Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
19/01/2020
Cristo também vive agora
Vive junto de Cristo! Deves ser, no Evangelho,
uma personagem mais, convivendo com Pedro, com João, com André..., porque
Cristo também vive agora: "Iesus
Christus, heri et hodie, ipse et in saecula!" Jesus Cristo vive!, hoje
como ontem; é o mesmo, pelos séculos dos séculos. (Forja,
8)
É esse amor de Cristo que cada um de
nós deve se esforçar por realizar na sua vida. Mas para ser ipse Christus é preciso mirar-se Nele.
Não basta ter-se uma ideia geral do espírito que Jesus viveu; é preciso
aprender com Ele pormenores e atitudes. É preciso contemplar a sua vida,
sobretudo para daí tirar força, luz, serenidade, paz.
Quando se ama alguém, deseja-se
conhecer toda a sua vida, o seu carácter, para nos identificarmos com essa
pessoa. Por isso temos de meditar na vida de Jesus, desde o Seu nascimento num
presépio até à Sua morte e à Sua Ressurreição. Nos primeiros anos do meu labor
sacerdotal costumava oferecer exemplares do Evangelho ou livros onde se narra a
vida de Jesus, porque é necessário que a conheçamos bem, que a tenhamos inteira
na mente e no coração, de modo que, em qualquer momento, sem necessidade de
nenhum livro, cerrando os olhos, possamos contemplá-la como um filme; de forma
que, nas mais diversas situações da nossa vida, acudam à memória as palavras e
os actos do Senhor.
Sentir-nos-emos assim metidos na sua
vida. Na verdade, não se trata apenas de pensar em Jesus e de imaginar aqueles
episódios; temos de meter-nos em cheio neles, como actores. (Cristo
que passa, 107)
THALITA KUM 75
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Não tenhamos
ilusões, qualquer um de nós é capaz das maiores perversões, dos pecados mais
horríveis.
«Não há pecado nem
crime cometido por outro homem que eu não seja capaz de cometer por causa da
minha fragilidade; e se ainda o não cometi é porque Deus, na Sua misericórdia,
não o permitiu e me preservou do mal». [1]
«Parece, de facto,
que estes são os "últimos tempos" de que fala o Evangelho. Mas, para
nós, cristãos, os "últimos tempos" que verdadeiramente nos interessam
e devem levar-nos a uma preparação cuidada, são os "últimos tempos"
de cada um de nós, ou seja, o tempo que o Senhor escolher para nos chamar para
junto de Si.
Por isso, a nós,
que sabemos muito bem onde estamos e para onde queremos ir, não nos afectam
esses anúncios repetidos de catástrofes finais. O que nos afecta, sim, são as
atitudes desumanas e atentatórias da dignidade das pessoas, quer sejam os actos
de puro terrorismo, de massacre indiscriminado e brutal de milhares de seres
humanos, quer as situações de abuso insuportável dos mais indefesos (…)
A nossa repulsa e
indignação não nos devem fazer esquecer que devemos rezar por todos esses,
vítimas e agressores, que são como sabemos, filhos de Deus, resgatados também
pelo sangue de Cristo na Cruz, para que a misericórdia divina tenha em conta as
fraquezas de cada um lembrando, talvez, o que no Calvário Jesus moribundo solicitou
ao Pai:
A grande diferença é que o Demónio reina na escuridão e na morte, ao passo
que, o reino de Cristo é luz e Vida.
O salmista une a luz com a fonte da vida, e o Senhor fala de uma “luz de
vida”. Quando temos sede, buscamos uma fonte, quando estamos às escuras,
buscamos uma luz (…).
Com Deus é diferente: é a luz e é a fonte.
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Evangelho: Jo 1, 29-34
29
No dia seguinte, vê este a Jesus, que vinha ter com ele, e diz: aí está o
Cordeiro de Deus, que vai tira o pecado do mundo. 30 Era deste que eu dizia:
Depois de mim vem um homem que passou à minha frente porque era antes de mim.
