28/12/2015

Índice de publicações em 28 Dez

nunc coepi – Índice de publicações em Dez 28

São Josemaria – Textos

AMA (Reflectindo - Aprender a dizer não)

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 12 13-18, Encíclica Laudato Si (Papa Francisco)

Doutrina - Dom de línguas

Desastres naturais


Agenda Segunda-Feira

Evangelho, comentário, L. espiritual


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Tempo de Natal

Santos Inocentes

Evangelho: Mt 2, 13-18

13 Então disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e ela tornou-se sã como a outra. 14 Os fariseus, saindo dali, tiveram conselho contra Ele sobre o modo de O levarem à morte. 15 Jesus, sabendo isto, retirou-Se daquele lugar. Muitos seguiram-n'O, e curou-os a todos. 16 Ordenou-lhes que não O descobrissem, 17 para que se cumprisse o que tinha sido anunciado pelo profeta Isaías: 18 “Eis o Meu servo, que Eu escolhi, o Meu amado, em Quem a Minha alma pôs as suas complacências. Farei repousar sobre Ele o Meu Espírito, e Ele anunciará a justiça às nações.

Comentário:

Quantos milhões de inocentes são diariamente sacrificados, oprimidos e violentados de formas mais selvagens e aberrantes que a doentia e malévola mente dos homens é capaz!

Levanta-se um brado ensurdecedor destes seres, filhos de Deus, por Ele queridos desde o início dos tempos.

(ama, comentário sobre Mt 2, 13-18, 2010.12.28)



Leitura espiritual

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CARTA ENCÍCLICA
LAUDATO SI’
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM


CAPÍTULO I

O QUE ESTÁ A ACONTECER À NOSSA CASA

17. As reflexões teológicas ou filosóficas sobre a situação da humanidade e do mundo podem soar como uma mensagem repetida e vazia, se não forem apresentadas novamente a partir dum confronto com o contexto actual no que este tem de inédito para a história da humanidade.
Por isso, antes de reconhecer como a fé traz novas motivações e exigências face ao mundo de que fazemos parte, proponho que nos detenhamos brevemente a considerar o que está a acontecer à nossa casa comum.

18. A contínua aceleração das mudanças na humanidade e no planeta junta-se, hoje, à intensificação dos ritmos de vida e trabalho, que alguns, em espanhol, designam por «rapidación». Embora a mudança faça parte da dinâmica dos sistemas complexos, a velocidade que hoje lhe impõem as acções humanas contrasta com a lentidão natural da evolução biológica.
A isto vem juntar-se o problema de que os objectivos desta mudança rápida e constante não estão necessariamente orientados para o bem comum e para um desenvolvimento humano sustentável e integral.
A mudança é algo desejável, mas torna-se preocupante quando se transforma em deterioração do mundo e da qualidade de vida de grande parte da humanidade.

19. Depois dum tempo de confiança irracional no progresso e nas capacidades humanas, uma parte da sociedade está a entrar numa etapa de maior consciencialização.
Nota-se uma crescente sensibilidade relativamente ao meio ambiente e ao cuidado da natureza, e cresce uma sincera e sentida preocupação pelo que está a acontecer ao nosso planeta. Façamos uma resenha, certamente incompleta, das questões que hoje nos causam inquietação e já não se podem esconder debaixo do tapete.
O objectivo não é recolher informações ou satisfazer a nossa curiosidade, mas tomar dolorosa consciência, ousar transformar em sofrimento pessoal aquilo que acontece ao mundo e, assim, reconhecer a contribuição que cada um lhe pode dar.

1. Poluição e mudanças climáticas

Poluição, resíduos e cultura do descarte

20. Existem formas de poluição que afectam diariamente as pessoas.
A exposição aos poluentes atmosféricos produz uma vasta gama de efeitos sobre a saúde, particularmente dos mais pobres, e provocam milhões de mortes prematuras.
Adoecem, por exemplo, por causa da inalação de elevadas quantidades de fumo produzido pelos combustíveis utilizados para cozinhar ou aquecer-se.
A isto vem juntar-se a poluição que afecta a todos, causada pelo transporte, pelos fumos da indústria, pelas descargas de substâncias que contribuem para a acidificação do solo e da água, pelos fertilizantes, insecticidas, fungicidas, pesticidas e agro-tóxicos em geral.
Na realidade a tecnologia, que, ligada à finança, pretende ser a única solução dos problemas, é incapaz de ver o mistério das múltiplas relações que existem entre as coisas e, por isso, às vezes resolve um problema criando outros.

