Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
27/10/2020
Leitura espiritual Outubro 27
Cartas de São Paulo
Carta
aos Hebreus 3
II.
JESUS, SUMO SACERDOTE FIEL E MISERICORDIOSO
Fidelidade de Moisés e de Jesus –
1
Por conseguinte, irmãos santos, participantes de uma vocação celeste,
considerai Jesus como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da fé que professamos, 2 o
qual é fiel ao que o constituiu, como Moisés o foi em toda a sua casa. 3 Ora,
Ele foi considerado mais digno de glória do que Moisés, tal como maior é a
honra do construtor da casa do que a da própria casa. 4 Toda a casa, com
efeito, é edificada por alguém, mas foi Deus quem tudo construiu. 5 Moisés, na
verdade, foi fiel em toda a sua casa, como servo, para dar testemunho de tudo o
que devia ser anunciado; 6 Cristo, porém, o foi como Filho sobre a sua casa,
que somos nós, se conservarmos a confiança e a esperança de que nos gloriamos.
Entrada no repouso de Deus pela fé –
7
Por isso, como diz o Espírito Santo: Hoje, a se escutardes sua voz, 8 não
endureçais os vossos corações, como no tempo da revolta, no dia da tentação no
deserto, 9quando os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, depois de verem
as minhas obras, 10 durante quarenta anos. Por isso me indignei contra esta
geração e disse: 'Erram sempre no seu coração; não conheceram os meus caminhos.'
11 Assim, jurei na minha ira: 'Não entrarão no meu repouso.' 12 Tende cuidado,
irmãos, que não haja em nenhum de vós um coração mau, a ponto de a
incredulidade o afastar do Deus vivo. 13 Exortai-vos, antes, uns aos outros,
cada dia, enquanto dura a proclamação do «hoje», a fim de que não se endureça
nenhum de vós, enganado pelo pecado. 14 De facto, tornamo-nos companheiros de
Cristo, desde que mantenhamos firme até ao fim a confiança inicial. 15 Ele diz:
Hoje, se escutardes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como no tempo
da revolta. 16 Quais foram os que se revoltaram, depois de o terem ouvido? Não
foram todos os que saíram do Egipto, por meio de Moisés? 17 E contra quem se
indignou Deus, durante quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos
cadáveres caíram no deserto? 18 E a quem jurou que não entrariam no seu
repouso, senão aos que desobedeceram? 19 Na realidade, vemos que não puderam
entrar, por causa da sua incredulidade.
Cristo
que passa
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A Santa Missa na vida do
cristão
A Santa Missa situa-nos
deste modo perante os mistérios primordiais da fé, porque se trata da própria
doação da Trindade à Igreja.
Compreende-se assim que a
Missa seja o Centro e a raiz da vida espiritual do cristão.
É o fim de todos os sacramentos.
Na Santa Missa, a vida da graça encaminha-se para a sua plenitude, que foi
depositada em nós pelo Baptismo, e que cresce, fortalecida pela Confirmação.
São Cirilo de Jerusalém escreve:
“Quando participamos na Eucaristia, experimentamos a espiritualízação
deificante do Espírito Santo, que além de nos configurar com Cristo, como
sucede no Baptismo, nos cristifica integralmente, associando-nos à plenitude de
Cristo Jesus”.
A efusão do Espírito Santo,
na medida em que nos cristifica, leva-nos a reconhecer como filhos de Deus.
O Paráclito, que é caridade,
ensina-nos a fundir com essa virtude toda a vida.
Por isso, feitos uma só
coisa com Cristo, consummati in unum,
podemos ser entre os homens o que Santo Agostinho afirma da Eucaristia: “sinal
de unidade, vínculo de Amor”.
Creio que não vou dizer nada
de novo, se afirmar que alguns cristãos têm uma visão muito pobre da Santa
Missa e que ela é para muitos um mero rito exterior, quando não um
convencionalismo social.
