31/07/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos
Meu caro, eu só respondo ao que me perguntas…não te dou conselhos!

Na praia estás de fato de banho, não estás com um hábito de monge que, de resto, não és.

Porta-te com naturalidade e lembra-te que os olhos dos que te conhecem bem estarão postos em ti.

2011.07.31

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 100


À procura de Deus





Alegria cristã, não é gargalhada fácil, mas sim paz interior.




jma, 2011.07.31

Música e repouso

"Sinfonia Nº 5" de Ludvig van Beethoven Herbert von Karajan - Orquesta Filarmónica de Berlim




TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“O amor casto entre um homem e uma mulher”

Admira a bondade do nosso Pai Deus: não te enche de alegria a certeza de que o teu lar, a tua família, o teu país, que amas com loucura, são matéria de santidade? (Forja, 689)

E agora, meus filhos e minhas filhas, permiti que me detenha noutro aspecto – particularmente querido – da vida comum. Refiro-me ao amor humano, ao amor casto entre um homem e uma mulher, ao noivado, ao matrimónio. Devo dizer uma vez mais que esse amor humano santo não é algo de permitido, de tolerado, à margem das verdadeiras actividades do espírito, como poderiam insinuar os falsos espiritualismos a que antes aludia. Há quarenta anos que venho pregando exactamente o contrário, através da palavra e da escrita, e os que não compreendiam já o vão entendendo. O amor que conduz ao matrimónio e à família pode ser também um caminho divino, vocacional, maravilhoso, meio para uma completa dedicação ao nosso Deus. Realizai as coisas com perfeição, tenho-vos recordado, ponde amor nas pequenas actividades da jornada, descobri – insisto – esse quê divino que se oculta nos pormenores: toda esta doutrina encontra um lugar especial no espaço vital em que o amor humano se enquadra. (Temas Actuais do Cristianismo, 121)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Próximo

Reflectindo
Próximo

Não poderíamos, desde já, olhar os outros de forma que os seus defeitos não nos descorçoem? Chegará um momento em que as feridas serão esquecidas (...). Na maior parte muitas das coisas que nos entristeceram neste dia ou nestes últimos tempo vão ser esquecidas. Temos defeitos, mas podemos gostar uns dos outros! 

Porque somos irmãos, porque Cristo nos quer verdadeiramente... como somos.

(A. Mª. Gª. Dorronsoro, Dios y la gente, Rialp, 2ª ed. Madrid 1974, pg. 150, trad. ama)

A Dor

Conta, peso e medida
Efeitos positivos da dor [i]

Liberta o homem de muitos caprichos que não pode permitir-se.

Proporciona realismo protegendo da insensatez e superficialidade: esta vida não é um jogo de crianças.

Eleva o olhar desta terra e ajuda a procurar a verdadeira felicidade na vida eterna.

Recorda a nossa limitação favorecendo a humildade: não somos deuses mas criaturas.

A vontade fortalece-se nas dificuldades. O homem adquire firmeza, maturidade.

Um exemplo.

Imaginemos dois jovens. Um, rico, passou pela vida entre algodões. Filho do papá, teve de tudo sem se esforçar. Pouco sofreu na vida. Como intuímos o seu modo de ser?: caprichoso, frouxo, só pensa em divertir-se. Pensemos agora no outro jovem que teve que sofrer na vida. Por exemplo, um que ao mesmo tempo que estudava teve que trabalhar para ajudar a sua mãe viúva. Como imaginamos o seu carácter? Provavelmente adquiriu uma maturidade escorreita, é firme, tenaz, acostumado à responsabilidade.
As coisas nem sempre serão assim, mas a imaginação ajuda-nos a comprovar que de algum modo o sofrimento assenta bem ao homem.

Ideasrapidas, trad ama

2011.07.31


[i] (não suprimem o sofrimento, mas tornam-no mais levadiço pois proporcionam-lhe maior sentido)

O PROBLEMA DO MAL


[i]D. Murilo
 Krieger 
“Você acredita em Deus?”Com essa pergunta, a jornalista terminava uma longa entrevista com um conhecido desportista nacional. A resposta que ele lhe deu chamou minha atenção, porque expressa o que muita gente pensa a respeito do problema do mal. O drama e a angústia do desportista são a angústia e o drama de inúmeras pessoas, em situações, épocas e lugares diferentes: “É difícil dizer que acredito em Deus. Quanto mais desgraças vejo na vida, menos acredito em Deus. É uma confusão na minha cabeça; não encontro explicação para o que acontece. Por que é que meu filho nasce em berço de ouro, enquanto outro, infeliz, nasce para sofrer, morrer de doença, e há tudo isso de triste que a gente vê na vida? É uma coisa que não entendo e, como não tenho explicação, é difícil de acreditar em um Ser superior.”

O mal, o sofrimento e a doença fazem parte de nosso quotidiano. As injustiças, a fome e a dor são tão frequentes em nosso mundo que parecem ser normais e obrigatórias. Fôssemos colocar em uma biblioteca todos os livros já escritos para tentar explicar o porquê dessa realidade, ficaríamos surpresos com sua quantidade.

