10/03/2012

Leitura Espiritual para 10 Mar 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Sobre o casamento 10

S. Josemaria responde a dez perguntas sobre o matrimónio, o amor, o namoro, a fidelidade, a educação dos filhos, os principais valores para conseguir a unidade familiar, o que acontece quando não se têm filhos…

Fala da unidade familiar como sendo de um grande valor. Como é que o Opus Dei não organiza actividades de formação espiritual onde possam participar marido e mulher?

Nisto, como em tantas outras coisas, nós os cristãos temos a possibilidade de escolher entre várias soluções, de acordo com as preferências ou opiniões próprias, sem que ninguém possa pretender impor-nos um sistema único. É preciso fugir, como da peste, dessa maneira de conceber a pastoral e, em geral, o apostolado, que não parece mais do que uma nova edição, corrigida e aumentada, do partido único na vida religiosa.

Sei que há grupos católicos que organizam retiros espirituais e outras actividades formativas para casais. Parece-me muitíssimo bem que, usando da sua liberdade, façam o que consideram conveniente e que também vão a essas actividades os que encontram nelas um meio que os ajuda a viver melhor a sua vocação cristã. Mas considero que não é essa a única possibilidade e nem sequer é evidente que seja a melhor.

Há muitas facetas da vida eclesial que os casais, e inclusivamente toda a família, podem e, às vezes, devem viver juntos, como seja a participação no Sacrifício Eucarístico e em outros actos do culto. Penso, no entanto, que determinadas actividades de formação espiritual são mais eficazes se a elas forem separadamente o marido e a mulher. Por um lado, afirma-se mais o carácter fundamentalmente pessoal da própria santificação, da luta ascética, da união com Deus, que depois reverterá a favor dos outros, mas onde a consciência de cada um não pode ser substituída. Por outro lado, assim é mais fácil adequar a formação às exigências e às necessidades pessoais de cada um, e inclusivamente à sua própria psicologia. Isto não quer dizer que, nessas actividades, se prescinda do estado matrimonial dos assistentes - nada mais longe do espírito do Opus Dei.

Há quarenta anos que venho dizendo de palavra e por escrito que cada homem, cada mulher, tem de se santificar na sua vida habitual, nas condições concretas da sua existência quotidiana; que, portanto, os esposos têm de se santificar vivendo com perfeição as suas obrigações familiares. Nos retiros espirituais e em outros meios de formação que o Opus Dei organiza e aos quais assistem pessoas casadas, procura-se sempre que os esposos tomem consciência da dignidade da sua vocação matrimonial e que com a ajuda de Deus se preparem para vivê-la melhor.

Em muitos aspectos, as exigências e as manifestações práticas do amor conjugal são diferentes para o homem e para a mulher. Com meios de formação específicos, pode-se ajudar cada um a descobri-los eficazmente na realidade da sua vida, de modo que essa separação de umas horas ou de uns dias fá-los estar mais unidos e amarem-se mais e melhor ao longo de todo o outro tempo, com um amor também cheio de respeito.

Repito que nisto não pretendemos sequer que o nosso modo de actuar seja o único bom, ou que toda a gente o deva adoptar. Parece-me simplesmente que dá muito bons resultados e que há razões sólidas - além de uma longa experiência - para proceder assim, mas não ataco a opinião contrária.

Além disso, devo dizer que, se no Opus Dei seguimos este critério para determinadas iniciativas de formação espiritual, em variadíssimas actividades de outro género os casais participam e colaboram como tais. Penso, por exemplo, no trabalho que se faz com os pais dos alunos em colégios dirigidos por membros do Opus Dei, nas reuniões, conferências, tríduos, etc., especialmente dedicados aos pais dos estudantes que vivem em Residências dirigidas pela Obra.

Como vê, quando a natureza da actividade requer a presença do casal, são marido e mulher quem participa nestes trabalhos. Mas este tipo de reuniões e iniciativas é diferente dos que se dirigem directamente à formação espiritual pessoal.

(s. josemaria, Temas actuais do cristianismo, 99)

Não é tão simples 2

A autêntica felicidade, essa que não sucumbe ante a dor, ante a prova, ante o fracasso humano, ante o cansaço, ante a escuridão que costuma esconder-nos a visão estimulante do que se nos escapa; essa felicidade, é dom de Deus. Como tal é e deve ser acolhida com gratidão e com o compromisso vinculativo de a cultivar bebendo nas fontes donde brota.
Essa felicidade verdadeira, que não está ao sabor dos acontecimentos e dos sentimentos ou das emoções, é fundamentalmente fruto de um encontro na transcendência, mais para além do sensível e perceptível, mais interior que exteriorizada, e mais permanente que flutuante.