Isto acontece, porque os
nossos corações, de si tão mesquinhos, são capazes de viver com rotina a maior
doação de Deus aos homens. Na Santa Missa, nesta Missa que agora celebramos,
intervém de um modo especial, repito, a Trindade Santíssima.
Para corresponder a tanto
amor, é preciso que haja da nossa parte uma entrega total do corpo e da alma,
pois vamos ouvir Deus, falar com Ele, vê-Lo, saboreá-Lo.
E se as palavras não forem
suficientes, poderemos cantar, incitando a nossa língua - Pange, lingua! - a que proclame, na presença de toda a Humanidade,
as grandezas do Senhor.
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Viver a Santa Missa é
manter-se em oração contínua, convencermo-nos de que, para cada um de nós, este
é um encontro pessoal com Deus, em que O adoramos, O louvamos, Lhe pedimos, Lhe
damos graças, reparamos os nossos pecados, nos purificamos e nos sentimos uma
só coisa em Cristo com todos os cristãos.
Por vezes, talvez nos
perguntemos como será possível corresponder a tanto amor de Deus e até
desejaríamos, para o conseguir, que nos pusessem com toda a clareza diante dos
nossos olhos um programa de vida cristã.
A solução é fácil e está ao
alcance de todos os fiéis: participar amorosamente na Santa Missa, aprender a
conviver e a ganhar intimidade com Deus na Missa, porque neste Sacrifício se
encerra tudo aquilo que o Senhor quer de nós.
Permiti que aqui vos recorde
o desenrolar das cerimónias litúrgicas, que já observámos em tantas e tantas
ocasiões.
Seguindo-as passo a passo é
muito possível que o Senhor nos faça descobrir em que pontos devemos melhorar,
que defeitos precisamos de extirpar e como há-de ser o nosso convívio, íntimo e
fraterno, com todos os homens.
O sacerdote dirige-se para o
altar de Deus, do Deus que alegra a nossa juventude.
A Santa Missa inicia-se com
um cântico de alegria, porque Deus está presente.
É esta alegria que,
juntamente com o reconhecimento e o amor, se manifesta no beijo que se dá na
mesa do altar, símbolo de Cristo e memória dos santos, um espaço pequeno e
santificado, porque nesta ara se confecciona o Sacramento de eficácia infinita.
O Confiteor põe-nos diante da nossa indignidade.
Não é a recordação abstracta
da culpa, mas a presença, tão concreta, dos nossos pecados e das nossas faltas.
Kyrie
eleison, Christe eleyson, Senhor, tende piedade de nós;
Cristo, tende piedade de nós.
Se o perdão que necessitamos
se pusesse em relação com os nossos méritos, nasceria na nossa alma, neste
momento, uma amarga tristeza.
Mas, graças à bondade
divina, o perdão é-nos dado pela misericórdia de Deus, a Quem já louvamos
entoando: - Glória! - porque só Vós, sois o Santo; só Vós o Senhor, só Vós o
Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.
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Ouvimos agora a palavra da
Escritura, a Epístola e o Evangelho, que são luzes do Paráclito, que fala com voz
humana para que a nossa inteligência saiba e contemple, para que a vontade se
robusteça e a acção se cumpra, porque somos um único povo que confessa uma
única fé, um Credo, um povo congregado na unidade do Pai, do Filho e do,
Espírito Santo.
Segue-se o ofertório: o pão
e o vinho dos homens.
Não é muito, mas a oração
acompanha-os: sejamos, Senhor, por Vós recebidos em espírito de humildade e
coração contrito; e assim se faça hoje, ó Deus e Senhor Nosso, este nosso
sacrifício na Vossa presença, de modo que Vos seja agradável.
Irrompe de novo a recordação
da nossa miséria e o desejo de que tudo aquilo que se destina ao Senhor esteja
limpo e purificado: lavarei as minhas mãos, amo o decoro da Tua casa.
