10/12/2018

Reflexão - Conversa com Deus

Conversa com Deus

Confesso, não estava muito atento, por isso, talvez, não ouvi a primeira interpelação:

‘António? Estás a falar sozinho?!’

Fiquei como que em sobressalto e disse:

‘Não! Que disparate! A falar sozinho?! Sou algum tonto?’

‘Bem… tonto, realmente… talvez sejas um pouco, mas, na verdade estavas a falar sozinho!’

Percebi – claro – que estava a falar – agora – com Ele e tentei “compor” as coisas:

‘Senhor, posso ter dado essa impressão, mas bem sabes que, quando estou só – o que acontece tão amiúde – falo quase ininterruptamente mas, penso eu, estou sempre, mas sempre a falar contigo porque sei muito bem que estás aqui e que me ouves e escutas!’

‘Mas, - já agora – porque dizes tal coisa?’

‘Ah! Porque fazias perguntas, interrogavas-te sobre tantas e tão variadas coisas e tu mesmo davas as respostas!’ ‘Que querias que pensasse?’

‘Bem… se é assim, de facto não poderias pensar outra coisa. Sabes, Senhor, estou tão habituado a monólogos que não me lembro de os transformar em diálogos.’

‘Sei isso muito bem e fico aqui muitas vezes a ouvir esse “monólogos” como lhes chamas, e, por vezes, fico preocupado contigo.’

´Mas porquê, Senhor? Então que me conheces tão bem não vez que sou um pobre tonto?’

‘Já não estamos mal de todo. Já admites que és um tonto, quero dizer, um tonto de quem Eu gosto muito, um tonto por quem sinto muita ternura e paciência.’

‘Ah, que bom que és para mim, Senhor! Como se não tivesses mais que fazer que ocupar-Te de tontos.’

‘O que tenho para fazer não fazes a menor ideia, nem poderias, mas podes estar certo que me ocupo de ti e das tuas tolices. És Meu filho, não te esqueças; que achas de mais que um Pai ocupar-se de um filho?’

‘Aí é que bate o ponto, Senhor, um filho? Eu sei, a sério, sei e acredito firmemente que sou Teu filho, mas, por vezes ainda me espanta a Tua solicitude, o Teu cuidado’.

‘António… vindo de Mim, nada te pode espantar ou admirar, lembra-te disso sempre, então, Eu, que até dei a vida por ti? Que maior prova te poderia dar do meu interesse, carinho e cuidado por este meu António?’

Fico-me calado porque, simplesmente, não sei que responder.
De repente esmaga-me a realidade de um Deus que fala comigo como se eu merecesse tal honra ou privilégio.
Bom… não se trata de merecer ou, sequer, ser digno, mas de algo tão extraordinariamente sobrenatural que me sinto cada vez mais pequenino e inerme.
Aos poucos vou percebendo que não tenho de responder, Ele sabe tudo, até as minhas respostas muito antes de eu as formular.
Vou dizendo com todas as veras da minha alma: Gratias Tibi! Gratias Tibi!

Dentro de mim, penso que vale por todas as respostas e que a conversa pode acabar… por agora!

AMA, reflexões, 30.11.2018


A estreita ligação de N Senhora ao Advento


3 -  

E, então, nesse ambiente “especial” no primeiro contacto com Santa Isabel que espera o Baptista, percebe-se que a Virgem Maria “não pode mais” e solta esse hino extraordinário que conhecemos pelo “Magnificat”.

E expõe-se com nítida e meridiana clareza a todos os assistentes – não sabemos se o encontro era privado ou haveria mais alguém – glorificando a Deus por a ter glorificado a ela como Mãe do Seu Filho, o Salvador.

É um hino de acção de graças e de reconhecimento pela grandeza das maravilhas que o Senhor nela, Maria de Nazaré, operou e não tem pejo que este hino será repetido por todo o sempre, como a manifestação – se quisermos – da sua própria grandeza e extraordinária dignidade que, não obstante considerar-se escrava, recebeu do seu Senhor.

