Quinta-Feira
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria
por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e
amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não
como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei
porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o
direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens,
Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me: Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame: Cumpri o
propósito que me propus ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
III. O HOMEM JUSTO - O
ESPOSO
17.
No decorrer da sua vida, que foi uma peregrinação na fé, José, como Maria,
permaneceu fiel até ao fim ao chamamento de Deus. A vida de Maria foi o
cumprimento até às últimas consequências daquele primeiro fiat (faça-se)
pronunciado no momento da Anunciação; ao passo que José - como já foi dito -
não proferiu palavra alguma, quando da sua “anunciação”: «fez como o anjo do
Senhor lhe ordenara» (Mt 1,24). E este primeiro “fez” tornou-se o princípio
da “caminhada de José”. Ao longo desta caminhada, os Evangelhos não registam
palavra alguma que ele tenha dito. Mas esse silêncio de José tem uma especial
eloquência: graças a tal atitude, pode captar-se perfeitamente a verdade
contida no juízo que dele nos dá o Evangelho: o “justo” (Mt 1,19).
É
necessário saber ler bem esta verdade, porque nela está contido um dos mais
importantes testemunhos acerca do homem e da sua vocação. No decurso das
gerações a Igreja lê, de maneira cada vez mais atenta e mais cônscia este
testemunho, como que tirando do tesouro desta insigne figura “coisas novas e
coisas velhas” (Mt 13,52).
EUCARISTIA
Eucaristia é uma celebração da Igreja Católica, para
lembrar da morte e ressurreição de Jesus Cristo, é também chamada de comunhão.
A eucaristia é o próprio sacrifício do corpo e do sangue de Jesus, é o banquete de Deus, onde Ele reparte o pão e o vinho, representado pela hóstia, e relembrando o momento que Jesus o fez, com os Seus apóstolos, e cada indivíduo tem o direito de fazer a comunhão.
O significado da eucaristia é receber a hóstia como o
corpo de Cristo que Ele ofereceu na cruz, e o vinho é o Seu sangue derramado
para remissão da humanidade. No catolicismo, a transubstanciação ocorre durante
a eucaristia, ou seja, existe uma mudança de substância, e o pão se transforma
no corpo de Cristo e o vinho no sangue de Cristo.
SÃO JOSEMARIA - textos
A
arriscada segurança do Cristão 2
Desde
a nossa primeira decisão consciente de viver integralmente a doutrina de
Cristo, é certo que avançámos muito pelo caminho da fidelidade à sua Palavra.
Mas não é verdade que restam ainda tantas coisas por fazer? Não é verdade que
resta, sobretudo, tanta soberba? É precisa, sem dúvida, uma outra mudança, uma
lealdade maior, uma humildade mais profunda, de modo, que, diminuindo o nosso
egoísmo, cresça em nós Cristo, pois illum oportet crescere, me autem minui, é
preciso que Ele cresça e que eu diminua. (Cristo
que Passa, 57)