16/07/2016

Seguir Cristo: é este o segredo

Ao oferecer-te aquela História de Jesus, pus como dedicatória: "Que procures a Cristo. Que encontres a Cristo. Que ames a Cristo". – São três etapas claríssimas. Tentaste, pelo menos, viver a primeira? (Caminho, 382)
Como poderemos superar estes inconvenientes? Como conseguiremos fortalecer-nos nessa decisão que começa a parecer-nos muito pesada? Inspirando-nos no modelo que nos apresenta a Virgem Santíssima, nossa Mãe: uma rota muito ampla, que passa necessariamente através de Jesus.

Neste esforço por nos identificarmos com Cristo, costumo falar de quatro degraus: procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo. Talvez pareça que estamos na primeira etapa... Procuremo-lo com fome, procuremo-lo dentro de nós com todas as forças! Se o fizermos com este empenho, atrevo-me a garantir que já O encontrámos e que já começámos a conhecê-lo e a amá-lo e a ter a nossa conversa nos céus.

Rogo a Nosso Senhor que nos decidamos a alimentar nas nossas almas a única ambição nobre, a única que merece a pena: ir ter com Jesus Cristo, como fizeram a sua Bendita Mãe e o Santo Patriarca, com ânsia, com abnegação, sem descuidos. Participaremos na dita da amizade divina – num recolhimento interior, compatível com os nossos deveres profissionais e sociais – e agradecer-Lhe-emos a delicadeza e a caridade com que Ele nos ensina a cumprir a Vontade do Nosso Pai que está nos céus.


Seguir Cristo: é este o segredo. Acompanhá-lo tão de perto, que vivamos com Ele, como os primeiros doze; tão de perto, que com Ele nos identifiquemos. Se não levantarmos obstáculos à graça, não tardaremos a afirmar que nos revestimos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor reflecte-se na nossa conduta como num espelho. Se o espelho for como deve ser, captará o rosto amabilíssimo do nosso Salvador sem o desfigurar, sem caricaturas: e os outros terão a possibilidade de O admirar, de O seguir. (Amigos de Deus, nn. 299–303)

Só o Amor é o vencedor

Estamos outra vez perante a barbárie, em que alguém, (cobarde­mente, é bom que tal se diga), fere e mata o seu semelhante.
E pretende fazê-lo em nome de um qualquer deus.

Mas, afirmo-o com toda veemência e certeza, em nome de Deus não o faz com certeza, mas em nome de Satanás, embora provavelmente não tenha plena consciência disso mesmo.

Porque Deus, só há Um, (e é o mesmo dos cristãos, dos muçulmanos, dos judeus, dos homens de boa vontade), e é sempre e só amor.
Se o não fosse, não era Deus!

E precisamente porque Deus é amor e só amor, é que, perante esta barbárie, Ele mesmo nos lembra ao coração: Reza pelas vitimas, mas não te esqueças de rezar pelos algozes!

E é aqui que Lhe perguntamos:
Senhor, Tu disseste que a “porta era estreita”, mas por vezes, parece-nos tão estreita que não conseguimos passar por ela!

E Tu, Senhor, respondes-nos, cheio de amor:
Como queres tu entrar no Meu Reino, com ressentimento, com raiva, com ódio ao teu semelhante, no teu coração?
Por isso te peço que rezes, não só pelas vitimas, mas também pelos algozes. Se o coração deles não se mover com a oração, pelo menos o teu há-de mover-se pela força do Espírito Santo que está presente na oração.

Mas, Senhor, como lidar com esta gente que mata o seu semelhante com tal crueza, sem o mínimo sentimento de compaixão?

E Tu, Senhor, mais uma vez respondes:

Que a justiça dos homens seja exercida, (mas sem se tornar igual à barbárie dos agressores), porque nunca te esqueças que só o amor vencerá, porque só o amor é vencedor.

Joaquim Mexia Alves

Marinha Grande, 15 de Julho de 2016

Reflectindo - 196

Julgamento

Penso no julgamento a que serei sujeito – a que continuamente estou sujeito – e fico algo desiludido e muito, muito preocupado.

Faça eu o que não devo e quem me julga não é o Senhor?
Sim porque Ele disse:

«Se alguém ouvir as Minhas palavras e não as guardar, Eu não o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo([1])

Evidentemente que não quero ser julgado, isto é, não quero que haja qualquer motivo para temer o juiz que apreciará o meu caso.
Procedendo correctamente não haverá sentença porque nada haverá para julgar.

Mas, eu conheço-me e sei – se sei! – que não sou impecável, não prevarico, não cedo a nenhuma tentação, não me “espalho” no chão como um verme meio truncado e desprezível.

Então, de vez em quando – muito mais vezes do que desejaria – lá estará o juiz a lavrar a sua sentença, essa sim, desfavorável porque, mesmo com eventuais atenuantes, algo terei de “pagar”.

