20/01/2018

Bendita perseverança a do burrico

Se não for para construir uma obra muito grande, muito de Deus – a santidade –, não vale a pena entregar-se. Por isso, a Igreja, ao canonizar os Santos, proclama a heroicidade da sua vida. (Sulco, 611)


Se a vida não tivesse por fim dar glória a Deus, seria desprezível; mais ainda, detestável. (Caminho, 783)


Bendita perseverança a do burrico de nora! – Sempre ao mesmo passo. Sempre as mesmas voltas. – Um dia e outro; todos iguais.

Sem isso, não haveria maturidade nos frutos, nem louçania na horta, nem o jardim teria aromas.

Leva este pensamento à tua vida interior. (Caminho, 998)


Qual é o segredo da perseverança? O Amor. – Enamora-te. e não "O" deixarás. (Caminho, 999)

A entrega é o primeiro passo de uma corrida de sacrifício, de alegria, de amor, de união com Deus. E, assim, toda a vida se enche de uma bendita loucura, que faz encontrar felicidade onde a lógica humana não vê senão negação, padecimento, dor. (Sulco, 2)

– Qual é o fundamento da nossa fidelidade?

– Dir-te-ia, a traços largos, que se baseia no amor de Deus, que faz vencer todos os obstáculos: o egoísmo, a soberba, o cansaço, a impaciência...


Um homem que ama calca-se a si próprio; sabe que, até amando com toda a sua alma, ainda não sabe amar bastante. (Forja, 532)

Temas para reflectir e meditar

Mortificação


A origem e a raiz da nossa vida de mortificação encontram-se na devoção eucarística.



(JAVIER ECHEVARRÍA, Carta aos fiéis da Prelatura do Opus Dei, Ano da Eucaristia Roma 2004.10.06)




Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mc 3, 20-21

20 Tendo Jesus chegado a casa, de novo a multidão acorreu, de tal maneira que nem podiam comer. 21 E quando os seus familiares ouviram isto, saíram a ter mão nele, pois diziam: «Está fora de si!»

Comentário:

Sendo da família de Cristo temos de convir que não somos pouca coisa, bem contrário, gerados no amor de Deus temos que tentar por todos os meios duas coisas principais:

Pagar amor com amor e, ser dignos da linhagem a que pertencemos.

Só a dignidade e unidade de vida permitirá que o consigamos.

Sermos um com Ele como Ele é um com o Pai


(AMA, comentário sobre Mc 3, 31-35, Monte Real, Convento, 24.01.2017)







Temas para reflectir e meditar

Viver o presente



É, de facto, importante e, além do mais, lógico.


Importante porque se não o fizer a vida passa ao lado bem como qualquer oportunidade que possa ter real importância;


Lógico porque o ontem já passou e, o amanhã pode não chegar para nós.



(AMA. reflexões, 31.07.2007

Leitura espiritual

CAPÍTULO IV

«ELE É O VERDADEIRO DEUS
E A VIDA ETERNA»

Divindade de Cristo e anúncio da eternidade

2 . Cristo, síntese de eternidade e tempo

1.   Dos dois “tempos” às duas “naturezas” de Cristo.

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Logo que nos predispomos para a tarefa de partirmos da Bíblia, na mira de um renovado anúncio sobre Jesus Cristo, começamos a fazer descobertas surpreendentes. De facto, vemos como são enormes as possibilidades que ela ainda oferece para um discurso moderno e existencial sobre Cristo e, por conseguinte, sobre o homem, como sementes preparadas para germinar e frutificar.

Os estudiosos da natureza e das plantas ficam maravilhados perante tudo aquilo que está contido numa pequena semente e que a ciência nela vai descobrindo cada vez mais. Se tivéssemos de escrever todas as informações contidas numa semente, daí resultaria uma espécie de enciclopédia. Tudo nela está programado até ao pormenor. É como se fosse um computador natural, no qual se encontra memorizado um volume incalculável de dados: como e quando germinar, que frutos dar, de que cor e de que sabor, de que dimensões, como reagir a este ou àquele agente estranho, como adaptar-se a um clima diferente. Por vezes estas informações mantêm-se operantes durante séculos, se é verdadeira a notícia segundo a qual foram encontrados grãos de trigo ainda com capacidade para germinar, nas antigas pirâmides do Egipto.
Sob o impulso da actual crise ecológica, veio a descobrir-se como um melhor conhecimento da semente, dos seus recursos e dos seus aliados naturais, nos pode ajudar a intervir menos violentamente sobre a planta, através de antiparasitários que não só envenenam o terreno como também, a pouco e pouco, prejudicam a própria planta.

A mensagem revelada é também ela uma semente.
O próprio Jesus compara-a «à mais pequena de todas as sementes» [i] e compara-Se a Si mesmo a um grão de trigo lançado à terra [ii].
Como a semente, também a mensagem esconde em si recursos insuspeitos, os quais, depois de dois mil anos, estão ainda bem longe de ser inteiramente explorados por nós.
Isto é válido de modo particular para a cristologia.
No kerigma neotestamentário a respeito de Cristo encontram-se encerradas “informações” que lhe permitem voltar a florir em todas as estações da História e de «se aclimatar a todas as culturas, sem nunca contrariar ou mudar de natureza. Ele possui em si próprio as Suas defesas e não é mantido vivo por intervenções externas e humanas, de natureza polémica e apologética.
Basta pô-lo em condições de utilizar os seus recursos, não o confinando aos livros e às formulações dogmáticas, como que numa estufa, mas, sim, pondo-o em contacto com o terreno vivo e sempre renovado da História e fazendo-o reagir a ele.

