08/07/2017

Publicações em 08 Julho


  • Jesus Cristo e a Igreja – 166
  • Reflexão para férias
  • Leitura espiritual
  • Fátima: Centenário - Oração diária
  • Evangelho e Comentário
  • Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração...
  • Seguir Cristo: é este o segredo
  • Pequena agenda do cristão
  • Fátima: Centenário - Vida de Maria - 19
  • Jesus Cristo e a Igreja – 166

    Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos

    V. FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO

    …/123

    Fundamento histórico doutrinal

    …/158


    O ensinamento do Antigo Testamento

    …/6

    O ponto mais alto dessas preocupações de sua elevadíssima consciência pastoral constituiu a convocatória, para Outubro de 1990, do oitavo Sínodo dos Bispos, que devia abordar a questão da formação sacerdotal no contexto das circunstâncias actuais. Isto foi feito de uma forma exaustiva através das vozes dos representantes do episcopado mundial, e esta questão encontrou a sua mais perfeita expressão na Exortação Apostólica Pós-sinodal Pastores Dabo Vobis, que pode ser considerada uma “Carta Magna” da Teologia do sacerdócio, e que permanecerá como norma autorizada no futuro da Igreja.

    (cont)

    (revisão da versão portuguesa por ama)

    Reflexão para férias

    No Verão, muitos partem para outros locais em busca de descanso e recuperação.

    Ainda bem!

    O pior e que, alguns, “deixam Cristo em casa”, isto é, também a prática da fé fica de férias.

    Não pode ser!

    Um cristão tem de dar o exemplo - sempre - e, considerar, que talvez as férias sejam uma ocasião soberana para o fazer e, também, apostolado a sério, consistente.

    ‘A que Missa vão no Domingo?’

    Esta, uma pergunta apostólica que urge fazer e, claro, ter a informação pronta para dar:

    ‘As missas no Domingo, são em tal parte e a tais horas.

    Eu vou esta, porque não vamos juntos?’


    Fátima: Centenário - Oração diária


    Senhora de Fátima:

    Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
    No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

    Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
    Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

    Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

    Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

    Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

    Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


    AMA, Fevereiro, 2017

    Evangelho e Comentário

    Tempo Comum


    Evangelho: Mt 9, 14-17

    14 Depois, foram ter com Ele os discípulos de João, dizendo: «Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?» 15 Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem os convidados para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles? Porém, hão-de vir dias em que lhes será tirado o esposo e, então, hão-de jejuar.» 16 «Ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo puxa parte do tecido e o rasgão torna-se maior. 17 Nem se deita vinho novo em odres velhos; de contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho e estragam-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos; e, desta maneira, ambas as coisas se conservam.»

    Comentário:

    A Liturgia prossegue a proclamação do capítulo 9 do Evangelho escrito por São Mateus. É um capítulo de perguntas feitas pelos fariseus e chefes do povo perguntas essas que escondem crítica, preconceito e animosidade.

    Parece-me que o Senhor gosta dessas perguntas em primeiro lugar, talvez, porque embora deformadas como já disse, são o desabafo de quem se sente, de alguma forma perplexo; depois porque Lhe dá o ensejo de, ao responder-lhes, ensinar, doutrinar, pôr as coisas no seu devido lugar.

    Este Mestre Divino, tem uma paciência infinita e vai repetindo uma e outra vez os ensinamentos fundamentais para esclarecimento das gentes que O rodeiam.

    (AMA, comentário sobre Mt 9, 14-17, 14.03.2017)







    Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração


    Salve, Mãe do Senhor,
    Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
    Bendita entre todas as mulheres,
    és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
    és a honra do nosso povo,
    és o triunfo sobre a marca do mal.

    Profecia do Amor misericordioso do Pai,
    Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
    Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
    ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
    as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

    Mostra-nos a força do teu manto protector.
    No teu Imaculado Coração,
    sê o refúgio dos pecadores
    e o caminho que conduz até Deus.

    Unido/a aos meus irmãos,
    na Fé, na Esperança e no Amor,
    a ti me entrego.
    Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
    ó Virgem do Rosário de Fátima.

    E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
    darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


    Ámen.

    Seguir Cristo: é este o segredo

    Ao oferecer-te aquela História de Jesus, pus como dedicatória: "Que procures a Cristo. Que encontres a Cristo. Que ames a Cristo". – São três etapas claríssimas. Tentaste, pelo menos, viver a primeira? (Caminho, 382)

    Como poderemos superar estes inconvenientes? Como conseguiremos fortalecer-nos nessa decisão que começa a parecer-nos muito pesada? Inspirando-nos no modelo que nos apresenta a Virgem Santíssima, nossa Mãe: uma rota muito ampla, que passa necessariamente através de Jesus.

    Neste esforço por nos identificarmos com Cristo, costumo falar de quatro degraus: procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo. Talvez pareça que estamos na primeira etapa... Procuremo-lo com fome, procuremo-lo dentro de nós com todas as forças! Se o fizermos com este empenho, atrevo-me a garantir que já O encontrámos e que já começámos a conhecê-lo e a amá-lo e a ter a nossa conversa nos céus.

