21 Depois foram a
Cafarnaum; e Jesus, tendo entrado no sábado na sinagoga, ensinava. 22
Os ouvintes ficavam admirados com a Sua doutrina, porque os ensinava como quem
tem autoridade e não como os escribas. 23 Na sinagoga estava um
homem possesso dum espírito imundo, que começou a gritar: 24 «Que
tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei Quem és, o
Santo de Deus». 25 Mas Jesus o ameaçou dizendo: «Cala-te, e sai
desse homem!». 26 Então o espírito imundo, agitando-o violentamente
e dando um grande grito, saiu dele. 27 Ficaram todos tão admirados,
que se interrogavam uns aos outros: «Que é isto? Que nova doutrina é esta? Ele
manda com autoridade até nos espíritos imundos, e eles obedecem-Lhe». 28
E divulgou-se logo a Sua fama por toda a região da Galileia.
Comentário:
Há
quem insista em afirmar que o demónio não existe.
Do
púlpito ouve-se, às vezes, dizer que o que o Evangelho refere como
"possessos" é figurativo, que as possessões de criaturas pelo demónio
é história de filmes e produto de imaginação pouco esclarecida.
Estão
absolutamente errados.
Uns porque talvez "lhes convenha" não o reconhecer, os
outros, poucos, felizmente, porque levados por um modernismo espúrio, esquecem
as verdades da fé.
O Evangelho não é um "livro de aventuras" produto da
imaginação de quem o escreveu. Não! É um texto inspirado pelo Espírito Santo e,
portanto, tudo o que nele se contém é real, verdadeiro e indiscutível.
(ama, comentário sobre Mc 1, 21-28, 2012.01.10)