AMA, reflexões, 29.11.2018

A castidade não é um peso incómodo


Contra a vida limpa, a pureza santa, levanta-se uma grande dificuldade à qual todos estamos expostos: o perigo do aburguesamento, na vida espiritual ou na vida profissional. O perigo – também para os chamados por Deus ao matrimónio – de nos sentirmos solteirões, egoístas, pessoas sem amor. Luta radicalmente contra esse risco, sem nenhumas concessões. (Forja, 89)

Com o espírito de Deus, a castidade, longe de ser um peso incómodo e humilhante, torna-se uma afirmação gozosa, porque o querer, o domínio e a vitória não são dados pela carne nem vêm do instinto, mas procedem da vontade, sobretudo se está unida à do Senhor. Para ser castos e não simplesmente continentes ou honestos, temos de submeter as paixões à razão, por uma causa elevada, por um impulso de Amor.

Comparo esta virtude a umas asas que nos permitem levar os mandamentos, a doutrina de Deus por todos os ambientes da terra, sem receio de ficar enlameados. Essas asas, tal como as das aves majestosas que sobem mais alto que as nuvens, pesam e pesam muito, mas, se faltassem, não seria possível voar. Gravai isto na vossa mente, decididos a não ceder quando sentirdes a garra da tentação, que se insinua apresentando a pureza como uma carga insuportável. Ânimo! Subi até ao sol, em busca do Amor!

Tenho de vos dizer que para esse efeito me ajuda considerar a Humanidade Santíssima de Nosso Senhor, a maravilha inefável de Deus que se humilha, até fazer-se homem. E que não se sente aviltado por ter tomado carne igual à nossa, com todas as suas limitações e fraquezas, menos o pecado, porque nos ama com loucura! Ele não se rebaixa com o seu aniquilamento e, em troca, levanta-nos, deificando-nos o corpo e a alma. Responder afirmativamente ao seu Amor com um carinho claro, ardente e ordenado, isso é a virtude da castidade. (Amigos de Deus, nn. 177–178)

Leitura espiritual

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LA FE EXPLICADA  


CAPÍTULO IX 




EL ESPIRITU SANTO Y LA GRACIA


Nos referimos principalmente a las gracias actuales, a esos impulsos divinos que nos mueven a conocer el bien y a hacerlo. Quizá un ejemplo ilustrará la operación de la gracia con respecto al libre albedrío.

Supongamos que una enfermedad me ha retenido en cama largo tiempo. Ya estoy convaleciente, pero tengo que aprender a andar de nuevo. Si trato de hacerlo yo solo, caeré de bruces. Por ello, un buen amigo trata de ayudarme. Pasa su brazo por mi cintura y yo me apoyo firmemente en su hombro. Suavemente me mueve por la habitación. ¡Ya ando otra vez! Es cierto que casi todo el trabajo lo realiza mi amigo, pero hay algo que él no puede hacer por mí: hacer que mis pies se levanten del suelo. Si yo no intentara poner un pie delante del otro, si no hiciera más que colgar de su hombro como un peso muerto, su esfuerzo sería inútil. A pesar suyo, yo no andaría.

Del mismo modo podemos causar que muchas gracias de Dios se desperdicien. Nuestra indiferencia o pereza o, peor aún, nuestra resistencia voluntaria, pueden frustrar la operación de la gracia divina en nuestra alma. Por supuesto, si Dios quisiera podría darnos tanta gracia que nuestra voluntad humana sería arrebatada por ella, sin casi esfuerzo por nuestra parte. Esta gracia es la que los teólogos llaman eficaz para distinguirla de la meramente suficiente. La gracia eficaz siempre alcanza su objetivo. No sólo es suficiente para nuestras necesidades espirituales, sino que, además, es lo bastante potente para superar la debilidad o el endurecimiento que pudieran hacer que descuidáramos o resistiéramos la gracia.

Todos, estoy seguro, hemos tenido alguna vez experiencias como ésta: nos hallamos en una violenta tentación; quizá sabemos por experiencia que tentaciones de este tipo nos vencen ordinariamente. Musitamos una oración, pero con poco convencimiento; ni siquiera estamos seguros de querer ser ayudados. Pero al instante la tentación desaparece.

Después, al reflexionar sobre esto, no podemos decir honradamente que vencimos la, tentación, pareció como si se evaporara.

A veces también hemos experimentado realizar una acción, que para nuestro modo de ser, sorprende por su abnegación, generosidad o desprendimiento. Experimentamos una sensación agradable. Pero no tenemos más remedio que admitir: «Realmente, así no soy yo.» En ambos ejemplos las gracias recibidas no eran sólo suficientes, sino eficaces también.

