25/06/2011

Diálogos apostólicos




Se tens tempo, porque não vais onde tens de ir…andando?

Poupas um dinheiro, o que é sempre útil, fazes exercício o que é muito conveniente.

E…claro, não te esqueças de o fazer por amor de Deus.

ama , 2011.06.25

Quanto pesa uma oração

Uma mulher pobremente vestida, com um rosto que reflectia sofrimento e angústia, entrou numa loja de comestíveis. Aproximou-se do dono da loja e da forma mais humilde, perguntou-lhe se podia levar algumas coisas a crédito. Com voz suave explicou que o seu marido estava muito doente e que não podia trabalhar; tinham sete filhos e precisavam de comida.
O dono pediu-lhe que abandonasse a sua loja. Mas ela, sabendo a necessidade que estava passando a sua família continuou a dizer-lhe com voz suplicante: “Por favor, senhor! Pagar-lhe-ei logo que possa”. O dono disse-lhe que não podia dar-lhe crédito já que não tinha uma conta de crédito na sua loja e esta era um negócio e não uma instituição de caridade.

De pé, perto do balcão, encontrava-se um cliente que escutou a conversa entre o dono da loja e a mulher. O cliente aproximou-se e disse ao dono da loja que pagaria o que a mulher necessitasse para a sua família.

Com má vontade, o dono, perguntou à mulher: Tem uma lista de compras? A mulher respondeu: “Sim senhor”. “Está bem, disse o dono com um tom entre jocoso e irónico: “Ponha a sua lista na balança e o que a sua lista pesar, eu dar-lho-ei em comestíveis”.
A titubeou por um momento e cabisbaixa, procuro na carteira um pedaço de papel e escreveu algo. Ainda cabisbaixa colocou o papel na balança. Os olhos do dono e do cliente encheram-se de assombro quando a balança foi até ao seu ponto mais baixo e ali ficou imóvel.
Então o dono, sem deixar e olhar a balança disse: “ Não posso acreditar!”. O cliente sorriu e o dono começou a pôr comestíveis no outro lado da balança. Esta não se moveu pelo que continuou pondo mais e mais comestíveis até que não aguentou mais. O dono ficou-se ali parado com grande assombro.

Finalmente, agarrou no pedaço de papel e olhou com muito mais assombro… Não era uma lista de compras, era uma oração que dizia: “Querido Senhor, Tu conheces a minhas necessidades e eu vou deixar este assunto nas Tuas mãos”.
O dono da loja deu-lhe os comestíveis que tinha reunido e ficou ali em silêncio. A mulher agradeceu e abandonou a loja. O cliente entregou uma nota de cem euros ao dono e disse-lhe: “Valeu a pena, cada cêntimo deste bilhete”

Só Deus sabe quanto pesa uma oração.

Juan del Carmelo, trad ama

Criação, Fé e Ciência


Caminho e Luz
Amar na saúde, amar na doença.

Se já o vivemos, ou nos chega o tempo da doença, não esqueçamos que é um tempo precioso para a nossa salvação, são muito poucos os que o empregam com utilidade, os que fazem com que as suas doenças produzam o valor espiritual que lhes pode proporcionar.   

Em tempo de doença a alma doente deve sempre recordar as palavras de Santa Teresa de Lisieux: 

“Não tenho medo aos últimos combates nem aos sofrimentos, da doença, por grandes que estes sejam. Deus ajudou-me e levou-me pela mão desde a minha mais terna infância. Conto com Ele. Estou segura de que Ele continuará a ajudar-me até ao fim. Poderei sofrer horrivelmente, mas nunca será demasiado; estou segura disso.” 

Certo o Senhor, nunca permite que uma alma seja tentada, por razão de sofrimentos ou por outra causa, em forma superior à sua capacidade de triunfo.

juan do carmelo, [i] ReligionenLibertad, 2011.04.30, trad ama    



[i] Juan do Carmelo não é quem dice ser. O melhor dicho, é quem é, mas prefiere presentarse em seu alter ego Juan do Carmelo que não é mais que um seglar que, a finales de os anhos 80, experimentó a llamada de Deus e se vinculó ao Carmelo Teresiano. Ha publicado libros de espiritualidad como «Mosaico espiritual», «Santidad em o Pontificado», o «Em as manos de Deus» Como o cortés não quita o valiente é, além do mais, um empresario de éxito. E nos acompanha, con sencillez e hondura, desde «O blog de Juan do Carmelo»

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Constância, que nada te desoriente”

O desalento é inimigo da tua perseverança. – Se não lutares contra o desalento, chegarás ao pessimismo, primeiro, e à tibieza, depois. – Sê optimista. (Caminho, 988)


Constância, que nada desoriente. – Faz-te falta. Pede-a ao Senhor e faz o que puderes para a obter; porque é um grande meio para te não separares do fecundo caminho que empreendeste. (Caminho, 990)


Não podes "subir". – Não é de estranhar: aquela queda!... Persevera e "subirás". – Recorda o que diz um autor espiritual: a tua pobre alma é um pássaro que ainda tem as asas empastadas de lama.
É preciso muito calor do céu e esforços pessoais, pequenos e constantes, para arrancar essas inclinações, essas imaginações, esse abatimento, essa lama pegajosa das tuas asas.

