Tempo comum XXXIV Semana
Evangelho: Lc 21 5-11
5 Dizendo alguns, a
respeito do templo, que estava ornado de belas pedras e de ricas ofertas, Jesus
disse: 6 «De tudo isto que vedes, virão dias em que não ficará pedra
sobre pedra que não seja derrubada». 7 Então interrogaram-n'O:
«Mestre, quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá de que estão para
acontecer?». 8 Ele respondeu: «Vede, não vos deixeis enganar; porque
muitos virão em Meu nome, dizendo: Sou eu, está próximo o tempo. Não os sigais.
9 Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis;
estas coisas devem suceder primeiro, mas não será logo o fim». 10
Depois disse-lhes: «Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino. 11
Haverá grandes terramotos por várias partes, pestes e fomes; aparecerão coisas
espantosas e extraordinários sinais no céu.
Comentário:
A escatologia refere o fim do mundo como o terminar da vida
terrena.
Como será?
No fragor de uma destruição de
cataclismo?
Mas, cataclismos sucedem-se desde o
princípio dos tempos e, a vida, continuou!
Porque não pomos a hipótese de esse fim do mundo ser tão só uma passagem
tranquila para a vida eterna.
Assim a nossa preocupação deverá ser unicamente essa: estar prontos...
Sempre prontos!
(ama, comentário
sobre Lc 21, 5-11 2013.11.26)
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Nada
há que seja alheio ao interesse de Cristo. Falando com profundidade teológica,
isto é, se não nos limitamos a uma classificação funcional, não se pode dizer rigorosamente
que haja realidades - boas, nobres e até indiferentes - que sejam
exclusivamente profanas, uma vez que o Verbo de Deus fixou morada entre os
filhos dos homens, teve fome e sede, trabalhou com as suas mãos, conheceu a
amizade e a obediência, experimentou a dor e a morte. Porque foi do agrado de
Deus que residisse Nele toda a plenitude e por Ele fossem reconciliadas consigo
todas a coisas, pacificando, pelo sangue da sua Cruz, tanto as da Terra como as
dos Céus.
Devemos
amar o mundo, o trabalho, as realidades humanas. Porque o mundo é bom. Foi o
pecado de Adão que desfez a harmonia divina da criação. Mas Deus Pai enviou o
seu Filho unigénito para restabelecer a paz, para que nós, tornados filhos de
adopção, pudéssemos libertar a criação da desordem e reconciliar todas as
coisas com Deus.
Cada
situação humana é irrepetível, fruto de uma educação única, que se deve viver
com intensidade, realizando nela o espírito de Cristo. Assim, vivendo
cristãmente entre os nossos iguais, com naturalidade mas de modo coerente com a
nossa fé, seremos Cristo presente entre os homens.
Ao
considerar a dignidade da missão a que Deus nos chama talvez possa surgir a
presunção, a soberba, na alma humana. É uma falsa consciência da vocação cristã
aquela que nos cegar, aquela que nos fizer esquecer que somos feitos de barro,
que somos pó e miséria. Na verdade, não há mal apenas no mundo, ao nosso redor;
o mal está dento de nós, abriga-se no nosso próprio coração, tornando-nos
capazes de vilanias e de egoísmos. Só a graça de Deus é rocha firme; nós somos
areia, e areia movediça.
Se
se percorre com um olhar a história dos homens ou a situação actual do mundo, é
doloroso verificar que, passados vinte séculos, há tão poucos que se chamam
cristãos e que os que se adornam com esse nome são tantas vezes infiéis à sua
vocação. Há anos, uma pessoa, que não tinha mau coração, mas não tinha fé,
apontando-me o mapa-múndi, comentou: Aí está o fracasso de Cristo: tantos
séculos procurando meter na alma dos homens a sua doutrina, e veja os
resultados - não há cristãos.
Não
falta hoje quem pense assim. Cristo, porém, não fracassou; a sua palavra e a
sua vida fecundam continuamente o mundo. A obra de Cristo, a tarefa que seu Pai
Lhe encomendou, está a realizar-se; a sua força atravessa a História, trazendo
a vida verdadeira e quando tudo Lhe estiver sujeito, então também o próprio
Filho se submeterá Àquele que tudo Lhe submeteu, a fim de que Deus seja tudo em
todos.
Nesta
tarefa que vai realizando no mundo, Deus quis que sejamos seus cooperadores;
quer correr o risco da nossa liberdade. Emociona-me profundamente contemplar a
figura de Jesus recém-nascido em Belém: um menino indefeso, inerme, incapaz de
oferecer resistência... Deus entrega-Se nas mãos dos homens; aproxima-Se e
desce até nós! Jesus Cristo, sendo de condição divina, não reivindica o direito
de ser equiparado a Deus, mas despojou-Se a Si mesmo, tomando a condição de
servo. Deus condescende com a nossa liberdade, com a nossa imperfeição, com as
nossas misérias. Consente que os tesouros divinos sejam levados em vasos de
barro; que O demos a conhecer misturando as nossas deficiências com a sua força
divina.
