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Colin
B. Donovan, um dos peritos do site Question and Answer Forum da Eternal Word Television Network, oferece uma
importante perspectiva para o encorajamento da Igreja sobre a Renovação Carismática:
“A
Igreja, por um lado, reconhece que o Espírito Santo se move como deseja e assim
ela não quer opor a Sua obra e, por outro lado, a Igreja deve discernir a
autenticidade de cada carisma, para que não seja um engano do maligno. Por esta
razão, dizer que a Renovação Carismática é aprovada pela Igreja não significa
que a Igreja deu carta branca a todo alegado dom carismático, todo grupo ou
indivíduo carismático dentro da Igreja. O discernimento da acção do Espírito
Santo é uma necessidade contínua dentro da Igreja e dentro da Renovação
Carismática”. [i]
Ele
resume bem posição da Igreja sobre a Renovação:
“A
Igreja deseja seguir um curso mediano, entre um ceticismo racionalista e uma
cega credulidade na alegada obra do Espírito Santo. No passado, a Igreja
condenou o chamado pentecostalismo, entendeu-lhe como uma dependência total,
até mesmo teológica, da presença e manifestação dos carismas. Tal dependência é
cega, porque não se permite ser guiado pelo conteúdo completo da fé e o juízo
do Magistério da Igreja. É total quando tais “dons” deslocam o significado da
graça na vida do cristão, como os sacramentos. Por outro lado, a Igreja não
pode condenar os carismas, já que eles são parte do patrimônio da nossa fé
apostólica. O que nós vemos em nossa época é o aparecimento da Renovação
Carismática, uma aparente efusão dos carismas extraordinários. Isto não
significa que pessoa tem que ser carismática, que os carismáticos são católicos
melhores, ou que todo alegado carisma é autêntico. Além disso, como o Concílio
notou, a Igreja tem que respeitar as obras de Deus, discernindo o autêntico do
falso”. [ii]
(cont)
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