21. Devemos considerar também a poluição produzida pelos resíduos, incluindo os perigosos presentes em variados ambientes.
Produzem-se anualmente centenas de milhões de toneladas de resíduos, muitos deles não biodegradáveis: resíduos domésticos e comerciais, detritos de demolições, resíduos clínicos, electrónicos e industriais, resíduos altamente tóxicos e radio-activos.
A terra, nossa casa, parece transformar-se cada vez mais num imenso depósito de lixo.
Em muitos lugares do planeta, os idosos recordam com saudade as paisagens de outrora, que agora vêem submersas de lixo. Tanto os resíduos industriais como os produtos químicos utilizados nas cidades e nos campos podem produzir um efeito de bioacumulação nos organismos dos moradores nas áreas limítrofes, que se verifica mesmo quando é baixo o nível de presença dum elemento tóxico num lugar.
Muitas vezes só se adoptam medidas quando já se produziram efeitos irreversíveis na saúde das pessoas.

22. Estes problemas estão intimamente ligados à cultura do descarte, que afecta tanto os seres humanos excluídos como as coisas que se convertem rapidamente em lixo.
Note-se, por exemplo, como a maior parte do papel produzido se desperdiça sem ser reciclado.
Custa-nos a reconhecer que o funcionamento dos ecossistemas naturais é exemplar: as plantas sintetizam substâncias nutritivas que alimentam os herbívoros; estes, por sua vez, alimentam os carnívoros que fornecem significativas quantidades de resíduos orgânicos, que dão origem a uma nova geração de vegetais. Ao contrário, o sistema industrial, no final do ciclo de produção e consumo, não desenvolveu a capacidade de absorver e reutilizar resíduos e escórias.
Ainda não se conseguiu adoptar um modelo circular de produção que assegure recursos para todos e para as gerações futuras e que exige limitar, o mais possível, o uso dos recursos não-renováveis, moderando o seu consumo, maximizando a eficiência no seu aproveitamento, reutilizando e reciclando-os.
A resolução desta questão seria uma maneira de contrastar a cultura do descarte que acaba por danificar o planeta inteiro, mas nota-se que os progressos neste sentido são ainda muito escassos.

O clima como bem comum

23. O clima é um bem comum, um bem de todos e para todos.
A nível global, é um sistema complexo, que tem a ver com muitas condições essenciais para a vida humana.
Há um consenso científico muito consistente, indicando que estamos perante um preocupante aquecimento do sistema climático.
Nas últimas décadas, este aquecimento foi acompanhado por uma elevação constante do nível do mar, sendo difícil não o relacionar ainda com o aumento de acontecimentos meteorológicos extremos, embora não se possa atribuir uma causa cientificamente determinada a cada fenómeno particular.
A humanidade é chamada a tomar consciência da necessidade de mudanças de estilos de vida, de produção e de consumo, para combater este aquecimento ou, pelo menos, as causas humanas que o produzem ou acentuam.
É verdade que há outros factores (tais como o vulcanismo, as variações da órbita e do eixo terrestre, o ciclo solar), mas numerosos estudos científicos indicam que a maior parte do aquecimento global das últimas décadas é devida à alta concentração de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, metano, óxido de azoto, e outros) emitidos sobretudo por causa da actividade humana.
Concentrando-se na atmosfera, estes gases dificultam a evasão do calor que a luz do sol produz sobre a superfície da terra.
Isto é particularmente agravado pelo modelo de desenvolvimento baseado no uso intensivo de combustíveis fósseis, que está no centro do sistema energético mundial.
E incidiu também a prática crescente de mudar a utilização do solo, principalmente o desflorestamento para finalidade agrícola.

24. Por sua vez, o aquecimento influi sobre o ciclo do carbono. Cria um ciclo vicioso que agrava ainda mais a situação e que incidirá sobre a disponibilidade de recursos essenciais como a água potável, a energia e a produção agrícola das áreas mais quentes e provocará a extinção de parte da biodiversidade do planeta.
O derretimento das calotas polares e dos glaciares a grande altitude ameaça com uma libertação, de alto risco, de gás metano, e a decomposição da matéria orgânica congelada poderia acentuar ainda mais a emissão de dióxido de carbono.
Entretanto a perda das florestas tropicais piora a situação, pois estas ajudam a mitigar a mudança climática.
A poluição produzida pelo dióxido de carbono aumenta a acidez dos oceanos e compromete a cadeia alimentar marinha.
Se a tendência actual se mantiver, este século poderá ser testemunha de mudanças climáticas inauditas e duma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós.
Por exemplo, a subida do nível do mar pode criar situações de extrema gravidade, se se considera que um quarto da população mundial vive à beira-mar ou muito perto dele, e a maior parte das megacidades estão situadas em áreas costeiras.

