Quinta-Feira
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
PLANO
DE VIDA
Propósito: Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da
grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a
Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser
convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor
sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como
gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra
Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como
Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me: Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com
que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
ANO
DE SÃO JOSÉ
REDEMPTORIS
CUSTOS
Exortação Apostólica do Sumo Pontífice João Paulo II
Sobre a Figura e Missão de
São José na Vida de Cristo e da Igreja.
Aos Bispos, aos Sacerdotes e
Diáconos, aos Religiosos e Religiosas e a todos os fiéis da Igreja
Católica
I. O CONTEXTO EVANGÉLICO
O
Matrimónio com Maria
3.
Nestas circunstâncias, «José, seu esposo, sendo justo e não querendo
difamá-la, resolveu abandoná-la em segredo» (Mt 1,19). Ele não sabia como
comportar-se perante a “surpreendente” maternidade de Maria. Buscava,
certamente, uma resposta para essa interrogação inquietante; mas procurava,
sobretudo, uma maneira honrosa de sair daquela situação difícil para ele.
Enquanto «pensava nisto, apareceu-lhe, em sonho, o anjo do Senhor, que lhe
disse: ‘José, filho de Davi, não temas receber contigo Maria, tua esposa, pois
o que nela se gerou é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem
porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados» (Mt
1, 20-21).
Existe
uma estreita analogia entre a “Anunciação” do texto de São Mateus e a do texto
de São Lucas. O mensageiro divino introduz José no mistério da maternidade de
Maria. Aquela que, segundo a lei, é a sua “esposa”, permanecendo virgem,
tornou-se mãe pela virtude do Espírito Santo. E quando o Filho que Maria traz
no seio vier ao mundo há-de receber o nome de Jesus. Este nome era bem
conhecido entre os Israelitas; e, por vezes, era por eles posto aos filhos.
Neste caso, porém, trata-se de um Filho que - segundo a promessa divina -
realizará plenamente o que este nome significa: Jesus - Yehosua, que quer dizer
“Deus salva”.
O
mensageiro dirige-se a José como “esposo de Maria”; dirige-se a quem, a seu
tempo, deverá pôr tal nome ao Filho que vai nascer da Virgem de Nazaré,
desposada com ele. Dirige-se a José, portanto, confiando-lhe os encargos de um
pai terreno em relação ao Filho de Maria.
«Despertando
do sono, José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu a sua esposa»
(Mt 1,24).
Ele
recebeu-a com todo o mistério da sua maternidade; recebeu-a com o Filho que
havia de vir ao mundo, por obra do Espírito Santo: demonstrou deste modo uma
disponibilidade de vontade, semelhante à disponibilidade de Maria, em ordem
àquilo que Deus lhe pedia por meio do seu mensageiro.
SÃO
JOSEMARIA – textos
Hoje, festa do Corpo de Deus, meditamos juntos a
profundidade do Amor do Senhor, que o levou a ficar oculto sob das espécies
sacramentais, e é como se ouvíssemos, fisicamente, aqueles seus ensinamentos à
multidão: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da
semente caiu ao longo do caminho, e vieram as aves do céu e comeram-na. Outra
parte caiu em lugar pedregoso, onde havia pouca terra; e logo nasceu porque
estava à superfície; mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz,
secou. Outra parte caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e
sufocaram-na. Outra parte caiu em boa terra e frutificou; uns grãos renderam
cem por um, outros sessenta, outros trinta. A cena é actual. O semeador divino
lança agora, também, a sua semente. A obra da salvação continua a cumprir-se e
o Senhor quer servir-se de nós: deseja que nós, os cristãos, abramos ao seu
amor todos os caminhos da Terra; convida-nos a propagar a mensagem divina, com
a doutrina e com o exemplo, até aos últimos recantos do mundo. Pede-nos que,
sendo cidadãos da sociedade eclesial e da civil, ao desempenhar com fidelidade
os nossos deveres, sejamos cada um outro Cristo, santificando o trabalho
profissional e as obrigações do próprio estado. Se olharmos à nossa volta, para
este mundo que amamos porque foi feito por Deus, dar-nos-emos conta de que se
verifica a parábola: a palavra de Jesus Cristo é fecunda, suscita em muitas
almas desejos de entrega e de fidelidade. A vida e o comportamento dos que
servem a Deus mudaram a história, e inclusivamente muitos dos que não conhecem
o Senhor regem-se - talvez sem sequer o advertirem - por ideais nascidos do
Cristianismo. Vemos também que parte da semente cai em terra estéril, ou entre
espinhos e abrolhos: há corações que se fecham à luz da fé. Os ideais de paz,
de reconciliação, de fraternidade, são aceites e proclamados, mas - não poucas
vezes - são desmentidos com os factos. Alguns homens empenham-se inutilmente em
afogar a voz de Deus, impedindo a sua difusão com a força bruta ou então com
uma arma, menos ruidosa, mas talvez mais cruel, porque insensibiliza o
espírito: a indiferença. (Cristo que Passa,
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