E ver-te-ás livre. – Se perseverares, "subirás". (Caminho, 991)

Dá graças a Deus, que te ajudou, e rejubila com a tua vitória. - Que alegria tão profunda, a que sente a tua alma depois de ter correspondido! (Caminho, 992)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

ORAÇÃO E MÚSICA

Lord Jesus Christ (TAIZÉ)





Pensamentos inspirados

À procura de Deus

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 82


Se vives para o teu deus, então não vives para Deus!



jma, 2011.06.25

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 25

Jesus de NazaréConhecemos a verdade do homem a partir da ciência?



“A verdade funcional sobre o homem tornou-se visível (com o código genético humano). Mas a verdade acerca de si mesmo -sobre quem é, de onde vem, qual o objecto da sua existência, o que é o bem ou o mal - não se pode ler, infelizmente, desta forma. O aumento da verdade funcional parece antes ir acompanhado por uma progressiva cegueira para a própria ‘verdade’, para a questão sobre o que realmente somos e o que na verdade devemos ser”





55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Doutrina, Filosofia, Teologia: A soberba é o início de todos os pecados?

Parece que a soberba não é o início de todo pecado:

1. Com efeito, a raiz é um certo princípio da  árvore. Assim parece que é o mesmo a raiz e o princípio do pecado. Ora, foi dito que a avareza é a raiz de todos os pecados. Logo, ela é também, e não a soberba, o início de todo pecado.
2. Além disso, o livro do Eclesiástico diz que “o início da soberba humana está na apostasia de Deus(10, 14(12)). Ora, esta apostasia é um pecado determinado. Logo, algum pecado é o início da soberba, e não é ela o início de todo pecado.
3. Ademais, parece ser o início de todos os pecados, o que faz todos os pecados. Ora, tal é o amor desordenado de si mesmo que “faz a cidade de Babilónia”, como diz Agostinho. Logo, o amor de si é o início de todo pecado, e não a soberba.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, é o que diz o livro do Eclesiástico: “O início de todo pecado é a soberba(10, 15(13)).

Alguns dizem que a soberba significa três coisas: 1. O apetite desordenado da própria excelência, e assim é um pecado especial. – 2. Um certo desprezo actual de Deus, com o efeito de não submissão aos seus mandamentos: então se diz que é um pecado geral. – 3. Uma certa tendência da natureza corrompida a este desprezo, e assim dizem que é o início de todo pecado. Ela difere da avareza, porque a avareza no pecado diz respeito à conversão ao bem mutável na qual o pecado encontra de certo modo seu alimento e sustento. É por isso que a avareza se diz raiz, mas a soberba no pecado diz respeito à aversão de Deus cujo preceito o homem recusa aceitar. É por isso que soberba é chamada o início, porque é pela aversão que começa a razão do mal.
Embora essas coisas sejam verdadeiras, não são segundo a intenção do sábio, que disse: “o começo de todo pecado é a soberba”. Com efeito, claramente ele fala da soberba enquanto apetite desordenado da própria excelência, como se vê claramente no que se segue: “Deus destruiu os tronos dos chefes orgulhosos”(v. 17(14)). É disto que o autor fala em todo capítulo. Eis porque deve-se dizer que a soberba, mesmo como pecado especial, é o começo de todo pecado. Deve-se considerar que nos actos voluntários, como são os pecados, há duas ordens: a da intenção é o fim que tem a razão de princípio. Ora, o fim do homem na aquisição de todos os bens deste mundo consiste em obter por eles uma certa perfeição e excelência. Por isso, na ordem da intenção, a soberba que é o desejo da excelência é tido como o começo de todo pecado. Mas na ordem da execução, é primeiro o que dá a oportunidade de realizar todos os desejos do pecado, o que tem a razão de raiz, a saber: as riquezas. Eis porque a avareza é tida, na ordem da execução, como a raiz de todos os males, como foi dito.

Suma Teológica, I-II, 84, 3

Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. A resposta está clara no que foi dito.
2. A apostasia de Deus é chamada o início da soberba pela aversão. Pois, pelo fato que o homem não quer submeter-se a Deus, segue-se que ele quer de modo não ordenado sua própria excelência nas coisas deste mundo. Assim, nesta passagem, a apostasia não é tomada como um pecado especial, mas como uma condição geral de todo pecado que é a aversão do bem imutável. – Pode-se ainda dizer que a apostasia de Deus é chamada o início da soberba porque é sua primeira forma. Pertence, pois, à soberba não submeter-se a alguém superior, e principalmente não querer submeter-se a Deus. Daí vem que o homem se eleva indevidamente acima de si mesmo segundo todas as outras formas de soberba.
3. O homem ama-se a si mesmo enquanto quer sua excelência, porque é a mesma coisa amar-se e querer o bem para si. Portanto, é o mesmo afirmar que o início de todo pecado é a soberba ou o amor-próprio.

Responsabilidade

Conta, peso e medida


COMO MELHORAR A RESPONSABILIDADE



A responsabilidade melhora com a idade?