Las gracias de estos ejemplos son de un tipo más bien relevante, pero ordinariamente cada vez que hacemos bien o nos abstenemos de un mal, nuestra gracia ha sido eficaz, ha cumplido su fin. Y esto es cierto incluso cuando sabemos que nos hemos esforzado, incluso cuando sentimos haber librado una batalla.

Pienso que, en verdad, una de nuestras mayores sorpresas el Día del Juicio será descubrir lo poco que hemos hecho por nuestra salvación. Quedaremos atónitos al conocer cuán continua y completamente la gracia de Dios nos ha rodeado y acompañado a lo largo de nuestra vida. Aquí muy pocas veces reconocemos la mano de Dios. En alguna ocasión no podemos menos que reconocer: «La gracia de Dios ha estado conmigo», pero el Día del Juicio veremos que por cada gracia que hayamos notado hay otras cien o diez mil que nos han pasado totalmente inadvertidas.

Y nuestra sorpresa se mezclará con una actitud de vergüenza. Nos pasamos la vida felicitándonos por nuestras pequeñas victorias: la copa de más a la que dijimos no; los planes para salir con aquella persona que nos era ocasión de pecado a los que supimos renunciar; la réplica mordaz o airada que no dejamos escapar de nuestra boca; el saber vencernos para saltar de la cama e ir a Misa cuando nuestro cuerpo cansado nos gritaba sus protestas.

El Día del Juicio tendremos la primera visión objetiva de nosotros mismos. Poseeremos un cuadro completo de la acción de la gracia en nuestra vida y veremos lo poco que hemos contribuido a nuestras decisiones heroicas y a nuestras acciones supuestamente nobles. Casi podemos imaginar a nuestro Padre Dios sonriendo, amoroso y divertido, al ver nuestra confusión, mientras nos oye exclamar avergonzados: «¡Si en todo y siempre eras Tú!» Fuentes de vida Sabemos bien que hay dos fuentes de gracia divina: la oración y los sacramentos. Una vez recibida la gracia santificante por el Bautismo, crece en el alma con la oración y los otros seis sacramentos. Si la perdiéramos por el pecado mortal, la recuperaríamos por medio de la oración (que nos dispone al perdón) y el sacramento de la Penitencia.

La oración se define como «una elevación de la mente y el corazón a Dios para adorarle, darle gracias y pedirle lo que necesitamos». Podemos elevar nuestra mente y corazón mediante el uso de palabras y decir: «Dios mío, me arrepiento de mis pecados», o «Dios mío, te amo», hablando con Dios con toda naturalidad, en nuestras propias palabras. O podemos elevarlos utilizando palabras escritas por otro, poniendo nuestra intención en lo que decimos.

Estas «fórmulas establecidas» pueden ser oraciones compuestas privadamente (aunque con aprobación oficial), como las que encontramos en un devocionario o estampa; o pueden ser litúrgicas, es decir, oraciones oficiales de la Iglesia, del Cuerpo Místico de Cristo. De éstas son las oraciones de la Misa, del Breviario o de varias funciones sagradas.

La mayoría de estas oraciones, como los Salmos y los Cánticos, se han tomado de la Biblia, y por ello son palabras inspiradas por Dios mismo.

Podemos rezar, pues, con nuestras propias palabras o las de otro. Podemos usar oraciones privadas o litúrgicas. Sea cual sea el origen de las palabras que utilizamos, mientras éstas sean predominantes en nuestra oración, será oración vocal. Y será oración vocal aunque no las pronunciemos en voz alta, aunque las digamos silenciosamente para nosotros mismos. No es el tono de la voz, sino el uso de palabras lo que define la oración vocal. Este es un tipo de oración utilizada universalmente tanto por los muy santos como por los que no lo son tanto.

Pero hay otro tipo de oración que se llama mental. En esta oración, la mente y el corazón hacen todo el trabajo sin el recurso de las palabras. Casi todo el mundo, en una ocasión u otra, hace oración de este tipo, a menudo sin darse cuenta. Si ves un crucifijo y te viene al pensamiento lo mucho que Jesús sufrió por ti, o lo pequeñas que son tus contrariedades en comparación, y resuelves tener más paciencia en adelante, estás haciendo oración mental.

