Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
08/07/2017
Publicações em 08 Julho
Jesus Cristo e a Igreja – 166
V.
FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO
…/123
Fundamento
histórico doutrinal
…/158
O
ensinamento do Antigo Testamento
…/6
O ponto mais alto dessas preocupações de
sua elevadíssima consciência pastoral constituiu a convocatória, para Outubro
de 1990, do oitavo Sínodo dos Bispos, que devia abordar a questão da formação
sacerdotal no contexto das circunstâncias actuais. Isto foi feito de uma forma
exaustiva através das vozes dos representantes do episcopado mundial, e esta
questão encontrou a sua mais perfeita expressão na Exortação Apostólica
Pós-sinodal Pastores Dabo Vobis, que
pode ser considerada uma “Carta Magna” da Teologia do sacerdócio, e que
permanecerá como norma autorizada no futuro da Igreja.
(cont)
Reflexão para férias
Ainda bem!
O pior e que, alguns, “deixam Cristo em casa”, isto é, também a prática da fé fica de férias.
Não pode ser!
Um cristão tem de dar o exemplo - sempre - e, considerar, que talvez as férias sejam uma ocasião soberana para o fazer e, também, apostolado a sério, consistente.
‘A que Missa vão no Domingo?’
Esta, uma pergunta apostólica que urge fazer e, claro, ter a informação pronta para dar:
‘As missas no Domingo, são em tal parte e a tais horas.
Eu vou esta, porque não vamos juntos?’
Fátima: Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Evangelho e Comentário
Evangelho:
Mt 9, 14-17
14 Depois, foram ter com Ele os
discípulos de João, dizendo: «Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os teus
discípulos não jejuam?» 15 Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem os convidados
para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles? Porém, hão-de
vir dias em que lhes será tirado o esposo e, então, hão-de jejuar.» 16 «Ninguém
põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo puxa parte do
tecido e o rasgão torna-se maior. 17 Nem se deita vinho novo em odres velhos; de
contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho e estragam-se os odres. Mas
deita-se o vinho novo em odres novos; e, desta maneira, ambas as coisas se
conservam.»
Comentário:
A Liturgia prossegue a
proclamação do capítulo 9 do Evangelho escrito por São Mateus. É um capítulo de
perguntas feitas pelos fariseus e chefes do povo perguntas essas que escondem
crítica, preconceito e animosidade.
Parece-me que o Senhor gosta
dessas perguntas em primeiro lugar, talvez, porque embora deformadas como já
disse, são o desabafo de quem se sente, de alguma forma perplexo; depois porque
Lhe dá o ensejo de, ao responder-lhes, ensinar, doutrinar, pôr as coisas no seu
devido lugar.
Este Mestre Divino, tem uma
paciência infinita e vai repetindo uma e outra vez os ensinamentos fundamentais
para esclarecimento das gentes que O rodeiam.
(AMA,
comentário sobre Mt 9, 14-17, 14.03.2017)
Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração
Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.
Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.
Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.
Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.
E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.
Ámen.
Seguir Cristo: é este o segredo
Ao oferecer-te aquela História de Jesus, pus como dedicatória:
"Que procures a Cristo. Que encontres a Cristo. Que ames a Cristo". –
São três etapas claríssimas. Tentaste, pelo menos, viver a primeira? (Caminho, 382)
Como poderemos superar estes inconvenientes? Como conseguiremos
fortalecer-nos nessa decisão que começa a parecer-nos muito pesada?
Inspirando-nos no modelo que nos apresenta a Virgem Santíssima, nossa Mãe: uma
rota muito ampla, que passa necessariamente através de Jesus.
Neste esforço por nos identificarmos com Cristo, costumo falar de
quatro degraus: procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo. Talvez pareça que
estamos na primeira etapa... Procuremo-lo com fome, procuremo-lo dentro de nós
com todas as forças! Se o fizermos com este empenho, atrevo-me a garantir que
já O encontrámos e que já começámos a conhecê-lo e a amá-lo e a ter a nossa
conversa nos céus.
Rogo a Nosso Senhor que nos decidamos a alimentar nas nossas almas
a única ambição nobre, a única que merece a pena: ir ter com Jesus Cristo, como
fizeram a sua Bendita Mãe e o Santo Patriarca, com ânsia, com abnegação, sem
descuidos. Participaremos na dita da amizade divina – num recolhimento
interior, compatível com os nossos deveres profissionais e sociais – e
agradecer-Lhe-emos a delicadeza e a caridade com que Ele nos ensina a cumprir a
Vontade do Nosso Pai que está nos céus.