Há instantes, antes do lavabo,
invocámos o Espírito Santo, pedindo-Lhe que abençoasse o Sacrifício oferecido
ao Seu Santo Nome.
Terminada a purificação,
dirigimo-nos à Trindade - Suscipe, Sancta
Trinitas -, para que receba o que apresentamos em memória da Vida, da
Paixão, da Ressurreição e da Ascensão de Cristo, em honra de Maria, sempre
Virgem, e em honra de todos os santos.
A oblação deve redundar em
benefício de todos - Orate, fratres,
reza o sacerdote -, porque este sacrifício é meu e vosso, de toda a Igreja
Santa.
Orai, irmãos,
mesmo que sejam poucos os que se encontram reunidos, mesmo que se encontre
materialmente presente apenas um cristão ou até só o celebrante, porque uma
Missa é sempre o holocausto universal, o resgate de todas as tribos e línguas e
povos e nações!
Todos os cristãos, pela
comunhão dos Santos, recebem as graças de cada Missa, quer se celebre diante de
milhares de pessoas, quer haja apenas como único assistente um menino,
possivelmente distraído, a ajudar o sacerdote.
Tanto num caso como noutro,
a Terra e o Céu unem-se para entoar com os Anjos do Senhor: Sanctus, Sanctus, Sanctus...
Eu aplaudo e louvo com os
anjos.
Não me é difícil, porque sei
que me encontro rodeado por eles quando celebro a Santa Missa.
Estão a adorar a Trindade.
E sei também que, de algum
modo, intervém a Santíssima Virgem, pela íntima união que tem com a Santíssima
Trindade, porque é Mãe de Cristo, da Sua Carne e do Seu Sangue, Mãe de Jesus
Cristo, perfeito Deus e perfeito homem.
Jesus Cristo, ao ser
concebido nas entranhas de Maria Santíssima sem intervenção de varão, mas
unicamente pelo poder do Espírito Santo, tem o mesmo sangue de Sua Mãe.
E é esse Sangue o que se
oferece no sacrifício redentor, no Calvário e na Santa Missa.
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Assim se entra no Canon,
com a confiança filial que nos leva a chamar clementíssimo ao nosso Pai Deus.
Pedimos-Lhe pela Igreja e
por todos os que estão na Igreja, pelo Papa, pela nossa família, pelos nossos
amigos e companheiros. E o católico, como tem coração universal, pede por todo
o mundo, porque o seu zelo entusiasta nada pode excluir.
E para que a petição seja
acolhida, recordamos a nossa comunhão com a Santíssima Virgem e com um punhado
de homens que foram os primeiros a seguir Cristo e por Ele morreram.
Quam oblationem...
Aproxima-se o momento da
consagração.
Agora, na Santa Missa, é
outra vez Cristo que actua, através do sacerdote: Isto é o Meu Corpo.
Este é o cálice do Meu
Sangue.
Jesus está connosco!
Com a transubstanciação,
renova-se a infinita loucura divina, ditada pelo Amor.
Quando hoje se repete esse
momento, que saiba cada um de nós dizer ao Senhor, mesmo sem pronunciar
quaisquer palavras, que nada nos poderá afastar d'Ele e que a sua
disponibilidade de Se deixar ficar - totalmente indefeso - nas aparências, tão
frágeis, do pão e do vinho, nos converteu voluntariamente em escravos: praesta
meae menti de te vivere et te illi semper dulce sapere, faz com que eu viva
de Ti e saboreie sempre a doçura do teu amor.
Mais petições.
Nós, homens, estamos quase
sempre inclinados a pedir.
Desta vez, é pelos nossos irmãos
defuntos e por nós mesmos.
Por isso, aqui aparecem
todas as nossas infidelidades e misérias. O peso da sua carga é muito grande,
mas Ele quer levá-lo por nós e connosco.
