20/01/2016

NUNC COEPI – Índice de publicações em Jan 20

nunc coepi – Índice de publicações em Jan 20

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Mc 3 1-6, J M Barrio,Leit Espiritual (Vida cristã), R Valdés

Doutrina (Sacramentais)

São Tomás de Aquino – Suma Teológica, Suma Teológica - Tratado da Vida de Cristo - Do baptizado de Cristo - Quest 39 Art. 6

AT - Salmos – 79

JMA (Sobre o Perdão)


Agenda Quarta-Feira

Evangelho, comentário, L. espiritual




 Tempo Comum
Semana II

Evangelho: Mc 3, 1-6

1 Novamente entrou Jesus na sinagoga, e encontrava-se lá um homem que tinha uma das mãos atrofiada. 2 Observavam-n'O a ver se curaria em dia de sábado, para O acusarem. 3 Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Vem para o meio». 4 Depois disse-lhes: «É lícito em dia de sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida a uma pessoa ou tirá-la?». Eles, porém, calaram-se. 5 Então olhando-os com indignação, contristado da cegueira de seus corações, disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e a mão ficou curada. 6 Mas os fariseus, retirando-se, reuniram-se logo em conselho com os herodianos contra Ele para ver como O haviam de matar.

Comentário:

Aparentemente este milagre que o Senhor faz em plena Sinagoga pode qualificar-se de um desafio ou, até, de uma provocação aos que O criticam e desconsideram.

E... porque não?

A melhor forma de combater ou dar resposta aos maldizentes talvez seja a demonstração pura e simples da verdade que se encerra em toda a actuação de Cristo.

O Evangelista não o refere expressamente mas é muito possível que muitos desses tivessem ficado "convencidos" nas suas dúvidas e tenham revisto os seus critérios.

(ama, comentário sobre MC 3 1-6, Malta, 2015.01.21)

Leitura espiritual



Vida cristã

Formar o carácter na virtude

A maturidade cristã implica tomar as rédeas da nossa vida, perguntar-nos realmente, diante de Deus, sobre o que nos falta ainda. Inicia-se então uma batalha para adquirir as virtudes, com o nosso empenho e, sobretudo, com a ajuda do Senhor.
Tendo ele saído para se pôr a caminho, veio alguém correndo e, dobrando os joelhos diante d´Ele, suplicou-Lhe: Bom Mestre, que farei para alcançar a vida eterna? [i].
Nós, discípulos do Senhor, presenciamos a cena com os Apóstolos e, talvez, nos surpreendamos com a resposta: Por que me chamas bom? Só Deus é bom [ii] Jesus não dá uma resposta directa. Com suave pedagogia divina, quer dirigir aquele jovem para o sentido último das suas aspirações: «Jesus mostra que a pergunta do jovem é, na verdade, uma pergunta religiosa, e que a bondade que atrai e simultaneamente vincula o homem, tem a sua fonte em Deus, mais, é o próprio Deus, o único que é digno de ser amado "com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente"» [iii]

Para entrar na Vida

O Senhor volta, em seguida, às palavras daquela consulta audaz: que devo fazer? Se queres entrar na vida – responde − observa os mandamentos [iv].
Tal como o apresentam os Evangelhos, o jovem é um judeu piedoso que poderia ter ficado satisfeito com esta resposta; o Mestre confirmou-o nas suas convicções, pois descreve-lhe os mandamentos que tem vivido desde a sua adolescência [v]. No entanto, quer ouvi-los da boca deste novo Rabi que ensina com autoridade. Intui, e não se equivoca, que pode abrir-lhe horizontes insuspeitados. Pergunta: Quais? [vi], Jesus recorda-lhe os deveres que têm a ver com o próximo: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, amarás o teu próximo como a ti mesmo [vii]. São os preceitos – a chamada segunda tábua – que protegem «o bem da pessoa, imagem de Deus, mediante a proteção dos seus bens» [viii]. Constituem a primeira etapa, o caminho para a liberdade, não a liberdade perfeita, como afirma Santo Agostinho [ix]; dito de outro modo, são um primeiro passo no caminho do amor, mas ainda não o amor amadurecido, plenamente satisfeito.

Que me falta ainda?

O jovem conhece e vive aqueles preceitos, mas algo no seu interior lhe pede mais; tem que haver – pensa − algo mais que possa fazer. Jesus lê no seu coração: fixou nele o olhar, sentiu afeição por ele [x]. E lança-lhe o desafio da sua vida:
Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me [xi].
Jesus Cristo pôs aquele homem perante a sua consciência, perante a sua liberdade, perante o seu desejo de ser melhor. Nós não sabemos em que medida entendeu o convite do Mestre, embora pela sua própria pergunta − que me falta ainda? − pareça que ele esperava outras "coisas para fazer". As suas disposições são boas, embora talvez ainda não tivesse compreendido a necessidade de interiorizar o sentido dos mandamentos do Senhor.

