26/02/2012

Leitura Espiritual para 26 Fev 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Fenómenos sobrenaturais 18

Fenómenos sobrenaturais

Osmogénesis.

É a emanação sobrenatural de um certo perfume de subtil suavidade do corpo dos santos. [1]




DIANA R. GARCIA B., trad AMA.


[1] Nota de ama: Stª Teresa de Lisieux

A dignidade humana 18

Conta, Peso e Medida
Exemplos de perda de dignidade por má utilização?

Aqui se inclui o mencionado respeito pelo sexo. Empregá-lo unicamente para obter prazeres rebaixa muito a dignidade da sexualidade, desprezando o grande dom de trazer filhos ao mundo.



Ideasrapidas, trad AMA

Mozart Piano Concerto 20, K 466

 Ivan Klánský


selecção ALS

A Quaresma: S. Josemaria Escrivá

Homilia pronunciada no dia 2 de Março de 1952, 1º Domingo da Quaresma

Entramos no tempo da Quaresma: tempo de penitência, de purificação, de conversão. Não é fácil tarefa. O cristianismo não é um caminho cómodo; não basta estar na Igreja e deixar que os anos passem. Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira conversão - esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos claramente tudo o que o Senhor nos pede - é importante; mas ainda mais importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas. É preciso manter a alma jovem, invocar o Senhor, saber ouvir, descobrir o que corre mal, pedir perdão, para facilitarmos o trabalho da graça divina nessas sucessivas conversões.
Invocabit me et ego exaudiam eum, lemos na liturgia deste Domingo: Se me chamardes, Eu vos escutarei, diz o Senhor. Reparai nesta maravilha que é o cuidado que Deus tem por nós, sempre disposto a ouvir-nos, atento em cada momento à palavra do homem. Em qualquer altura - mas agora de modo especial, porque o nosso coração está bem disposto, decidido a purificar-se - Ele nos ouve e não deixará de atender ao que Lhe pede um coração contrito e humilhado.
O Senhor ouve-nos para intervir, para Se meter na nossa vida, para nos livrar do mal e encher-nos de bem: eripiam eum et glorificabo eum, Eu o livrarei e o glorificarei, diz do homem. Portanto: esperança do Céu. E aqui temos, como doutras vezes, o começo desse movimento interior que é a vida espiritual. A esperança da glorificação acentua a nossa fé e estimula a nossa caridade. E, deste modo, as três virtudes teologais - virtudes divinas que nos assemelham ao nosso Pai, Deus - põem-se em movimento.
Haverá melhor maneira de começar a Quaresma? Renovamos a Fé, a Esperança, a Caridade. Esta é a fonte do espírito de penitência, do desejo de purificação. A Quaresma não é apenas uma ocasião de intensificar as nossas práticas externas de mortificação; se pensássemos que era isso apenas, escapar-nos-ia o seu sentido profundo na vida cristã, porque esses actos externos são, repito, fruto da Fé, da Esperança e do Amor. (Cristo que Passa, 57)

Evangelho do dia e comentário


Quaresma -  I Semana


Evangelho: Mc 1, 12-15

12 Imediatamente o Espírito impeliu Jesus para o deserto. 13 E permaneceu no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Vivia entre os animais selvagens, e os anjos O serviam. 14 Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus 15 e dizendo: «Completou-se o tempo e aproxima-se o reino de Deus; arrependei-vos e acreditai no Evangelho».

Comentário:

Com a morte de João Baptista completa-se o tempo de preparação para a vinda do Messias e, Jesus Cristo, pode dar início à Sua missão salvadora.
Foi muito importante o papel de João e a sua pregação vigorosa e destemida, tão destemida que lhe acarretaria a morte. Com ele as gentes puderam preparar-se para receber condignamente Aquele por Quem deveria vir a salvação ao mundo e, de facto, houve alguns discípulos de João que prontamente seguiram Jesus.

O Reino de Deus está próximo porque o próprio Filho do Rei está presente entre os homens para o instalar definitivamente.
Até então o ‘mundo das trevas’ era dominado pelo demónio, a partir de agora, começará o reino da luz que é o Reino que Deus promete aos homens de boa vontade.

Até hoje, não parou ainda essa ‘instalação’ do Reino e continuará até ao fim dos tempos até haver, de facto, um só rebanho e um só Pastor.

(ama, comentário sobre Mc 1, 12-15, 2012.02.03) 

Deus está aqui

Textos de São Josemaria Escrivá

Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário...Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na Hóstia Santíssima: mais que no estábulo, e que em Nazaré e que na Cruz. Por isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A «nossa» Missa, Jesus...). (Caminho, 533)

Por vezes, talvez nos perguntemos como será possível corresponder a tanto amor de Deus e até desejaríamos, para o conseguir, que nos pusessem com toda a clareza diante dos nossos olhos um programa de vida cristã. A solução é fácil e está ao alcance de todos os fiéis: participar amorosamente na Santa Missa, aprender a conviver e a ganhar intimidade com Deus na Missa, porque neste Sacrifício se encerra tudo aquilo que o Senhor quer de nós.
Permiti que aqui vos recorde o desenrolar das cerimónias litúrgicas, que já observámos em tantas e tantas ocasiões. Seguindo-as passo a passo é muito possível que o Senhor nos faça descobrir em que pontos devemos melhorar, que defeitos precisamos de extirpar e como há-de ser o nosso convívio, íntimo e fraterno, com todos os homens.

O sacerdote dirige-se para o altar de Deus, do Deus que alegra a nossa juventude. A Santa Missa inicia-se com um cântico de alegria, porque Deus está presente. É esta alegria que, juntamente com o reconhecimento e o amor, se manifesta no beijo que se dá na mesa do altar, símbolo de Cristo e memória dos santos, um espaço pequeno e santificado, porque nesta ara se confecciona o Sacramento de eficácia infinita. (Cristo que passa, 88)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 29

Questão 46: Do princípio da duração das coisas criadas.

Art. 3 – Se a criação das coisas teve um princípio temporal.

(II Sent., dist. 1, q. 1, a. 6).

O terceiro discute-se assim. – Parece que a criação das coisas não teve um princípio tem­poral.

1. – Pois, o que não está no tempo não está em algum tempo. Ora, a criação das coisas não foi no tempo; porque, por ela, a substância é produzida quanto ao ser, e o tempo não mede a substância das coisas, sobretudo das incorpóreas. Logo, a criação não teve um princípio temporal.

2. Demais. – O Filósofo prova que tudo o que está vindo a ser esteve vindo a ser [1], e, assim, todo vir à ser implica anterioridade e posterio­ridade. Ora, o princípio do tempo, sendo indi­visível, não tem anterior e posterior. Logo, como o ser criado é de certo modo vir à ser, parece que as coisas não tiveram um princípio temporal.

3. Demais. – Também o próprio tempo foi criado. Ora, o tempo, sendo divisível, não pode ter um princípio temporal, pois o princípio do tempo é indivisível. Logo, a criação das coisas não teve um princípio temporal.

Mas, em contrário, diz a Escritura (Gn 1, 1): No princípio criou Deus o céu e a terra.

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