03/12/2010

Boa Tarde! 5

Sabes, disseste-me entusiasmado, tive a primeira conversa, assim…, a sério com o sacerdote.

Parece-me que fiquei a ver tudo com umas cores diferentes.

Ficámos de nos encontrar cada quinze dias. Que te parece?

A mim, parece-me lindamente, pois claro. 

(ama, 2010.12.03)

O Preço!

Um dia Jesus Cristo estava conversando com Satanás e perguntou-lhe o que estava fazendo com as pessoas aqui na terra e o Diabo respondeu:
Estou a divertir-me muito com elas, ensino-as a fazer bombas e a matar, a usar armas, a odiarem-se umas às outras, a casar-se e a divorciar-se, ensino-as a abusar das criaturas, ensino os jovens a usar drogas, a beber e a fazer tudo o que não devem.
Realmente estou a divertir-me muito.

Jesus perguntou: E depois que vais fazer?

A resposta do Diabo feriu os ouvidos de Jesus Cristo:

Vou matá-los e acabar com eles!

Jesus perguntou: Quanto queres por eles?

Troçando o Diabo respondeu:
Ah! Tu não vais querer essas pessoas… Elas são más, traiçoeiras, mentirosas, falsas e egoístas e avarentas. Não irão amar-te verdadeiramente, vão cuspir no Teu rosto, vão desprezar-te e não terão consideração pelo que Tu faças por elas.

Jesus Cristo com a voz cheia de certeza, perguntou:

Quanto queres por elas, Satanás?

O Diabo enfurecido, com chispas de ódio nos seus olhos respondeu:

Quero todas as Tuas lágrimas e todo o Teu sangue.

Jesus bravamente, com a Sua voz esplendorosa, respondeu:
Acordo fechado!

E Jesus pagou o preço da nossa liberdade.

Como podemos esquecer-nos de Jesus?
Acreditamos em tudo quanto o mundo em que vivemos nos ensina, mas questionamos sempre as coisas que vêm de Deus.
Porquê?
Todos querem estar, um dia, com Deus mas não querem conhecê-lo nem amá-lo.

Muitos dizem: Eu creio em Deus (Satanás também, certamente), mas não fazem nada por Ele.

(Fluvium 2007, trad. AMA)

Humanismo - Boas notícias!

Novo humanismo centrado na pessoa está a crescer, diz D. Carlos Azevedo

Mais cidadania e menos Estado. O novo humanismo está a crescer centrado na pessoa e os voluntários, bem preparados, sublinha D. Carlos Azevedo, são chamados a ser os novos protagonistas da actualidade.
“Os voluntários trocam reuniões de gabinete, por gestos concretos. Negociações intermináveis, por acções imediatas. Protestos e manifestações mediáticas, por factos. Promessas por cumprir, por realidades visíveis”, afirmou o bispo auxiliar de Lisboa, em Évora, numa conferência sobre o voluntariado como expressão do novo humanismo.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social lançou também o repto para quem não tem medo de abraçar novos desafios, diz D. Carlos Azevedo, nunca é tarde para começar.
“Qualquer idade serve, qualquer manhã, tarde ou noite é boa. Ao primeiro comboio de solidariedade que passe, entra e começa. Logo verão como as iniciativas impensáveis rebentam. É necessário alguém começar para se ver que algo pode fazer-se”, sublinha D. Carlos Azevedo.

Bom Dia! 65

Aparentemente pode parecer ''coisa de religião'' exacerbada ou exigente', as pessoas ''normais'' não terão necessidade destas preocupações. Isto é profundamente errado e um sintoma evidente de soberba. Quem pode julgar-se impecável no seu comportamento, como e no que pensa, o que e de que modo faz?
Quem, dotado de algum juízo, pode considerar que não tem nada a corrigir, a emendar, a rever?
Uma pessoa assim revela-se intratável e pouco digno de confiança.

Ocorre, a propósito, uma frase que deixou um lastro irremediável: ''nunca me engano e raramente tenho dúvidas''.
A irresponsabilidade de uma afirmação como esta só pode enraizar-se numa exacerbada vaidade pessoal, decerto  grave e, de certeza ridícula.

