20/06/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Sugiro-te que faças coisas pequenas…talvez, até, muito pequenas.

Sem que ninguém note…compreendes?

Se te pões com grandes coisas não achas que talvez tenhas dar alguma explicação?

ama , 2011.06.20

TERTÚLIAS DO WEBCUCO NA ALMEDINA

Observando

Almedina Arrábida Shopping - 21 de Junho 2011, às 21h 00m
  
VAMOS FALAR DE MUDANÇAS

Entrada livre

A Religião em épocas de mudança

Padre Jorge Margarido Correia

Organização: Livraria Almedina e projecto webcuco.com

Estrutura: As Tertúlias têm um orador convidado que apresenta o tema, as linhas gerais do debate e anima a discussão com os participantes. No sítio http://sites.google.com/site/webcuco/ serão disponibilizados materiais relacionados com os temas a tratar. Simultaneamente, e para quem o desejar, os debates iniciam-se e prolongam-se nos fóruns de discussão disponibilizados na internet: www.webcuco.blogspot.com ewww.facebook.com/webcuco.

O webcuco.com é, antes de mais, um espaço (web) de cultura (cu), conhecimento (co) e comunidades (com), e a sua ambição é constituir-se como uma comunidade que possibilite a todos - pois todos são convidados a participar - um sentimento de pertença, de valorização e reconhecimento.

Próximas Sessões:

• 19/07, Consequências nos valores comportamentais e possíveis respostas,

Profª Dra. Maria José Cantista



INFORMAÇÕES MUITO BREVES [De vez em quando]2011.06.20

“Os ginecologistas católicos de hoje são autênticos heróis” 2

Medicina e Apostolado

Continuação

Os obstetras e ginecologistas, além das enfermeiras e outro pessoal sanitário, “são os dedos que tocam o bem da vida que vem. Estão presentes nuns momentos chave dos seres humanos. E podem fazer muito bem ou muito mal”, afirmou.

Na apresentação do congresso, os ginecologistas católicos são considerados “sinal de contradição no mundo da cultura da morte”.

“Os ginecologistas católicos, hoje em dia, são autênticos heróis. Estão submetidos a grandes pressões. Por desgraça, em muitos países "civilizados" é impossível formar-se como ginecologista católico sem praticar abortos”, sublinhou o médico espanhol.

“Desgraçadamente, existem grupos e inclusive organismos públicos internacionais que em lugar de fomentar estes bens apostam em eliminar a inocentes no seio materno com desculpas que não se sustentam na Medicina e que combatem a fertilidade como se esta criança fosse um insecto”. ”
Cont/

 Barcelona, 2011.03.21 (ZENIT.org), trad ama

Gospel

Jessye Norman + Kathleen Battle 'He's Got The Whole World In His Hand' 1990


Doutrina, Filosofia, Teologia: A gula é um pecado mortal?



Parece que a gula não é pecado mortal, pois:

1. Todo pecado mortal contraria algum preceito do decálogo, o que não acontece no caso da gula.
2. Todo pecado mortal contraria a caridade. Ora, a gula não se opõe à caridade, nem quanto ao amor de Deus, nem quanto ao próximo.
3. Diz Santo Agostinho: “Todas as vezes que alguém toma, no comer e no beber, mais do que o necessário, saiba ele que isso ficará entre os pequenos pecados.” Ora, trata-se aí da gula. Logo, ela está classificada entre os pequenos pecados, ou seja, entre os pecados veniais.
No entanto, diz São Gregório: “Quando impera o vício da gula, perdem os homens tudo o que fizeram de grande e quando o ventre não é dominado, todas as virtudes são simultaneamente liquidadas.” Ora, só pecado mortal destrói a virtude. Logo, a gula deve ser pecado mortal.



O vício da gula consiste, propriamente, num desejo desordenado. Ora, a ordem da razão, que rege a concupiscência, pode ser subvertido de dois modos:
1. Primeiramente, quanto aos meios, quando estes não são medidos de modo que sejam proporcionados ao fim;
2. Depois, quanto ao próprio fim, quando a concupiscência afasta o homem do fim devido.
Por isso, se considerarmos a desordem do desejo na gula como algo que afasta do fim último, então a gula será pecado mortal. Acontece isso quando o homem assume os prazeres da gula como fim que o faz desprezar a Deus, dispondo-se a agir contra os mandamentos divinos para se entregar a tais prazeres.
Mas se, pelo vício da gula, entendermos a desordem da concupiscência apenas quanto aos meios, fazendo-nos desejar demasiado os prazeres da mesa, sem agir, porém, contra os mandamentos de Deus, então a gula será pecado venial.


