Natal II Semana
02 de Janeiro
19 Eis o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas a perguntar-lhe: «Quem és tu?». 20 Ele confessou a verdade, não a negou; e confessou: «Eu não sou o Cristo». 21 Eles perguntaram-lhe: «Quem és, pois? És tu Elias?». Ele respondeu: «Não sou». «És tu o profeta?». Respondeu: «Não». 22 Disseram-lhe então: «Quem és, pois, para que possamos dar resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?». 23 Disse-lhes então: «”Eu sou a voz do que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor”, como disse o profeta Isaías». 24 Ora os que tinham sido enviados eram fariseus. 25 Interrogaram-no, dizendo: «Como baptizas, pois, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?». 26 João respondeu-lhes: «Eu baptizo em água, mas no meio de vós está Quem vós não conheceis. 27 Esse é O que há-de vir depois de mim, e eu não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias». 28 Estas coisas passaram-se em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar.
Este, sim, é um testemunho verdadeiro, autêntico, esclarecedor!
Verdadeiro porque é o próprio que o faz, directamente, sem subterfúgios; autêntico porque fica registada humildade de quem o presta e, finalmente, esclarecedor, porque não deixando nada na sombra da dúvida revela o suficiente para elucidar quem pergunta.
Serei eu, assim, capaz de testemunhar a verdade mesmo quando seria, talvez, possível colaborar num engano, numa dúvida?
Serei eu, assim, capaz de me despir de falsas roupagens e assumir a minha verdadeira identidade e estatura?
Serei eu, assim, capaz, de ser humilde, reconhecendo o meu nada perante a Grandeza do Senhor meu Deus?
(ama, meditação sobre Jo 1, 19-28, 2009.11.26)