29/10/2016

O Santo Rosário é arma poderosa.

O Santo Rosário é arma poderosa. Emprega-a com confiança e maravilhar-te-ás do resultado. (Caminho, 558)

Nas nossas relações com a nossa Mãe do Céu, existem também essas normas de piedade filial, que são modelo do nosso comportamento habitual com Ela. Muitos cristãos tornam seu o antigo costume do escapulário; ou adquirem o hábito de saudar (não são precisas palavras; o pensamento basta) as imagens de Maria que há em qualquer lar cristão ou que adornam as ruas de tantas cidades; ou dão vida a essa oração maravilhosa que é o Terço, em que a alma não se cansa de dizer sempre as mesmas coisas, como não se cansam os enamorados, e em que se aprende a reviver os momentos centrais da vida do Senhor; ou então habituam-se a dedicar à Senhora um dia da semana – precisamente este em que estamos reunidos: o sábado – oferecendo-lhe alguma pequena delicadeza e meditando mais especialmente na sua maternidade...

Há muitas outras devoções marianas que não é necessário recordar aqui neste momento. Nem todas têm de fazer parte da vida de cada cristão – crescer em vida sobrenatural é algo de muito diferente de ir amontoando devoções – mas devo afirmar ao mesmo tempo que não possui a plenitude da fé cristã quem não vive alguma delas, quem não manifesta de algum modo o seu amor a Maria. (Cristo que passa, 142)


Evangelho e comentário


Tempo Comum

Evangelho: Lc 14, 1. 7-14

1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa: 8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa, 9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados; 11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado». 12 Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso. 13 Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; 14 e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».

Comentário:

Já comentei este trecho do Evangelho a propósito da ânsia de protagonismo que muitos têm - incluindo eu próprio - por isso posso afirmar que este defeito nos leva frequentemente a assumir posições detestáveis e quase sempre ridículas.

É necessário um esforço sério e constante para assumir o que de facto somos - pessoas normais e correntes com virtudes e defeitos - e que o que possa haver em nós de excepcional ou digno de nota não é mérito nosso mas sim graça de Deus.

(ama, comentário sobre Lc 14, 1. 7-11, Lisboa 2015.10.31)







Leitura espiritual

Leitura Espiritual


Amigos de Deus



São Josemaria Escrivá


208
        
Mas se abundam os temerosos e os frívolos, nesta nossa terra muitos homens rectos, impelidos por um nobre ideal - ainda que sem motivo sobrenatural, por filantropia - afrontam toda a espécie de privações e consomem-se generosamente a servir os outros, a ajudá-los nos seus sofrimentos ou nas suas dificuldades.
Sinto-me sempre levado a respeitar, e mesmo a admirar a tenacidade de quem trabalha decididamente por um ideal limpo.
No entanto, considero minha obrigação recordar que tudo o que iniciamos aqui, se é empresa exclusivamente nossa, nasce com o selo da caducidade.
Meditai as palavras da Escritura: contemplei tudo o que as minhas mãos tinham feito e as canseiras que tive ao fazê-lo e vi que tudo era vaidade e vento que passa e que nada havia de proveitoso debaixo do sol.

Esta precariedade não sufoca a esperança.
Pelo contrário, quando reconhecemos a pequenez e a contingência das iniciativas terrenas, o trabalho abre-se à autêntica esperança que eleva toda a actividade humana e a converte em lugar de encontro com Deus.
Essa tarefa é assim iluminada com uma luz perene, que afasta as trevas das desilusões.
Mas se transformarmos os projectos temporais em metas absolutas, suprimindo do horizonte a morada eterna e o fim para que fomos criados - amar e louvar o Senhor e possuí-lo depois no Céu - os intentos mais brilhantes transformam-se em traições e inclusive em instrumento para envilecer as criaturas.
Recordai a sincera e famosa exclamação de Santo Agostinho, que tinha experimentado tantas amarguras enquanto não conhecia Deus e procurava fora d'Ele a felicidade: fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não descansa em Ti!
Talvez não exista nada mais trágico na vida dos homens do que os enganos padecidos pela corrupção ou pela falsificação da esperança, apresentada com uma perspectiva que não tem como objecto o amor que sacia sem saciar.

