16/07/2015

O que pode ver em NUNC COEPI em Jul 16

O que pode ver em NUNC COEPI em Jul 16

São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo – Serviço

Aborto, Defesa da vida

JMA (Férias)

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 11 28-30, Amigos de Deus (S. Josemaria), São Josemaria Escrivá

Símbolos do papado, Umbráculo


Agenda Quinta-Feira

Tens de ser fermento

Dentro da grande multidão humana – interessam-nos todas as almas – tens de ser fermento, para que, com a ajuda da graça divina e com a tua correspondência, actues em todos os lugares do mundo como a levedura que dá qualidade, que dá sabor, que dá volume, com o fim de que depois o pão de Cristo possa alimentar outras almas. (Forja, 973)

Uma grande multidão acompanhara Jesus. Nosso Senhor ergue os olhos e pergunta a Filipe: Onde compraremos pão para dar de comer a toda esta gente?. Fazendo um cálculo rápido, Filipe responde: Duzentos dinheiros de pão não bastam para cada um receber um pequeno bocado. Como não dispõem de tanto dinheiro, lançam mão de uma solução caseira. Diz-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, mas que é isto para tanta gente.

Nós queremos seguir o Senhor e desejamos difundir a sua Palavra. Humanamente falando, é lógico que também perguntemos a nós mesmos: mas que somos nós para tanta gente? Em comparação com o número de habitantes da Terra, ainda que nos contemos por milhões, somos poucos. Por isso, temos de considerar-nos como uma pequena levedura, preparada e disposta a fazer o bem à humanidade inteira, recordando as palavras do Apóstolo: Um pouco de levedura fermenta toda a massa, transforma-a. Precisamos, portanto, de aprender a ser esse fermento, essa levedura, para modificar e transformar as multidões.


Se meditarmos com sentido espiritual no texto de S. Paulo, compreenderemos que temos de trabalhar em serviço de todas as almas. O contrário seria egoísmo. Se olharmos para a nossa vida com humildade, veremos claramente que o Senhor nos concedeu talentos e qualidades, além da graça da fé. Nenhum de nós é um ser repetido. O Nosso Pai criou-nos um a um, repartindo entre os seus filhos diverso número de bens. Pois temos de pôr esses talentos, essas qualidades, ao serviço de todos; temos de utilizar esses dons de Deus como instrumentos para ajudar os homens a descobrirem Cristo. (Amigos de Deus, nn. 256–258)

Reflectindo - 94

SERVIÇO


…/2


Mas, andando por aí, posso tentar lavar-lhes a alma, refrescar-lhes o coração, limpar-lhes as ideias.


Como?

Procurando o diálogo, escrevendo, comunicando, estando atento a quem me cerca, não esperar por uma oportunidade ideal que, talvez nunca chegue. Esse é um serviço que está ao meu alcance e, de facto, me compete fazer.
Neste momento penso, exactamente, que se eu não fizer o que Deus espera que eu faça, é muito provável que essa pessoa fique privada, para sempre desse serviço e, eu, terei que dar contas dessa terrível falta.
Se o exemplo vem DE CIMA, nunca me sentirei “rebaixado” na minha suposta categoria ou importância.
Que mais me dá?
O próprio Deus, Todo-Poderoso, Criador e Senhor de todas as coisas, não veio para servir?

(ama, dissertação sobre serviço, 2010.05.27

Pequena agenda do cristão



Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Chegou o Verão! Chegaram as férias!

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Chegou o Verão!
Chegou o calor!
Chegaram as férias!

Durante um ano inteiro as pessoas trabalham, enervam-se com os problemas decorrentes das profissões de cada um, “queimam” tempo demasiado na carreira profissional, que porventura deveria ser tempo para cada um, tempo para a família, tempo para o descanso e lazer.

Muitos, sem dúvida, mesmo durante este tempo de trabalho não deixam de ter tempo para Deus, tempo para as celebrações comunitárias, (mormente a Eucaristia Dominical), de tal modo que o seu trabalho, as suas preocupações constituem também uma oração diária e de entrega a Deus, com Ele colaborando, na sua obra criadora do mundo.

Outros há, também, que se servem do trabalho, da carreira profissional, como desculpa para não ter tempo para Deus, para não perceberem que a vida é dom de Deus e que o trabalho que lhes é dado e sai das suas mãos, pode e é também sinal de Deus para eles e para os outros.