Seguir Cristo: é este o segredo. Acompanhá-lo tão de perto, que
vivamos com Ele, como os primeiros doze; tão de perto, que com Ele nos
identifiquemos. Se não levantarmos obstáculos à graça, não tardaremos a afirmar
que nos revestimos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor reflecte-se na
nossa conduta como num espelho. Se o espelho for como deve ser, captará o rosto
amabilíssimo do nosso Salvador sem o desfigurar, sem caricaturas: e os outros
terão a possibilidade de O admirar, de O seguir. (Amigos de Deus, nn. 299–303)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 19
A
VOZ DOS SANTOS
«Muitíssimo dano,
amadíssimos, nos causaram um homem e uma mulher; mas graças a Deus, igualmente
por um homem e uma mulher tudo foi restaurado. E com grandíssimo aumento de
graças. Porque o dom não foi como tinha sido o delito, mas a grandeza do
benefício excede o dano».
«Assim, o prudentíssimo e
clementíssimo Artífice não quebrou o que estava rachado, antes o refez mais
utilmente por todos os modos, formando um novo Adão a partir do velho e
trocando Eva por Maria».
«Certamente, podia bastar
Cristo, pois toda a nossa suficiência nos vem d’Ele; mas não era bom para nós
que o homem estivesse sozinho [i].
Muito mais conveniente era que ambos os sexos participassem na nossa reparação,
já que ambos contribuíram para a nossa corrupção. Jesus Cristo Homem, é fiel e
poderoso Mediador entre Deus e os homens, mas os homens veneram n’Ele a
majestade divina. N’Ele a humanidade pareceria absorvida na divindade, não por
a natureza humana já não ser tal, mas por estar divinizada. D’Ele se canta a
misericórdia, mas igualmente a justiça, porque embora, pelo que sofreu, tenha
aprendido a compaixão e a misericórdia [ii],
tem simultaneamente o poder de juiz. Enfim, a exigência do nosso Deus é como um
fogo ardente, de modo que o pecador não temeria chegar-se a Ele, com medo de
morrer diante da sua presença, como se derrete a cera?»
«Assim, pois, a mulher
bendita entre todas as mulheres não está a mais. Vê-se claramente o papel que
desempenha na obra da nossa reconciliação, porque precisávamos de um mediador
próximo deste Mediador e ninguém pode desempenhar este ofício melhor que Maria.
Eva tinha sido uma mediadora demasiado cruel, por quem a serpente antiga
infundiu no homem o veneno mortífero. Mas fiel é Maria, que ofereceu aos homens
e às mulheres o antídoto salvador. Eva foi instrumento da tentação, Maria do
perdão; aquela induziu a pecar, esta trouxe a redenção. Que receio teria a
fragilidade humana de se chegar a Maria? N’Ela nada é austero, nada é terrível;
tudo é suave, oferecendo a todos leite e lã».
«Estuda com cuidado toda a
história evangélica e se encontras em Maria algo de dureza, de repreensão
desabrida, ou algum sinal de indignação, ainda que leve, poderias desconfiar e
ter receio de te chegares a Ela. Mas se, pelo contrário, como acontece de
facto, descobres que tudo o que a Ela pertence está cheio de piedade e de
misericórdia, de mansidão e de graça, agradece-o ao Senhor que, com a sua
benigníssima misericórdia, providenciou para ti uma mediadora tão maravilhosa,
pois nada pode haver na Virgem que inspire temor. Ela fez-se toda para todos;
tornou-se devedora de sábios e de ignorantes, com imensíssimo amor. A todos
abre o regaço da misericórdia, para que todos recebam da sua plenitude: o
cativo redenção, o enfermo cura, o aflito consolo, o pecador perdão, o justo
graça, o anjo alegria; enfim, toda a Trindade recebe glória; e a própria Pessoa
do Filho recebe d’Ela a substância da carne humana, a fim de que não haja quem
se esconda da sua ternura».
São
Bernardo (século XII), Sermão no Domingo da oitava anterior à Assunção, 1-2.
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