02/12/2022

Publicações em Dezembro 2

 


Dentro do Evangelho

 

Hoje aconteceu algo, para mim, estranho.

Passeávamos por entre numerosas pessoas nos Pórticos do Templo quando Jesus, súbitamente, fez como que um chicote de cordas e investiu contra os negociantes de pombas e cordeiros, os cambistas e outros semelhantes, derrubando as suas mesas e expositores, expulsando-os dali.

Nunca tinha visto Jesus tão alterado no semblante e, muito menos na atitude.

Os Fariseus e Escribas ficaram furiosos e indignados, no fim e ao cabo recebiam "comissões" importantes dos negócios ali efectuados.

Mas, no final, tudo ficou claro porque Ele disse «a casa de Meu Pai é casa de oração mas vós convertes-te-a em covil de ladrões e antro de comércio».

Compreendi que a resposta de Jesus encerra como que dois esclarecimentos muito sérios, o primeiro é a confirmação que o Templo sendo a casa de Deus é a Sua casa, a segunda será o respeito que cada um deve ter quando entra nessa casa.

Um pouco por todo o mundo existem Templos muito belos não só na arquitectura mas, também, repletos de obras de arte, esculturas, pinturas, etc., que atraem muitos.

Ainda bem... os artistas, arquitectos, construtores aplicaram o melhor das suas aptidões e o resultado dessa dedicação fica bem expresso na admiração de quantos, ao longo dos tempos as apreciam.

Mas... esta "apreciação" não pode ser, na sua essência, feita da mesma forma como quando se visita uma exposição, um monumento qualquer.

A Casa de Deus é o local onde Ele está particularmente presente e, mais, se eucaristicamente presente uma pequena luz acesa assinala tal.

Daí que, tal como é normal fazer-se quando se entra na casa de alguém seja cumprimentar o dono da casa.

'Mas eu não sou cristão... não posso visitar um monumento de referência que seja uma Igreja?'

Responderei:

- Claro que pode... mas isso não o dispensa de comportar-se correctamente, entrar na casa de alguém, apreciar o conteúdo, x notas... sem préviamente cumprimentar o dono da casa... parece-lhe correcto?!?

 

Reflexão

 

Concluo que sou um insatisfeito; nada me basta, coisa alguma me satisfaz e, por isso, salto de intenção em intenção, projecto em projecto, tarefa em tarefa.

Penso seriamente que talvez convenha deter-me, com a calma e discernimento que podem faltar-me, mas que o Divino Espírito Santo está disposto a conceder-me se Lho pedir com a confiança de quem pede algo que será bom... MUITO BOM!!!

 

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