Com a idade costumam tomar-se decisões mais importantes, e normalmente a responsabilidade aumenta. Mas não melhora por o simples passar dos anos, mas sim pelos hábitos que se adquirem.



Ideasrapidas, trad ama

2011.06.25

Sobre a família 93

Deve ser evidente que, de longe, a instituição mais saudável para criar a uma criança é uma família tradicional: uma na qual um pai e uma mãe vivem amorosa e fielmente a sua vocação como protectores e figuras exemplares para os seus filhos. 

Esta é a razão pela qual as agências de adopção avaliam e certificam cuidadosamente a capacidade moral, psicológica e económica de uma parelha para adoptar crianças.

Por outro lado, se se permite que uma parelha de homossexuais adopte um filho, então estar-se-ia apresentando às crianças um modelo não-natural das relações de adultos, modelo que não fomenta o crescimento psicológico normal e saudável, antes provocará dano às crianças.

A Congregação para a Doutrina da Fé afirma que “não existe nenhum fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, nem sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus para o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, enquanto as relaciones homossexuais contrastam com a lei moral natural”.

(Mons. ignacio barreiro carámbula, in ReligiónenLibertad, 2011.05.03, trad ama)

Tema para breve reflexão

Reflectindo


Evangelhos - O que são?


As proclamações que vinham do imperador chamavam-se «evangelhos», independentemente do facto de o seu conteúdo ser particularmente alegre ou agradável. Aquilo que vem do imperador – tal era a ideia subjacente - é a mensagem salvadora, não uma simples notícia, mas transformação do mundo para o bem. 





(Cf. Bento XVI, Jesus de Nazaré, Cap. III.)


Evangelho do dia e comentário







T. Comum– XII Semana



Evangelho: Mt 8, 5-17

5 Tendo entrado em Cafarnaum, aproximou-se d'Ele um centurião, e fez-Lhe uma súplica, 6 dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre muito». 7 Jesus disse-lhe: «Eu irei e o curarei». 8 Mas o centurião, respondeu: «Senhor, eu não sou digno de que entres na minha casa; diz, porém, uma só palavra, e o meu servo será curado.9 Pois também eu sou um homem sujeito a outro, mas tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: “Vai”, e ele vai; e a outro: “Vem”, e ele vem; e ao meu servo: “Faz isto”, e ele o faz». 10 Jesus, ouvindo estas palavras, admirou-Se, e disse para os que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não achei fé tão grande em Israel. 11 Digo-vos, pois, que virão muitos do Oriente e do Ocidente, e se sentarão com Abraão, Isaac e Jacob no Reino dos Céus, 12 enquanto que os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá pranto e ranger de dentes». 13 Então disse Jesus ao centurião: «Vai, seja feito conforme tu creste». E naquela mesma hora ficou curado o servo. 14 Tendo chegado Jesus a casa de Pedro, viu que a sogra dele estava de cama com febre; 15 e tomou-a pela mão, e a febre deixou-a, e ela levantou-se e pôs-se a servi-los. 16 Pela tarde apresentaram-se muitos possessos do demónio, e Ele com a Sua palavra expulsou os espíritos e curou todos os enfermos; 17 cumprindo-se deste modo o que foi anunciado pelo profeta Isaías, quando diz: “Ele mesmo tomou as nossas fraquezas e carregou com as nossas enfermidades”.

Comentário:

O Evangelista vinca bem a distinção entre possessos e doentes [i] 
São os possessos doentes?
Sim, sem dúvida que o são, ou não precisariam de cura.
São todos os doentes possessos?
Evidentemente, não porque, a sê-lo, os médicos não conseguiriam curá-los.
Que o demónio tem poder sobre os seres humanos é um facto, que pode, inclusive, chegar a condicionar as suas vidas de forma visível e notória, sim!

Quando os Evangelhos referem possessos do demónio querem dizer exactamente isso: possuídos pelo demónio.
Não é uma figura de retórica ou, sequer, um “termo” da época como alguns pretendem. Não!

Há algum receio de falar do demónio e da sua acção e, isto, mesmo por parte de pessoas com formação cristã.

A verdade é que o demónio existe mas, também é verdade que a sua acção está limitada – sempre – ao consentimento de Deus Nosso Senhor que nunca consente que alguém seja tentado para além das suas forças.
Além do mais, o demónio não consegue entrar no âmago do homem, sendo as tentações o fruto da sua “conclusão” do que adverte nos sinais exteriores que o homem lhe dá. 
Sendo um espírito, tem, evidentemente, uma inteligência muitíssimo superior à do homem o que lhe permite concluir, por esses sinais, se a pessoa está ou não predisposta a ser tentada. [ii]


Mas possesso com o pecador não são sinónimos, porque num caso o demónio toma posse de alguém que inocente e, no outro, apodera-se de uma pessoa que ao ceder à tentação, se lhe entregou.

(ama, comentário sobre Mt 8, 5-17, 2011.06.02)


[i] (vd vers. 16).
[ii] Por ex.: se me detenho a ver imagens impróprias “coloco-me em posição” para ser tentado na minha pureza.