31 Eu não O conhecia, mas para Ele se manifestar a Israel é que eu vim baptizar
em água. 32 João deu mais este testemunho: Eu, eu vi o Espírito que descia do
Céu como uma pomba, e permaneceu sobre Ele. 33 E eu não O conhecia, mas quem me
enviou a baptizar em água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito
descer e permanecer é o que baptiza no Espírito Santo’. 34 Ora eu vi e sou
testemunha de que Ele é o Filho de Deus.
Comentário:
No versículo
34 o Baptista revela sem qualquer margem de interpretação, que Jesus é o Filho
de Deus, o Messias há muito esperado.
Desde logo os numerosos seguidores do Percursor ficam a saber quem é Cristo e ao que vem.
Mais tarde o próprio Jesus há-de perguntar - admirado - porque não acreditaram nele se o tinham como homem justo e santo!
(ama, comentário sobre Jo 1, 29-34
Enxomil, 2014.01.19)
Leitura espiritual
1ª Carta de Pedro
Esta Carta foi sempre
considerada como escrito inspirado e, se não aparece no Cânon de Muratori, será
porque este está deteriorado. Aparece escrita pelo Apóstolo Pedro (1,1), por
meio de um seu secretário, Silvano (5,12). A crítica bíblica moderna tem
chamado a atenção para uma série de dificuldades em admitir a autoria de Pedro,
mas sem que elas nos obriguem a ter de procurar outro autor. Vejamos:
O seu carácter de discurso
exortativo e baptismal não exige que seja um escrito tardio; com efeito, uma
Carta do Apóstolo podia ter, logo na origem, um carácter de exortação moral e
um fundo que se coadune com uma “homilia baptismal”. Por outro lado, as
referências às perseguições não implicam tratar-se das perseguições oficiais
dos imperadores romanos, que só nos fins do séc. I se estenderam a todo o
império. Finalmente, a elegância e perfeição do grego, assim como as frequentes
expressões paulinas, podem dever-se ao secretário utilizado, Silvano (5,12), o
mesmo que Silas nos Actos, discípulo e companheiro de Paulo.
DESTINATÁRIOS
Os destinatários da Carta
são nomeados no início (1,1). Uns pensam que se tratava dos cristãos de toda a
Ásia Menor (menos a Cilícia), como parecem indicar as províncias designadas;
outros, que seriam apenas as regiões evangelizadas por Paulo.
A designação de «os que
peregrinam na diáspora» (1,1) é entendida por uns no sentido literal os
judeo-cristãos da diáspora e por outros no sentido figurado os cristãos em
geral, dispersos por este mundo.
CONTEXTO, LOCAL E DATA
A Carta pretende exortar
os fiéis a permanecerem firmes na fé, no meio de um ambiente hostil. A sua
ocasião é desconhecida; alguns pensam que teria sido a chegada a Roma de
notícias de graves dificuldades para a perseverança dos cristãos daquelas
regiões, enquanto Paulo andaria pela Espanha.
Aparece como enviada a
partir da «comunidade dos eleitos que está em Babilónia» (5,13), isto é, de
Roma, como esta é designada no Apocalipse; de facto, não podia tratar-se da
Babilónia da Mesopotâmia, já destruída, nem da do Egipto, simples guarnição
militar. Admitida a autenticidade da Carta, deve datar-se antes da morte de Pedro,
o mais tardar, no ano 67.
DIVISÃO E CONTEÚDO
A carta encontra-se
dividida em 4 secções:
Saudação inicial e acção
de graças: 1,1-12;
I. Exortação à santidade:
1,13-2,10;
II. Os cristãos perante o
mundo: 2,11-3,12;
III. Os cristãos perante o
sofrimento: 3,13-4,11;
IV. Últimas exortações:
4,12-5,14.
Estamos perante um escrito
da segunda geração cristã que pretende animar a fé dos que já tinham desanimado
na sua caminhada na Igreja.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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