A vida, para a qual Deus chama, não consiste unicamente em fazer coisas boas, mas em "ser bons", virtuosos. Como costumava concretizar S. Josemaria [xii], não basta ser bondadosos, mas bons, de acordo com o panorama imenso − só Deus é bom [xiii] - que Jesus abre diante de nós.

A maturidade cristã implica tomar as rédeas da nossa vida, perguntar-nos realmente, diante de Deus, o que nos falta ainda. Obriga-nos a sair do refúgio confortável de quem é um cumpridor da lei para descobrir que o que conta é seguir Jesus, apesar dos próprios erros. Deixamos então que os seus ensinamentos transformem o nosso modo de pensar e de sentir. Experimentamos que o nosso coração, antes pequeno e estreito, dilata-se com a liberdade que Deus nele colocou: correrei pelo caminho dos vossos mandamentos, porque sois Vós que dilatais o meu coração. [xiv]

O desafio da formação moral

O jovem não esperava que "o que lhe faltava" fosse precisamente pôr a sua vida aos pés de Deus e dos outros, perdendo a segurança de ser cumpridor. E retirou-se triste, como sucede a todo aquele que prefere seguir apenas o seu próprio itinerário, em vez de deixar que Deus o guie e o surpreenda.
Deus chamou-nos para viver com a Sua liberdade - hac libertate nos Christus liberavit [xv] - e, no fundo, o nosso coração não se conforma com menos.

Amadurecer, é aprender a viver de acordo com uns ideais elevados. Não se trata simplesmente de conhecer uns preceitos ou de adquirir uma visão cada vez mais aperfeiçoada das repercussões dos nossos atos. Decidir-se a ser bons – santos, em última análise – supõe identificar-se com Cristo, sabendo descobrir as razões do estilo de vida que Ele nos propõe. Implica, portanto, saber o significado das normas morais, que nos ensinam a que bens precisamos de aspirar, como devemos viver para alcançar uma existência plena. E isto consegue-se incorporando no nosso modo de ser as virtudes cristãs.

Os pilares do carácter

O saber moral não é um discurso abstracto, nem uma técnica.
A formação da consciência requer um fortalecimento do carácter que se apoia nas virtudes como seus pilares. Estas são a base da personalidade, estabilizam-na, transmitem-lhe equilíbrio. Fazem-nos capazes de sair de nós mesmos, do egocentrismo, e direccionar o foco dos nossos interesses para fora de nós próprios, para Deus e para os outros. A pessoa virtuosa está centrada, é ponderada em tudo, é recta, íntegra, de uma só peça.
Por sua vez, aquele que carece de virtudes, dificilmente será capaz de empreender grandes projetos ou de dar forma aos grandes ideais. A sua vida estará feita de improvisos e oscilações, de modo que não será fiável, nem sequer para si mesmo.

Fomentar as virtudes expande a nossa liberdade. Não tem nada a ver a virtude com a habituação ou com a rotina. Desde logo, para que ganhe raízes um hábito operativo bom, para que cristalize no nosso modo de ser e nos leve a fazer o bem com mais facilidade, não basta uma única acção. A repetição sucessiva, ajuda a que se estabilizem os hábitos: faz-nos bons sendo bons. Repetir a resolução de pôr-se a estudar a uma hora, por exemplo, faz com que a segunda vez nos custe menos do que a primeira, e a terceira um pouco menos do que a segunda..., mas deve-se perseverar na determinação de pôr-se a estudar para manter o hábito de estudo, porque de outro modo perde-se.

A renovação do espírito

As virtudes humanas e sobrenaturais, orientam-nos para o bem, para aquilo que preenche as nossas aspirações. Ajudam-nos a alcançar a autêntica felicidade, que consiste em unir-se a Deus: a vida eterna consiste em que conheçam a Ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste [xvi]. Dão facilidade para agir de acordo com os preceitos morais, que já não se veem apenas como normas a cumprir, mas como um caminho que conduz à perfeição cristã, à identificação com Jesus Cristo, de acordo com o estilo de vida das bem-aventuranças, que são como que o retrato do Seu rosto e «referem-se a atitudes e disposições de fundo da existência» [xvii] que conduzem à vida eterna.

Abre-se, então, um caminho de crescimento na vida cristã, segundo as palavras de S. Paulo: transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que Lhe agrada e o que é perfeito [xviii].
A graça transforma o modo como julgamos os diferentes acontecimentos, e dá-nos novos critérios para atuar. Progressivamente, aprendemos a ajustar o nosso modo de ver as coisas com a vontade de Deus, que também se expressa na lei moral, de modo que amamos o bem, a vida santa, e gostamos do que é bom, Lhe agrada e é perfeito [xix]. Alcança-se a maturidade moral e afectiva, do ponto de vista cristão, que leva a apreciar facilmente o que é verdadeiramente nobre, verdadeiro, justo e bonito, e a rejeitar o pecado, que ofende a dignidade dos filhos de Deus.

