16/07/2016

Reflectindo - 196

Julgamento

Penso no julgamento a que serei sujeito – a que continuamente estou sujeito – e fico algo desiludido e muito, muito preocupado.

Faça eu o que não devo e quem me julga não é o Senhor?
Sim porque Ele disse:

«Se alguém ouvir as Minhas palavras e não as guardar, Eu não o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo([1])

Evidentemente que não quero ser julgado, isto é, não quero que haja qualquer motivo para temer o juiz que apreciará o meu caso.
Procedendo correctamente não haverá sentença porque nada haverá para julgar.

Mas, eu conheço-me e sei – se sei! – que não sou impecável, não prevarico, não cedo a nenhuma tentação, não me “espalho” no chão como um verme meio truncado e desprezível.

Então, de vez em quando – muito mais vezes do que desejaria – lá estará o juiz a lavrar a sua sentença, essa sim, desfavorável porque, mesmo com eventuais atenuantes, algo terei de “pagar”.

Bem… se o Juíz não é o Senhor – a Justiça por definição – fico sem “garantias” sobre a bondade da sentença, quero dizer, não posso deixar de me sentir desamparado e infeliz.

É por isto mesmo que quero, desejo e peço, que o meu Juíz seja sempre o meu Senhor Jesus Cristo, única garantia para me sentir tranquilo porque sei que a Sua sentença será sempre:

‘Eu te perdoo. Vai em paz e não tornes a fazer o mesmo’.

(ama, reflexões, 1998)



[1] Cfr. Jo 12 47

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