Em ambos os casos as férias chegam e devem ser vividas como tempo de descanso, tempo de família, tempo necessário para cada um, tempo de descontracção e lazer.

Os primeiros viverão, com certeza, essas férias com Deus, para aproveitar um tempo mais próximo com Ele e de maior entrega em oração.

Os segundos, terão agora a desculpa de que, estando em férias, têm que aproveitar todos os momentos para si próprios e por isso continuarão a não ter tempo para Deus, ou então, para Lhe dar apenas as “sobras” do “seu” tempo.

Como posso eu querer ter tempo para mim, para descansar, para estar em família, para me retemperar, e não fazer desse tempo um tempo de Deus e para Deus?

Alguma vez o homem se constrói, se encontra a si próprio, se faz verdadeiramente humano, se não estiver em comunhão com Deus?

E se Deus fizesse férias de nós?


Monte Real, 25 de Julho de 2014
Joaquim Mexia Alves
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Defesa da vida

Questões sobre o aborto

…/1

“Problema de consciência”?

Decidir pela vida de um inocente vai além da questão privada e tem uma gigantesca dimensão social

Quem afirma que o aborto é apenas um assunto de consciência, habitualmente é favorável à sua legalização.
Até pode aceitar serenamente que o aborto seja algo a evitar, mas pensa que nem sempre será obrigatório posicionar-se contra esse acto. Haverá excepções que caberá à mulher grávida, e só a ela, identificar.

Essas mulheres que, em determinadas situações, decidem abortar - dizem - fazem-no “em consciência”.
Não o fazem de ânimo leve, mas ponderam todos os factores e julgam que o mais correcto, ou o menos mau, é realizar o aborto. A sua consciência aprovaria essa atitude.
Ninguém mais tem nada a dizer sobre a sua bondade ou maldade.
O Estado, ou quem quer que seja, não deve ter o direito de intromissão na consciência da mulher, contrariando uma íntima decisão.
Não seria, pois, legítima uma intervenção pública proibitiva.

Que objecções se podem levantar a este modo de focar o problema?

Posso concordar em que, como qualquer problema de índole moral, o aborto é, à partida, uma questão de consciência.
Também o são o cumprimento das leis de circulação rodoviária, a tributação fiscal, a pirataria de software, a violência doméstica, o suicídio, a adição a drogas, etc.
A prova disso, é que nestas, como em muitas outras questões, a par de medidas de coacção, expõem-se motivos e fazem-se campanhas para que as pessoas adiram livremente ao que se estima correcto e vantajoso para os cidadãos e a sociedade.


(cont)

Símbolos históricos do papado - 7

Umbráculo




Guarda-chuva dourado e vermelha que os papas usavam para se proteger do sol. Passou a ser símbolo da vacância do papado e hoje é usado no escudo de armas do cardeal camerlengo, que administra a Igreja entre a morte de um papa e a entronização do seguinte.





Fonte: ALETEIA

Revisão da versão portuguesa por ama

Evangelho, comentário, L. Espiritual



Tempo comum XV Semana

Nossa Senhora do Carmo

Evangelho: Mt 11, 28-30

28 O «Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve».

Comentário:

Um jugo suave e uma carga leve!
Sim, é bem verdade, sobretudo se o comparamos com os jugos deste mundo, as prisões, os condicionamentos, as sujeições aos hábitos, vícios e pecados... o jugo que temos de suportar nesta vida tão cheia de problemas, dificuldades, obstáculos.
Sim, comparados com este, o jugo e a carga de Cristo são bem mais suaves e levadeiros.
Cumprir a Sua Vontade não pode ser nunca um sacrifício, um peso é, bem ao contrário, contentamento e vitória.

(Comentário sobre Mt 11, 25-27, 20011.06.04)



Leitura espiritual




São Josemaria Escrivá

Amigos de Deus

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Se quereis actuar sempre como senhores de vós próprios, aconselho-vos a pordes um empenho muito grande em estar desprendidos de tudo, sem medo, sem temores nem receios.
Depois, ao cuidar de cumprir as vossas obrigações pessoais, familiares..., empregai os meios terrenos honestos com rectidão, pensando no serviço a Deus, à Igreja, aos vossos, ao vosso trabalho profissional, ao vosso país, à humanidade inteira.
Reparai que o importante não se concretiza na materialidade de possuir isto ou de carecer daquilo, mas sim em nos conduzirmos de acordo com a verdade que a nossa fé cristã nos ensina: os bens criados são apenas meios.
Portanto, afastai a ilusão de considerá-los como algo definitivo: não acumuleis tesouros na terra, onde a ferrugem e a traça os corroem e os ladrões os desenterram e furtam.
Acumulai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os corroem e onde os ladrões não os descobrem nem furtam.
Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