A mim, e desejo que a vós suceda o mesmo, a segurança de me sentir - de me saber - filho de Deus enche-me de verdadeira esperança que, por ser virtude sobrenatural, ao ser infundida nas criaturas, se acomoda à nossa natureza e é também virtude muito humana.
Sou feliz com a certeza do Céu que alcançaremos, se permanecermos fiéis até ao fim; com a felicidade que nos chegará, quoniam bonus, porque o meu Deus é bom e é infinita a sua misericórdia. Esta convicção incita-me a compreender que só o que está marcado com o selo de Deus revela o sinal indelével da eternidade e tem um valor imperecível.
Por isso, a esperança não me separa das coisas desta terra, antes me aproxima dessas realidades de um modo novo, cristão, que procura descobrir em tudo a relação da natureza, caída, com Deus Criador e com Deus Redentor.

209
         
Em que esperar

Dado que o mundo oferece muitos bens, apetecíveis para este nosso coração, que reclama felicidade e busca ansiosamente o amor, talvez alguns perguntem: nós, os cristãos, em que devemos esperar? Além disso, queremos semear a paz e a alegria às mãos cheias, não ficamos satisfeitos com a consecução da prosperidade pessoal e procuramos que estejam contentes todos os que nos rodeiam.

Por desgraça, alguns, com uma visão digna mas rasteira, com ideais exclusivamente caducos e fugazes, esquecem que os anelos do cristão se hão-de orientar para cumes mais elevados: infinitos.
O que nos interessa é o próprio Amor de Deus, é gozá-lo plenamente, com um júbilo sem fim.
Temos comprovado, de muitas maneiras, que as coisas da terra hão-de passar para todos, quando este mundo acabar; e já antes, para cada um, com a morte, porque nem as riquezas nem as honras acompanham ninguém ao sepulcro.
Por isso, com as asas da esperança, que anima os nossos corações a levantarem-se para Deus, aprendemos a rezar: in te Domine speravi, non confundar in æternum, espero em Ti, Senhor, para que me dirijas com as tuas mãos agora e em todos os momentos pelos séculos dos séculos.

210
        
O Senhor não nos criou para construirmos aqui uma Cidade definitiva, porque este mundo é o caminho para o outro, que é morada sem pesar.
No entanto, nós, os filhos de Deus, não devemos desligar-nos das actividades terrenas em que Deus nos coloca para as santificarmos, para as impregnarmos da nossa bendita fé, a única que dá verdadeira paz, alegria autêntica às almas e aos diversos ambientes.
Tem sido esta a minha pregação constante desde 1928: urge cristianizar a sociedade; levar a todos os estratos desta nossa humanidade o sentido sobrenatural, de modo que uns e outros nos empenhemos em elevar à ordem da graça a ocupação diária, a profissão ou o ofício.
Desta forma, todas as ocupações humanas se iluminam com uma esperança nova, que transcende o tempo e a caducidade do mundano.

Pelo Baptismo, somos portadores da palavra de Cristo, que serena, que inflama e aquieta as consciências feridas.
E para que o Senhor actue em nós e por nós, temos de lhe dizer que estamos dispostos a lutar em cada dia, ainda que nos vejamos frouxos e inúteis, ainda que sintamos o peso imenso das misérias pessoais e da pobre debilidade pessoal.
Temos de lhe repetir que confiamos n'Ele, na sua ajuda: se é preciso, como Abraão, contra toda a esperança.
Assim trabalharemos com renovado empenho e ensinaremos as pessoas a reagirem com serenidade, livres de ódios, de receios, de ignorância, de incompreensões, de pessimismos, porque Deus tudo pode.

211
        
Onde quer que nos encontremos, esta é a exortação do Senhor: vigiai!
Em face deste apelo de Deus, alimentemos nas nossas consciências os desejos esperançosos de santidade, com obras.
Dá-me, meu filho, o teu coração, sugere-nos o Senhor ao ouvido. Deixa-te de construir castelos com a fantasia, decide-te a abrir a tua alma a Deus, pois exclusivamente no Senhor acharás o fundamento real para a tua esperança e para fazer o bem aos outros.
Quando não lutamos connosco mesmos, quando não rechaçamos terminantemente os inimigos que estão dentro da cidadela interior - o orgulho, a inveja, a concupiscência da carne e dos olhos, a auto-suficiência, a tresloucada avidez da libertinagem - quando não existe essa peleja interior, os mais nobres ideais definham como a flor do feno; ao romper o sol ardente, a erva seca, a flor cai e acaba a sua vistosa formosura.
Depois, pela menor fenda brotarão o desalento e a tristeza, como plantas daninhas e invasoras.