Bem… se o Juíz não é o Senhor – a Justiça por definição – fico sem “garantias” sobre a bondade da sentença, quero dizer, não posso deixar de me sentir desamparado e infeliz.

É por isto mesmo que quero, desejo e peço, que o meu Juíz seja sempre o meu Senhor Jesus Cristo, única garantia para me sentir tranquilo porque sei que a Sua sentença será sempre:

‘Eu te perdoo. Vai em paz e não tornes a fazer o mesmo’.

(ama, reflexões, 1998)



[1] Cfr. Jo 12 47

Leitura espiritual

Leitura Espiritual

Temas actuais do cristianismo 



São Josemaria Escrivá
41
                
pergunta:

Qual é a situação actual do desenvolvimento da Obra em França?

Resposta:

Como lhe dizia, o governo da Obra em cada país é autónomo.
A melhor informação sobre o trabalho do Opus Dei em França, pode obtê-la perguntando-o aos directores da Obra nesse país.

Entre as actividades que o Opus Dei realiza corporativamente e pelas quais responde como tal, há residências de estudantes - como a Résidence lnternationale de Rouvray, em Paris; a Résidence Universitaire de L'Ile-Verte, em Grenoble -, centros de reuniões e convívios - como o Centre de Rencontre de Couvrelles, no departamento de L'Aisne - etc.
Mas recordo-lhe que as obras corporativas são o que menos importa; o trabalho principal do Opus Dei é o testemunho pessoal, directo, que os seus sócios dão no ambiente do seu trabalho.
E para isso a enumeração não serve.
Não pense no fantasma do segredo.
Não!
As aves que sulcam o céu não são segredo e a ninguém passa pela cabeça contá-las.

42
                
pergunta:

Qual é a situação actual da Obra no resto do Mundo, especialmente no mundo anglo-saxónico?

resposta:

O Opus Dei encontra-se tão à vontade na Inglaterra como no Quénia, na Nigéria, como no Japão, nos Estados Unidos como na Áustria, na Irlanda como no México ou na Argentina: em cada lugar é o mesmo fenómeno teológico e pastoral, enraizado nas almas do país.
Não se baseia numa cultura determinada nem numa época concreta da História.
No mundo anglo-saxónico, o Opus Dei tem, graças à ajuda de Deus e à colaboração de grande número de pessoas, obras apostólicas de diversas espécies: Netherhall House, em Londres, que presta especial atenção aos estudantes afro-asiáticos; Hudson Center, em Montreal, para a formação humana e intelectual de raparigas; Nairana Cultural Center, que se dirige aos estudantes de Sydney...
Nos Estados Unidos, onde o Opus Dei começou a trabalhar em 1949, podem mencionar-se: Midtown, centro para operários num bairro do coração de Chicago; Stonecrest Community Center, em Washington, destinado à formação de mulheres que carecem de preparação profissional; Trimount House, residência universitária, em Boston, etc. Uma advertência: a influência da Obra, na medida em que exista em cada caso, será sempre espiritual e de carácter religioso, nunca temporal.

43
                
pergunta:

Fontes diversas pretendem que uma inimizade profunda oporia a maior parte das ordens religiosas, e singularmente a Companhia de Jesus, ao Opus Dei.
Estes boatos têm algum fundamento ou fazem parte desses mitos que o público alimenta quando não conhece bem algum assunto?

resposta:

Embora não sejamos religiosos nem nos pareçamos com os religiosos - nem há autoridade no Mundo que nos possa obrigar a sê-lo - no Opus Dei veneramos e amamos o estado religioso.
Todos os dias rezo para que todos os veneráveis religiosos continuem a oferecer à Igreja frutos de virtudes, de obras apostólicas e de santidade.
Os boatos de que se falou são... boatos.
O Opus Dei teve sempre a admiração e a simpatia de inúmeras ordens e congregações, particularmente dos religiosos e das religiosas de clausura, que rezam por nós, nos escrevem com frequência e dão a conhecer a nossa Obra de mil e uma maneiras, porque se dão conta da nossa vida de contemplação no meio dos afazeres da rua.
O secretário geral do Opus Dei, Dr. Alvaro del Portillo, conhecia e estimava o anterior Geral da Companhia de Jesus.
O actual Geral, o Padre Arrupe, conheço-o eu e estimo-o, e ele a mim. As incompreensões, se as houvesse, demonstrariam pouco espírito cristão, porque a nossa fé é de unidade, não de rivalidade e divisões.