25. As mudanças climáticas são um problema global com graves implicações ambientais, sociais, económicas, distributivas e políticas, constituindo actualmente um dos principais desafios para a humanidade.
Provavelmente os impactos mais sérios recairão, nas próximas décadas, sobre os países em vias de desenvolvimento.
Muitos pobres vivem em lugares particularmente afectados por fenómenos relacionados com o aquecimento, e os seus meios de subsistência dependem fortemente das reservas naturais e dos chamados serviços do ecossistema como a agricultura, a pesca e os recursos florestais.
Não possuem outras disponibilidades económicas nem outros recursos que lhes permitam adaptar-se aos impactos climáticos ou enfrentar situações catastróficas, e gozam de reduzido acesso a serviços sociais e de protecção.
Por exemplo, as mudanças climáticas dão origem a migrações de animais e vegetais que nem sempre conseguem adaptar-se; e isto, por sua vez, afecta os recursos produtivos dos mais pobres, que são forçados também a emigrar com grande incerteza quanto ao futuro da sua vida e dos seus filhos.
É trágico o aumento de emigrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental, que, não sendo reconhecidos como refugiados nas convenções internacionais, carregam o peso da sua vida abandonada sem qualquer tutela normativa.
Infelizmente, verifica-se uma indiferença geral perante estas tragédias, que estão acontecendo agora mesmo em diferentes partes do mundo.
A falta de reacções diante destes dramas dos nossos irmãos e irmãs é um sinal da perda do sentido de responsabilidade pelos nossos semelhantes, sobre o qual se funda toda a sociedade civil.

26. Muitos daqueles que detêm mais recursos e poder económico ou político parecem concentrar-se sobretudo em mascarar os problemas ou ocultar os seus sintomas, procurando apenas reduzir alguns impactos negativos de mudanças climáticas. Mas muitos sintomas indicam que tais efeitos poderão ser cada vez piores, se continuarmos com os modelos actuais de produção e consumo.
Por isso, tornou-se urgente e imperioso o desenvolvimento de políticas capazes de fazer com que, nos próximos anos, a emissão de dióxido de carbono e outros gases altamente poluentes se reduza drasticamente, por exemplo, substituindo os combustíveis fósseis e desenvolvendo fontes de energia renovável.
No mundo, é exíguo o nível de acesso a energias limpas e renováveis.
Mas ainda é necessário desenvolver adequadas tecnologias de acumulação.
Entretanto, nalguns países, registaram-se avanços que começam a ser significativos, embora estejam longe de atingir uma proporção importante.
Houve também alguns investimentos em modalidades de produção e transporte que consomem menos energia exigindo menor quantidade de matérias-primas, bem como em modalidades de construção ou restruturação de edifícios para se melhorar a sua eficiência energética. Mas estas práticas promissoras estão longe de se tornar omnipresentes.


(cont)

Pequena agenda do cristão


SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Piedosos como meninos

– Jesus, considerando agora mesmo as minhas misérias, digo-te: Deixa-te enganar pelo teu filho, como esses pais bons, carinhosos, que põem nas mãos do seu menino a dádiva que dele querem receber..., porque sabem muito bem que as crianças nada têm. E que alvoroço o do pai e o do filho, ainda que ambos estejam no segredo! (Forja, 195)

A vida de oração e de penitência e a consideração da nossa filiação divina transformam-nos em cristãos profundamente piedosos, como meninos pequenos diante de Deus. A piedade é a virtude dos filhos e, para que o filho possa entregar-se nos braços do seu pai, há-de ser e sentir-se pequeno, necessitado. Tenho meditado com frequência na vida de infância espiritual, que não se contrapõe à fortaleza, porque requer uma vontade rija, uma maturidade bem temperada, um carácter firme e aberto.

Piedosos, portanto, como meninos; mas não ignorantes, porque cada um há-de esforçar-se, na medida das suas possibilidades, pelo estudo sério e científico da fé. E o que é isto, senão teologia? Piedade de meninos, sim, mas doutrina segura de teólogos.

O afã por adquirir esta ciência teológica – a boa e firme doutrina cristã – deve-se, em primeiro lugar, ao desejo de conhecer e amar a Deus. Simultaneamente é consequência da preocupação geral da alma fiel por alcançar a mais profunda compreensão deste mundo, que é uma realização do Criador. Com periódica monotonia, há pessoas que procuram ressuscitar uma suposta incompatibilidade entre a fé e a ciência, entre a inteligência humana e a Revelação divina. Tal incompatibilidade só pode surgir, e só na aparência, quando não se entendem os termos reais do problema.


