08/12/2015

Índice de publicações em 08 DEZ

nunc coepi – Índice de publicações em Dez 08

São Josemaria – Textos

Dom João IV, Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, Santíssima Virgem

Ano jubilar da misericórdia

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 1 26-38 Imaculada, Papa Francisco - Catequese sobre a família

Fortaleza (Rafael Llano Cifuentes), Radicalismo, Rafael Llano Cifuentes,Virtudes

Bento XVI - Pensamentos espirituais

São Tomás de Aquino – Suma Teológica, Suma Teológica - Quest 38 Art. 1

AT - Salmos – 38

Doutrina (Pecado - Comunhão),Julio de La Vega Hazas


Agenda Terça-Feira

Ano Jubilar da Misericórdia - 1

Resultado de imagem para ano da misericórdiaObras de misericórdia

No dia 8 de Dezembro começa um ano Jubilar da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, que recomendou que durante esse tempo se realizem as obras de misericórdia mas, em que consistem e quais são?

1. O que são as obras de misericórdia?

As obras de misericórdia são acções caridosas pelas quais vamos em ajuda do nosso próximo, nas suas necessidades corporais e espirituais.
Instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras de misericórdia espirituais, como também o são perdoar e sofrer com paciência.
As obras de misericórdia corporais consistem especialmente em dar de comer a quem tem fome, albergar quem não tem tecto, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, sepultar os mortos.
Entre estes gestos, a esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna e também uma prática de justiça que agrada a Deus. [i]

É meu vivo desejo que o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporais e espirituais. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida diante do drama da pobreza e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina. [ii]

prelatura do opus dei, NOTÍCIAS 29 de Novembro de 2015

(cont)




[i] Catecismo da Igreja Católica, 2447
[ii] Papa Francisco, Bula Misericordiae Vultus.

Doutrina - 18

Comunhão eucarística

Que pecados nos impedem de comungar?
Posso não ter pecado mortal. Mas o que fazer com os pecados veniais?

…/4

Mas há diversas situações, como também há diversos tipos de pecado.
O pecado mortal rompe totalmente esta comunhão e, neste caso, a penitência requerida exige a recepção do sacramento da Penitência como condição prévia.

Por isso, o Código de Direito Canónico estabelece que, quem tiver consciência de estar em pecado grave, não celebre Missa (no caso de ser padre) nem comungue o Corpo do Senhor sem recorrer antes à confissão sacramental [i].

(cont)

julio de la vega hazas

(Revisão da versão portuguesa por ama)




[i] n. 916

Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Antigo testamento / Salmos

Salmo 38






1 Senhor, não me repreendas no teu furor nem me disciplines na tua ira.
2 Pois as tuas flechas me atravessaram, e a tua mão me atingiu.
3 Por causa de tua ira, todo o meu corpo está doente; não há saúde nos meus ossos por causa do meu pecado.
4 As minhas culpas me afogam; são como um fardo pesado e insuportável.
5 Minhas feridas cheiram mal e supuram por causa da minha insensatez.
6 Estou encurvado e muitíssimo abatido; o dia todo saio vagueando e pranteando.
7 Estou ardendo em febre; todo o meu corpo está doente.
8 Sinto-me muito fraco e totalmente esmagado; o meu coração geme de angústia.
9 Senhor, diante de ti estão todos os meus anseios; o meu suspiro não te é oculto.
10 O meu coração palpita, as forças faltam-me; até a luz dos meus olhos se foi.
11 Os meus amigos e companheiros evitam-me por causa da doença que me aflige; ficam longe de mim os meus vizinhos.
12 Os que desejam matar-me preparam armadilhas, os que me querem prejudicar anunciam a minha ruína; passam o dia planejando traição.
13 Como um surdo, não ouço, como um mudo, não abro a boca.
14 Fiz-me como quem não ouve, e em cuja boca não há resposta.
15 Senhor, em ti espero; tu me responderás, ó Senhor meu Deus!
16 Pois eu disse: "Não permitas que eles se divirtam à minha custa nem triunfem sobre mim quando eu tropeçar".
17 Estou a ponto de cair, e a minha dor está sempre comigo.
18 Confesso a minha culpa; estou em angústia por causa do meu pecado.
19 Os meus inimigos, porém, são muitos e poderosos; é grande o número dos que me odeiam sem motivo.
20 Os que me retribuem o bem com o mal caluniam-me porque é o bem que procuro.
21 Senhor, não me abandones! Não fiques longe de mim, ó meu Deus!

22 Apressa-te a ajudar-me, Senhor, meu Salvador!

Tratado da vida de Cristo 57

Questão 38: Do baptismo de João

Em seguida devemos tratar do baptismo com que Cristo foi baptizado. E como Cristo foi baptizado pelo baptismo de João, primeiro devemos tratar do baptismo de João, em geral. Segundo, do baptismo de Cristo.