Mas será que muitas vezes não temos, cada um de nós, a mesma convicção interior?
Não temos, de facto uma atitude de superioridade, uma como que imunidade pessoal que nos torna singulares, ''especiais''?
Acontece que, a maior parte das vezes isto acontece exactamente por falta de exame pessoal. Não gostamos que nos apontem um erro, que desqualifiquem uma opinião que emitimos, quanto mais sermos nós próprios a fazê-lo. Até parece masoquismo ou autoflagelação, pensamos.

Vemos na crítica ou no apontamento desfavorável algo que nos diminui e envergonha. Afinal pode tratar-se de uma ocasião soberana para corrigir a tempo, algo que talvez, se o não fizermos, pode ter consequências pouco agradáveis.
O interessante está em que nem mesmo assim nos coibimos de atentar nos erros, verdadeiros ou imaginados por nós, que vemos nos outros.
A velha máxima da descoberta do argueiro no olho do vizinho e a incapacidade para detectar a trave no nosso.
A obrigação de corrigir os próprio erros está intimamente ligada ao mesmo dever de corrigir o outro. Temos de pensar e ter claro que o outro, sobretudo se é nosso amigo, tem direito a que o corrijamos tal como nós podemos legitimamente esperar que ele faça o mesmo convosco.
Quem sou eu para corrigir seja quem for? Ouve-se com frequência esta alegação que, na verdade, revela indiferença, pelo menos, e egoísmo seguramente.

Mas, repete-se, o médico pelo facto de estar doente fica incapacitado de receitar a outrem o medicamento necessário para a maleita que apresenta?
Atenção que se fala de correcção no verdadeiro sentido do termo, que é, deve ser, uma atitude construtiva, e não de crítica que é algo completamente diferente.

A primeira é um desejo que o outro corrija algo que, a nosso ver, não é correcto. A segunda é um apontamento de outro cariz ou seja, uma avaliação pura e simples.

Para ver desde o início, clicar aqui: http://sextodosnove-ontiano.blogspot.com/

Tema para breve reflexão - 2010.12.03

Textos de Reflexão para 03 de Dezembro

Sexta-Feira do Avento 03 de Dezembro

Tema para consideração: Propósito

  • ·         Arrependimento, inseparável do propósito

O propósito é inseparável do arrependimento; brota do bom arrependimento com intrínseca necessidade, como um fruto maduro. O propósito, sendo uma parte do arrependimento, é este como o próprio arrependimento, um elemento essencial e absolutamente necessário da confissão. 

(Benedikt Baur, La Confessión frequente, Herder, ISBN 84-254-0033-3, nr. 22, trad ama)

Evangelho: Mt 9, 27-31

27 Partindo dali Jesus, seguiram-n'O dois cegos, gritando e dizendo: «Tem piedade de nós, Filho de David!». 28 Tendo chegado a casa, aproximaram-se d'Ele os cegos. E Jesus disse-lhes: «Credes que posso fazer isto?». Eles responderam: «Sim, Senhor». 29 Então tocou-lhes os olhos, dizendo: «Seja-vos feito segundo a vossa fé». 30 E abriram-se os seus olhos. Jesus deu-lhes ordens terminantes, dizendo: «Cuidado, que ninguém o saiba». 31 Mas eles, retirando-se, divulgaram por toda aquela terra a Sua fama.


Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar" em comentários. 


Doutrina: CCIC – 578: Qual é a origem da oração do Pai Nosso?
                   CIC – 2759-2760; 2773

Jesus ensinou-nos esta oração cristã insubstituível, o Pai Nosso, um dia quando um dos discípulos, vendo-O rezar, lhe pediu: «Ensina-nos a rezar» (Lc 11, 1). A tradição litúrgica da Igreja usou sempre o texto de S. Mateus (6, 9-13).

 

Festa: São Francisco Xavier

                                                                                                                                                              Nota Histórica
Nasceu no castelo de Xavier, em Navarra (Espanha) no ano de 1506. Quando estudava em Paris, juntou-se ao grupo de S. Inácio. Foi ordenado sacerdote em Roma no ano de 1537 e dedicou se a obras de caridade. Em 1541 partiu para o Oriente. Evangelizou incansavelmente a Índia e o Japão durante dez anos, convertendo muitos à fé. Morreu em 1552 na ilha de Sanchoão, às portas da China. (SNL)