Jesus não se conforma com um assentimento titubeante.
Pretende, tem direito a que caminhemos com inteireza, sem concessões às dificuldades.
Exige passos firmes concretos; pois, de ordinário, os propósitos gerais servem para pouco.
Os propósitos pouco delineados parecem-me entusiasmos falazes que intentam calar as chamadas divinas percebidas pelo coração; fogos fátuos, que não queimam nem dão calor e que desaparecem com a mesma fugacidade com que surgiram.

Por isso, convencer-me-ei de que as tuas intenções de alcançar a meta são sinceras, se te vir caminhar com determinação.
Faz o bem, revendo as tuas atitudes habituais quanto à ocupação de cada instante; pratica a justiça, precisamente nos ambientes que frequentas, ainda que a fadiga te vença; fomenta a felicidade dos que te rodeiam, servindo os outros com alegria no lugar do teu trabalho, com esforço para o acabar com a maior perfeição possível, com a tua compreensão, com o teu sorriso, com a tua atitude cristã.
E tudo por Deus, com o pensamento na sua glória, com o olhar no alto, anelando a Pátria definitiva, pois só esse fim vale a pena.

212
        
Tudo posso

Se não lutas, não me digas que procuras identificar-te mais com Cristo, conhecê-lo, amá-lo.
Quando empreendemos o caminho real de seguir a Cristo, de nos portarmos como filhos de Deus, não se nos oculta o que nos aguarda: a Santa Cruz, que temos de contemplar como o ponto central onde se apoia a nossa esperança de nos unirmos ao Senhor.

Digo-vos desde já que este programa não é uma empresa cómoda; viver da maneira que o Senhor assinala pressupõe esforço. Leio-vos a enumeração do Apóstolo, quando refere as suas peripécias e os seus sofrimentos para cumprir a vontade de Jesus:
Dos judeus recebi cinco vezes quarenta açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas; uma vez apedrejado; três vezes naufraguei; uma noite e um dia estive no abismo do mar. Muitas vezes, em viagens, perigos de rios, perigos de ladrões, perigos dos da minha nação, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no descampado, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e misérias, em muitas vigílias, com fome e com sede, com muitos jejuns, com frio e nudez. Além destas coisas exteriores, pesam sobre mim as ocupações de cada dia pela solicitude de todas as igrejas.

Gosto, nestas conversas com o Senhor, de me cingir à realidade em que se desenvolve a nossa vida, sem inventar teorias, nem sonhar com grandes renúncias, com heroicidades, que habitualmente não acontecem.
Importa que aproveitemos o tempo, que se nos escapa das mãos e que, segundo o critério cristão, é mais do que ouro, porque representa uma antecipação da glória que depois nos será concedida.

Logicamente, na nossa jornada, não toparemos com tais nem com tantas contradições como as que ocorreram na vida de Saulo. Nós descobriremos a baixeza do nosso egoísmo, os golpes da sensualidade, as investidas de um orgulho inútil e ridículo e muitas outras claudicações: tantas, tantas fraquezas.
Descoroçoar?
Não.
Com S. Paulo, repitamos ao Senhor: sinto complacência nas minhas enfermidades, nos ultrajes, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo; pois quando estou fraco, então sou mais forte.

(cont)


Satanismo - 5

Satanismo

O Demónio e a Eucaristia

…/5

Tudo isso me leva de volta ao caso real que eu descrevi já há algum tempo.
Apresento a seguir alguns trechos do que escrevi há quase quinze anos, quando eu estava na paróquia de Santa Maria Antiga [i], na capital norte-americana celebrando a missa em latim na forma extraordinária.
Era uma missa solene.
Não seria diferente da maioria dos Domingos, mas algo muito impressionante estava prestes a acontecer.

Como vocês devem saber, a antiga missa em latim era celebrada "ad orientem", ou seja, voltada em direcção ao oriente litúrgico.
Sacerdote e fiéis ficavam todos de frente para a mesma direcção, o que significa que o celebrante permanecia, na prática, de costas para as pessoas.
Ao chegar a hora da consagração, o sacerdote inclinava-se com os antebraços sobre o altar, segurando a hóstia entre os dedos.
Naquele dia, eu pronunciei as veneráveis palavras da consagração em voz baixa, mas de modo claro e distinto: “Hoc est enim Corpus meum” (Este é o meu Corpo).
O sino tocou enquanto eu me ajoelhava.

Atrás de mim, no entanto, houve algum tipo de perturbação; uma agitação ou sons incongruentes vieram dos bancos da parte da frente da igreja, logo nas minhas costas, um pouco mais para a minha direita.
Em seguida, um gemido ou resmungo.
‘O que foi isso?’, perguntei-me a mim mesmo.
Não pareciam sons humanos, mas grasnidos de algum animal de grande porte, como um javali ou um urso, junto com um gemido plangente que também não parecia humano.