44
                
pergunta:

Qual é a posição da Obra acerca da declaração conciliar em favor da liberdade religiosa, e de modo especial acerca da sua aplicação em Espanha, onde o “projecto Castiella” continua suspenso?
E que dizer desse famoso “integrismo” atribuído alguma vez ao Opus Dei?

resposta:

lntegrismo?
O Opus Dei não está à direita, nem à esquerda, nem ao centro.
Pessoalmente, como sacerdote, procuro estar com Cristo, que na Cruz estendeu os dois braços, e não apenas um deles.
Tomo com liberdade, de cada grupo, aquilo que me convence, e que me torna o coração e os braços acolhedores para com toda a gente. Por sua vez, cada um dos sócios da Obra é libérrimo de fazer as opções que quiser, no âmbito da fé cristã.

Quanto à liberdade religiosa, o Opus Dei, desde a sua fundação, nunca fez discriminações: trabalha e convive com todos, porque vê, em cada um, uma alma que é preciso respeitar e amar.
Não são meras palavras: a nossa Obra foi a primeira organização católica a admitir, com autorização da Santa Sé, como Cooperadores os não católicos, sejam ou não cristãos.
Defendi sempre a liberdade das consciências.
Não compreendo a violência: não me parece apta para convencer nem para vencer.
O erro supera-se com a oração, com a graça de Deus, com o estudo; nunca com a força, sempre com a caridade.
Compreenderá que, sendo este o espírito que temos vivido desde o princípio, só me podem ter causado alegria os ensinamentos que o Concílio promulgou sobre este tema.
Acerca do projecto concreto a que se refere, não é questão da minha competência, mas da hierarquia da Igreja em Espanha e dos católicos desse país, aplicando ao caso concreto o espírito do Concílio.

45
                
pergunta:

Alguns leitores de Caminho manifestam estranheza perante a afirmação contida no ponto 28 desse livro: “O matrimónio é para os soldados e não para o estado-maior de Cristo”.
Poderá ver-se nisto uma apreciação pejorativa do matrimónio, oposta ao desejo da Obra de inserir-se nas realidades vivas do mundo moderno?

resposta:

Aconselho-o a ler o número anterior de Caminho, onde se diz que o matrimónio é uma vocação divina.
Não era nada frequente ouvir afirmações como essa à roda de 1935. Tirar as conclusões de que fala é não entender as minhas palavras. Com essa metáfora quis recolher o que sempre ensinou a Igreja acerca da excelência e valor sobrenatural do celibato apostólico, e recordar ao mesmo tempo a todos os cristãos que, com palavras de São Paulo, devem sentir-se milites Christi, soldados de Cristo, membros desse Povo de Deus que realiza na Terra uma luta divina de compreensão, de santidade e de paz.
Há em todo o Mundo muitos milhares de casais que pertencem ao Opus Dei, ou que vivem de acordo com o seu espírito, sabendo bem que um soldado pode ser condecorado na mesma batalha em que o general fugiu vergonhosamente.

46            

pergunta:

Em 1946, fixou residência em Roma.
Dos Pontífices que conheceu, que traços se destacam nas suas recordações?

resposta:

Para mim, depois da Santíssima Trindade e de nossa Mãe a Virgem, vem logo o Papa, na hierarquia do amor.
Não posso esquecer que foi S.S. Pio XIl quem aprovou o Opus Dei, quando este caminho de espiritualidade parecia a alguns uma heresia; mas também não esqueço que as primeiras palavras de carinho e afecto que recebi em Roma, em 1946, disse-mas o então Mons. Montini.
Tenho também muito presente o encanto afável e paternal de João XXIII, de todas as vezes que tive ocasião de o visitar.
Uma vez disse-lhe: “Todos, católicos ou não, têm encontrado na nossa Obra um lugar acolhedor: não tive de aprender o ecumenismo com Vossa Santidade ...”.
E o Santo Padre João sorriu emocionado.
Que quer que lhe diga?
Todos os Romanos Pontífices têm tido compreensão e carinho para com o Opus Dei.

Entrevista realizada por Jacques-Guillemé-Brûlon, publicada em Le Figaro (Paris) em 16 de Maio de 1966.

(cont)


Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Evangelho e comentário


Tempo Comum

Nossa Senhora do Carmo

Evangelho: Mt 12, 14-21

14 Os fariseus, saindo dali, tiveram conselho contra Ele sobre o modo de O levarem à morte. 15 Jesus, sabendo isto, retirou-Se daquele lugar. Muitos seguiram-n'O, e curou-os a todos. 16 Ordenou-lhes que não O descobrissem, 17 para que se cumprisse o que tinha sido anunciado pelo profeta Isaías: 18 “Eis o Meu servo, que Eu escolhi, o Meu amado, em Quem a Minha alma pôs as suas complacências. Farei repousar sobre Ele o Meu Espírito, e Ele anunciará a justiça às nações. 19 Não discutirá, nem clamará, nem ouvirá alguém a Sua voz nas praças; 20 não quebrará a cana rachada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça triunfar a justiça; 21 e as nações esperarão no Seu nome”.