Na primeira questão discutem-se seis artigos:


Art. 1 — Se era conveniente que João batizasse.
Art. 2 — Se o baptismo de João procedia de Deus.
Art. 3 — Se o baptismo de João conferia a graça.
Art. 4 — Se pelo baptismo de João só Cristo devia ser baptizado.
Art. 5 — Se o baptismo de João devia cessar depois que Cristo foi baptizado.
Art. 6 — Se os que já tinham recebido o baptismo de João deviam receber também o baptismo de Cristo.

Art. 1 — Se era conveniente que João baptizasse.

Evangelho, comentário, L. espiritual



Tempo de Advento

Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria

Evangelho: Lc 1, 26-38

26 Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria. 28 Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo». 29 Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta. 30 O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; 31 eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus. 32 Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David; 33 reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim». 34 Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?». 35 O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. 36 Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril; 37 porque a Deus nada é impossível». 38 Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela.

Comentário:

Nos dias em que a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora Rainha este Evangelho é sem dúvida muito apropriado.

Temos a mais excelsa criatura cantando um hino de louvor pelas extraordinárias maravilhas que o Senhor operou nela pelas quais será louvada por todo o sempre.

A Mãe de Deus não poderia ocupar outro lugar que não fosse o de Rainha dos Céus e da terra dos anjos e dos homens.

O nosso D. João IV assim o reconheceu ao "oficialmente" com a autoridade régia que era a sua, que a Santíssima Virgem era a Rainha de Portugal a única que poderia a partir de então usar a coroa real símbolo maior de grandeza e dignidade que nós portugueses somos o único povo no mundo a colocar na sua cabeça.

Com tão excelsa Senhora como Rainha que também é nossa Mãe como não sermos felizes e gratos?

(ama, comentário sobre Lc 1, 26-38  2015.08.22)



Leitura espiritual



Catequeses sobre a família 7

Calma, deixa correr o tempo

Estás intranquilo. – Olha: aconteça o que acontecer na tua vida interior ou no mundo que te rodeia, nunca te esqueças de que a importância dos acontecimentos ou das pessoas é muito relativa. – Calma. Deixa correr o tempo; e, depois, olhando de longe e sem paixão os factos e as pessoas, adquirirás a perspectiva, porás cada coisa no seu lugar e de acordo com o seu verdadeiro tamanho. Se assim fizeres, serás mais justo e evitarás muitas preocupações. (Caminho, 702)

Não vos assusteis nem temais nada, mesmo que as circunstâncias em que trabalheis sejam tremendas, piores que as de Daniel no fosso com aqueles animais vorazes. As mãos de Deus continuam a ser igualmente poderosas e, se fosse necessário, fariam maravilhas. Sede fiéis! Com uma fidelidade amorosa, consciente, alegre, à doutrina de Cristo, persuadidos de que os anos de agora não são piores do que os dos outros séculos e de que o Senhor é o mesmo de sempre.


Conheci um sacerdote já ancião, que afirmava, sorridente, de si mesmo: eu estou sempre tranquilo, tranquilo. E assim temos de nos encontrar sempre nós, metidos no mundo, rodeados de leões famintos, mas sem perder a paz: tranquilos! Com amor, com fé, com esperança, sem esquecer jamais que, se for conveniente, o Senhor multiplicará os milagres. (Amigos de Deus, 105)

Temas para meditar - 546

Fortaleza



Nem a fortaleza é radicalismo – mas coerência e salvaguarda da identidade própria -, nem a fraqueza é compreensão, flexibilidade ou delicada transigência, mas simplesmente falta de carácter. 



(rafael llano cifuentesFortaleza, Quadrante, 1991, pg. 13)

Imaculada Conceição



Imaculada Conceição

A 8 de Dezembro de 1854, Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição de Maria.

Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus omnipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis.

Resenha histórica:

Segundo a Igreja Católica, o bom senso dos fiéis sempre acreditou na imunidade de Maria do pecado original. Tanto no Oriente como no Ocidente, há grande devoção a Maria enquanto mãe de Jesus e "Virgem sem Pecados", notados desde os primórdios do cristianismo, quando o dogma da Imaculada Conceição já era tido para os fiéis como verdade de fé.

Bento XVI – Pensamentos espirituais 81

A pessoa humana


Os seres humanos fazem parte da natureza e, todavia, enquanto sujeitos livres e detentores de valores morais e espirituais, transcendem-na.

Esta realidade antropológica faz parte integrante do pensamento cristão e responde directamente às tentativas de abolir a fronteira entre as ciências sociais e as ciências naturais tantas vezes ensaiadas pela sociedade contemporânea.

Discurso aos membros das academias Pontifícias das Ciências e das Ciências Sociais, (21.Nov.05)


 (in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)