O Canon vai terminar
com outra invocação à Santíssima Trindade: per Ipsum, et cum Ipso, et in
Ipso.... por Cristo, com Cristo e em Cristo, nosso Amor, a Ti, Deus Pai
Todo Poderoso, na unidade do Espírito Santo, Te seja dada toda a honra e glória
pelos séculos dos séculos.
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Jesus é o Caminho, o
Medianeiro.
N'Ele, tudo!
Fora d'Ele nada!
Em Cristo e ensinados por
Ele, atrevemo-nos a chamar Pai Nosso ao Todo-Poderoso, a Ele, que fez o Céu e a
Terra e que é esse Pai tão afectuoso que espera que voltemos para Ele
continuamente, cada um de nós como novo e constante filho pródigo.
Ecce Agnus Dei... Domine, non sum dignus...
Vamos receber O Senhor.
Quando na Terra se recebem
pessoas muito importantes, há luzes, música, trajes de gala.
Para albergar Cristo na
nossa alma, como devemos preparar-nos?
Já teremos por acaso pensado
como nos comportaríamos se só se pudesse comungar uma vez na vida?
Quando eu era criança, não
estava ainda divulgada a prática da comunhão frequente.
Recordo-me de como se
preparavam as pessoas para comungar.
Cuidavam com esmero a boa
preparação da alma e até do corpo. Punham a melhor roupa, a cabeça bem
penteada, o corpo fisicamente limpo e talvez mesmo um pouco de perfume...
Eram delicadezas próprias de
quem estava apaixonado, de almas finas e rectas, que sabem pagar o Amor com
amor.
Com Cristo na alma, termina
a Santa Missa.
A bênção do Pai, do Filho e
do Espírito Santo acompanha-nos durante toda a jornada, na nossa tarefa simples
e normal de santificar todas as actividades nobres do homem.
Assistindo à Santa Missa,
aprenderemos a falar, a privar com cada uma das Pessoas divinas: com O Pai, que
gera O Filho, que é gerado pelo Pai; e com O Espírito Santo, que procede dos Dois.
Habituando-nos a privar
intimamente com qualquer uma das três Pessoas, privaremos com um único Deus.
E se falarmos com as três,
com a Trindade, privaremos também com um só Deus, único e verdadeiro.
Amai a Santa Missa, meus
filhos, amai a Santa Missa!
E que cada um de vós
comungue com ardor, mesmo que se sinta gelado, mesmo que não haja
correspondência por parte da emotividade. Comungai com fé, com esperança e com
caridade inflamada.
Santo, sem oração?
Se não procuras a intimidade com Cristo na oração e no Pão, como podes dá-Lo a conhecer? (Caminho, 105)
Escreveste-me
e compreendo-te: "Faço todos os dias o meu 'bocadinho' de oração. Se não
fosse isso!...". (Caminho, 106)
Santo,
sem oração?!... – Não acredito nessa santidade. (Caminho, 107)
Dir-te-ei,
plagiando a frase de um autor estrangeiro, que a tua vida de apóstolo vale o
que valer a tua oração. (Caminho, 108)
Desejo
que o teu comportamento seja como o de Pedro e o de João: que leves à tua
oração, para falar com Jesus, as necessidades dos teus amigos, dos teus
colegas... e que depois, com o teu exemplo, possas dizer-lhes "Respice in
nos!" – Olhai para mim! (Forja, 36)
O
Evangelista São Lucas conta que Jesus estava a orar... Como seria a oração de
Jesus!
Contempla
devagar esta realidade: os discípulos têm intimidade com Jesus e, nessas
conversas, Nosso Senhor ensina-lhes – também com as obras – como hão-de rezar,
e o grande portento da misericórdia divina: que somos filhos de Deus e que
podemos dirigir-nos a Ele, como um filho fala com o Pai. (Forja, 71)
Ao
acometer cada jornada para trabalhar junto de Cristo e atender tantas almas que
o procuram, convence-te de que não há mais do que um caminho: recorrer a Nosso
Senhor.