A
experiência do pecado não nos deve, portanto, fazer duvidar da nossa missão.
Certamente que os nossos pecados podem dificultar que Cristo seja reconhecido,
e por isso devemos lutar contra as nossas misérias pessoais, buscar a
purificação, sabendo, porém, que Deus não nos prometeu a vitória absoluta sobre
o mal nesta vida, mas o que nos pede é luta. Sufficit tíbi gratia mea, basta-te
a minha graça, respondeu Deus a Paulo, que pedia a sua libertação do aguilhão
que o humilhava.
O
poder de Deus manifesta-se na nossa fraqueza, e incita-nos a lutar, a combater
os nossos defeitos, mesmo sabendo que nunca obteremos completamente a vitória
durante este caminhar terreno. A vida cristã é um constante começar e
recomeçar, uma renovação em cada dia.
Cristo
ressuscita em nós, se nos tornarmos comparticipantes da sua Cruz e da sua
Morte. Temos de amar a Cruz, a entrega a mortificação. O optimismo cristão não
é um optimismo cómodo, nem uma confiança humana em que tudo correrá bem; é um
optimismo que se enraíza na consciência da liberdade e na fé na graça; é um
optimismo que nos obriga a exigirmo-nos a nós próprios, a esforçarmo-nos por
corresponder ao chamamento de Deus.
Cristo
manifesta-se, portanto, não já apesar da nossa miséria, mas, de certo modo,
através da nossa miséria, da nossa vida de homens feitos de carne e de barro,
no esforço por sermos melhores, por realizarmos um amor que aspira a ser puro,
por dominarmos o egoísmo, por nos entregarmos plenamente aos demais, fazendo da
nossa existência um serviço constante.
Não
quero terminar sem uma última reflexão: o cristão, ao tornar Cristo presente
entre os homens, sendo ele mesmo ipse Christus, não procura apenas viver numa
atitude de amor, mas também dar a conhecer o Amor de Deus através desse amor
humano.
Jesus
concebeu toda a sua vida como uma revelação desse amor: Filipe, - respondeu a
um dos seus Apóstolos - quem me vê a Mim, vê o Pai. Seguindo esse ensinamento,
o Apóstolo João convida os cristãos a que, já que conheceram o amor de Deus, o
manifestem com as suas obras: Caríssimos, amemo-nos uns aos outros; porque o
amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece-0. Aquele que
não ama não conhece Deus, porque Deus é Amor. Nisto se manifestou o amor de
Deus para connosco: em ter enviado o seu Filho unigénito ao mundo para que por
Ele vivamos. Nisto consiste o seu amor: não fomos nós que amámos Deus, mas foi
Ele que nos amou e enviou o seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nos devemos amar uns aos outros.
É
necessário, portanto, que a nossa fé seja viva, que nos leve realmente a crer em
Deus e a manter um constante diálogo com Ele. A vida cristã deve ser vida de
oração constante, procurando nós estar na presença do Senhor da manhã até à
noite e da noite até à manhã. O cristão nunca é um homem solitário, posto que
vive numa conversa contínua com Deus, que está junto de nós e nos Céus.
Sine
intermissione orate, manda o Apóstolo - orai sem interrupção. E, recordando
esse preceito apostólico, escreve Clemente de Alexandria: Manda-se-nos louvar e
honrar o Verbo, a quem conhecemos como salvador e rei; e por Ele o Pai, não em
dias escolhidos, como fazem alguns, mas constantemente, ao longo de toda a
VIDA, e de todos os modos possíveis.
No
meio das ocupações de cada jornada, no momento de vencer a tendência para o
egoísmo, ao sentir a alegria da amizade com os outros homens, em todos esses
instantes o cristão deve reencontrar Deus. Por Cristo e no Espírito Santo, o
cristão tem acesso à intimidade de Deus Pai, e percorre o seu caminho buscando
esse reino, que não é deste mundo, mas que neste mundo se inicia e prepara.
É
preciso privar com Cristo na palavra e no Pão, na Eucaristia e na Oração.
Tratá-Lo como se trata com um amigo, com um ser real e vivo como Cristo é,
porque ressuscitou. Cristo, lemos na epístola aos Hebreus, como permanece
eternamente, possui um sacerdócio eterno. Por isso, pode salvar perpetuamente
os que por Ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder em seu
favor.
