Penso no julgamento a que
serei sujeito – a que continuamente estou sujeito – e fico algo desiludido e
muito, muito preocupado.
Faça eu o que não devo e
quem me julga não é o Senhor?
Sim porque Ele disse:
«Se alguém ouvir as Minhas palavras e não
as guardar, Eu não o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvar
o mundo.» ([1])
Evidentemente que não quero
ser julgado, isto é, não quero que haja qualquer motivo para temer o juiz que
apreciará o meu caso.
Procedendo correctamente não
haverá sentença porque nada haverá para julgar.
Mas, eu conheço-me e sei –
se sei! – que não sou impecável, não prevarico, não cedo a nenhuma tentação,
não me “espalho” no chão como um verme meio truncado e desprezível.
Então, de vez em quando –
muito mais vezes do que desejaria – lá estará o juiz a lavrar a sua sentença,
essa sim, desfavorável porque, mesmo com eventuais atenuantes, algo terei de
“pagar”.
Bem… se o Juíz não é o
Senhor – a Justiça por definição – fico sem “garantias” sobre a bondade da
sentença, quero dizer, não posso deixar de me sentir desamparado e infeliz.
É por isto mesmo que quero,
desejo e peço, que o meu Juíz seja sempre o meu Senhor Jesus Cristo, única
garantia para me sentir tranquilo porque sei que a Sua sentença será sempre:
‘Eu te perdoo. Vai em paz e
não tornes a fazer o mesmo’.
(ama, reflexões, 1998)
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