da amizade com Deus, da caridade, nem, portanto,
da bemaventurança eterna" (S. João Paulo II, Ex. ap. Reconciliatio et
paenitentia (2-XII-1984), 17)» (Catecismo, 1863).
Deus perdoa-nos os pecados
veniais na Confissão e também, fora deste Sacramento, quando realizamos um acto
de contrição e fazemos penitência, doendo-nos por não ter correspondido ao
infinito amor que nos tem. O pecado venial deliberado, ainda que não afaste
totalmente de Deus, é uma tristíssima falta que esfria a amizade com Ele. Há
que ter “horror ao pecado venial deliberado". Para uma pessoa que queira
amar de verdade Deus não faz sentido consentir em pequenas traições porque não
são pecado mortal[11]: isso conduz à tibieza[12].
2.3
- A opção fundamental
A doutrina da opção
fundamental[13], que repele a distinção tradicional entre os pecados mortais e
os veniais, afirma que a perda da graça santificante pelo pecado mortal, com
tudo o que isso supõe, compromete de tal modo a pessoa que somente pode ser
fruto de um acto de oposição radical e total a Deus, quer dizer, um acto de
opção fundamental contra Ele[14]. Assim entendido, segundo os defensores desta
opinião errónea, seria quase impossível incorrer em pecado mortal no devir das
nossas escolhas quotidianas; ou no seu caso recuperar o estado de graça mediante
uma penitência sincera; pois a liberdade, dizem, não seria apta para
determinar, na sua capacidade ordinária de escolha, de um modo singular e
decisivo, o sinal da vida moral da pessoa. Assim, dizem estes autores, ao
tratar-se de excepções pontuais a uma vida globalmente recta, poder-se-iam
justificar faltas de unidade e coerência de vida cristã; desgraçadamente ao
mesmo tempo se tirar-se-ia importância à capacidade de decisão e compromisso da
pessoa no uso do seu arbítrio. Muito relacionado com a anterior doutrina está a
proposta de uma tripartição do pecado, em veniais, graves e mortais. Os últimos
suporiam uma resolução consciente e irrevogável de ofender a Deus, e seriam os
únicos que afastariam de Deus e fechariam as portas à vida eterna. Desta forma,
a maioria dos pecados que, pela sua matéria, tradicionalmente foram
considerados como mortais não seriam mais que graves, já que não se cometeriam
com uma intenção positiva de repelir Deus. A Igreja assinalou em numerosas
ocasiões os erros que estão subjacentes a estas correntes de pensamento.
Encontramo-nos diante uma doutrina sobre a liberdade onde esta fica muito
debilitada, pois esquece que em realidade quem decide é a pessoa, que pode
decidir modificar as suas intenções mais profundas e que, de facto, pode
modificar os seus propósitos, as suas aspirações, os seus objectivos e o seu
completo projecto vital, através de determinados actos particulares e
quotidianos[15]. Por outro lado, “fica sempre firme o princípio de que a
distinção essencial e decisiva está entre o pecado que destrói a caridade e o
pecado que não mata a vida sobrenatural; entre a vida e a morte não existe uma
via intermédia"[16].
2.4
- Outras divisões
a) Pode-se distinguir entre
o pecado actual, que é o próprio acto de pecar, e o habitual, que é a mancha
deixada na alma pelo pecado actual, reato de pena e de culpa e, no pecado
mortal, privação da graça. b) O pecado pessoal distingue-se por sua vez do
original, com o qual todos nascemos e contraímos pela desobediência de Adão. O
pecado original é inerente a cada um, mesmo que não tenha sido cometido
pessoalmente. Poder-se-ia comparar a uma doença herdada, que se cura pelo
Baptismo – pelo menos, por desejo implícito de o receber –, ainda que permanece
uma debilidade que inclina a cometer novos pecados pessoais. O pecado pessoal,
portanto comete-se, enquanto o pecado original se contrai. c) Os pecados
externos são os que se cometem com uma acção que pode ser observada do exterior
(homicídio, roubo, difamação, etc.). Os pecados internos, pelo contrário,
permanecem no interior do homem, isto é, na sua vontade, sem se manifestarem em
actos externos (ira, inveja, avareza não exteriorizados, etc.). Qualquer
pecado, externo ou interno, tem a sua origem num acto interno da vontade: é
este o acto propriamente moral. Os actos puramente interiores podem ser pecado
e grave. d) Fala-se de pecados carnais ou espirituais, conforme se tenda
desordenadamente a um bem sensível (ou a uma realidade que se apresenta sob a
aparência de bem; por exemplo, a luxúria) ou espiritual (a soberba). Por si
mesmos, os segundos são mais graves; não obstante, os pecados carnais são
geralmente mais veementes, precisamente porque o objecto que atrai (uma
realidade sensível) é mais imediata. e) Pecados de comissão e de omissão:
qualquer pecado comporta a realização de um acto voluntário desordenado. Se
este se traduz numa acção, denomina-se pecado de comissão; se, pelo contrário,
o acto voluntário se traduz em omitir algo devido, chama-se de omissão.