Cristo,
Cristo ressuscitado, é o companheiro, o Amigo. Um companheiro que se deixa ver
só entre sombras, mas cuja realidade enche toda a nossa vida, e que nos faz
desejar a sua companhia definitiva. O Espírito e a Esposa dizem: Vem/ E aquele
que ouve, diga: Vem! Que aquele que tenha sede, venha! Que aquele que O deseja,
receba gratuitamente a água da vida... O que dá testemunho destas coisas diz:
Sim, Eu venho em breve. Assim seja. Vem, Senhor Jesus!
Homilia pronunciada no dia
19 de Maio de 1966, Festa da Ascensão do Senhor.
A
liturgia põe, mais uma vez, diante dos nossos olhos, o último dos mistérios da
VIDA de Jesus Cristo entre os homens: a sua Ascensão aos Céus. Desde o seu
nascimento em Belém já aconteceram muitas coisas: encontrámo-lO no berço,
adorado por pastores e reis; contermplámo-lO nos longos anos de trabalho
silencioso em Nazaré; acompanhámo-lO através das terras da Palestina, pregando
aos homens o reino de Deus e fazendo bem a todos. E mais tarde, nos dias da sua
Paixão, sofremos ao presenciarmos como O acusavam, com que furor O maltratavam
e com que ódio O crucificavam.
À
dor, seguiu-se a alegria luminosa da Ressurreição. Que fundamento tão claro e
firme para a nossa fé! Já não deveríamos duvidar. Mas talvez, como os
Apóstolos, sejamos ainda fracos e neste dia da Ascensão perguntemos a Cristo: É
agora que vais restaurar o reino de Israel?; será agora que vão desaparecer
definitivamente todas as nossas perplexidades e todas as nossas misérias?
O
Senhor responde-nos subindo aos céus. Tal como os Apóstolos, ficamos meio
admirados, meio tristes ao ver que nos deixa. Não é fácil, na realidade,
acostumar-se à ausência física de Jesus. Comove-me recordar que, num gesto
magnífico de amor, Se foi embora e ficou: foi para o Céu e entrega-Se-nos como
alimento na Hóstia Santa. Sentimos, no entanto, a falta da sua palavra humana,
do seu modo de actuar, de olhar, de sorrir, de fazer o bem. Gostaríamos de
voltar a vê-Lo de perto, quando se senta à beira do poço, cansado da dureza do
caminho, quando chora por Lázaro, quando reza durante longo tempo, quando se
compadece da multidão!
Sempre
me pareceu lógico - e me encheu de alegria - que a Santíssima Humanidade de
Jesus Cristo subisse à glória do Pai, mas penso também que esta tristeza,
própria do dia da Ascensão, é uma prova do amor que sentimos por Jesus, Senhor
Nosso. Ele, sendo perfeito Deus, fez-Se homem, perfeito homem, carne da nossa
carne e sangue do nosso sangue, mas separou-Se de nós para ir para o Céu. Como
não havemos de sentir a sua falta?
Intimidade com Jesus
Cristo no Pão e na Palavra
Se
soubermos contemplar o mistério de Cristo, se nos esforçarmos por vê-lo com
olhos limpos, aperceber-nos-emos que também agora é possível aproximar-nos
intimamente de Jesus, em corpo e alma. Cristo assinalou-nos claramente o
caminho: pelo Pão e pela Palavra, alimentando-nos com a Eucaristia e conhecendo
e cumprindo o que veio ensinar-nos, ao mesmo tempo que conversamos com Ele na
oração. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Aquele que conhece os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama; e aquele
que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.
Não
são meras promessas. São o que há de mais profundo, a realidade de uma VIDA
autêntica: a vida da graça, que nos leva a relacionar-nos íntima, pessoal e
directamente com Deus. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu
amor, como eu observei os preceitos do meu Pai, e permaneço no seu amor. Esta
afirmação de Jesus, no discurso da última ceia, é o melhor preâmbulo para o dia
da Ascensão. Cristo sabia que era preciso ir-se embora, porque, dum modo
misterioso que nunca conseguiremos compreender, depois da Ascensão iria chegar
- numa nova efusão do Amor divino - a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade:
mas eu digo-vos a verdade: a vós convém que eu vá, porque se eu não for, não
virá a vós o Paráclito; mas, se for, eu vo-lo enviarei.
Foi-se
embora e enviou-nos o Espírito Santo, que rege e santifica a nossa alma. Ao
actuar em nós, o Paráclito confirma o que Cristo nos anunciava: que somos
filhos de Deus; que não recebemos o espírito de escravidão para actuarmos ainda
com temor, mas recebemos o espírito de adopção de filhos, mercê do qual
clamamos, dizendo: Abba, Pai!
Compreendeis?
É a acção trinitária nas nossas almas. Todo o cristão tem acesso a esta
inabitação de Deus no mais íntimo do seu ser, se corresponde à graça que nos
leva a unir-nos com Cristo no Pão e na Palavra, na Sagrada Hóstia e na oração.