A felicidade capaz de encher o coração e serenar o espírito, brota de um encontro pessoal e amoroso; do encontro com o Senhor, da experiencia de Deus.
Esse encontro, que não é episódico nem isolado, mas frequente e cuidado com esmero e carinho, leva a tal compenetração com Jesus Cristo, que ainda que sem sentir a emoção do agradável, ajuda a viver com a paz interior; com essa paz que supera as adversidades, sofrendo-as com o convencimento de que têm um sentido muito profundo e valioso; o sentido de nossa vinculação à cruz de Jesus Cristo, na qual está cravada a salvação do mundo; e, portanto, o sentido da própria vida.

(mons. garcía aracil, trad ama)

Tratado Dos Anjos 2



Questão 50: 
Da substância dos anjos em absoluto


Art. 1 — Se o anjo é absolutamente incorpóreo.

(II Cont. Gent.., cap. XLVI, XLXIX; Opusc. XV, De Angelis, cap. XVIII).





Para ver desenvolvimento, clicar:

Cruz: seu peso

Reflectindo





Pondera frequentemente o peso da Cruz e ele tornar-se-á insuportável. [i]


[i] Rafael Llano cifuentes, Fortaleza, temas Cristãos Quadrante S. Paulo 1991 nr. 41

Divertimento

Mozart - Salzburg


selecção ALS

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus

Sou mais Igreja, Assembleia convocada por Deus,

ou sou mais igreja de “pedra e cal”?

jma

Evangelho do dia e comentário


Quaresma -  II Semana


Evangelho: Lc 15, 1-3; 11-32

1 Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir.2 Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». 3 Então propôs-lhes esta parábola:
«Um homem tinha dois filhos. 12 O mais novo disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. O pai repartiu entre eles os bens. 13 Passados poucos dias, juntando tudo o que era seu, o filho mais novo partiu para uma terra distante e lá dissipou os seus bens vivendo dissolutamente. 14 Depois de ter consumido tudo, houve naquele país uma grande fome e ele começou a passar necessidade.15 Foi pôr-se ao serviço de um habitante daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. 16 «Desejava encher o seu ventre das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. 17 Tendo entrado em si, disse: Quantos jornaleiros há em casa de meu pai que têm pão em abundância e eu aqui morro de fome! 18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e contra ti, 19 já não sou digno de ser chamado teu filho, trata-me como um dos teus jornaleiros. 20 «Levantou-se e foi ter com o pai. Quando ele estava ainda longe, o pai viu-o, ficou movido de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o. 21 O filho disse-lhe: Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Porém, o pai disse aos servos: Trazei depressa o vestido mais precioso, vesti-lho, metei-lhe um anel no dedo e os sapatos nos pés. 23 Trazei também um vitelo gordo e matai-o. Comamos e façamos festa, 24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi encontrado. E começaram a festa. 25 «Ora o filho mais velho estava no campo. Quando voltou, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e os coros. 26 Chamou um dos servos, e perguntou-lhe que era aquilo. 27 Este disse-lhe: Teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque o recuperou com saúde. 28 Ele indignou-se, e não queria entrar. Mas o pai, saindo, começou a pedir-lhe. 29 Ele, porém, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, nunca transgredi nenhuma ordem tua e nunca me deste um cabrito para eu me banquetear com os meus amigos, 30 mas logo que veio esse teu filho, que devorou os seus bens com meretrizes, mandaste-lhe matar o vitelo gordo. 31 Seu pai disse-lhe: Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. 32 Era, porém, justo que houvesse banquete e festa, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi encontrado».

Comentário:

«Quantos jornaleiros há em casa de meu pai que têm pão em abundância e eu aqui morro de fome!»
Nada do que Jesus diz e o Evangelho regista foi dito e registado ‘por acaso’.

Jesus não refere «os jornaleiros» sem acrescentar «quantos» o que bem significa que nem todos «têm pão em abundância» devido a estarem «em casa de meu pai».

Para ter pão, o pão divino que alimente e sacia é necessário, mais que estar na casa do Pai, viver como Ele quer que vivamos e, evidentemente, cumprir a Sua Vontade.

Não fazendo isto não temos nem direito ao pão nem a possibilidade de o receber.

Faça-mos, primeiro a Vontade de Deus e logo o pão nos será dado com abundância.

(ama, meditação sobre Lc 15, 1-3.11-32, Lapa, 2011.03.26