Se o mundo saiu das mãos de Deus, se Ele criou o homem à sua imagem e semelhança e lhe deu uma chispa da sua luz, o trabalho da inteligência deve ser – embora seja um trabalho duro – desentranhar o sentido divino que naturalmente já têm todas as coisas. E, com a luz da fé, compreendemos também o seu sentido sobrenatural, que resulta da nossa elevação à ordem da graça. Não podemos admitir o medo da ciência, visto que qualquer trabalho, se é verdadeiramente científico, tende para a verdade. E Cristo disse: Ego sum veritas. Eu sou a verdade. (Cristo que passa, 10)

Reflectindo - 141

Aprender a dizer não


…/12

Concluo que só quando formos capazes a dizer NÃO a nós próprios naquilo que realmente não interessa seja qual for o motivo estaremos em condições de dizer NÃO aos outros porque o que não é bom para nós também não o será para o próximo e, claro, seremos capazes de dizer SIM quando o que se apresenta tem valor, mérito e bondade.


ama, reflexões, 02.06.2015

Doutrina - 9

O que significa falar em línguas?

…/9

Colin B. Donovan, um dos peritos do site Question and Answer Forum da  Eternal Word Television Network, oferece uma importante perspectiva para o encorajamento da Igreja sobre a Renovação Carismática:

“A Igreja, por um lado, reconhece que o Espírito Santo se move como deseja e assim ela não quer opor a Sua obra e, por outro lado, a Igreja deve discernir a autenticidade de cada carisma, para que não seja um engano do maligno. Por esta razão, dizer que a Renovação Carismática é aprovada pela Igreja não significa que a Igreja deu carta branca a todo alegado dom carismático, todo grupo ou indivíduo carismático dentro da Igreja. O discernimento da acção do Espírito Santo é uma necessidade contínua dentro da Igreja e dentro da Renovação Carismática”. [i]

Ele resume bem posição da Igreja sobre a Renovação: 

“A Igreja deseja seguir um curso mediano, entre um ceticismo racionalista e uma cega credulidade na alegada obra do Espírito Santo. No passado, a Igreja condenou o chamado pentecostalismo, entendeu-lhe como uma dependência total, até mesmo teológica, da presença e manifestação dos carismas. Tal dependência é cega, porque não se permite ser guiado pelo conteúdo completo da fé e o juízo do Magistério da Igreja. É total quando tais “dons” deslocam o significado da graça na vida do cristão, como os sacramentos. Por outro lado, a Igreja não pode condenar os carismas, já que eles são parte do patrimônio da nossa fé apostólica. O que nós vemos em nossa época é o aparecimento da Renovação Carismática, uma aparente efusão dos carismas extraordinários. Isto não significa que pessoa tem que ser carismática, que os carismáticos são católicos melhores, ou que todo alegado carisma é autêntico. Além disso, como o Concílio notou, a Igreja tem que respeitar as obras de Deus, discernindo o autêntico do falso”. [ii]

(cont)




[i] Colin B. Donovan, Charismatic Renewal — General, EWTN Catholic Q&A, Frequently Asked Questions, n.d. [artigo online];  disponível em http://www.ewtn.com
[ii] Ibd

Os desastres naturais são um castigo divino? 7

Furacões, terremotos, inundações...


Eles acontecem por causa dos pecados humanos?
Eles são "obra de Deus"?

…/7

Ainda que Deus não mande as catástrofes, o Pe. John Flader explica, em um artigo da versão australiana do “Catholic Weekly”, que o sofrimento produzido neste tipo de acontecimentos pode ser uma oportunidade de receber a graça e, dessa maneira, evitar o sofrimento definitivo da separação de Deus.

O Pe. Flader escreve: “Deus permite os desastres naturais porque, em sua infinita sabedoria, sabe que pode ajudar  em seu propósito de atrair almas à vida eterna. Apesar do mal, Deus nos dá algo bom. Além disso, sabemos que ‘tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus’ [i]”.

“Sem dúvida – afirma o Pe. Flader –, o bem surge de forma ostensível no imenso sofrimento que se produz em um desastre natural. As pessoas percebem quão frágil é a sua vida e quão incerta é sua existência na Terra; sentem a necessidade de se arrepender dos seus pecados e de se dirigir a Deus com uma oração mais confiante.”

(cont)



[i] Rom 8, 28