Santíssima Virgem Glória e Graça
Prudência
de Jesus
O
Evangelho refere algumas vezes que Jesus Cristo aconselhava a PRUDÊNCIA.
Não
ser prudente e ponderado nas acções e atitudes pode constituir como que um
desafio - quase sempre desnecessário - ou, também, o que é pior, orgulho sem
sentido.
Ser
prudente não se opõe à coragem nem à determinação de fazer o que é correcto e
necessário, mas, antes, ser ponderado nas decisões e actos.
A
prudência é uma virtude que devo pedir com insistência sobretudo quando se
trata de responder a questões que, de algum modo, tenham a ver com a minha
Santa Religião Cristã.
Já
referi algumas vezes que nem todas as perguntas merecem resposta porque feitas
com espírito malévolo e intencionalmente crítico.
Ser
prudente no que digo e também no que escrevo e, em caso de dúvida, pedir
conselho.
Sim,
algumas vezes o que escrevo pode ou não ser adequado ou poderá ser
deficientemente interpretado.
O homem prudente é avisado, não age nem por impulso
nem por entusiasmo. Prepara convenientemente a sua acção tomando conselho
apropriado de quem melhor o poderá guiar.
Ao
enviar dois discípulos com instruções tão “misteriosas” para escolherem a sala
onde iriam comer a Última Páscoa, Jesus quer pôr a recato a possibilidade de
Judas, que sabia o iria trair, se poder adiantar no seu torpe desígnio.
Assim,
ninguém saberia, de antemão, onde se encontrariam Jesus e os Seus discípulos
antes da hora que, desde sempre, estava destinada a ser a hora da prisão, no
Getzemani.
A
Santíssima Virgem deu-me um precioso exemplo de Prudência quando sabendo
perseguição de Herodes para matar o Menino Jesus decide partir para o Egipto.
E,
pergunto-me: Se o não tivessesse feito?
Concluo
que, se não tivessse agido com prudência e arrostado com as dificuldades e incómodos
de tão longa e dura viajem e, depois, os três anos passados em terra estranha
com as dificuldades que se imaginam, a História da Salvação humana seria muito
provavelemente alterada e os Planos de Deus não se cumpririam como deviam ser
cumpridos.