1
Oração
Olho para mim Senhor e quase tenho
vergonha de Te chamar Pai.
Tantos disparates, faltas, pecados!
Mas, depois, sabendo como é Bom e Compassivo
me perdoas e fico empaz.
Ajuda-me Senhor a não ter vergonha de te
dizer o que for.
2
O que me acontece e o que penso
A vaidade ou "gabarolice", aberta ou
insinuada.
Sem dúvida que me é muito difícil resistir à tentação
de me referir às minhas capacidades, os meus talentos, o que faço, os êxitos
que alcanço. Talvez não me gabe propriamente, mas, secretamente, desejo
impressionar para que me gabem e admirem. Procuro uma satisfação íntima, desejo
alimentar o meu orgulho. Luz acesa para que vejam as minhas boas obras - como o
Senhor recomendou - e isso deve bastar-me.
3
Santíssima Virgem Glória e Graça
Meditação
Jesus
como Amigo
No
Evangelho consta que Jesus Cristo afirmou aos Seus seguidores mais directos que
já não lhes chamava servos mas amigos.
Acondição
do servo é estar ás ordens do seu Senhor, aquele que detem sobra ele – como era
então – poder quase absoluto de vida e de morte.
O
servo não tinha vontade própria porque em tudo cumpria a vontade do seu senhor.
Um
amigo não!
Faz
o que o seu amigo deseja não para obedecer a uma ordem mas porque quer
agradar-lhe fazendo o que sabe lhe dá gosto, prazer, contentamento.
Ou
seja exerce a sua vontade própria porque quer, por escolha sua e não por
imposição seja qual for.
Os
amigos têm entre si uma intimidade que o o senhor não tem de ter com o seu
servo.
Como
que vivem todos os momentos em uníssuno com o seu amigo, as suas tristezas
ealegrias, os momentos mais defícieis e os mais felizes, os desejos e
aspeirações,partilham planos, juntam esforços, completam-se no que precisam.
A
Santíssima Virgem naturalmente como qualquer jovem da sua idade teria amigos e
amigas com quem partiçlava as “suas coisas”.
Como
depois faria com os Apóstolos trocariam impressões, ouviria o que eles teriam a
dizer, esclarecendo as dúvidas que pudessem apresentar, dando-lhe um apoio e e
assistência dedicada e interessada. Afinal… era amigos do seu Divino Filho!
Eu
gosto de pensar em Jesus Cristo como um amigo íntimo, embora sabendo como sei
que Ele me conhece muitíssimo melhor que eu me conheço a mim mesmo, estou
constantetemente a contar-lhe coisas da minha vida, sempre na esperança
confiada de que Ele não me faltará ccom o que possa ajudar-me.
Fico
tranquilo, com uma visão mais clara e serena do que me vai acontecendo, esqueço
o que já se passou e não foi tão agradável, sinto-me muito bem.
Mas…
o que talvez contribua mais para aminha felicidade é a certezaque tenho que
este AMIGO nunca me abandonará mesmo que por vezes – muitas vezes – eu o
desiluda com o que penso e faço.
Com
a minha Mãe do Céu… igual tenho-a como a minha maior amiga em quem possaa
confiar inteira e totalmente.