Para o cristão, mais do que um culpado, o mal tem uma causa: a liberdade. Fomos criados livres, com a possibilidade de escolher nossos caminhos. Podemos, pois, fazer tanto o bem quanto o mal. Se não tivéssemos inteligência e vontade, não existiria o mal no mundo; se fossemos meros robôs, também não. Por outro lado, sem liberdade não haveria o bem e nem saberíamos o que é um gesto de amor. Também não conheceríamos o sentido de palavras como gratidão, amizade, solidariedade e lealdade.

O mal nasce do abuso da liberdade ou da falta de amor. Nem sempre ele é feito consciente ou voluntariamente. Quanto sofrimento acontece por imprudência! Poderíamos recordar os motoristas que abusam da velocidade ou que dirigem embriagados, e acabam mutilando e matando pessoas inocentes. Não é da vontade de Deus que isso aconteça. Mas Ele não vai corrigir cada um de nossos erros e descuidos. Não impedirá, por exemplo, que o gás que ficou ligado na casa fechada asfixie o idoso que ali dorme. Repito: Deus não intervém a todo momento para modificar as leis da natureza ou para corrigir os erros humanos.

O que mais nos angustia, talvez pela gravidade das consequências, é o mal causado pela violência, pelo ódio e egoísmo. Os assassinatos e roubos, os sequestros e acidentes, as guerras e destruições são como que pegadas da passagem do homem pelo mundo. O mal acontece porque usamos de forma errada nossa liberdade ou não aceitamos o plano de Deus, expresso nos mandamentos. Quando nos deixamos levar pelo egoísmo e seguimos nossas próprias ideias, construímos o nosso mundo, não o mundo desejado por Deus para nós.

Outro imenso campo de sofrimento é o das injustiças. Quantos se aproveitam de sua posição e de seu poder para se enriquecer sempre mais, à custa da miséria dos fracos e do sofrimento dos indefesos! Terrível poder o nosso: podemos fechar-nos em nosso próprio mundo e contemplar, indiferentes, a desgraça dos outros.

Não se pode, também, esquecer o mal causado pela natureza, quando suas leis não são respeitadas. Com muita propriedade, o povo diz: “Deus perdoa sempre; o homem, nem sempre; a natureza, nunca!” A devastação das florestas e a contaminação das águas fluviais trazem consequências inevitáveis, permanentes e dolorosas para a vida da humanidade. Culpa de Deus?...

Diante do mal, não podemos ter uma atitude de mera resignação. Cristo nos ensina a lutar, combatendo o mal em suas causas. O bom uso da liberdade e a prática do bem nos ajudarão a construir o mundo que o Pai sonhou para nós. Descobriremos, então, que somos muito mais responsáveis por nossos actos do que imaginamos. Fugir dessa responsabilidade, procurando fora de nós a culpa de nossos erros é uma atitude cómoda, ineficiente e incoerente. Assumirmos a própria história, colocando nossas capacidades a serviço dos outros, é uma tarefa exigente, sim, mas que nos dignifica e nos realiza como seres humanos e filhos de Deus.

INFORMAÇÕES MUITO BREVES  [De vez em quando] 2011.07.28



[i] D. Murilo S.R. Krieger, scj, é arcebispo de São Salvador da Baía

Evangelho do dia e comentário

Stº Inácio de Loyola[i]






T. Comum– XVIII Semana



Evangelho: Mt 14, 13-21

13 Tendo Jesus ouvido isto, retirou-Se dali numa barca para um lugar solitário afastado; mas as turbas, tendo sabido isto, seguiram-n'O das cidades, a pé. 14 Ao sair da barca, viu Jesus uma grande multidão, e teve compaixão e curou os seus enfermos. 15 Ao cair da tarde, aproximaram-se d'Ele os discípulos, dizendo: «Este lugar é deserto e a hora é já adiantada; deixa ir esta gente, para que, indo às aldeias, compre de comer». 16 Mas Jesus disse-lhes: «Não têm necessidade de ir; dai-lhes vós mesmos de comer». 17 Responderam-Lhe: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes». 18 Ele disse-lhes: «Trazei-mos cá». 19 E depois de ter mandado à multidão que se sentasse sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, pronunciou a bênção e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão. 20 Comeram todos, e saciaram-se; e recolheram doze cestos cheios dos bocados que sobejaram. 21 Ora o número dos que tinham comido era de uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Comentário:

O que são cinco pães e dois peixes? Para tanta gente com fome, pouca coisa!
O que são umas redes de pesca e um barco? Para os pescadores, muita coisa, são o seu ganha-pão!
E…para o Senhor? O que são?
Exactamente aquilo que precisa para alimentar uma multidão e para apelar ao desprendimento de uns futuros Apóstolos.
A multidão ficou saciada com aqueles poucos pães e peixes, os pescadores ficaram a ganhar incomensuravelmente mais por terem abandonado os seus pertences.
Os primeiros ficaram saciados, os segundos quedaram-se “presos” para todo o sempre à figura de Jesus Cristo.

(ama, comentário sobre Mt 14, 13-21, 2011.07.05)