Suma Teológica, II-II, q. 148, a. 2


Quanto às objecções acima, portanto, deve-se dizer que:


1. O vício da gula constitui pecado mortal quando nos desvia do fim último. Sob esse aspecto opõe-se, de certa forma, ao preceito da guarda do sábado, que nos prescreve o repouso no fim último. Na verdade nem todos os pecados mortais contrariam directamente os preceitos do decálogo.
2. Na medida em que nos desvia do fim último, a gula se opõe ao amor de Deus que, sendo nosso fim último, deve ser amado acima de todas as coisas. Aí a gula só pode ser pecado mortal.
3. As palavras de Agostinho referem-se à gula enquanto implica uma desordem da concupiscência somente em relação aos meios.
E quanto às palavras de São Gregório, deve-se dizer que a gula extermina as virtudes não tanto por ela mesma, mas pelos vícios que dela derivam, pois o mesmo Gregório diz que “Quando o estômago está dominado pela gula, todas as virtudes da alma são destruídas pela luxúria.”


Criação, Fé e Ciência


Caminho e Luz
Amar na saúde, amar na doença.

“ Até hoje a ciência, manifesta o irmão Pedro Finkler, não conseguiu estabelecer devidamente o enigma da localização e o processo de trânsito da energia psíquica ao organismo e vice-versa. 
Ainda se discute a questão se o princípio de tudo é a psique ou se é a matéria orgânica. 
Razões de ordem filosófica impedem aceitar a explicação materialista e positivista de que a matéria estria na origem daquilo que não é matéria. 
Do mesmo modo a explicação espiritualista não é aceite pelo materialista uma vez que este baseia as suas conclusões em constatações imediatas de fenómenos da natureza”.

Por sua vez o P. René Laurentin, escreve: “Todavia, actualmente fala-se da psique, do dinamismo da consciência: o fenómeno psicossomático que compromete o corpo físico (p cérebro) e a alma espiritual. 
Há sempre uma degradação do espírito à matéria. 
A alma unifica e dirige o corpo em todos os níveis. Extravasa-o e pode suscitar energias quase corporais mais para além do corpo: o que alguns chamam “O corpo energético” ” (emanação da alma) ”.

juan do carmelo, [i] ReligionenLibertad, 2011.04.30, trad ama    

2011.06.20

[i] Juan do Carmelo não é quem dice ser. O melhor dicho, é quem é, mas prefiere presentarse em seu alter ego Juan do Carmelo que não é mais que um seglar que, a finales de os anhos 80, experimentó a llamada de Deus e se vinculó ao Carmelo Teresiano. Ha publicado libros de espiritualidad como «Mosaico espiritual», «Santidad em o Pontificado», o «Em as manos de Deus» Como o cortés não quita o valiente é, além do mais, um empresario de éxito. E nos acompanha, con sencillez e hondura, desde «O blog de Juan do Carmelo»

João Paulo II e o Opus Dei

Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.
- E o Senhor, depois da sua nomeação como Prelado em 1994, teve ocasiões similares de relação com João Paulo II?
- O Papa continuou a ser igualmente paternal e afectuoso. Por exemplo, telefonou-me pessoalmente para me anunciar a nomeação como prelado. Eu, em diversas ocasiões, fui-o informando sobre o desenvolvimento dos apostolados da Obra e pude comprovar a sua alegria. Poucos meses depois da nomeação, quis conferir-me a ordenação episcopal. A partir do ano 2000 o Papa estava já mais doente, mas continuou a ter a delicadeza de me receber em audiência com certa frequência, para ter notícias das actividades apostólicas da Obra em todo o mundo.

Três dias depois da morte do Papa fui com D. Joaquín Alonso rezar diante dos seus restos mortais na Basílica de São Pedro e cumprimentar D. Stanislaw, que nos convidou para rezar na capela privada e em seguida nos encorajou a subir ao terraço do palácio apostólico. Queria mostrar-nos o rio de gente que vinha prestar a última homenagem ao Papa e a quantidade de televisões de todo o mundo que se tinham instalado nos arredores da Praça de São Pedro. Pouco depois, entregou-me uma batina de João Paulo II, para que a conservássemos como relíquia.


michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16

2011.06.19

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Tens de ir ao passo de Deus; não ao teu”

Dizes-me que sim, que estás firmemente decidido a seguir Cristo. – Então tens de ir ao passo de Deus; não ao teu! (Forja, 531)

– Qual é o fundamento da nossa fidelidade?