Esta oración mental, en que la mente considera alguna verdad divina -quizá algunas palabras o acciones de Cristo- y, como consecuencia, el corazón (en realidad, la voluntad) es movido a un mayor amor y fidelidad a Dios, también se llama ordinariamente meditación. Aunque es verdad que casi todos los católicos practicantes hacen alguna oración mental, al menos intermitentemente, conviene resaltar que normalmente no podrá haber un crecimiento espiritual apreciable si no se dedica parte del tiempo de oración a hacer una oración mental regular. Tanto es así que el Derecho Canónico de la Iglesia requiere de todo sacerdote que dedique todos los días cierto tiempo a la oración mental.

La mayoría de las órdenes religiosas prescriben para sus miembros por lo menos una hora diaria de oración mental. . Para un fiel corriente una manera muy sencilla y fructífera de hacer oración mental será leer un capítulo de los Evangelios todos los días. Tendría que encontrar la hora y el lugar libres de ruidos y distracciones y dedicarse a leerlo con pausada meditación. Luego dedicaría unos minutos a ponderar en su mente lo que ha leído, haciendo que cale y aplicándolo a su vida personal, lo que le llevará ordinariamente a formular algún propósito.

Además de la meditación que hemos considerado hay otra forma de oración mental -una forma más elevada de oración- que se llama contemplación. Estamos acostumbrados a oír que los santos fueron «contemplativos», y lo más seguro es que pensemos que la contemplación es algo reservado a conventos ' y monasterios. Sin embargo, la contemplación es algo a lo que todo cristiano debería tender. Es una forma de oración a la que nuestra meditación nos conducirá gradualmente si nos aplicamos a ella regularmente.

Es difícil describir la oración contemplativa porque hay muy poco que describir. Podríamos decir que es el tipo de oración en que la mente y el corazón son elevados a Dios, punto final. La mente y el corazón son elevados a Dios y descansan en El. La mente al menos está inactiva. Las mociones que pueda haber son sólo del corazón (o voluntad) hacia Dios. Si hay «trabajo», es hecho por Dios mismo, quien puede operar ahora con toda libertad en el corazón que tan firmemente se le ha adherido.

Antes que nadie exclame «¡Yo nunca podré contemplar!», dejad que os pregunte: «¿Os habéis arrodillado (o sentado) alguna vez en una iglesia recogida, quizá después de Misa o al salir de vuestro trabajo, y permanecido allí unos pocos minutos, sin pensamientos conscientes, quizá nada más mirando al sagrario, sin meditar, tan sólo con una especie de anhelo; y salido de la iglesia con una sensación desacostumbrada de fortaleza, decisión y paz?» Si es así, habéis practicado oración de contemplación, tanto si lo sabíais como si no. Así, pues, no digamos que la oración de contemplación está fuera de nuestras posibilidades. Es el tipo de oración que Dios quiere que todos alcancemos; es el tipo de oración al que las demás -vocal (tanto privada como litúrgica) y mental- tienden a conducirnos. Es el tipo de oración que más contribuye a nuestro crecimiento en gracia.

Esta maravillosa vida interior nuestra -esta participación de la propia vida de Dios que es la gracia santificante- crece con la oración. Crece también con los sacramentos que siguen al Bautismo. La vida de un bebé se acrecienta con cada inspiración que hace, con cada gramo de alimento que toma, con cada movimiento de sus informes músculos. Así también los otros seis sacramentos edifican sobre la primera gracia que el Bautismo infundió en el alma.

Y esto también es verdad del sacramento de la Penitencia. Ordinariamente pensamos que es el sacramento del perdón el que devuelve la vida cuando se ha perdido la gracia santificante por el pecado mortal. Y éste es, ciertamente, el fin primario del sacramento de la Penitencia. Pero, además de ser medicina que devuelve la vida, es medicina que la vigoriza. Suponer que este sacramento está exclusivamente reservado para el perdón de los pecados mortales sería un error sumamente desgraciado. Tiene un fin secundario: para el alma que ya está en estado de gracia, la Penitencia es un sacramento tan dador de vida como es la Sagrada Eucaristía. Por este motivo, los que no quieren conformarse con una vida espiritual mediocre, reciben frecuentemente este sacramento.