    Rogo a Nosso Senhor que nos decidamos a alimentar nas nossas almas a única ambição nobre, a única que merece a pena: ir ter com Jesus Cristo, como fizeram a sua Bendita Mãe e o Santo Patriarca, com ânsia, com abnegação, sem descuidos. Participaremos na dita da amizade divina – num recolhimento interior, compatível com os nossos deveres profissionais e sociais – e agradecer-Lhe-emos a delicadeza e a caridade com que Ele nos ensina a cumprir a Vontade do Nosso Pai que está nos céus.


    Seguir Cristo: é este o segredo. Acompanhá-lo tão de perto, que vivamos com Ele, como os primeiros doze; tão de perto, que com Ele nos identifiquemos. Se não levantarmos obstáculos à graça, não tardaremos a afirmar que nos revestimos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor reflecte-se na nossa conduta como num espelho. Se o espelho for como deve ser, captará o rosto amabilíssimo do nosso Salvador sem o desfigurar, sem caricaturas: e os outros terão a possibilidade de O admirar, de O seguir. (Amigos de Deus, nn. 299–303)

    Pequena agenda do cristão


    SÁBADO



    (Coisas muito simples, curtas, objectivas)



    Propósito:
    Honrar a Santíssima Virgem.

    A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

    Lembrar-me:

    Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

    Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
    Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

    Pequeno exame:

    Cumpri o propósito que me propus ontem?





    Fátima: Centenário - Vida de Maria - 19

    Centenário das aparições da Santíssima 

    Virgem em Fátima


    Natividade




    A VOZ DOS SANTOS

    «Muitíssimo dano, amadíssimos, nos causaram um homem e uma mulher; mas graças a Deus, igualmente por um homem e uma mulher tudo foi restaurado. E com grandíssimo aumento de graças. Porque o dom não foi como tinha sido o delito, mas a grandeza do benefício excede o dano».

    «Assim, o prudentíssimo e clementíssimo Artífice não quebrou o que estava rachado, antes o refez mais utilmente por todos os modos, formando um novo Adão a partir do velho e trocando Eva por Maria».

    «Certamente, podia bastar Cristo, pois toda a nossa suficiência nos vem d’Ele; mas não era bom para nós que o homem estivesse sozinho [i]. Muito mais conveniente era que ambos os sexos participassem na nossa reparação, já que ambos contribuíram para a nossa corrupção. Jesus Cristo Homem, é fiel e poderoso Mediador entre Deus e os homens, mas os homens veneram n’Ele a majestade divina. N’Ele a humanidade pareceria absorvida na divindade, não por a natureza humana já não ser tal, mas por estar divinizada. D’Ele se canta a misericórdia, mas igualmente a justiça, porque embora, pelo que sofreu, tenha aprendido a compaixão e a misericórdia [ii], tem simultaneamente o poder de juiz. Enfim, a exigência do nosso Deus é como um fogo ardente, de modo que o pecador não temeria chegar-se a Ele, com medo de morrer diante da sua presença, como se derrete a cera?»

    «Assim, pois, a mulher bendita entre todas as mulheres não está a mais. Vê-se claramente o papel que desempenha na obra da nossa reconciliação, porque precisávamos de um mediador próximo deste Mediador e ninguém pode desempenhar este ofício melhor que Maria. Eva tinha sido uma mediadora demasiado cruel, por quem a serpente antiga infundiu no homem o veneno mortífero. Mas fiel é Maria, que ofereceu aos homens e às mulheres o antídoto salvador. Eva foi instrumento da tentação, Maria do perdão; aquela induziu a pecar, esta trouxe a redenção. Que receio teria a fragilidade humana de se chegar a Maria? N’Ela nada é austero, nada é terrível; tudo é suave, oferecendo a todos leite e lã».

    «Estuda com cuidado toda a história evangélica e se encontras em Maria algo de dureza, de repreensão desabrida, ou algum sinal de indignação, ainda que leve, poderias desconfiar e ter receio de te chegares a Ela. Mas se, pelo contrário, como acontece de facto, descobres que tudo o que a Ela pertence está cheio de piedade e de misericórdia, de mansidão e de graça, agradece-o ao Senhor que, com a sua benigníssima misericórdia, providenciou para ti uma mediadora tão maravilhosa, pois nada pode haver na Virgem que inspire temor. Ela fez-se toda para todos; tornou-se devedora de sábios e de ignorantes, com imensíssimo amor. A todos abre o regaço da misericórdia, para que todos recebam da sua plenitude: o cativo redenção, o enfermo cura, o aflito consolo, o pecador perdão, o justo graça, o anjo alegria; enfim, toda a Trindade recebe glória; e a própria Pessoa do Filho recebe d’Ela a substância da carne humana, a fim de que não haja quem se esconda da sua ternura».

    São Bernardo (século XII), Sermão no Domingo da oitava anterior à Assunção, 1-2.




    [i] cfr. Gn 2, 18
    [ii] cfr. Hb 5, 8