A Igreja põe à nossa consideração diariamente a realidade do Pão vivo e
dedica-lhe duas grandes festas do ano litúrgico: a da Quinta-Feira Santa e a do
Corpo de Deus. Neste dia da Ascensão, vamos deter-nos na forma de conviver e de
nos relacionarmos com Jesus, escutando atentamente a sua Palavra.
Uma
oração ao Deus da minha vida. Se Deus é vida para nós, não deve causar-nos
estranheza que a nossa existência de cristãos tenha de estar embebida de
oração. Mas não penseis que a oração é um acto que se realiza e se abandona
logo a seguir. O justo encontra na lei de Iavé a sua complacência e procura
acomodar-se a essa lei durante o dia e durante a noite. Pela manhã penso em ti;
e, durante a tarde, dirige-se a ti a minha oração como o incenso. Todo o dia
pode ser tempo de oração: da noite à manhã e da manhã à noite. Mais ainda: como
nos recorda a Escritura Santa, também o sono deve ser oração.
Recordai
o que de Jesus nos narram os Evangelhos. Às vezes, passava a noite inteira
ocupado em colóquio íntimo com o Pai. Como cativou os primeiros discípulos a
figura de Cristo em oração! Depois de contemplarem essa atitude constante do
Mestre pediram-Lhe: Domine, doce nos orare, Senhor, ensina-nos a orar assim.
São
Paulo - orationi instantes, na oração contínua, escreve - difunde por toda a
parte o exemplo vivo de Cristo. E S. Lucas, com uma pincelada, retrata a
maneira de actuar dos primeiros fiéis: Animados de um mesmo espírito,
perseveravam juntos em oração.
A
têmpera do bom cristão adquire-se, com a graça, na forja da oração. E este
alimento da oração, por ser vida, não se desenvolve através de um caminho
único. O coração desafogar-se-á habitualmente com palavras, nas orações vocais
que nos ensinaram o próprio Deus, Pai Nosso, ou os seus Anjos, Avé Maria.
Outras vezes utilizaremos orações apuradas pelo tempo, nas quais se verteu a
piedade de milhões de irmãos na fé: as da liturgia - lex orandi -; as que nasceram
da paixão de um coração enamorado, como tantas antífonas marianas: Sub tuum
praesidium..., Memorare..., Salve Regina...
Noutras
ocasiões serão suficientes duas ou três expressões, lançadas ao Senhor como se
fossem setas, iaculata: jaculatórias, que aprendemos na leitura atenta da
história de Cristo: Domine, si vis, potes me mundare, Senhor, se quiseres podes
curar-me; Domine, tu omnia nosti, tu scis qui amo te, Senhor tu sabes tudo, tu
sabes que te amo; Credo, Domine, sed adjuva incredulitatem meam, creio, Senhor,
mas ajuda a minha incredulidade, fortalece a minha fé; Domine, non sum dignus,
Senhor, não sou digno!; Dominus meus et Deus meus, Senhor meu e Deus meu! Ou
outras frases, breves e afectuosas, que brotam do fervor íntimo da alma e
correspondem a uma circunstância concreta.
A
vida de oração tem de fundamentar-se, além disso, em pequenos espaços de tempo,
dedicados exclusivamente a estar com Deus. São momentos de colóquio sem ruído
de palavras, junto ao Sacrário sempre que possível, para agradecer ao Senhor
essa espera - tão só! - desde há vinte séculos. A oração mental é diálogo com
Deus, de coração a coração, em que intervém a alma toda: a inteligência e a
imaginação, a memória e a vontade. Uma meditação que contribui a dar valor
sobrenatural à nossa pobre vida humana, à nossa vida corrente e diária.
Graças
a esses tempos de meditação, às orações vocais, às jaculatórias, saberemos
converter a nossa jornada, com naturalidade e sem espectáculo, num contínuo
louvor a Deus. Manter-nos-emos na sua presença, como os que estão enamorados
dirigem continuamente o seu pensamento à pessoa que amam, e todas as nossas
acções - inclusivamente as mais pequenas - encher-se-ão de eficácia espiritual.
Por
isso, quando um cristão se lança por este caminho de intimidade ininterrupta
com o Senhor - e é um caminho para todos, não uma senda para privilegiados - a
vida interior cresce, segura e firme; e o homem empenhasse nessa luta, amável e
exigente ao mesmo tempo, por realizar até ao fim a vontade de Deus.
A
partir da vida de oração podemos compreender um outro tema que nos propõe a
festa de hoje: o apostolado, pôr em prática os ensinamentos de Jesus,
transmitidos aos seus pouco antes de subir aos céus: servir-me-eis de
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia, na Samaria e até às extremidades da
terra.