Sin embargo, el sacramento dador de vida por excelencia es la Sagrada Eucaristía. Más que ningún otro, enriquece e intensifica la vida de la gracia en nosotros. La misma forma del sacramento nos lo dice. En la Sagrada Eucaristía, Dios viene a nosotros no por la limpieza de un lavado con agua, no por una confortadora unción con aceite, no por una imposición de manos transmisora de poder, sino como alimento y bebida bajo las apariencias de pan y de vino.

Esta vida dinámica que nos arrebata hacia arriba y que llamamos gracia santificante es el resultado de la unión del alma con Dios, de la personal inhabitación de Dios en nuestra alma. No hay sacramento que nos una tan directa e íntimamente con Dios como la Sagrada Eucaristía. Y esto es cierto tanto si pensamos en ella en términos de la Santa Misa como de la Comunión. En la Misa, nuestra alma se yergue, como el niño que busca el pecho de su madre, hasta el seno mismo de la Santísima Trinidad. Al unirnos con Cristo en la Misa, El junta nuestro amor a Dios con el suyo infinito. Nos hacemos parte del don de Sí mismo que Cristo ofrenda al Dios Uno y Trino en este Calvario perenne. El, podríamos decir, nos toma consigo y nos introduce en esa profundidad misteriosa que es la vida eterna de Dios. La Misa nos lleva tan cerca de Dios que no sorprende sea para nosotros fuente y multiplicador eficacísimos de gracia santificante.

Pero el flujo de vida no para ahí, pues en la Consagración tocamos la divinidad. El proceso se hace reversible, y nosotros, que con Cristo y en Cristo habíamos alcanzado a Dios, le recibimos cuando, a su vez, en Cristo y por Cristo baja a nosotros. En una unión misteriosa que hasta a los ángeles debe dejar atónitos, Dios viene a nosotros. Ahora no usa agua u óleo, gestos o palabras como vehículo de su gracia. Ahora es Jesucristo mismo, el Hijo de Dios real y personalmente presente bajo las apariencias de pan, quien hace subir vertiginosamente el nivel de la gracia santificante en nosotros.

Leo G. Terese

(Cont)

Evangelho e comentário


Tempo do ADVENTO

Evangelho: Lc 5, 17-26

17 Um dia, quando Jesus ensinava, estavam ali sentados alguns fariseus e doutores da Lei, que tinham vindo de todas as localidades da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e o poder do Senhor levava-o a realizar curas.18 Apareceram uns homens que traziam um paralítico num catre e procuravam fazê-lo entrar e colocá-lo diante dele. 19 Não achando por onde introduzi-lo, devido à multidão, subiram ao tecto e, através das telhas, desceram-no com a enxerga, para o meio, em frente de Jesus. 20 Vendo a fé daqueles homens, disse: «Homem, os teus pecados estão perdoados.» 21 Os doutores da Lei e os fariseus começaram a murmurar, dizendo: «Quem é este que profere blasfémias? Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?» 22 Mas Jesus, penetrando nos seus pensamentos, tomou a palavra e disse-lhes: «Que estais a pensar em vossos corações? 23 Que é mais fácil dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’? 24 Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, o poder de perdoar pecados, ordeno-te - disse ao paralítico: Levanta-te, pega na enxerga e vai para tua casa.» 25 No mesmo instante, ergueu-se à vista deles, pegou na enxerga em que jazia e foi para a sua casa, glorificando a Deus. 26 Todos ficaram estupefactos e glorificaram a Deus, dizendo cheios de temor: «Hoje vimos maravilhas!»

Comentário:

De forma iniludível Jesus confirma a Sua divindade e neste caso como que a pedido dos fariseus e doutores da lei.
Podemos perguntar que mais seria necessário para que acreditassem!
A verdade é que constatam o milagre com os seus próprios olhos, mas o seu coração não quer ver não quer aceitar a evidência.
Pessoas assim não acreditam senão em si próprias e só os seus valores ou critérios é que contam.
Não são dignas de pena?
A resposta de Jesus não pode ser mais clara ou concludente.


(AMA, comentário sobre Lc 5, 17-26, 09.09.2017)



Temas para meditar e reflectir

Criança



Deus precisa da tua fé de criança para poder operar milagres, em ti e através de ti, pois para Deus não há impossíveis. 


(Tadeus DajczerMeditações sobre a Fé, Paulus, 4ª Ed., pg. 75)

Pequena agenda do cristão

SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?