Somente
na oração e com a oração aprendemos a servir os outros! (Forja, 72)
Temas doutrinais
A oração
A
oração é necessária para a vida espiritual: é a respiração que permite que a
vida do espírito se desenvolva e actualize a fé na presença de Deus e do seu
amor.
1.
O que é a oração
Há
dois vocábulos para designar a relação consciente e coloquial do homem com
Deus: prece e oração. A palavra “prece” provém do verbo latino precor,
que significa rogar, socorrer-se de alguém, solicitando um benefício. O termo
“oração” provém do substantivo latino oratio , que significa fala, discurso,
linguagem.
As
definições de oração, que habitualmente são dadas, costumam reflectir estas
diferenças de matiz que acabamos de encontrar ao aludir à terminologia. Por
exemplo, São João Damasceno considera-a como «a elevação da alma a Deus e a
petição de bens convenientes» [2] ; enquanto que para São João Clímaco, trata-se
antes de uma «conversa familiar e união do homem com Deus» [3].
A
oração é absolutamente necessária para a vida espiritual. É como a respiração
que permite que a vida do espírito se desenvolva. Na oração actualiza-se a fé
na presença de Deus e do seu amor. Fomenta-se a esperança que leva a orientar a
vida para Ele e a confiar na sua providência. E engrandece-se o coração ao
responder, com o próprio amor, ao Amor divino.
Na
oração, a alma, conduzida pelo Espírito Santo no mais profundo de si mesma (cf. Catecismo , 2562), une-se a Cristo, mestre, modelo e caminho de toda
a oração cristã (cf. Catecismo,
2599 e seg.), e com Cristo, por
Cristo e em Cristo, dirige-se a Deus Pai, participando da riqueza da vida
trinitária (cf. Catecismo,
2559-2564). Daí a importância
que a Liturgia tem na vida de oração e, no seu centro, a Eucaristia.
José
Luis Illanes
Bibliografía
básica
-
Catecismo da Igreja Católica, 2558-2758.
Leituras
recomendadas
-
S. Josemaria, Homilias «O triunfo de Cristo na humildade»; «A Eucaristia,
mistério de fé e de amor»; «A Ascensão do Senhor aos céus»; «O Grande Desconhecido»
e «Por Maria, a Jesus»,em Cristo que passa , 12-21, 83-94, 117-126, 127-138 y
139-149. Homilias «A intimidade com Deus»; «Vida de oração» e «Rumo à
santidade» , em Amigos de Deus , 142-153, 238-257, 294-316.
-
J. Echevarría, Itinerários de vida cristã, Diel, Lisboa 2006, pp.
105-120.
- J.L. Illanes, Tratado
de teología espiritual, Eunsa, Pamplona 2007, pp. 427-483.
- M. Belda, Guiados por
el Espíritu de Dios. Curso de Teología Espiritual, Palabra , Madrid 2006,
pp. 301-338.
[1]
A Igreja professa a sua Fé no Símbolo dos Apóstolos.
Celebra o Mistério, ou seja, a realidade de Deus e do seu amor a que nos abre a
fé, na Liturgia sacramental. Como fruto dessa celebração do Mistério os fiéis
recebem uma vida nova que os leva a viver de acordo com a condição de filhos de
Deus. Essa comunicação da vida divina ao homem reclama ser recebida e vivida
numa atitude de relação pessoal com Deus; esta relação exprime-se, desenvolve-se
e potencia-se na oração.
[2] São João Damasceno, De fide orthodoxa, III, 24; PG 94,1090.
[3] São João Clímaco, Scala paradisi, grado 28; PG 88, 1129.
Reflexão
Salvação
A chamada à salvação traz-no-la Cristo.
Ele tem para o homem palavras de vida
eterna (Jo 6,68); e dirige-se ao homem concreto que
vive na terra.
Dirige-se particularmente ao homem que
sofre, no corpo ou na alma.
(São João Paulo II, Homília em Lisboa, 14.05.1982)
Pequena agenda do cristão