– Dir-te-ia, a traços largos, que se baseia no amor de Deus, que faz vencer todos os obstáculos: o egoísmo, a soberba, o cansaço, a impaciência...
Um homem que ama calca-se a si próprio; sabe que, até amando com toda a sua alma, ainda não sabe amar bastante. (Forja, 532)

Na vida interior, como no amor humano, é preciso ser perseverante. Sim, hás-de meditar muitas vezes os mesmos assuntos, insistindo até descobrir um novo aspecto.
– E como é que não tinha visto isto antes, assim tão claramente? – perguntar-te-ás surpreendido. – Simplesmente, porque às vezes somos como as pedras, que deixam resvalar a água, sem absorver nem uma gota.
Por isso é necessário voltar a discorrer sobre o mesmo, que não é o mesmo!, para nos embebermos das bênçãos de Deus. (Forja, 540)

Deus não se deixa ganhar em generosidade e – podes ter a certeza! – concede a fidelidade a quem se lhe rende. (Forja, 623)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Cercados de fraqueza Afonso Cabral)

Navegando pela minha cidade
Aristóteles disse que o homem é um animal social dizendo que a união entre os homens é natural, porque o homem é um ser naturalmente carente, que necessita de coisas e de outras pessoas para alcançar a sua plenitude.

E o homem é tão e tanto assim – animal social – que até para viver as suas misérias e fraquezas  precisa da companhia dos outros.

A Praça da República - antes da coisa ser publica – chamava-se Campo de Santo Ovídio e  por isso o enorme quartel que lá se situa se chamava Quartel de Santo Ovídio.

Foi mandado construir em 1790 pela Rainha D. Maria I; em 1809 serviu de aquartelamento e de prisão da tropa do General Soult na 2ª Invasão Francesa; posteriormente passou a ser o Quartel General da Região Militar Norte e desde 2006 é a sede do Comando de Pessoal do Exército.

É interessante  verificar-se o continuum histórico na parte de cima da sua grande Porta de Armas. Em toda a largura do  portão e com cerca de dois metros de altura, um painel em ferro fundido apresenta espingardas de baionetas caladas, clarins, sabres  e machados cruzados, tambores, um barril de pólvora e um capacete.

Mas o mais  curioso é que toda esta panóplia militar oitocentista sobrepõe-se a dois estandartes cruzados sobre outros dois que, orgulhosamente, estendem em dobras sucessivas de alto abaixo, as suas cores azul e branca.

As cores monárquicas em plena Praça da República não deixam de ser paradoxais, mas reveledoras do continuum histórico da nação e do povo, que está acima e para além dos regimes.
Admito que ainda lá estejam, mais por preguiça da República do que por  resistência da Monarquia.

Mas, voltemos à questão inicial – às misérias e fraquezas do animal social – porque o quartel é de onde tudo se vê. Ou seja, aquela enorme frontaria que vai de uma rua a outra rua, reinou e preside sobre a grande praça que todas noites (especialmente as do fim de semana) se transforma num imenso campo de batalha.

Eu conheço este campo de batalha no dia a seguir a ela. Já sob o sol, restam espalhados - ou concentrados onde a luta  foi mais renhida - os despojos e os corpos dos vencidos.

Sob um arbusto, um corpo jaz com a boca aberta e com os braços debaixo do ventre; o forro de um dos bolsos sai-lhe para fora das calças como o sangue de um ferida.

Num banco, outro corpo meio torcido descansa no oblívio da sua tristeza, com a barba de quinze dias cheia de flocos daquela espécie de neve de lã da floração dos choupos.

Por todo o lado, como estilhaços de granadas, dezenas de garrafas de cerveja Cergal e de vinho Moita Velha atestam da violência do combate contra os demónios interiores.

No ar, a acidez do cheiro a cerveja e a vinho derramado, vomitado, urinado, tem a espessura do desespero e a cor do suor da luta corpo a corpo com as baionetas de vidro que estriparam e esquartejaram a alma até à nascença.

Numa ironia insultuosa e sarcástica, no fim desse campo de batalha e de costas para o quartel, em cima de uma coluna de granito - trocista, ébrio, cercado de cachos de uva – ergue-se o busto de Baco a rir alarvemente.