Comentário:

Quanto Jesus Cristo fez durante a Sua passagem pela terra está rigorosamente de acordo com a Escritura.

Mais se acentua a obrigação dos Doutores da Lei em reconhecerem na Sua Pessoa O Filho de Deus, o Messias Salvador e Redentor.

(ama, comentário sobre Mt 12, 14-21 2015.07.18 2015.07.18)








Antigo testamento / Êxodo

Êxodo 26

O tabernáculo

1 "Faz o tabernáculo com dez cortinas internas de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e nelas manda bordar querubins.

2 Todas as cortinas internas terão a mesma medida: doze metros e sessenta centímetros de comprimento e um metro e oitenta centímetros de largura.

3 Prende cinco dessas cortinas internas uma com a outra e faz o mesmo com as outras cinco.

4 Faz laçadas de tecido azul ao longo da borda da cortina interna, na extremidade do primeiro conjunto de cortinas internas; o mesmo será feito à cortina interna na extremidade do outro conjunto.

5 Faz cinquenta laçadas numa cortina interna e cinquenta laçadas na cortina interna que está na extremidade do outro conjunto, de modo que as laçadas estejam opostas umas às outras.

6 Faz também cinquenta colchetes de ouro com os quais se prenderão as cortinas internas uma na outra, para que o tabernáculo seja um todo.

7 "Com o total de onze cortinas internas de pelos de cabra faz uma tenda para cobrir o tabernáculo.

8 As onze cortinas internas terão o mesmo tamanho: treze metros e meio de comprimento e um metro e oitenta centímetros de largura.

9 Prende de um lado cinco cortinas internas e também as outras seis do outro lado. Dobra em duas partes a sexta cortina interna na frente da tenda.

10 Faz cinquenta laçadas ao longo da borda da cortina interna na extremidade do primeiro conjunto de cortinas, e também ao longo da borda da cortina interna do outro conjunto.

11 Em seguida, faz cinquenta colchetes de bronze e põe-nos nas laçadas para unir a tenda como um todo.

12 Quanto à sobra no comprimento das cortinas internas da tenda, a meia cortina interna que sobrar será pendurada na parte de trás do tabernáculo.

13 As dez cortinas internas serão quarenta e cinco centímetros mais compridas de cada lado; e o que sobrar será pendurado nos dois lados do tabernáculo, para cobri-lo.

14 Faz também para a tenda uma cobertura de pele de carneiro tingida de vermelho e por cima desta uma cobertura de couro.

15 "Faz armações verticais de madeira de acácia para o tabernáculo.

16 Cada armação terá quatro metros e meio de comprimento por setenta centímetros de largura, com dois encaixes paralelos um ao outro. Todas as armações do tabernáculo devem ser feitas dessa maneira.

17 Faz vinte armações para o lado sul do tabernáculo e quarenta bases de prata debaixo delas: duas bases para cada armação, uma debaixo de cada encaixe.

18 Para o outro lado, o lado norte do tabernáculo, faz vinte armações e quarenta bases de prata, duas debaixo de cada armação.

19 Faz seis armações para o lado ocidental do tabernáculo, e duas armações na parte de trás, nos cantos.

20 As armações nesses dois cantos serão duplas, desde a parte inferior até a superior, colocadas numa única argola; ambas serão assim.

21 Desse modo, haverá oito armações e dezasseis bases de prata; duas debaixo de cada armação.

22 "Faz também travessões de madeira de acácia: cinco para as armações de um lado do tabernáculo, cinco para as do outro lado e cinco para as do lado ocidental, na parte de trás do tabernáculo.

23 O travessão central se estenderá de uma extremidade à outra entre as armações.

24 Reveste de ouro as armações e faz argolas de ouro para sustentar os travessões, os quais também terão que ser revestidos de ouro.

25 "Faz o tabernáculo de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte.

26 "Faz um véu de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e manda bordar nele querubins.

27 Pendura-o com ganchos de ouro em quatro colunas de madeira de acácia revestidas de ouro e fincadas em quatro bases de prata.

28 Pendura o véu pelos colchetes e coloca atrás do véu a arca da aliança. O véu separará o Lugar Santo do Lugar Santíssimo.

29 Coloca a tampa sobre a arca da aliança no Lugar Santíssimo.

30 Coloca a mesa do lado de fora do véu, no lado norte do tabernáculo; e o candelabro em frente dela, no lado sul.

31 "Para a entrada da tenda faz uma cortina de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho - obra de bordador.

32 Faz ganchos de ouro para essa cortina e cinco colunas de madeira de acácia revestidas de ouro. Manda fundir para eles cinco bases de bronze.


(Revisão da versão portuguesa por ama)