Quando alguém centra a sua felicidade exclusivamente nas coisas terrenas - fui testemunha de verdadeiras tragédias - perverte o seu uso razoável e destrói a ordem sabiamente disposta pelo Criador.
O coração fica então triste e insatisfeito; mete-se por caminhos de um eterno descontentamento e acaba escravizado já na terra, vítima desses mesmos bens, que talvez tenham sido conseguidos à custa de renúncias e esforços sem conta.
Mas, sobretudo, recomendo-vos que não esqueçais que Deus não cabe, não habita num coração enlameado por um amor desordenado, grosseiro, vão.
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.
Não podeis servir a Deus e às riquezas.
Prendamos, pois, o coração no amor capaz de nos fazer felizes... Desejemos os tesouros do céu.

119
         
Não te estou a induzir a um abandono no cumprimento dos teus deveres ou na exigência dos teus direitos.
Pelo contrário, para cada um de nós, habitualmente, uma retirada nessa frente equivale a desertarmos cobardemente da luta para sermos santos, à qual Deus nos chamou.
Por isso, com segurança de consciência, hás-de pôr empenho - especialmente no teu trabalho - para que nem a ti nem aos teus falte o conveniente para viver com dignidade cristã.
Se em algum momento, experimentares na tua carne o peso da indigência, não te entristeças nem te revoltes; mas, insisto, procura empregar todos os recursos nobres para superar essa situação, porque actuar de outra maneira seria tentar a Deus.
E enquanto lutas, lembra-te de que omnia in bonum!, tudo - também a escassez, a pobreza - coopera para o bem dos que amam o Senhor.

Habitua-te, desde já, a enfrentar com alegria as pequenas limitações, as incomodidades, o frio, o calor, a privação de algo que consideras imprescindível, o facto de não poderes descansar quando e como queres, a fome, a solidão, a ingratidão, a incompreensão, a desonra...

120
        
Pai... não os tires do mundo

Somos homens da rua, cristãos correntes, metidos na corrente circulatória da sociedade e o Senhor quer-nos santos, apostólicos, precisamente no nosso trabalho profissional, isto é, santificando-nos nesse trabalho, santificando esse trabalho e ajudando os outros a santificarem--se com esse trabalho.
Convencei-vos de que Deus vos espera nesse ambiente, com solicitude de Pai, de Amigo.
Pensai que com a vossa actividade profissional realizada com responsabilidade, além de vos sustentardes economicamente, prestais um serviço directíssimo ao desenvolvimento da sociedade, aliviais as cargas dos outros e ajudais a manter muitas obras assistenciais - a nível local e universal - em prol dos indivíduos e dos povos mais desfavorecidos.

125
         
Temos de ser exigentes em relação a nós próprios no dia-a-dia, para não inventarmos falsos problemas, necessidades artificiais que, no fundo, procedem do orgulho, do capricho, de um espírito comodista e preguiçoso.
Devemos caminhar para Deus com passo rápido, sem pesos mortos nem empecilhos que dificultem a marcha.
Precisamente porque a pobreza de espírito não consiste em não ter, mas em estar deveras desapegados, devemos permanecer atentos, para não nos enganarmos com motivos imaginários de força maior. Procurai o suficiente, procurai o que basta.
E não queirais mais.
O que passa daí é perturbação e não alívio; pesa em vez de elevar.

Ao descer a estes conselhos, não me baseio em situações estranhas, anormais ou complicadas.
Sei de alguém que usava, como marcas de leitura para os livros, uns papéis em que escrevia jaculatórias para o ajudarem a manter a presença de Deus.
E entrou nele o desejo de conservar com carinho aquele tesouro, até que se deu conta de que estava a apegar-se a papeizitos de nada.

Já vedes que modelo de virtudes!

Não me importaria de vos manifestar todas as minhas misérias, se isso vos servisse para alguma coisa.
Levantei um pouco o manto, porque talvez a ti te suceda a mesma coisa: os teus livros, a tua roupa, a tua mesa, os teus... ídolos de quinquilharia.