Perguntemo-nos, então, como é que se apresenta hoje este terreno vivo da História e o que tem de novo em comparação com os tempos antigos quando o dogma cristológico foi determinado pela primeira vez.
Não pretendo estar à altura de definir em poucas palavras a índole própria da cultura moderna.
Penso, todavia, que posso dizer alguma coisa.
O homem de hoje é o homem que descobriu o “sentido histórico”, que se interessa mais pela existência que pela essência, tanto sua como das coisas que se interessa mais pela liberdade que pela natureza. Não cabe ao pregador do Evangelho se, isto é, um bem ou um mal, um progresso ou retrocesso.
Ele deve tornar-se moderno com os modernos, como São Paulo, São João e os Padres se tornaram «gregos com os gregos» [iii].

No fundo, os homens da antiguidade e os homens de hoje não divergem assim tão radicalmente entre si, sobre a substância das coisas. Uns e outros estão interessados pelo seu destino e “reagem” a uma mensagem, se esta os atingir no núcleo profundo da sua existência onde jazem as mais importantes questões: “Quem somos? Donde vimos? Para onde vamos?”.
Estas perguntas que o homem de hoje se coloca a si mesmo, já o homem do século II depois de Cristo as punha a si mesmo [iv].
O problema da salvação, isto é, a soteriologia, é a porta de ingresso na cristologia. O que mudou foi somente o modo como se apresenta esta necessidade de salvação.
Se antigamente se concebia a salvação como a libertação do mundo e do corpo, hoje a salvação é sobretudo concebida como redenção do mundo e do corpo, para além da alma.

Vejamos então o que é que o dogma cristológico tem para dizer aos homens da nossa época, marcada como está – assim se exprime o título de uma célebre obra filosófica deste século – pelo problema da ”existência e tempo”.

São João, na sua primeira carta, diz de Cristo:
«Nós estamos no verdadeiro Deus e no Seu Filho Jesus Cristo: Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna» [v].
Estes dois conceitos, - “verdadeiro Deus” e “vida eterna” - aplicados a Cristo, equivalem-se, quanto à importância e frequência, nos escritos joaninos.
O pensamento antigo utilizou deles, em sede dogmática, só o primeiro “verdadeiro Deus”, tendo extraído dele a fórmula consagrada no símbolo de Niceia: «Deus verdadeiro de Deus verdadeiro».
Está ainda em grande parte por explorar aquilo que significa, para a cristologia, dizer que Jesus é a “vida eterna” e que n’Ele não apareceu na Terra somente a divindade, mas também a eternidade.
Estamos perante uma daquelas sementes que estão à espera de germinar, ou, como dizia no princípio deste capítulo, perante um brado que espera para ser lançado sobre o corpo da Igreja.


(cont)

rainiero cantalamessa, Pregador da Casa Pontifícia.





[i] Mt 13, 32
[ii] Cfr. Jo 12, 24
[iii] Cfer. Rm 1, 14
[iv] Cfr. Extractos de Teodoto, 78 (OCS 17,2, Berlim, 1970. P. 131
[v] 1 Jo 5, 20

Devoción a la Virgen




Rezando el Rosario la Virgen le iluminó: convirtió las letanías en un rap y así empezó su carrera musical

Hoy el reto del amor es que tú también peregrines y te unas a la Iglesia en Fátima.

PEREGRINACIÓN 

Hoy es un día muy especial en el Novi: ¡es la fiesta de nuestra Patrona, la Virgen de Fátima! Centenario, canonización... Sabemos que bastantes estáis ahora en Portugal, ¡así que acordaos de orar por toda la "familia de reteros"!

Este día, en el convento rezamos el rosario en procesión por la huerta, llevando en andas la imagen de María. Una de las paradas de la procesión es la capillita de la zona del Novi.

Hace dos días, como teníamos un ratito libre... ¡Joane se lanzó, toda decidida, a ponerla de gala! Israel y yo, al verla, nos unimos a las labores de limpieza.

Quitamos las hojas de alrededor, pusimos una vela nueva... incluso colocamos a los pies de María unas preciosas flores de papel que unos amigos le regalaron a Joane en su Profesión Temporal.

Reconozco que, en un principio, la idea de renovar la decoración de la capillita no era lo que más me apetecía en el mundo. Pero me fui contagiando del entusiasmo de mis hermanas... ¡y ahora llevo dos días deseando con más ganas la procesión!

Un fraile dominico escribió sobre la importancia de las peregrinaciones y las procesiones. Según él, "ponerse en camino", aunque sólo sea para ir a la iglesia del barrio, tiene grandes beneficios espirituales: nos recuerda que aquí estamos de paso, nos hace salir de nuestro ambiente y buscar al Señor con todo nuestro ser, nos hace desear el encuentro... Te prepara, como a mí me preparó el arreglar la capilla. Al fin y al cabo, ¿Cristo no estuvo de caminatas durante toda su vida pública?

Hoy el reto del amor es que tú también peregrines y te unas a la Iglesia en Fátima. Es posible que no puedas llegar hasta Portugal... ¡pero ponte en camino! Te invito a que hoy busques una iglesia donde haya una imagen de María. Vete a visitarla, y únete, con tus pisadas y tu oración, al Papa y a los peregrinos. ¡Que se derrame en todo el mundo la gracia del Señor! ¡Feliz día!


VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?