3.
A proliferação do pecado
“O pecado cria uma
facilidade para o pecado, gera o vício pela repetição de actos. Daqui resultam
inclinações desviadas que obscurecem a consciência e corrompem a avaliação do
bem e do mal. Assim, o pecado tende a reproduzir-se e a reforçar-se, mas não
pode destruir o sentido moral até à sua raiz" (Catecismo, 1865). Chamamos
capitais aos pecados pessoais que especialmente induzem a outros, pois são como
a cabeça dos outros pecados. São a soberba – princípio de qualquer pecado ex
parte aversionis (cf. Sir 10, 12-13) -, avareza – princípio ex parte conversionis -, luxúria, ira,
gula, inveja e preguiça (cf. Catecismo, 1866). A perda do sentido do pecado é
fruto do voluntário obscurecimento da consciência que leva o homem, pela sua
soberba, a negar que os pecados pessoais sejam tais e inclusive a negar que
exista o pecado[17]. Às vezes não cometemos directamente o mal, mas de algum
modo colaboramos, com maior ou menor responsabilidade e culpa moral, numa acção
iníqua de outra pessoa “O pecado é um acto pessoal. Mas, além disso, nós temos
responsabilidade nos pecados cometidos por outros, quando neles cooperamos:
tomando parte neles, directa e voluntariamente; ordenando-os, aconselhando-os,
aplaudindo-os ou aprovando-os; não os denunciando ou não os impedindo, quando a
isso obrigados; protegendo os que praticam o mal" (Catecismo, 1868). Os
pecados pessoais dão lugar também a situações sociais contrárias à bondade
divina que se conhecem como estruturas de pecado[18]. Estas não são mais que a
expressão e efeito dos pecados de cada pessoa (cf. Catecismo, 1869)[19].
4.
As tentações
No contexto das causas do
pecado, temos de falar da tentação, que é a incitação ao Mal. “A causa do
pecado está no coração do homem" (Catecismo, 1873), mas este pode estar
atraído pela presença de bens aparentes. A atracção da tentação nunca poderá ser
tão forte que obrigue a pecar: “Não vos surpreendeu nenhuma tentação que
tivesse ultrapassado a medida humana. Deus é fiel e não permitirá que sejais
tentados acima das vossas forças, mas, com a tentação, vos dará os meios de
sair dela e a força para a suportar" (1 Cor 10, 13). Se não se procuram, e
se se aproveitam como ocasião de esforço moral, podem ter um significado
positivo para a vida cristã. As causas das tentações podem reduzir-se a três
(cf. 1 Jo 2, 16):
- O “ mundo": não como
criação de Deus, porque neste sentido é bom, mas enquanto que pela desordem do
pecado solicita a conversio ad creaturas, com um ambiente materialista e
pagão[20]. - O demónio: que instiga ao pecado, mas que não tem poder para nos
fazer pecar. As tentações do diabo afastam-se com oração[21]. - A “carne"
ou concupiscência: desordem das forças da alma como resultado dos pecados
(também chamada fomes peccati). Esta
tentação vence-se com a mortificação e a penitência, e com a decisão de não
dialogar e de ser sinceros na direcção espiritual, sem encobrir a tentação com
“arrazoadas sem-razões"[22]. Diante da tentação, há que lutar por evitar o
consentimento, dado que supõe a adesão da vontade à complacência, ainda não
deliberada, consequente à representação involuntária do mal que se dá na
sugestão. Para combater as tentações é preciso ser muito sincero com Deus,
consigo mesmo e na direcção espiritual. De contrário corre-se o risco de
provocar a deformação da consciência. A sinceridade é um grande meio para
evitar os pecados e alcançar a verdadeira humildade: Deus Pai vem ao encontro
de quem se confessa pecador, revelando aquilo que a soberba queria ocultar como
pecado. Além disso, tem de se fugir das ocasiões de pecado, isto é, daquelas
circunstâncias que se apresentam mais ou menos voluntariamente e supõem uma
tentação. Há que evitar sempre as ocasiões livres, e quando se trata de
ocasiões próximas (quer dizer, se há perigo sério de cair na tentação) e
necessárias (que não se podem evitar), deve-se fazer todo o possível para
afastar o perigo ou, dito de outro modo, empregar os meios para que tais
ocasiões passem de próximas a remotas. Também, na medida do possível, haverá
que evitar as ocasiões remotas, contínuas e livres, que acontecem na vida
espiritual e predispõem ao pecado grave.