Este caminho leva a formar, como dizia S. Josemaria, uma «alma de critério» [xx]. Mas quais são as características deste critério? Noutro momento, ele acrescentava: «o critério pressupõe maturidade, firmeza de convicções, conhecimento suficiente da doutrina, delicadeza de espírito, educação da vontade» [xxi].
Que grande retrato da personalidade cristã: uma maturidade que nos ajuda a tomar decisões, com liberdade interior, e a torná-las próprias, isto é, com a responsabilidade de quem sabe dar conta delas; umas convicções fortes e seguras, baseadas num conhecimento profundo da doutrina cristã que alcançamos através de aulas ou palestras de formação, de leituras, da reflexão e, especialmente, do exemplo de outros, pois as «verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão» [xxii]. Isto relaciona-se com a delicadeza de espírito, que se traduz na amabilidade para com os outros e na educação da vontade que se decide a levar uma vida virtuosa. Uma alma de critério, portanto, sabe perguntar-se nas diferentes circunstâncias: que espera Deus de mim?
Pede luzes ao Espírito Santo, recorre aos princípios que assimilou, aconselha-se com quem pode ajudar, e sabe atuar em conformidade.

Fruto do amor

Assim entendido, o comportamento moral − que se concretiza em viver os mandamentos com a força da virtude − é fruto do amor, que nos compromete com a procura e a promoção do bem. Um amor assim, vai além do sentimento, que pela sua própria natureza é flutuante e efémero: não depende dos estados de ânimo do momento, do que me apetece, ou do quer me agradaria numa determinada circunstância.
Pelo contrário, amar e ser amado pressupõe um dar-se, que se baseia no atractivo que originam no coração o saber-se amado por Deus e aqueles grandes ideais pelos quais vale a pena penhorar a liberdade: «na entrega voluntária, em cada instante dessa dedicação, a liberdade renova o amor e renovar-se é ser continuamente jovem, generoso, capaz de grandes ideais e de grandes sacrifícios» [xxiii]

A perfeição cristã não se limita ao cumprimento de umas normas, nem ao desenvolvimento isolado de capacidades como o autocontrole ou a eficiência. Impulsiona, em vez disso, entregar a liberdade ao Senhor, para responder ao Seu convite: vem e segue-Me [xxiv], com a ajuda da Sua graça.
Trata-se de viver segundo o Espírito [xxv], movidos pela caridade, de modo que se deseja servir os outros, e compreende-se que a lei de Deus é a via privilegiada para realizar esse amor livremente escolhido.
Não é questão de cumprir umas regras, mas de aderir a Jesus, de compartilhar a Sua vida e o Seu destino, obedecendo à vontade do Pai.

Sem ser perfeccionistas

Este esforço para crescer nas virtudes é alheio a qualquer afã narcisista de perfeição.
Lutamos por amor ao nosso Pai Deus e é n'Ele que temos fixo o olhar e não em nós mesmos. Convém, portanto, rejeitar a tendência para o perfeccionismo, que poderia talvez surgir, se planeássemos erroneamente a nossa luta interior de acordo com uns critérios de eficácia, rigor, rendimento..., muito em voga nalguns contextos profissionais, mas que descaracterizam a vida moral cristã.
A santidade consiste principalmente em amar a Deus.

Na verdade, a maturidade leva a harmonizar o desejo de actuar bem, com as limitações reais que experimentamos em nós mesmos e nos outros. Às vezes, podemos ter vontade de dizer com São Paulo: não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que aborreço (...) Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte? [xxvi].
No entanto, não perderemos a paz, porque Deus nos diz o mesmo que ao Apóstolo: basta-te a Minha graça [xxvii].
Enchemo-nos de agradecimento e esperança, porque o Senhor conta com as nossas limitações, desde que nos incentivem a converter-nos e a recorrer à Sua ajuda.