Para aqueles homens cercados de fraqueza, feridos e vencidos pelas balas e metralha da quinta coluna, aquele quartel cheio de armas não lhes serviu para nada.

E para muito menos lhes serviu a sua orgulhosa divisa: SOMOS NÓS QUE FAZEMOS O DESTINO

Afonso Cabral

Responsabilidade

Conta, peso e medida


É BOM SER RESPONSÁVEL?



É melhor ser pouco responsável?



Não, não. É preferível ser homens livres, donos dos seus actos, capazes de tomar decisões e de assumir as suas consequências.



Ideasrapidas, trad ama

2011.06.20

Ética Natural: As adições

 É T I C A
A escravidão da adição sexual
Quarto nível: adição a comportamentos homossexuais (este nível é muto criticável, já que há pessoas que vivem experiencias homossexuais em todos os níveis, porque o são desde muito tenra idade, assim como também as há sem este tipo de experiencias. Não obstante, a tendência a procurar maiores e novos prazeres numn adicto, faz com que exista una inclinação «lógica» a cair em actos homossexuais, nesse processo aditivo. Por isso, este ponto há que abordá-lo com certa cautela):

A adição dentro da homossexualidade: nem todo o comportamento homossexual é adicto; mas uma determinada percentagem das pessoas com condutas homossexuais são adictos. «A conduta sexualmente compulsiva, altamente imprudente, e com risco de vida, numa grande percentagem de homossexuais indicaria a presença de uma desordem aditiva nestes indivíduos», diz um psiquiatra.

Com maior razão devemos indicar as adições a comportamentos homossexuais de alto risco (de modo particular o chamado «cruising» – as pessoas que se passeiam procurando possíveis companheiros sexuais de ocasião –).
luis ignacio batista, ConoZe, trad ama

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 20

Jesus de NazaréEm que consistiu a ressurreição de Jesus?


“A ressurreição de Jesus consistiu num romper as cadeias para ir para um tipo de vida totalmente novo, a uma vida que já não está sujeita à lei do porvir e da morte, mas que está mais para além disso; uma vida que inaugurou uma nova dimensão de ser homem (…) Na ressurreição de Jesus alcançou-se uma nova possibilidade de ser homem, uma possibilidade que interessa a todos e que abre um futuro, um tipo novo de futuro para a humanidade”


55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Sobre a família 88

Educar em liberdade

O VALOR EDUCATIVO DA CONFIANÇA

No entanto, a expressão “educar em liberdade” permite fazer finca-pé na necessidade de formar num clima de confiança. Como foi salientado, as expectativas dos outros em relação ao nosso comportamento funcionam como motivos morais das nossas acções.  


A confiança que se nos demonstra move-nos a agir; e pelo contrário paralisa-nos sentir que desconfiam de nós. Isto é patente no caso das pessoas mais jovens ou dos adolescentes, que estão a modelar o seu carácter e valorizam muito o juízo dos outros. 



Confiar significa ter fé, dar crédito a alguém, considerá-lo capaz de verdade; de a manifestar ou de a guardar, conforme os casos, mas também de a viver. A confiança que se dá a outro costuma provocar um duplo efeito; de maneira imediata, um sentimento de gratidão, porque se sabe beneficiado por um dom; além disso, a confiança favorece o sentido de responsabilidade.  



Quem me pede algo importante espera que lho dê, porque já confia em que lho posso dar; tem de mim um elevado conceito. Se essa pessoa confia em mim, sinto-me movido a satisfazer as suas expectativas, a responder com os meus actos. Confiar em alguém é um modo muito profundo de lhe encomendar algo.

Grande parte do que podem fazer os educadores depende de quanto souberam suscitar esta atitude nas pessoas. Em particular os pais hão-de ganhar a confiança dos filhos, dando-lha eles primeiro. Em certas idades da infância, convém estimular o uso da sua liberdade; por exemplo, pedir-lhes coisas e dar explicações sobre o que é bom e o que é mau. Mas isto careceria de significado se faltasse a confiança, esse mútuo sentimento que ajuda a pessoa a abrir a sua intimidade, sem o que é difícil propor metas e tarefas que contribuam para o crescimento pessoal.


A confiança dá-se, consegue-se, gera-se; não se pode impor, nem exigir. A pessoa torna-se digna de confiança pelo seu exemplo de integridade,  adiantando-se a  dar o que pede aos outros. Assim se adquire a autoridade moral necessária para pedir aos outros; e faz-se notar que educar em liberdade torna possível educar a liberdade.

j.m. barrio
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet