30/05/2021

NUNC COEPI: Publicações em Maio 30

 



DOMINGO

 

PLANO DE VIDA;  (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

Propósito: Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


Mês de Maio - Santíssima Virgem

 

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, Vida e doçura, Esperança nossa, A vós bradamos, Degredados filhos de Eva, A vós suspiramos, Gemendo e chorando, Neste vale de lágrimas.

Eia pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,

 

O olhar de Mãe da Misericórdia!

Não há outro no qual possamos confiar tão plenamente.

Tu compreendes; tu desculpas; tu encontras os nossos pequenos méritos nas muitíssimas misérias que temos.

Santo Rosário - Meditação sobre o Décimo Mistério do Evangelho

 

 

Jesus e a Lei

 

  «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição ».

  Esta afirmação “categórica” de Jesus, faz, podería dizer, todo o sentido.

  Ele nunca poderia revogar um Lei dada por Seu Pai, directamente, a Moisés no monte Sinai.

  Só que, com o passar dos séculos, esta mesma Lei - que deveria ser intocável na sua essência – foi sendo alterada pelos escribas e chefes do povo de Israel, que foram acrescentando regras e obrigações da sua lavra, num autêntico amontoado legislativo que constituia um pesado fardo para o povo.

  Compreendo que, este povo era rude e iletrado e, naqueles recuados tempos, quase bárbaro, o que, de certa forma, pode ter levado os chefes a “apertarem” o jugo que, na sua opinião, era fundamental para a unidade da nação.

  Ao longo do Capítulo V do Evangelho escrito por São Mateus, Jesus Cristo vai explicando, com meridiana clareza, o verdadeiro sentido do enunciado na Lei Divina.

  Posso – claramente – perceber que a Sua intenção é centrar definitivamente a Lei dada a Moisés nos dois primeiros Mandamentos: «Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo».

  De certa forma, colocar a “intenção” de Deus Pai centrada no AMOR, AMOR, este que tinha sido esquecido, posto de lado.

  Por isso mesmo acaba o Seu “discurso”  com a declaração do MANDAMENTO DO AMOR: «sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste» o que, na verdade quer dizer: Amai como Vosso Pai e Eu vos amo.

  Mandamento impossível de cumprir?

  Posso pensar que, talvez, sim… dadas as nossas limitações e fragilidades, mas, Cristo não pode – nunca o fará – pedir algo impossível de cumprir porque sabe e conhece muito melhor que nós, essas limitações e fragilidades, e, portanto, o que na verdade nos diz é que nos esforcemos com ânimo e confiança em consegui-lo.

  Ân  imo para perseverar, confiança nEle que nunca me faltará com o que me possa faltar.

Daí que, nos será muito conveniente pedir com insistência humilde mas confiada: Senhor, ajuda-me a ser perfeito, a ser santo, a fazer quanto posso para Te seguir e levar a cabo os Teus desejos e Amabílissima Vontade.

  E… Senhor: Que eu saiba ordenar bem o meu amor. Em primeiro lugar… Tu, Senhor do Céu e da Terra, Criador de todas as coisas. Todos os outros amores, por limpos, honestos, verdadeiros que sejam, ou possam parecer, devem ordenar-se a este. De Ti me vem tudo, a própria vida. Tudo, absolutamente, quanto tenho, Te pertence. Para Ti caminho, de Ti recebo a força, a inspiração, o alento para a caminhada e ainda o perdão das minhas numerosas faltas. Não guardando agravos, demonstras, a cada instante, a Tua Omnipotente Misericórdia. Peço-te, Senhor, que recebas o meu amor como se fosse o único amor que tens na terra. Assim não notarás como é pequeno, miserável... Serei feliz porque mesmo sabendo o pouco que é, como to dou todo... fico disponível para me “encher” do Teu.

 


São José Maria textos

      

Fé do povo cristão

 

Sempre foi esta a doutrina certa da fé. Contra os que a negaram, o Concílio de Éfeso proclamou que se alguém não confessa que o Emanuel é verdadeiramente Deus e que, por isso, a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, visto que gerou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema.

A história conservou-nos testemunhos da alegria dos cristãos perante estas decisões claras, nítidas, que reafirmavam aquilo em que todos já acreditavam: Todo o povo da cidade de Éfeso, desde as primeiras horas da manhã até à noite, permaneceu ansioso à espera da resolução... Quando se soube que o autor das blasfémias tinha sido deposto, todos a uma voz começaram a glorificar a Deus e a aclamar o Sínodo, porque tinha caído o inimigo da fé. Logo que saímos da igreja fomos acompanhados com archotes a nossas casas. Era de noite: toda a cidade estava alegre e iluminada.

Assim escreve S. Cirilo e não posso negar que, mesmo passados dezasseis séculos, aquela reacção de piedade me impressiona profundamente.

Queira Deus Nosso Senhor que esta mesma fé arda nos nossos corações e que se erga dos nossos lábios um cântico de acção de graças, porque a Trindade Santíssima, ao escolher Maria para Mãe de Cristo, homem como nós, pôs cada um de nós sob o seu manto maternal. É Mãe de Deus e nossa Mãe. (Amigos de Deus, 275)