Eu elevei a hóstia e novamente me perguntei:
‘O que foi isso?’.

Então, silêncio.
Celebrando no antigo rito da missa em latim, eu não podia virar-me facilmente para olhar. Mas ainda pensei: ‘O que foi isso?’

(cont)

p. charles pope

Revisão da versão portuguesa por ama.




[i] Old St. Mary

Antigo testamento / Êxodo

Êxodo 40

    A montagem do tabernáculo
1 Disse o Senhor a Moisés:

2 "Arma o tabernáculo, a Tenda do Encontro, no primeiro dia do primeiro mês.

3 Coloca nele a arca da aliança e proteje-a com o véu.

4 Traz a mesa e arruma sobre ela tudo o que lhe pertence. Depois traz o candelabro e coloca as suas lâmpadas.

5 Põe o altar de ouro para o incenso diante da arca da aliança e coloca a cortina à entrada do tabernáculo.

6 "Coloca o altar dos holocaustos em frente da entrada do tabernáculo, da Tenda do Encontro; põe a bacia entre a Tenda do Encontro e o altar, e enche-a de água.

7 Arma ao seu redor o pátio e coloca a cortina na entrada do pátio.

8 "Unge com o óleo da unção o tabernáculo e tudo o que nele há; consagra-o, e com ele tudo o que lhe pertence, e ele será sagrado.

9 Depois unge o altar dos holocaustos e todos os seus utensílios; consagra o altar, e ele será santíssimo.

10 Unge também a bacia com a sua base e consagra-a.

11 "Traz Arão e os seus filhos à entrada da Tenda do Encontro e manda-os lavar-se.

12 Viste depois Arão com as vestes sagradas, unge-o e consagra-o para que me sirva como sacerdote.

13 Traz os filhos dele e veste-os com túnicas.

14 Unge-os como ungis-te o pai deles, para que me sirvam como sacerdotes. A unção deles será para um sacerdócio perpétuo, geração após geração".

15 Moisés fez tudo conforme o Senhor lhe havia ordenado.

16 Assim, o tabernáculo foi armado no primeiro dia do primeiro mês do segundo ano.

17 Moisés armou o tabernáculo, colocou as bases nos seus lugares, armou as molduras, colocou as vigas e levantou as colunas.

18 Depois estendeu a tenda sobre o tabernáculo e colocou a cobertura sobre ela, como o Senhor tinha ordenado.

19 Colocou também as tábuas da aliança na arca, fixou nela as varas, e pôs sobre ela a tampa.

20 Em seguida, trouxe a arca para dentro do tabernáculo e pendurou o véu protector, cobrindo a arca da aliança, como o Senhor tinha ordenado.

21 Moisés colocou a mesa na Tenda do Encontro, no lado norte do tabernáculo, do lado de fora do véu,

22 e sobre ela colocou os pães da Presença, diante do Senhor, como o Senhor tinha ordenado.

23 Pôs o candelabro na Tenda do Encontro, em frente da mesa, no lado sul do tabernáculo, e colocou as lâmpadas diante do Senhor, como o Senhor tinha ordenado.

24 Moisés também pôs o altar de ouro na Tenda do Encontro, diante do véu, e nele queimou incenso aromático, como o Senhor tinha ordenado.

25 Pôs também a cortina à entrada do tabernáculo.

26 Montou o altar de holocaustos à entrada do tabernáculo, a Tenda do Encontro, e sobre ele ofereceu holocaustos e ofertas de cereal, como o Senhor tinha ordenado.

27 Colocou a bacia entre a Tenda do Encontro e o altar, e encheu-a de água; Moisés, Arão e os filhos deste usavam-na para lavar as mãos e os pés.

28 Sempre que entravam na Tenda do Encontro e se aproximavam do altar, eles lavavam-se, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.

29 Finalmente, Moisés armou o pátio ao redor do tabernáculo e colocou a cortina à entrada do pátio. Assim, Moisés terminou a obra.

A glória do Senhor
30 Então a nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.

31 Moisés não podia entrar na Tenda do Encontro, porque a nuvem estava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.

32 Sempre que a nuvem se erguia sobre o tabernáculo, os israelitas seguiam viagem; mas, se a nuvem não se erguia, eles não prosseguiam; só partiam no dia em que ela se erguia.

33 De dia a nuvem do Senhor ficava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo na nuvem, à vista de toda a nação de Israel, em todas as suas viagens.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?