PAU
AGULLES SIMÓ
Bibliografia
básica
-
Catecismo da Igreja Católica, 1846-1876 - S. João Paulo II, Ex. Ap.
Reconciliatio et paenitentia, 2-XII-1984, 14-18. - S. João Paulo II, Enc.
Veritatis Splendor, 6-VIII-1993, 65-70
Leituras
recomendadas
-
São Josemaria, Homilia “A luta interior", em Cristo que Passa, 73-82 - E.
Colom, A. Rodríguez Luño, Elegidos en Cristo para ser santos, Palabra, Madrid
2000, cap. XI. - A. Fernández, Teología Moral, vol. I, Aldecoa, Burgos 1995,
pp. 747-834
Notas
[1]Santo
Agostinho, Contra Faustum manichorum, 22, 27: PL. 42, 418. Cf. Catecismo, 1849
[2]Classicamente definiu-se o pecado como uma desobediência voluntária à lei de
Deus: se não fosse voluntária, não seria pecado, dado que não se trataria
sequer de um próprio e verdadeiro acto humano. [3]Santo Agostinho, De civitate
Dei, 14, 28. [4]Cf. S. João Paulo II, Ex. ap. Reconciliatio et paenitentia,
2-XII-1984, 17. [5]Ibidem. Cf. Catecismo, 1857-1860. [6]S. João Paulo II, Ex.
ap. Reconciliatio et paenitentia, 17. [7]Comete-se um pecado mortal quando o
homem “sabendo-o e querendo-o, escolhe, seja pelo motivo que for, algo
gravemente desordenado. Com efeito, nesta escolha está já incluído um desprezo
do preceito divino, um rechaço do amor de Deus pela humanidade e por toda a
criação: o homem afasta-se de Deus e perde a caridade" (Ibidem.) [8]Cf. S.
João Paulo II, Enc. Veritatis Splendor, 6-VIII-1993, 70. [9]Apesar da
consideração do acto em si, convém assinalar que o juízo sobre as pessoas
devemos confiá-lo só à justiça e à misericórdia de Deus (cf. Catecismo, 1861).
[10]Só quem tenha motivo verdadeiramente grave e não lhe seja possível
confessarse, pode celebrar os sacramentos e receber a sagrada comunhão, depois
de fazer um acto de contrição perfeito, que inclui o propósito de se confessar
quanto antes (cf. Catecismo, 1452 e 1457). [11]Cf. São Josemaria, Amigos de
Deus, 243; Sulco, 139. [12]Cf. São Josemaria, Caminho, 325-331. [13]Cf. S. João
Paulo II, Enc. Veritatis Splendor, 65-70. [14]Cf. Ibidem, 69 [15]Cf. João Pauli
II, Ex. ap. Reconciliatio et paenitentia, 17; Veritatis Splendor, 70.
[16]Ibidem, 17. [17]Cf. Ibidem, 18 [18]Cf. S. João Paulo II, Enc. Sollicitudo
rei socialis, 30-XII-1987, 36 e ss. [19]Cf. S. João Paulo II, Ex. ap.
Reconciliatio et paenitentia, 16. [20]Para combater estas tentações é preciso
ir contra a corrente, sempre que for preciso, com fortaleza, em vez de se
deixar arrastar por costumes mundanos (cf. São Josemaria. Caminho, 376).
[21]Por exemplo, a oração a S. Miguel Arcanjo, vencedor de Satanás (cf. Ap 12,
7 e 20, 2). A igreja sempre recomendou também alguns sacramentais, como a água
benta, para combater as tentações do demónio. “De nenhuma coisa fogem mais os
demónios, para não voltar, que da água benta", dizia Santa Teresa de Ávila
(citado em São Josemaria, Caminho, 572). [22]Cf. São Josemaria, Caminho,
134 e 727.