Em casos destes, recomendo-vos que consulteis o vosso director espiritual sem ânimo pueril nem escrupuloso.
Às vezes, bastará como remédio a pequena mortificação de prescindir do uso de algo por uma temporada curta.
Ou, noutro domínio, não acontece nada de especial, se um dia renuncias ao meio de transporte que usas habitualmente e dás como esmola a quantia poupada, ainda que seja muito pouco dinheiro.
De qualquer modo, se tens espírito de desprendimento, não deixarás de descobrir ocasiões constantes, discretas e eficazes de o exercitar.

Depois de vos abrir a minha alma, devo confessar-vos também que tenho um apego a que nunca quereria renunciar: o de vos amar a todos de verdade.
Aprendi-o com o melhor Mestre e gostaria de seguir fidelissimamente o seu exemplo, amando sem limites todas as almas, a começar pelos que me rodeiam.
Não vos comove essa caridade ardente, esse carinho de Jesus, que transparece no modo como o Evangelista designa um dos seus discípulos: quem diligebat Jesus, aquele que Jesus amava?

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Terminamos com uma consideração que nos oferece o Evangelho da Missa de hoje: seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morrera Lázaro, a quem Jesus ressuscitou dos mortos.
Ofereceram-lhe uma ceia; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Ele.
Então Maria, tomando uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com os seus cabelos; e a casa encheu-se com o cheiro do perfume.
Que prova tão clara de magnanimidade o excesso de Maria! Judas lamenta que se tenha desperdiçado um perfume que valia - com a sua avareza fez muito bem as contas - pelo menos trezentos dinheiros.

O verdadeiro desprendimento leva-nos a ser muito generosos com Deus e com os nossos irmãos, a sermos diligentes, a arranjarmos recursos, a gastarmo-nos para ajudar aqueles que sofrem necessidades.
Um cristão não pode conformar-se com um trabalho que lhe permita ganhar o suficiente para se sustentar a si e aos seus.
A sua grandeza de coração levá-lo-á a arrimar o ombro para sustentar os outros, por um motivo de caridade e por um motivo de justiça, como escrevia S. Paulo aos Romanos: A Macedónia e a Acaia houveram por bem fazer uma colecta para os pobres que há entre os santos de Jerusalém. Houveram-no por bem e disso lhes eram devedores. Porque, se os gentios participam dos bens espirituais dos judeus, também aqueles devem assistir estes com os seus bens temporais.


Não sejais mesquinhos nem tacanhos com quem tão generosamente se excedeu connosco, até se entregar totalmente, sem medida.
Pensai quanto vos custa - também no domínio económico - ser cristão!
Mas, sobretudo, não esqueçais que Deus ama quem dá com alegria. E Deus é poderoso para vos cumular com toda a espécie de graças, de sorte que, tendo sempre em todas as coisas tudo o que é suficiente, vos fique ainda muito para toda a espécie de boas obras.

Ao aproximarmo-nos, durante esta Semana Santa, das dores de Jesus Cristo, vamos pedir à Santíssima Virgem que, a exemplo d'Ela, também nós saibamos meditar e conservar todos estes ensinamentos no nosso coração.

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Ego sum via, veritas et vita, Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Com estas palavras inequívocas, o Senhor mostrou - nos qual é o verdadeiro caminho que leva à felicidade eterna.
Ego sum via: Ele é o único caminho que une o Céu à terra.
Declara-o a todos os homens, mas recorda-o especialmente aos que, como tu e eu, lhe dissemos que estamos decididos a tomar a sério a nossa vocação de cristãos, de modo que Deus se encontre sempre presente nos nossos pensamentos, nos nossos lábios e em todos os nossos actos, mesmo naqueles mais normais e correntes.

Jesus é o caminho.

Ele deixou neste mundo as pegadas limpas dos seus passos, sinais indeléveis que nem o desgaste dos anos nem a perfídia do inimigo conseguiram apagar.

Iesus Christus heri, et hodie; ipse et in sæcula.

Como gosto de recordá-lo!
Jesus Cristo, o mesmo que foi ontem para os Apóstolos e para as pessoas que o procuravam, vive hoje para nós e viverá pelos séculos sem fim.
Nós, homens, é que às vezes não conseguimos descobrir o seu rosto, perenemente actual, porque olhamos com olhos cansados ou turvos. Agora, ao começar este tempo de oração junto ao Sacrário, pede-lhe como aquele cego do Evangelho: Domine, ut videam!, Senhor, que eu veja! Que se encha de luz a minha inteligência e a palavra de Cristo penetre na minha mente; que a sua Vida enraíze na minha alma para me transformar com vista à Glória eterna.

(cont)