Mais uma vez, o cristão encontra um ponto de apoio na primeira resposta de Jesus ao jovem: só Deus é bom [xxviii].
Da bondade de Deus vivemos os seus filhos. Ele dá-nos a força para orientar toda a nossa vida para o que é verdadeiramente valioso, de compreender o que é bom e querê-lo, de dispor de nós mesmos com vista à missão que Ele nos confiou.

j.m. barrio ‒ r. valdés

(Revisão da versão portuguesa por ama)




[i] Mc 10, 17.
[ii] Mc 10, 18.
[iii] S. João Paulo II, Enc. Veritatis splendor (6-VIII-1993), n. 9. Cfr. Mt 22, 37.
[iv] Mt 19, 17.
[v] Cfr. Mc 10, 20.
[vi] Mt 19, 18.
[vii] Mt 19, 18-19.
[viii] S. João Paulo II, Enc. Veritatis splendor, n. 13.
[ix] Cfr. In Ioannis Evangelium Tractatus, 41, 9-10 (cit. em Veritatis splendor, n. 13).
[x] Mc 10, 21.
[xi] Mc 10, 21.
[xii] Cfr. S. Josemaria, Caminho, n. 337.
[xiii] Mt 19, 17.
[xiv] Sl 118 (119), 32.
[xv] Gl 5, 1.
[xvi] Jo 17, 3.
[xvii] S. João Paulo II, Enc. Veritatis splendor, n. 16.
[xviii] Rm 12, 2.
[xix] Rm 12, 2.
[xx] S. Josemaria, Caminho, Ao leitor.
[xxi] S. Josemaria, Temas actuais do cristianismo, n. 93.
[xxii] Bento XVI, Enc. Spe salvi (30-XI-2007), n. 49.
[xxiii] S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 31.
[xxiv] Mc 10, 21.
[xxv] Cfr. Gl 5, 16.
[xxvi] Rm 7, 15.24.
[xxvii] 2 Cor 12, 9.
[xxviii] Mt 19, 17.

SOBRE O PERDÃO – 8

2 – O perdão e Deus

…/2

O perdão de Deus é uma constante que apenas precisa do nosso arrependimento e propósito de emenda para ser alcançado, para ser efectivo.
E o perdão de Deus é sim uma reconciliação, ou seja, a relação com Deus é restabelecida exactamente como antes, porque Deus nos ama com amor infinito.

Algumas pessoas dizem que se confessam directamente a Deus, ou seja, não precisam de uma sacerdote para se confessarem.
Realmente ninguém pede perdão a quem ofende servindo-se de um intermediário, ou seja, ninguém manda outra pessoa pedir perdão por uma ofensa que fizemos àquele que ofendemos.
O perdão e o pedir perdão é algo que é feito cara a cara, não pode ter intermediários.
Pode quando muito haver alguém que prepare o caminho para se chegar ao ofendido e pedir perdão, mas esse pedido de perdão é sempre pessoal, intimo e presencial.

Ora, as pessoas que afirmam confessar-se directamente a Deus, pretendem ver no sacerdote um intermediário entre nós e Deus e tal não corresponde de modo nenhum à realidade do Sacramento, à realidade do que Jesus Cristo quis e instituiu.
Se o sacerdote fosse um simples intermediário entre nós e Deus, então, depois de ouvir os nossos pecados e o nosso pedido de perdão, teria que ir “consultar” em oração, digamos assim, o que Deus tinha para lhe dizer sobre o nosso pedido de perdão e se Deus estaria disposto a perdoar os nossos pecados.
Mas não é isso que o sacerdote faz!


(cont)

(joaquim mexia alves, Conferência sobre o perdão na Vigararia da Marinha Grande)

Antigo testamento / Salmos


Salmo 79







1 Ó Deus, as nações invadiram a tua herança, profanaram o teu santo templo, reduziram Jerusalém a ruínas.
2 Deram os cadáveres dos teus servos às aves do céu por alimento; a carne dos teus fiéis, aos animais selvagens.
3 Derramaram o sangue deles como água ao redor de Jerusalém, e não há ninguém para sepultá-los.
4 Somos objecto de zombaria para os nossos vizinhos, de riso e menosprezo para os que vivem ao nosso redor.
5 Até quando, Senhor? Ficarás irado para sempre? Arderá o teu ciúme como o fogo?
6 Derrama a tua ira sobre as nações que não te reconhecem, sobre os reinos que não invocam o teu nome, pois devoraram Jacob, deixando em ruínas a sua terra.
7 Não cobres de nós as maldades dos nossos antepassados; venha depressa ao nosso encontro a tua misericórdia, pois estamos totalmente desanimados!
8 Ajuda-nos, ó Deus, nosso Salvador, para a glória do teu nome; livra-nos e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome.
9 Por que as nações haverão de dizer: "Onde está o Deus deles?" Diante dos nossos olhos, mostra às nações a tua vingança pelo sangue dos teus servos.
10 Cheguem à tua presença os gemidos dos prisioneiros. Pela força do teu braço preserva os condenados à morte.
11 Retribui sete vezes mais aos nossos vizinhos as afrontas com que te insultaram, Senhor!

12 Então nós, o teu povo, as ovelhas das tuas pastagens, para sempre te louvaremos; de geração em geração cantaremos os teus louvores.

Pequena agenda do cristão


Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?